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Capítulo 6

Dizem que quando você para de respirar enquanto dorme, o cérebro dá um jeitinho de te acordar. E eu caí do precipício no sonho, me fazendo acordar um pouco ofegante.

Dei de cara com o peito de alguém e levantei o rosto vendo o Hoseok dormindo de frente para mim. Abri a boca perdida na situação. Olhei temerosa para baixo dos lençóis e putz! Onde estavam nossas roupas? Dei só mais uma espiada e Deus do céu, não tem como ter acontecido! Se bem que diante das evidências, não tem como não ter acontecido.

Suspirei fechando os olhos. Lembre, Soo Yeon. Como você foi acabar na cama com seu amigo?

— Apaga a luz. — Hoseok murmurou se encostando em mim sem querer. Eu recuei tendo certeza de que meus seios estavam cobertos pelo lençol. Ele abriu os olhos e sua reação não foi tão surpresa quanto a minha, porque Hoseok sorriu fechando novamente os olhos. Ele sorriu! — Eu ainda estou no sonho?

— Hope, eu acho... — Gaguejei impaciente. — Que fizemos uma loucura ontem à noite. Quero dizer, a gente fez?

Ele lutou um pouco para manter os olhos abertos e piscou algumas vezes.

— Você não lembra? — Ele perguntou parecendo preocupado de repente.

Franzi o cenho. Eu tinha alguns lapsos de memória, que eu resolvi não pensar muito, porque depois do beijo as coisas perderam o controle e estava com medo de ter reações estranhas com aquelas lembranças.

— Mais ou menos. — Respondi contemplando sua expressão magoada e desviei o olhar com vergonha.

— Você não quer lembrar? É isso? — Falou tentando tocar meu rosto, mas esquivei um pouco assustada com aquilo.

— Eu... Vou tomar banho. — Me enrolei no lençol me sentindo desnorteada e me tranquei no banheiro com o coração acelerado.

O movimento fez minha cabeça latejar. Que maravilha! Uma ressaca para acompanhar.

Vamos recapitular. Bebemos na boate. Eu me lembrava de um beijo na porta do meu quarto, e de como aquilo foi me conduzindo a reações mais profundas.

Abri o registro do chuveiro até o final e fiquei um tempo embaixo da água. Durante o banho eu fui recordando com mais clareza cada detalhe e sentindo arrepios mesmo que a água estivesse quente. O caso é que não foi um sexo apressado e louco como se estivéssemos eufóricos para fazer aquilo. Foi devagar, com direito a risadas e poxa vida, a gente brincou bastante nas preliminares. Hoseok deixou um sentimento em cada parte do meu corpo e eu estava sem saber como reagir. Pior que eu parecia lúcida na hora H. Tá, uma lucidez bem pervertida, mas mesmo alcoolizada, as lembranças ficaram insistentes e arrebatadoras.

Vesti o roupão e sentei no vaso sanitário um pouco receosa para encará-lo. O que eu devo dizer? O que ele vai dizer? Enfiei os dedos nos meus cabelos molhados e se pudesse soltava um grito.

Saí do banheiro depois de reunir toda a minha coragem e me deparei com o Hoseok sentado na cama olhando para o chão. Ele tinha vestido sua calça jeans, mas continuava sem camisa me arremetendo a noite passada.

Hoseok levantou a cabeça quando fechei a porta atrás de mim e ficou me observando como se tivesse medo de alguma coisa.

— Oi. — Ele levantou. — Está tudo bem?

— Está. — Respondi tentando sorrir. — Só uma dor de cabeça. E você?

— Está tudo bem entre a gente? — Hoseok perguntou quase me devorando com aquele olhar e eu desviei dele indo até minha mala.

— Acho que tenho remédio aqui em algum lugar. — Cantarolei sentindo seus passos atrás de mim. Pare de acelerar, coração! Mas que palhaçada.

— Soo Yeon. — Ele tocou meu braço e de um jeito carinhoso me virou para si. — Sobre ontem, eu quero dizer que pensei que você também quisesse muito. Você parecia querer. — Suspirou.

— A gente usou preservativo? — Perguntei nervosa e ele confirmou com a cabeça. — Tem certeza?

— Tenho.

— Que bom que você tem. — Coloquei a mão no peito e ele acabou rindo.

O clima ficou desconfortável no segundo seguinte. Nos encaramos e desviamos. E agora? Eu só transei com meu melhor amigo. Na verdade estava surtando com isso. A pior coisa de todas é que eu não fazia ideia do que estava sentindo, e eu não tinha resposta para nada daquilo.

— Eu... — Falamos ao mesmo tempo.

— Você primeiro. — Falei tentando encará-lo nos olhos.

Hoseok piscou algumas vezes e eu já estava bem impaciente. Meu coração estava num ritmo diferente. Nada do tipo nunca aconteceu entre nós, e eu fiquei com medo de perder tudo.

— Eu gosto de você. — Hoseok disse apressado me dando um susto. — Eu sou apaixonado por você, Soo Yeon. Então não fique achando que tudo que aconteceu ontem a noite não teve significado nenhum para mim.

— Apaixonado? — Repeti tentando ter certeza se escutei certo. Ele concordou com a cabeça parecendo ansioso. — Desde quando? — Ele franziu o cenho parecendo confuso.

— Desde... Sempre, eu acho. — Disse mais devagar e eu recebi uma pontada bem forte no coração. Como assim? — Sou seu maior fã, seu leitor número 1, seu parceiro de bebidas, o cara que passa a noite acordado no telefone porque você teve insônia, o homem que te seguiu até a Holanda só porque você pediu... Você nunca percebeu?

Acabei deixando meus lábios entreabertos enquanto suas palavras ecoavam em minha cabeça.

— Eu achei que você estivesse começando a gostar de mim também. — Ele continuou e eu busquei ar. — Ou talvez eu só quisesse muito acreditar nisso. — Virou o rosto.

— Eu... — Tentei falar. — Eu não sei. — Cocei o cabelo e ele voltou a me observar. — Não tenho certeza do que estou sentindo agora. E depois dessa declaração, — O que daria uma ótima fala num livro. Pensei. — eu me sinto mais perdida ainda. Ontem foi bom, mas não sai da minha cabeça o pensamento que dormi com meu amigo.

— E não existe a possibilidade de eu deixar de ser apenas seu amigo? — Hoseok insistiu e eu sorri sem graça.

Eu me senti sufocada naquele cantinho e andei até a janela sentindo meu rosto quente. Dizer "não" era como magoar a pessoa mais importante do mundo, e ainda por cima rejeitar algo que eu nem sabia se queria. Mas dizer "sim" era embarcar em algo sem saber se seria capaz de retribuir da forma que ele merecia.

— Soo Yeon, por que você não responde? — Senti sua voz atrás de mim. Virei ficando de frente para ele. Sorri nervosa.

— E se eu disser depois? — Sugeri me sentindo atrapalhada. — Vamos encontrar a anônima Wang e então resolveremos isso.

Hoseok suspirou e pressionou os lábios formando duas bolinhas em suas bochechas.

— E você vai me trocar pela história. — Ele disse parecendo triste. Seus lábios estavam tremendo. — Eu não vou. — Levantei as sobrancelhas. — Eu não vou com você, Soo Yeon.

— Eu não posso te dizer nada agora. — Passei as mãos nos cabelos. – Porque eu não vou conseguir me perdoar se te magoar, Hoseok.

— Você está me magoando. — Ele abaixou a cabeça.

Senti uma forte dor no coração.

— Mas não posso te forçar a gostar de mim. — Hoseok continuou se afastando. Ele pegou sua camisa e casaco que ainda estavam jogados no chão. — Eu realmente não quero ir, mas sinto que devo te deixar sozinha agora.

— Então não vá. — Andei até ele chorosa. Hoseok vestiu a camisa, o que bagunçou ainda mais seu cabelo. — Venha comigo.

— Não posso. — Ele respirou fundo. — Não vou conseguir ficar perto de você desse jeito.

— Eu prometo que essa vai ser a última anônima Wang que procuraremos. — Falei observando ele pegar as meias no tapete. — Vamos só mais uma vez. Vamos pensar sobre isso juntos, por favor.

Hoseok não calçou seus tênis, apenas os pegou e andou até a porta.

— Desculpe, Soo Yeon. — Disse antes de girar a maçaneta. — Quero ser orgulhoso, só dessa vez.

Fiquei parada por alguns segundos mesmo depois dele fechar a porta e desaparecer da minha frente. Me senti desnorteada. Meus olhos começaram a arder, mas respirei fundo tentando engolir o choro. Você é péssima, Soo Yeon!

— Eu que te devo desculpas. — Falei sozinha ainda olhando para a porta.

Meu celular vibrou notificando a chegada de uma mensagem e suspirei em ler.

Encontrei ela.

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