°•° Capítulo 34 °•°
— Por favor senhorita...- Mesmo tentando se manter calmo, era bem notável sua impaciência comigo.— Você precisa ficar quieta para eu te dar uma anestesia!
O homem repete, pela terceira vez às mesmas palavras. Olho diretamente para seu rosto e vou medindo o mesmo de cima a baixo.
— Não tem necessidade disso.- abano com minha mão esquerda.— eu tô ótima, nem está tão ruim assim!
Sinto uma pontada forte de dor, em meu braço direito, e abro o sorriso mais falso que já fiz em minha vida. Aquela merda estava doendo pra cacete!
— Não está tão ruim assim?- me encara arqueando uma sobrancelha.— O que você vê aqui nessa tela em?- olho para o local que o mesmo indicava. Havia dois raios X, da parte em que estava quebrado em meu braço.
— Um osso!- Respondo simplesmente.
— Errada!- faço um bico emburrado, a dor só aumentava, mas eu era teimosa de mais para falar isso em voz alta.— Isso são dois ossos! O que antes era um osso, agora são dois!
— Não está tão ruim!- insisto, mas nem eu acreditava nisso. Estava quase abrindo a boca feito um bebê chorão de tanta dor.
— Senhorita Sanders... Por favor, eu preciso injetar a anestesia em seu braço.
— Você é médico?- O olho curiosa, o homem não deveria ter mais que a minha idade.
— Não me formei ainda, estou no estágio!- Me responde, um pouco confuso pela minha pergunta.
— Então não se mete com meu braço!
— Alyssa! Ele está tentando ajudar!- Sam, que estava sentada na poltrona do quarto. Abre a boca para me repreender.
— Eu não gosto de injeções!- Choramingo, sentindo às lágrimas começarem a escorrer por meu rosto.
— AAH, ISSO TÁ DOENDO!
— Por isso tenho que te dar a anestesia!- o estagiário volta a se aproxima com a enorme injeção e começo a me afastar para trás.
— Aly, deixe ele fazer o trabalho dele logo!- Sam volta a me repreender.— Quem mandou ser desastrada?
— Eu não tenho culpa se o salão da igreja estava em reforma! Como eu iria saber que tinha um alçapão alí? Culpa deles de terem apenas arrumado umas madeiras porcarias para tampar o buraco!
Resmungo e acabo soltando um grito de dor, quando tento mexer meu braço quebrado. O estágiario me pega de surpresa, e consegue por fim injetar a anestesia. Confesso que a cada minuto que passava, a dor ia diminuindo e eu ficava mais relaxada. Mas eu não iria dizer isso em voz alta. Nunca!
— Viu? Nem foi tão ruim assim!- ele abre um sorriso, mas eu apenas viro minha cara emburrada para o lado.
— Continuo não gostando de injeções!
— Desculpa por isso.- Ouço Sam pedir um pouco sem graça.— Ela teve um dia difícil.
— Não fale como se eu não estivesse aqui Salamandra!- volto a resmungar e vejo a garota fazer uma cara feia pelo apelido.
— Salamandra? E você aí oh, varetinha quebrada? Seu braço tá parecendo a cara do Madimbu! Inchada e roxa!- Devolve debochada.
— Mas ele é rosa...- A encaro um pouco confusa.
— Tô nem aí! Da no mesmo!
— Bom...- nós duas nos viramos para o homem assustadas. Eu havia até esquecido que ele estava alí.— Eu vou lá chamar o doutor para vir cuidar do seu braço.
O garoto saí apressado e não demora muito, para que um médico de verdade, entrasse alí todo sorridente. Os cuidados com o meu braço se seguiram por um tempo, e depois que finalmente eu estava já com o gesso— que demorou muito, enquanto eu ouvia o médico contar sobre sua vida e seus trigêmeos— eu apenas queria logo sair dali. Sam, havia indo assinar alguns papéis com a enfermeira— já que ela estava como minha acompanhate— confesso que fiquei decepcionada, pois achei que Kim Taehyung iria vir comigo. Mas quando eu acordei na ambulância, já que eu acabei desmaiando quando vi meu braço todo torto, era Sam que estava comigo ali.
Não sei o porquê deu estar triste, Kim Taehyung não tinha obrigação de nada comigo. Mas eu realmente achei que ele poderia ser preocupado com meu bem estar, já que ele demostrou isso durante esses dias. Talvez ele devia estar estancando a hemorragia do nariz da Miss Coréia, e vomitando o seu amor eterno para aquela cobra!
Faço uma cara feia na mesma hora, foda-se os dois Também! Que acabem se engasgando com o próprio veneno!
— Não sei se ela quer te ver Taehyung...- ergo meu rosto para a porta, quando escuto a voz de Sam do outro lado.
— Preciso ver se ela está bem Sam! E preciso conversar com ela!
— Ela está bem sim...
— Eu preciso ver por mim mesmo!
Me desespero, pois eu realmente não queria ver Kim Taehyung no momento. Estava triste, decepcionada, irritada e com vontade de dar um soco na cara bonita dele, outra vez. Me levanto de cima da cama, e sigo para a outra porta, do outro lado do quarto. Abro vagarosamente a mesma. Vendo Sam e Taehyung mais a frente. Quando Sam, abre a porta para entra no quarto eu saio correndo pelo corredor do hospital. Uma cena totalmente patética! Já que eu estava com uma daquelas camisolas ridículas, pois meu vestido havia se rasgado nas madeiras, e sujado todo com terra.
— O que você está fazendo aqui?- o mesmo estagiário de antes, me olha desconfiado, quando entro com tudo em um dos quartos.
— Oh, ele é meu avô!- aponto para o senhor que estava deitado na cama.
— Seu avô?- olha de mim para o senhor, não acreditando nem um pouco na minha desculpa.
— O quê? Só porque eu não tenho traços asiáticos ele não pode ser meu avô? Isso é preconceito por acaso?
— Não, é só que... Eu...
— Eu tenho uma neta?- O senhor Pergunto de repente.
— Sim vovô, o senhor tem, não lembra não?- me viro para o estagiário.— É a idade sabe...
— Eu tenho uma neta!
— Mas...
— Tudo bem Marcos, agora pode me deixar um pouco com meu avô? Obrigada, você é muito gentil.- vou empurrando o garoto com meu braço livre até a porta do quarto.
— Mas meu nome não é Marcos!
— Tchau Marcos, que não é Marcos!
Finalmente tranco a porta e respiro aliviada. Ouço um som vindo do senhor na cama e me viro para o mesmo.
— Se aproxime minha filha.- faço o que o mesmo pediu, com cautela.— agora que ele já foi, pega o mapa na gaveta!
— Mapa?- Pergunto confusa, ele estava me encarando seriamente.
— Você é minha neta! Sangue do meu sangue! Vamos por o plano em ação!- olha para os dois lados, antes de seguir com suas falas.— O mapa vai nos levar finalmente para o tesouro secreto de Abraham Lincoln!
(...)
— Tem certeza que já quer mesmo ir embora?- Soah me pergunta outra vez chorosa, no aeroporto.
— Sim... Tenho que resolver umas coisas urgente, mas você pode me ligar sempre que quiser está bem?
A abraço chorosa Também. De todos aqui, ela era a pessoa que eu mais iria sentir falta. Quando finalmente tive alta do hospital— que foi logo depois do episódio, em que o senhor ficou gritando no meu ouvido "Liberdade para os coreanos! Liberdade para os coreanos"— Liguei rapidamente para Lala, e pedi para a mesma compra minha passagem, do vôo mais rápido que fosse. Kim Taehyung tentou conversar comigo, mas tudo que eu fazia era tentar sair de perto do mesmo. E quando chegamos na casa dos seus pais, simplesmente pedi para que Sam, me ajudasse com algo no quarto. E então quando minha mala já estava pronta, anunciei que estava voltando para casa. Soah logo começou a protestar, enquanto Kim Taehyung apenas me encarava quieto. Já que iríamos voltar só depois de dois dias.
— Peça desculpas a Min-Si por mim. Sinto muito por ela e o Mark.
— Não se preocupe querida, eles já se acertaram, mas adiaram o casamento.
Ouço a chamada do meu vôo pela segunda vez.
— Vá me visitar em Seul em!- aponto para Sam.— Não quero que nossa amizade acabe e você e o Jackson, são mais que bem vindos, para serem meus hóspedes no meu apartamento!
— Vamos sim! Vou sentir sua falta! Minha parceira de Karaoke!- abraço a Garota fortemente.
— Preciso ir.
Me despeço outra vez das duas mulheres, e sigo para a linha de embarque. Uma mensagem de Kim Taehyung, aparece na tela de meu celular, mas eu apenas ignoro. Não estava afim de falar com ninguém no momento. Eu apenas queria voltar para Seul e seguir com minha vida como sempre! Durante as horas de vôo que se seguiram, meus pensamentos apenas se limitavam em como minha vida era mais simples, antes de Kim Taehyung se enfiar nela.
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Alyssa tá gamada e se finge de sonsa Aiai. Falo nada pra essa mulher.
Kim Taehyung... O que será que aconteceu em?
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