°•° Capítulo 37 °•°
O vento gelado da noite, me fazia encolher ainda mais em minha jaqueta. Às ruas estavam bem movimentadas, às pessoas não se importavam muito com o frio. Após um dia de estresse, tudo que eles queriam era espantar às amarguras com a ajuda do álcool. Viver em um país, que apesar de ser bem avançado em algumas áreas, ainda é bem preconceituoso em muitas outras, não era muito fácil.
Acabo esbarrando em um grupo de jovens— que já estavam bêbados, aparentemente— e volto a seguir meu caminho.
Eu não sabia muito bem em que rua estava. Provavelmente nas mais movimentadas de Gangnam-gu, já que muitos bares e boates, estavam espalhados por todos os lados. Acabo encontrando um tipo de bar rústico, que chama minha atenção.
( Não gosto de por imagens no meio dos Capítulos, mas é necessário para uma outra coisa aí hihi)
A decoração do ambiente era toda feita de madeira. Nunca tinha entrado em um lugar tão lindo e maravilhoso assim, quem quer que fosse o dono desse lugar, tinha muito bom gosto!
Como era uma noite de sábado, era notável os muitos clientes ali dentro, pessoas bebiam enquanto conversavam alegremente, e algumas dançavam em um canto. Acabo por decidi ir me sentar no balcão, já era deprimente de mais eu estar ali para afogar às mágoas, mais triste ainda seria fazer isso sozinha em uma mesa.
Enquanto me aproximava, percebo três bartender's do outro lado, um uniforme Petro com o logotipo "Palace Bar" em letras vermelhas, estampava o tecido.
— O que a moça vai quer?- Um dos bartender se aproxima sorrindo, enquanto tinha em mãos um pano, que usava para enxugar algumas canecas.
— Whisky! Puro e sem gelo!- Me olha divertido, logo pegando uma garrafa atrás de si, e enchendo um copo em minha frente.
— Aqui está!
Pego o copo com minha mão esquerda, já que só ela prestava no momento e ergo o mesmo até meus olhos. O bartender ainda me encarava curioso, e apesar do mesmo ser bem bonito, muito bonito! Eu apenas encarava meu copo.
— Outro!- peço apontando o dedo para o copo, agora já vazio sobre o balcão.
— Você é quem manda!- solta uma risadinha e volta a encher meu copo com a bebida.
A cena se repente mais umas duas vezes, tudo sobre os olhos atentos e curiosos do bartender.
— Outro!- peço de novo.
— Pelo visto... O dia não foi muito bom não é mesmo?- se vira para a bancada de bebida, pegando uma garrafa sem logotipo, com um líquido preto.— Acho que você precisa de uma coisa mais forte!
Enche meu copo com uma dose e encaro a bebida desconfiada. Logo encarando seu rosto.
— O que é isso mesmo?
— Eu o chamo de vaca louca. Minha irmã disse que o nome é horrível, mas é o que me veio em mente.- ainda encarando o mesmo desconfiada, pego o copo e cheiro a bebida fazendo uma careta em seguida.— É, é bem forte mesmo, criação minha.
— O que te faz pensar que vou beber algo que não sei o que é?- serro meus olhos em sua direção.— Isso pode ser alguma droga, pra me fazer apagar e você me matar depois para vender meus órgãos no mercado negro!
O homem volta a rir outra vez, enquanto eu apenas o encarava séria. Ele alcança outro copo, despejando uma dose maior que a minha no mesmo.
— Eu bebo com vocês então!- ergue seu próprio copo como um brinde e logo toma todo o líquido em uma vez só.
— Não pega mal você beber em serviço não?- ele estava enchendo o copo outra vez.— Seu patrão não vai te encher o saco por isso depois?
— Não, ele é de boa!- da de ombros. Não havia só eu ali no balcão, mas aparentemente, esse bartender não estava afim de atender os outros clientes, já que quando um se aproximava, ele fazia um sinal com às mãos, para um dos outros dois atender.
— Sei...- o olho não acreditando nem um pouquinho.— Vai falar que ele deixa vocês ficarem enchendo a cara a noite toda?
— Não, todo mundo não! Só eu mesmo.- nega cruzando os braços em frente ao corpo, e vejo seus músculos aparecerem.— Já que sou o dono do lugar.
— Você é o dono?- arregalo meus olhos, ele era bem jovem para ter seu próprio negócio tão bem estabilizado.
— Sim.- da de ombros sem se importa muito.— Mas ainda sou um pobre bartender Também. Gosto de estar com meus clientes.
Sua atenção se volta para algo atrás de mim, e vejo um sorriso se abrir em seu rosto. Rosto esse que a cada segundo que passava, eu achava muito mais atraente. Uma garota se aproxima do balcão ao meu lado e o homem vai em sua direção. Ah, então agora ele decidiu atender outras pessoas?
— Ei linda...- comprimenta alegre, e volto a pegar meu copo, mas prestando atenção na conversa.— Não achei que viria aqui hoje.
— Eu não iria vir...- a garota responde.
— Mas talvez, só talvez, eu tenha perdido a minha chave e preciso da sua emprestada.— A risada do bartender se espalha outra vez, enquanto a garota resmungava.
— Não acredito que você perdeu a chave outra vez Alex!- volta para às bancadas de bebida, tirando dali um rolo de chaves.— vou ter que fazer uma cópia e pindura em seu pescoço pra ver se assim você não perde mais!
— Cala boca!- a Garota pega o rolo de Chaves rapidamente.— eu não perdi, só não lembro onde deixei.
— Sei, dá um beijo na Amy por mim.
— Tá bem, te vejo em casa depois!- um beijo na bochecha é deixado na garota, e logo a mesma saí correndo para fora.
— Namorada?- solto assim que o garoto se volta para mim.
— Irmã!- pega a garrafa em mãos outra vez, depositando outra dose em meu copo.
— Vocês não se parecem nem um pouco.- encaro confusa, já que era notável, a falta de traços asiáticos na menina.
— Irmãos de criação!- volta a completar a frase.— fomos criados juntos!
Não volto a responder. Apenas pego meu copo outra vez, dando um longo gole naquela bebida horrível e forte.
Meu celular vibrar em meu bolso, e trato de pegar o mesmo para checar o que era. Uma mensagem de Lala, piscava na tela. Apenas faço uma careta emburrada e peço mais bebidas. Não estava afim de falar com ninguém no momento, não estava afim de lembrar de Kim Taehyung e minha recém revelação, sobre meus sentimentos sobre o garoto. Eu realmente não estava afim de falar com absolutamente Ninguém, sobre eu estar apaixonada por Kim Taehyung!
(...)
— ... E então ele ficou ali, parado sem fazer nada!- bato o copo no balcão.— aquela mula ficou parado sem fazer nada! E depois de xingar ele, acabei caindo em um buraco e quebrando a porra do braço.
Termino de contar minha história deprimente para o Bartender, que me encarava prestando atenção. A garrafa de sua bebida de vaca louca, já estava quase no fim, já que estávamos dividindo ela durante às horas que se passaram, desde minha chegada ali. Mas aparentemente, o homem era muito mais forte para bebida do que eu pensava, já que apesar de todo o álcool que o mesmo ingeriu, ele ainda estava bem sóbrio. Enquanto minha situação, estava bem decadente.
— Então você não falou com ele mais depois disso?- me olha passando a mão direita sob o queixo.
— Não! Nem quero! Ele que se dane!- jogo meus cabelos para o lado, pois estava bem calor ali dentro.— Ele não merece meus sentimentos!
— Mas você não quer saber o que ele quer te falar?
— Para que eu vou querer saber?- o olho bufando.— provavelmente ele vai me falar o quão sem educação eu sou, e blá blá blá blá.
— Talvez sim, talvez não!- se volta para trás, pegando uma garrafinha de água.— acho que você já bebeu de mais, chega de álcool para você senhorita Alyssa!- me estende a garrafinha de água.
— Mas eu quero beber!- reclamo emburrada, eu vim para encher a cara não para beber água, água tem na minha casa!— Sou uma cliente!
— E eu sou o dono, e estou me recusando a vender bebida alcoólica para você no momento!- me olha divertido enquanto eu apenas o fuzilava irritada.
— Você não quer sair comigo? Tipo um encontro, eu e você, você e eu... - começo a apontar de mim para ele.
— O quê...
— Um encontro! Onde duas pessoas sai juntas, para se pegarem no final...
— Eu sei o que é um encontro!- me corta rindo.— Só estou aqui pensando em como você acabou de me contar sobre sua vida amorosa decadente e aí me chama para sair. Quer me usar de estepe é?
— A qual foi Crisóstomo!- tento pegar a garrafa de bebida, mas o mesmo a pega rapidamente.— não estou te pedindo em casamento!
— Crisóstomo?- seus olhos confusos me encaram e dou de ombros. Ele tinha cara de Crisóstomo!— Meu nome é Chanyeol!
— Então... Foi o que eu disse, Crisóstomo Chanyeol!
Volta a rir outra vez e sinto meu celular tocar de novo. Lala não parava de ligar junto a Eunwoo. Já irritada, decido em desligar o aparelho, e quando vejo o nome na tela, meu coração da uma acelerada.
— É ele!- jogo o aparelho em em cima do balcão, apontando freneticamente para o mesmo.
— A mula besta?- Crisóstomo Chanyeol se aproxima curiando a tela.
— Atende!
— Não.
— Atende.
— Não!- Entramos em uma guerrinha. Enquanto ele empurrava o celular em minha direção, e eu empurrava para a sua de volta.— Não quero falar com ele!
— Atende logo!- Crisóstomo Chanyeol aperta para atender e no desespero, falo a primeira coisa que me vem na mente.
— Não quero sabão em pó não!- vejo o garoto em minha frente tentando segurar a risada, enquanto o encarava feio.
— Alyssa ...- Sua voz quase me faz cair da cadeira. Ela sempre mexeu dessa forma comigo antes?— Onde você está!
— Hmmm.... Quem tá falando?- Crisóstomo Chanyeol, apenas me encarava em silêncio.
— Sou eu... Taehyung.- faço um bico emburrado, eu sei que é você seu tapado!— Me fale onde você está que estou indo aí te buscar!
— Não! Não quero ver você Kim Taehyung! Pode ficar longe! Você não tá com direito de nada, você não tá com direito de falar comigo! Vai pastar vai!
— Aly... Você bebeu?
— Não? Que calúnia mais caluniada é essa!
— Você bebeu não foi? Não beba mais nada até eu chegar.
— Tá bom pai!- Falo sínica, enquanto Crisóstomo Chanyeol, apenas cuidava minha conversa com sua curiosidade incoveniente.
— Você me ouviu?- sua voz soa do outro lado.
— Aah, oi pai. Não! Não tô com fome não.— O garoto em minha frente, puxa o celular de minha mão.— Ei, qual foi Crisóstomo Chanyeol? Isso é sequestro de telefone alheio!
— Alô... Meu nome é Chanyeol, dono do bar em que ela está... Não, ela está bem... Não se preocupe, fiquei de olho nela a noite toda... Tudo bem, vou te mandar o endereço por mensagem.... Está bem!
Encerra a chamada, sobre meus olhos curiosos e me estende o celular.
— O que ele perguntou?
— Seu namorado está vindo te buscar doidinha, até ele chegar, vou continuar sendo sua babá.- responde divertido, apenas o encaro com minha típica cara emburrada.
— Não preciso de babá coisa nenhuma!
— Não se preocupe, eu tenho experiência nisso.
Se volta para um de seus funcionários falando algo, e ainda emburrada pego a garrafinha de água em mãos, dando um gole em seguida. Uns vinte minutos se passam. Durante esse tempo, fico observando Crisóstomo servir bebidas de um lado para o outro e logo me assusto com uma mão em meu ombro.
— Aah não!- reclamo, assim que vejo Kim Taehyung em minha frente.— Eu falei para você não vir aqui!
— Vamos, vou te levar para casa.
— Não quero ir com você!- me viro para frente outra vez, vendo Crisóstomo Chanyeol vir em nossa direção.
— Então você é o Taehyung!- serro meus olhos em direção do mesmo.
— Vai com ele Alyssa, precisa se cuidar para não ficar ruim depois.
— Você é o Chanyeol?- o garoto concorda com um aceno.— Obrigado por ficar de olho nela, quanto é a conta?- Kim Taehyung pega sua carteira em mãos, mas o outro homem apenas nega com a cabeça.
— Fica por conta da casa!- responde sorrindo.— como um convite para vocês voltarem ao meu humilde estabelecimento mais vezes. Em situações melhores, é claro.
— Obrigado outra vez.
Um apertão de mão é feito entre os dois homens, enquanto eu apenas saio sendo guiada por Kim Taehyung, chamando meu amigo de copo de traidor. Uma pequena discussão, entre mim e a mula besta foi estabelecida durante a maior parte do caminho. Estava irritada de mais com aquele rostinho lindo. O cansaço da noite me invade com tudo, e nem percebo o momento em que apaguei no banco do passageiro, ao lado de Kim Taehyung.
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Oiê minhas cheirosas de bonitas.
Eu aqui triste por EMDUJ está acabando já ಥ‿ಥ ♥️
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