°•°Capitulo 11°•°
"Taehyung"
Acordo um pouco assustado, com o alarme do despertador tocando alto. Eram 05:15 da manhã e me levanto com uma preguiça enorme, me arrastando para o banheiro. Tomo um banho rápido e gelado, para me despertar por completo, pego minha toalha e enrolo a mesma em minha cintura voltando para o quarto outra vez.
Yeontan, ainda estava dormindo tranquilamente em sua cama, que ficava ao lado da minha, ele nem se quer abriu os olhos com todo o barulho que eu estava fazendo. Minhas malas já haviam sido prontas na noite anterior e levadas para a sala, então assim que terminei de me vestir, segui para a cozinha afim de comer algo, antes de parti para a casa da diaba da Alyssa. Lembrando da garota, mando uma mensagem para ver se a própria já estava acordada. Enquanto arrumava um pouco de café em uma caneca, meu celular apita indicando uma nova mensagem.
"Alyssa: Estou pensando seriamente em te matar por me fazer acorda tão cedo. Só esperando você querido. Obs: essa última parte foi sarcástica só pra deixar claro!"
Respondo sua mensagem com um "estou a caminho" e volto em direção ao meu quarto, para pegar Yeontan. O mesmo late um pouquinho quando tento por ele dentro da caixa de trasporte para cães. Antes de sair, vou até o quarto de Jungkook, chamando-o para me ajudar a descer com as malas e o Yeontan, pois não queria ter que fazer duas viagens.
— Muito obrigado por se oferecer, gentilmente para me ajudar Jeon. - Falo, assim que termino de colocar a caixinha que contia Yeontan, no banco de trás do táxi.
— Vai se foder! - Jungkook resmunga, enquanto me mostrava o dedo do meio com uma cara feia.— Da próxima vez que você me derrubar da cama, te deixo sem cereais por uma semana.
Dito isso, Jungkook apenas se vira para o prédio e volta para o apartamento, provavelmente para seu sono interrompido por mim. Entrei dentro do táxi rindo de meu amigo, e passei o endereço de Alyssa para o motorista. Após vinte e cinco minutos, chegamos em frente ao seu prédio.
— Vou ajudar minha namorada com as malas e já volto.
Explico para o motorista que apenas acena com a cabeça. O bom, é que não me preocupei em deixar Yeontan ali com ele, pois o Sr. Ho já era um conhecido de tempos. Sempre que eu e os caras queríamos sair e beber, chamávamos ele para nos resgatar da noitada. Passo pelo porteiro e sigo rumo ao elevador até o andar de Alyssa. Estava checando algumas notificações no celular, quando a porta se abre, indicando que já havia parado no andar da garota. Assim que saio andando em direção de seu apartamento, duas vozes femininas começaram a ficar cada vez mais altas.
— Você não tem vergonha nessa cara não? Esses dias estava com um cara no seu apartamento e ontem já vi o garoto da frente sair bem tarde daí.
A mesma senhora que estava discutindo com Alyssa, no dia em que vim até seu apartamento, estava parada no corredor a encarando, enquanto a garota se encontrava encostada na porta de sua casa de braços cruzados.
— Sra. Park... São 06:00 da manhã! Não estou com paciência para isso hoje...
— Oh, olha só aí! - A Sra. Park fala assim que me vê.— Sua refém do pecado da carne. Já está trazendo o outro garoto de novo. Vocês jovens, são um bando de pecadores! - A mulher termina e olho assustado para a mesma, que estava fazendo o sinal da cruz várias vezes.
— Sra. Park... Sinceramente, por que não vai tentar uma viajem para longe em? Tipo pro outro lado do mundo. Aposto que todos os inquilinos iriam agradecer pela paz.
Alyssa termina de fala e sai andando puxando uma de suas malas. Dou um sorrisinho sem graça para a senhora em minha frente, recebendo uma batida de porta na cara como resposta. Pego a outra mala da garota, e saio ando atrás da mesma. A descida até a portaria do prédio foi um total silêncio. Alyssa estava com um enorme óculos de sol tampando seus olhos, o que me deixava sem fazia idéia se a garota estava olhando para mim, ou para a parede.
Depois de ter guardado as duas malas da garota no porta-malas— enquanto a mesma ficava me chamando de lerdo, pois ajudar que é bom nada— finalmente seguimos para o aeroporto. As passagens já haviam sido compradas pela internet, então após um tempo, já estávamos entrando no avião caçando nossos acentos, para seguir com a viagem. Enquanto Alyssa tentava por um filme para a mesma assistir e soltava alguns palavrões por não estar conseguindo por no que ela queria. Acabo me lembrando de algo importante e chamo sua atenção.
— Precisamos resolver uma coisa importante! - Falo encarando a parte de trás do banco em frente ao meu acento.
— Precisamos? - ela me olha, dando alguns tapas no controle em suas mãos.— Mas que merda de controle!
— Precisamos resolver isso. - Digo e a mesma me encara confusa.— Você não tem filtro, fala o que vem na mente.
— Tá insinuando o que em Kim Taehyung? Tá achando que tenho paciência pra coisas idiotas? - Responde já com seu tom de voz irritado de sempre.
— viu! - confirmo, apontando para a mesma.— É exatamente isso que estou falando.
— Kim Taehyung, não enche o saco, por favor. - Alyssa desiste de assistir e se ajeita em seu lugar fechando os olhos.
— É sério Alyssa, tente ser menos afiada... Tente ser mais... Delicada, quando estiver na frente dos meus pais. - peço calmamente enquanto a olhava.— Por favor.
A garota se ajeita e me olha por alguns segundos, por fim, solta um suspiro derrotado antes de voltar a falar.
— Tudo bem - concorda e agradeço mentalmente.— Eu consigo fazer isso! É claro que consigo... Ser mais delicada, delicada como uma flor. É isso! Eu vou ser delicada como uma flor. Aparti deste exato momento, eu vou ser doce como uma bela flor.
( ***)
— VOCÊ É UMA DESGRAÇA PARA SUA FAMÍLIA! - O taxista gritava enquanto jogava as malas no chão em frente a casa de meus pais.— VOCÊ NÃO É UMA GAROTA NÃO! VOCÊ É A PRÓPRIA REENCARNAÇÃO DO SATÃ!
Termina de jogar as malas na calçada, enquanto algumas pessoas, que passavam pela rua encaravam aquela cena totalmente assustados. O taxista volta a entrar no carro com uma cara de ódio, enquanto Alyssa avançou em sua porta e deu um chute na lataria.
— ENTÃO SAIBA QUE VAI GANHAR ESTRELA NEGATIVA SEU BABACA. - A garota grita de volta, tudo que eu sabia fazer era encarar o chão, as pessoas na rua e a garota maluca, com uma vergonha enorme.
— SUA DESEQUILIBRADA! - o táxi em fim saiu arrancando os pneus para longe de nós.
— Sem educação! - Alyssa falava enquanto puxava seu celular do bolso e entrava no aplicativo de táxi.— Cadê?... Aqui está! "Quer dar estrelas para seu motorista?" Aah meu filho, quero dar não, quero mais é dar uma granada mesmo! Aqui, carinha de viagem péssima! Pronto.
— Alyssa... Fale mais baixo que as pessoas estão nos encarando. - peço me aproximando da garota e tentando arrastar a mesma para dentro da casa.
— TÃO OLHANDO O QUE EM? BANDO DE DESOCUPADOS!
Escuto algumas mulheres fazerem exclamações de horror, enquanto saiam apressadas para longe de minha "namorada" maluca. Continuo puxando a garota pelo jardim da casa, ouvindo alguns protestos da mesma. É... O lance de ser "delicada como uma flor", só havia durado uns quinze minutos, pois no próprio avião, a garota já tinha arrumado confusão com uma das aeromoças, que "propositalmente"
Pelas palavras dela, havia derrubado uma tigela de amendoins em seu colo. Então quando conseguimos entrar em um táxi, a menina vem e me arruma briga com o motorista.
— Mas o que é que está acontecendo aqui? - ouço uma voz e me viro para frente, dando de cara com minha mãe saindo da casa e vindo em nossa direção.
— Mamãe!
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IAEEEEEE❤️
Postei e sai correndo .....
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