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°•° Capítulo 01 °•°

— ... E ela também está ajudando nos serviços comunitários do bairro, com o propósito de reformar a praça.

Meu irmão mais velho Dylan, terminou suas inúmeras apresentações de sua nova namorada, para todos que estavam reunidos na mesa de jantar. Peguei meu copo de vinho e dei um longo gole no mesmo, enquanto revirava os olhos ouvindo algumas mulheres e minha mãe, falarem que ele tinha arrumado uma jóia rara. Sua namorada Min-Soo, estava com um sorriso elegante, enquanto olhava para  sua sogra, minha querida mãe.

— Viu só Alyssa, é uma mulher assim que você precisa ser. Ai que orgulho do meu primogênito. Vocês formam um belo casal.- minha mãe diz me olhando com uma cara de reprovação. A qual eu já estava acostumada a receber da mesma, sempre que nos encontrávamos.

"Mantenha a calma Aly e segure a língua"

— E você Alyssa, está namorando alguém ou ainda continua como sempre? Sozinha, andando pra cima e pra baixo com aquela outra garotinha estranha em? Sabe querida, você pode até ser um pouquinho bonita, mas já está passando da hora de se casar. Precisa arrumar um namorado logo, enquanto ainda tem juventude e talvez consiga alguém que te queira, com esse seu temperamento terrível.

A senhora Sun Ja-Hu, começou seu discurso idiota, enquanto me encarava com desgosto. Até parecia que eu era um terrível produto que deu totalmente errado e, agora os fabricantes tinham que lidar com  a mercadoria estragada pelo resto da vida. No caso os fabricantes eram minha família e aquela velha enxerida nem fazia parte desta família! Apenas gostava de se meter em tudo mesmo. Velha fofoqueira e mal amada!

" Mantenha a calma Aly e segure a língua". Repeti o mantra em minha mente outra vez, enquanto sentia minhas unhas machucarem a palma de minha mão, de tanto que eu estava pressionando a mesma.

Era sempre assim. Uma vez no mês, meus pais resolviam fazer um jantar para seus "amigos da elite", e eu era sempre o alvo de "Quando você vai trazer um homem?" Ou " quando você vai larga mão de ficar brincando de videogames e ir trabalhar na construtora?" Ou até mesmo "quando você vai  dar um orgulho pra sua mãe".

Vou trazer um homem quando eu gostar de um! Na verdade, não vou trazer coisa nenhuma. Gosto do meu emprego. Sou uma designer de jogos muito bem paga e profissional. E quanto ao orgulho, eu acho que para minha mãe, isso só vai acontecer se eu morrer e nascer uma cópia do primogênito dela, ou seja, nunca!

— Estou muito ocupada ultimamente com um novo projeto na empresa, então não estou saindo com ninguém no momento.

Respondo, de forma mais tranquila que consigo, olhando para a Sra. Sun, desejando ter Raio-Laser para dar um toque maravilhoso naquela peruca ridícula dela. Todo mundo sabia que ela era careca, parecia um Chitson versão Deep Web, com aquela peruca loira horrorosa.

Ela me lança um olhar torto, parecendo adivinhar meus pensamentos. Não duvidava disso, aquela mulher era uma bruxa, eu tinha certeza! Com direito a verruga e nariz mais maior do que o normal. Me arrepio olhando aquela verruga estranha e direciono meu olhar para meu relógio de pulso. Eram 21:34 da noite. Faltava mais alguns minutos para eu poder inventar uma desculpa qualquer e dar o fora daquele hospício.

— Você e esses joguinhos, isso é coisa de criança Alyssa, não de uma mulher adulta estar envolvida. Por que você não é que nem seu irmão mais velho e vai trabalhar na construtora da sua família em? - Sun Ja-Hu voltou a falar.

"okay, não vou mais manter a calma porra nenhuma"

E por que a senhora não vai fazer um implante de cabelo nessa sua careca em? Pegue o embalo e tire essa verruga com vida própria da sua cara também. Aah, e pare de roubar criancinhas no meio da noite, todo mundo sabe que você come elas no seu cadeirão de bruxa velha mal amada.- Um segundo de silêncio e, talheres são batidos com força sobre a mesa, seguido de gritinhos espantados. Todos me encaram horrorizados, enquanto eu bebia uma taça de vinho bem plena.

— Que modos são esses Alyssa Sanders?

Papai  me encara com raiva, enquanto mamãe estava socorrendo a enxerida da Sun Ja-Hun que estava aos plantos por minhas palavras. Aquilo eram lágrimas de crocodilo que eu sabia. Dylan me encara negando com a cabeça, como se o babaca fosse muito mais superior que eu. Ouço meu pai exigir desculpas de minha parte e meu sangue ferve. Eu não iria pedir desculpas coisa alguma, estava cansada de sempre ser vítima de farpas nesses jantares. Me levanto sem dizer nada e caminho o mais rápido para a saída. Enquanto ainda ouvia meu pai gritar.

                              
                               (***)

— "por que você não é que nem seu irmão Alyssa" Porque eu não tenho um pau no meio das pernas e nem sou puxa saco de quem tem um!

Reclamo em voz alta aumentando o volume do rádio no carro. Já estava cansada de sempre ouvir as mesmas coisas toda vez que ia nesses jantares. Era por isso que eu não havia ido trabalhar na construtora Sanders. Passar todos os dias, ouvindo o quão meu querido irmão Dylan era perfeito e eu a vergonha da família? Não, obrigada!

Quando minha família se mudou de New York, para Seul, a dezessete anos atrás. Eu não fazia ideia de que meus pais fossem tão mesquinhos quanto são hoje em dia. Então desde o ensino médio, decidi que não ficaria vivendo por conta do dinheiro deles. Passei em uma faculdade, me formei. E hoje tenho um emprego bom em uma das melhores empresas de jogos online de Seul, a Mix Fire Games.

Um sorriso se abre em meu rosto, quando a melodia animada começa a tocar. Começo a cantar Shape Of You, junto ao Ed Sheeran,  fazendo uma dancinha no banco do motorista. Sempre será meu ruivo preferido de todos. Estaciono o carro na minha vaga, e caminho em direção do elevador. Não demora muito para meu celular começa a tocar. Procuro o mesmo dentro da bolsa, atendendo sem nem olhar quem era na ligação.

Aqui é a secretária eletrônica, se for cobrança, a senhorita Alyssa mandou ir se foder, se for o carinha bonitinho do café, a senhorita Alyssa sabia que você iria dar um jeito de conseguir o número dela. Se for um de seus pais ou seu irmão, a senhorita Alyssa Faleceu de caso de solidão famíliar. Se for a Layla, a senhorita Alyssa não vai te emprestar dinheiro. E se não for nenhuma dessas opções, diga o motivo de estar pertubando a senhorita Alyssa a essa hora da noite.

— Eu não ligo só para pedir dinheiro emprestado! - O protesto de Layla vem rapidamente do outro lado da linha e posso imaginar perfeitamente seu biquinho emburrado.

— Quando não é para pedir dinheiro, é pra falar mal de algum cara que te deu um pé na bunda. Então qual das duas opções é dessa vez minha querida amiga?-  meu tom de voz soa divertido e ela reclama algo inaudível. A parta do elevador se abre no meu andar, dou alguns passos e paro em frente ao meu apartamento. Pegando meu rolo de chaves, começo a destrancar a fechadura de minha morada.

— Consegui entradas VIPS para o Kandss. Então, bora?

— Lala, são exatamente - ergo meu braço para checar as horas — 23:55 da noite - respondo — e você quer ir pra uma boate agora? - me jogo no sofá me esticando toda.

— Porfavorzinho Aly, o Meu futuro marido vai estar lá, ele me deu as entradas e eu disse que iria te levar comigo. - Me pede com tom de choro.

Era sempre assim. Minha amiga conhecia um cara, na primeira palavra que o bonitão falava, ela já estava apaixonada. Sonhando com um vestido branco, um luau romântico e bebês fofos de olhos puxados. Reviro meus próprios olhos, imaginando que ela iria continuar insistindo até eu ceder, com suas chantagens emocionais. Porque ninguém resistia a fofura da Lala quando ela estava neste estado. A pilantra sempre conseguia convencer a todos a fazerem suas vontades. Pequena diaba manipuladora.

— Eu não vou! - Só que comigo isso não funcionava. Eu conhecia minha melhor amiga tempo suficiente para lidar com suas manipulações. — Eu não vou e não adianta começar com seu discurso de crise existencial porque eu não caio mais nessa. Quando Alyssa diz não, é não e pronto acabou!

                                 ( ***)

— Eu não acredito que eu estou indo nessa boate de merda!

Resmungo mais uma vez seguindo uma  Lala, toda contente para fora do táxi. Minha amiga se vira para mim com um sorriso enorme no rosto, o que me faz fechar a cara ainda mais e querer soca-la.

— Se anima Aly, vai que você pegue algum boy magia aí dentro?

Lala fala me puxando pelo braço, até os seguranças que ficavam na entrada. Escuto alguns protestos das pessoas na fila, mas minha querida amiga faz é o favor de tira as entradas, de uma forma bem exagerada e quase enfia os cartões  na cara de um dos enormes segurança.

— Temos entradas VIPS. - Grita um pouco alto, assustando os dois seguranças. Seguro minha risada com o fato de minha melhor amiga ser bem inapropriada, não que eu fosse muito mais culta que ela, Eunwoo sempre diz que eu é quem corrompi a inocente Lala.

— Podem entrar senhoritas.- um dos seguranças levanta a faixa vermelha e  nos entregando duas pulseirinhas azuis. O som de Azukita de Steve Aoki, fica cada vez mais alto, conforme adentramos mais a boate. Como tínhamos pulseiras VIPS, fomos para a parte leste, que era menos amontada.

—  Olha ele ali amiga, aí meu coração... Como eu estou?

Lala pergunta me olhando apreensiva. Layla era o tipo padrão Coréia Idea. Magrinha, uma pele branca parecendo porcelana, lábios em formato de coração, cabelos negros na altura dos ombros e olhos puxados arredondados. Jiro meu dedo indicando que ela faça o mesmo com o corpo e ela obedece. Minha amiga estava linda com aquele vestido rosa, só a deixava mais fofa do que já era por natureza.

— Gata se eu não gostasse de banana, te pegava de jeito em.- faço um gesto repetitivo com minhas sobrancelhas enquanto a olhava maliciosamente.

— Meu Deus Aly, você é impossível mesmo em. Vem, vou te apresentar o meu futuro marido e pai dos meus vinte filhos. - suas bochechas ficam avermelhadas por um estante.

Ela sai me puxando pela mão e paramos em frente a um cara, UOU. Gato! O homem era digamos, perfeito! Alto, lábios carnudos, ombros largos, e sorria para minha amiga com brilho nos olhos. Eita que agora Lala desencalhava.

— Aly, esse é o Seokjin, Jin essa é minha melhor amiga Alyssa.

— Aah então você é a famosa Alyssa. A Lala fala muito de você em. — O Deus grego fala animado me olhando sorrindo com o típico sorriso de comercial dentário perfeito. Bom, ele era mesmo Perfeito.

— Bebês lindos com certeza em. - deixo escapar alto.

— O quê?— O Deus grego pergunta confuso olhando de mim para Lala.

— A gente viu algumas fotos de bebês  patos lindos no caminho pra cá. — Lala me belisca sorrindo nervosa para seu futuro marido perfeito e modelo de comercial dentário.

— Aah é, bebês patos. Eles são adoráveis, você não acha Deus grego, digo Jin! Bebês patos são o orgulho dessa  nossa nação.- bato uma de minhas mãos no peito, enquanto fazia uma expressão emocionada fingida.

— Eer... se você tá dizendo. Bom, eu estou com alguns amigos aqui, mas eles devem estar se divertindo em algum canto por aí, vocês querem se sentar um pouco? - Pergunta e aponta para um dos sofás em um canto mais escuro. Não preciso ser a pessoa mais inteligente do mundo para saber que eu estava sobrando ali.

— Na verdade, eu estou afim de dançar um pouco. Então vou dar uma volta e depois volto okay.- olho ao redor dando uma estudada básica nas pessoas espalhadas pelo ambiente.

— Tem certeza Aly? Não quer mesmo ficar aqui com a gente? Podemos pedir alguns drinks e conversar melhor. - Lala diz com os olhinhos piscando, e sei muito bem que na real ela quer dizer "isso, vaza e deixa eu me pegar loucamente com o meu futuro marido Deus grego, aproveita e vá se pegar loucamente com algum boy magia também!".

— Tenho sim, vou passar no bar também.

— Foi bom te conhecer Aly.— O Deus grego abre mais um de seus sorrisos perfeitos.

— Você também Jin grego.

Saio andando pelo meio daquelas pessoas bêbadas e suadas, até avistar o bar. Alguns caras me lançam sorrisinhos que na cabeça deles, eram sedutores e só consigo revirar os olhos enojada. Eu realmente queria estar em minha casa, não havia nada de interessante nesta boate e provavelmente a minha noite vai ser apenas acompanhada de vários copos de bebidas. Eu não iria ficar de vela para Lala, poderia sim estar sem um namorado, mas ainda não me candidatei para a vaga de candelabro humano. É... o jeito era encher a cara mesmo.

 
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