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Capítulo 1

Preparação de viagem - Recrutando um cúmplice

Acordei decidida!

Eu deveria me aventurar novamente atrás de boas histórias, e possíveis futuros sucessos. Poxa, eu até criei uma rota depois de virar uma stalker de descendentes de coreanos que residiam na Holanda. Eu tinha que ir, caramba!

Não era apenas conhecida como a escritora mais determinada entre meus amigos, como a mulher mais inconsequente também. O problema era que quando eu colocava algo que queria na cabeça, era impossível alguém conseguir me fazer mudar de ideia.

Eu não queria ficar pensando em todos os contratempos que eu teria indo atrás de um destino duvidoso em outro país, mas eu já me sentia tão envolvida com aquela história que doía meu coração imaginar abandoná-la. Pensei em todas as pessoas do planeta que me apoiariam naquela ideia insana... E meus pais nem iriam dar importância, minhas amigas estavam se casando e planejando casamentos, eu não tinha colegas de trabalho, então pensei na minha esperança.

Chequei minhas mensagens enquanto tomava uma xícara de café e mapeava mentalmente mais alguns detalhes que eu precisava me atentar antes de continuar com meu plano.

Editora: Escritora Lee, seu novo livro está tendo um ótimo resultado de vendas! Estamos ansiosos pela sua próxima história.

Mas apenas mudei o chat e sorri com as mensagens do meu melhor amigo.

JHope: Eu te odeio.

JHope: Pare de fazer sucesso.

JHope: Não consigo parar de ler a droga do seu livro.

JHope: Me pague logo aquele café.

Eu sabia exatamente quem deveria recrutar para meu plano maluco, e no mesmo dia fui atrás da ovelha como a predadora que encarnei.

Ainda naquela manhã, em plena quarta-feira, andei entre os alunos da universidade me sentindo uma ex encarcerada daquela prisão, mas desviei do prédio de Letras e segui o caminho do de Biologia. O técnico do laboratório de botânica estava cercado de alunos. Correção: cercado de alunas.

— Que horas a aula acaba? — Abordei um garoto que estava saindo do laboratório.

— Ah, não está em aula. — Ele deu uma olhada rápida para dentro parecendo chateado. — Pode entrar.

Eu devia lembrar de fazer alguma brincadeira com o certíssimo Jung Hoseok por transformar um laboratório acadêmico um haren. Todo inocente achando que as garotas estavam interessadas nele dissecando aquela flor, enquanto elas estavam mesmo olhando para ele. Mas inegavelmente Hoseok era bonito, e havia melhorado com o tempo, parecia que a cada ano ele conseguia explorar um pouco mais de sua beleza. E a parte mais bela do meu amigo era o sorriso grande e contagiante, que em conjunto com seu nariz pequeno e fofo, seu cabelo sempre arrumado e estiloso, e seus olhos risonhos, formavam a pessoa mais irreal que eu conhecia, mais ilusória até que os personagens dos meus livros.

As pessoas não compreendiam bem como a louca da Soo Yeon se tornou melhor amiga do corretíssimo Hoseok. Éramos completos opostos, a bêbada e o sóbrio, a barbeira e o bom motorista, a inconsequente e o sensato, a vilã e o mocinho.

Acenei quando ele finalmente me enxergou através do enxame de garotas apaixonadas. Mas quem recebeu o sorriso fui eu, e aquilo foi suficiente para alimentar meu lado egocêntrico e competitivo, pobres garotinhas.

— Ta, isso não vai dar certo. — Hoseok riu depois que contei minha louca ideia. — Você vai atrás de alguém na Holanda. Alguém esse que você na verdade não faz ideia de quem é.

— Claro que sei! — Retruquei apoiando os cotovelos na mesa da cantina. Era difícil afastar Hoseok daquele laboratório e acabamos tomando café em uma das cantinas. — Ela é descendente de coreano e tem uma grande história para me contar. — Recostei na cadeira cruzando as pernas. — Eu já tenho uma lista de suspeitas.

— Soo Yeon, você encontrou uma história qualquer num blog, que aparentemente era um trabalho de inglês de uma adolescente que mora na Holanda. — Ele gargalhou mexendo o copo de café. — Você vai para a Holanda procurar essa pessoa?

— Eu preciso que ela termine de contar a história da sua família. — Peguei meu celular sobre a mesa logo acessando o link do blog. — Essa é uma grande história! Eu preciso saber o que aconteceu com o resto da família. Os avós dessa garota quando jovens embarcaram numa grande aventura e eu quero saber cada detalhe disso, não consigo controlar minha curiosidade.

— Parece que ela não tirou nota máxima pela história incompleta. — Hoseok riu e eu migrei de cadeira sentando ao seu lado para mostrar a página.

— Esse pode ser o meu próximo livro de sucesso. — Falei enquanto ele parecia concentrado em ler. — Algo baseado em fatos reais. — Soltei um gritinho de empolgação. — Você me conhece, sabe que não vou conseguir dormir até descobrir o que quero.

— Você traduziu isso? — Ele riu empurrando meu celular para longe e tomando um gole de café em seguida. — Vem cá, é isso que fica procurando na internet? Trabalho de garotinhas holandesas? — Bati em seu braço e ele se afastou parecendo magoado. — Por que você apenas não envia mensagem para as garotas que você suspeita?

—  Já enviei! Mas não obtive respostas ainda, então eu vou lá, não aguento mais esperar. Ah, eu sou fluente em inglês, e segundo estava pesquisando histórias de migração. — Bloqueei a tela e me ajeitei na cadeira de forma que fiquei um pouco de frente para ele. Hoseok recuou mais mantendo uma distância entre nossos rostos. — Eu só vim avisar que vou. Me deixe ser o Yann Martel desta aventura. — Hoseok sorriu abaixando a cabeça. 

— E essa é você. — Ele bebeu o resto do café em seu copo. — Você sempre faz o que quer. Eu morri de preocupação quando você sumiu e fui descobrir uma semana depois que estava em Daegu. — Gargalhei enquanto ele me acusava pela milésima vez. — Mas a Holanda, Soo Yeon? É longe, e... Você vai sozinha?

Eu sorri, porque ele chegou exatamente onde eu queria na conversa. Hoseok se preocupava tanto comigo que eu tinha quase certeza de que ou ele iria me impedir totalmente de ir ou iria comigo. Ele era meu cantinho de conforto e segurança, e eu sempre procurava o JHope quando meus personagens se perdiam no caminho. E quando conheci o Hoseok num banco qualquer da faculdade não achei que ele se tornaria minha esperança.

— A Holanda não é aquele país que tem o maior jardim de flores do mundo? — Falei e ele me olhou a canto de olho. — Ouvi dizer que vários botânicos vão lá.

Apoiei meu rosto sobre as mãos e Hoseok se virou para mim sério.

— Talvez se um certo amigo botânico quiser ir comigo... — Continuei e duas bolinhas se formaram em seu rosto.

— Você está me convidando? — Hoseok disse espremendo os olhos em minha direção, mas logo balançou a cabeça. — Isso não vai dar certo.

Deixei minha cabeça cair sobre a mesa e bati a testa sobre a superfície. Virei o rosto com a bochecha apoiada na mesa e Hoseok afastou meu cabelo olhando minha testa.

— Já sei! — Levantei a cabeça dando um susto nele. — Vamos sair de férias! — Sorri e sacudi seus ombros. — Vamos! Já faz dois anos que você não tira férias! Vamos, por favor!

Ele riu um pouco e repeliu minhas mãos as colocando sobre a mesa. Fiquei o encarando esperando sua resposta.

— Eu fiz uma pesquisa de onde a Anônima Wang pode estar. — Peguei novamente meu celular percebendo que ele estava muito duvidoso. — Marquei alguns locais no mapa onde podemos encontrar uma família coreana com este sobrenome na Holanda. — Mostrei o mapa. — Então, meu JHope, quer embarcar nessa viagem comigo? — Pisquei os olhos e ele me encarou de forma profunda e pensativa.

***

3 semanas depois...

Não havia ninguém para se despedir de nós no aeroporto. Fizemos o chek-in e passeamos pelo aeroporto internacional de Incheon.

— Imagine dois amigos navegando pela Holanda, em plena primavera, em busca de uma grande história. — Falei puxando minha mala. Hoseok riu negando com a cabeça.

— Tudo vira história para você. — Ele disse olhando rapidamente para meu rosto.

— Eu sou uma escritora. — Afirmei e ele sorriu novamente logo pressionando os lábios.

— Não acredito que aceitei isso. — Suspirou fingindo estar frustrado, e eu adorava o fato de que Hoseok era um péssimo mentiroso. — Vão ser mais de 12h de viagem. E eu tenho medo de avião.

— Vai ser divertido e estarei bem ao seu lado. Te protejo, pode deixar. — Segurei seu braço o puxando. Hoseok sorriu fechado e me deixou guiá-lo. — E a primeira parada vai ser... 

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