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XXIX - Reencontro

ALYON

 Quando correu para lá, sussurrou "Fique aqui" para Cassie, antes de sumir no meio das árvores, ciente do guarda enorme atrás dele. Mas nenhum mortal era mais rápido do que Alyon, fato. Ele parou perto de alguns cactos, e olhou para trás. Ouvia o guarda chamando-o, mas estava fora de vista. Era sua chance. Pensou em algum animal grande, assustador. Leão? Não. Grifo? Nenhum mortal acredita em grifos (sortudos.) Um urso, talvez?

Alyon sorriu enquanto suas mãos e braços ficavam maiores, e ele mudava por inteiro. Um focinho se alongou, e ele percebia a visão ficando mais aguçada. As roupas iam sendo escondida por pêlos, e as unhas cresciam em garras. Quando o guarda chegou, ele já era um urso pardo enorme, de pé, ficando ainda mais alto que o homem – cuja rosto assumia uma expressão de horror.

Alyon soltou o maior e melhor rugido que conseguiu, e pode ter sido satisfatório se sentir imponente. Ele caiu nas quatro patas, e o guarda recuou depressa. Se fosse possível xingar na forma de um urso, Alyon teria feito quando Cassie apareceu.

Deve ser realmente uma agonia para essa garota, seguir regras, ele resmungou em pensamento.

Mas o mau-humor dele sumiu quando percebeu que ela o estava encarando com um sorriso enorme. É impossível ficar irritado quando a pessoa está te olhando como se você tivesse salvado a pátria. Argh! Mas ela rapidamente entrou na onda do "Tem um urso na minha frente e eu deveria estar com medo".

– Chame ajuda! – ela olhou incrédula para o guarda, que pegou um walkie-talkie (Alyon não fazia a mínima idéia do que era essa coisa) do cinto na cintura, e começou a falar alguma coisa que ele nunca terminou. Alyon arrancou da mão dele com força o suficiente para que o aparelho voasse longe, mas não para que machucasse o homem. E como um bom guarda, ele saiu correndo, gritando alguma coisa para Cassie, provavelmente mandando-a correr também. E como ela não é boa em seguir ordens, apenas ficou olhando o homem desaparecer em meio aos fósseis.

Depois que estavam sozinhos, ela se virou nos calcanhares, encarando Alyon.

– Mandou bem – ela falou. – Só que da próxima vez... – Alyon bufou. – O.k., o.k. – ela levantou as mãos. – Virar urso foi ótimo, não estou criticando. Vamos.

Como se não se importasse se ele seguiria ou não – na verdade, talvez realmente não se importasse – ela se virou e continuou pela trilha, procurando Clarisse. Alyon bufou e voltou a ser humano, dando uma corrida para alcançar Cassie mais adiante. Ela estava sorrindo.

– Você sabe que ele vai voltar com mais guardas, não é? – Alyon alertou.

– Sei – ela concordou. – E isso só torna tudo mais divertido.

– Às vezes acho que você é mais inclinada ao mundo dos semideuses do que gosta de admitir.

– Tem razão – ela falou. – Não vou admitir.

Tirou a adaga da cintura e faz alguns golpes no ar, talvez treinando, mas mais provavelmente estava apenas brincando.

– Sério que "valor sentimental" foi a melhor desculpa que arranjou? – Alyon perguntou, apontando com o queixo para a adaga. – Já te vi mentir melhor.

– O que te faz pensar – ela começou lentamente – que eu necessariamente estava mentindo? Eu gosto dela. É sutil e discreta.

– O seu oposto exato?

Ela riu.

– Eu poderia interpretar isso como uma crítica, mas vou deixar passar.

– Claro, porque você é uma pessoa muito clemente.

– Obrigado!

– Não foi... Ah, esqueça.

Eles andaram em silêncio por um momento, até que Alyon perguntou:

– Acha que foi uma boa idéia dar nossos nomes para aquele cara?

– Não faz diferença – Cassie respondeu. – Não é como se pudessem nos rastrear.

– Você tem passagem pela policia, lembra?

Ela parou abruptamente, encarando Alyon, e um olhar mortal seria melhor do que a cara que ela estava agora. Uma mistura de raiva fria, mas não especificamente dele, e outra coisa que Alyon não entendeu.

– Eu não me orgulho disso – ela falou baixinho, olhando para cima para poder encarar Alyon. – E não é como se eu tivesse tido escolha.

– Eu não queria...

– Talvez não – ela o cortou no meio da frase. Suspirou. – Vamos.

Ela voltou a andar, porém mais devagar, olhando em volta. O cenário não era tudo aquilo, mas pode-se dizer que era um interessante. Havia a calçada de pedra, e diversas plantas em volta – cactos, suculentas, árvores de deserto – todas com placas e identificação especificada. Não era um lugar muito grande, mas havia um espaço.

– Ouviu isso? – Alyon perguntou à Cassie, de repente ouvindo sons de conversa.

Ela ficou em silêncio por um longo tempo, olhando em volta, e finalmente exclamou:

– Ouvi! São eles!

E saiu correndo. Alyon seguiu ela, virando em uma pequena curva. Alyon tinha razão: Clarisse, Lupa, Dylan e Noah estavam lá. Estavam em pé, embora Lupa estivesse ditada, e ao lado dela Noah se escorava na enorme loba. Clarisse foi a primeira a vê-los. Primeiro parecia confusa, depois sorriu e correu até Cassie. Ela deu um daqueles abraços de urso na amiga, que parecia ter virado uma estátua, atônita, provavelmente não acostumada com abraços. Noah veio sorridente até Alyon, como se não tivesse problemas na vida – dádivas de ser criança.

Alyon bagunçou o cabelo do garotinho, mas Noah olhou para ele e cruzou os braços.

– Precisavam ter demorado tanto? – ele exigiu saber.

Alyon riu.

– Tivemos alguns... contratempos, Noah.

Noah o encarou, depois franziu o rosto.

– Você não contou para Cassie que ainda está com o veneno de Quimera, não é?

Alyon arregalou os olhos.

– Não diga nada – cochichou para ele. – Certo?

– Tudo bem – Noah concordou, dando de ombros. Ele encarou Cassie falando com Clarisse – Mas se quer a minha opinião, ela não é a melhor pessoa de se esconder alguma coisa.

– Eu sei – ele suspirou. Noah o encarava com um sorriso no rosto. – Você está lendo a minha mente, estou certo?

O sorriso do menino aumentou.

– Eu não preciso.

E saiu, para cumprimentar Cassie. Clarisse disse alguma coisa a ela, e veio na direção de Alyon, assim como Lupa.

– O bom filho a casa torna – a loba falou, se sentando a alguma distância de Alyon. Ela inclinou a cabeça. – Tenho quase certeza de que isso é da Bíblia.

Alyon não teve tempo de responder como queria, porque Clarisse havia chegado. Ela bagunçou o cabelo dele, que já estava bagunçado o suficiente por causa da transformação.

Clarisse tirou uma folha do cabelo de Alyon e o encarou.

– Jesus.

– Não, sou só eu – ele falou.

Ela sorriu, depois olhou para Cassie conversando com Noah.

– Você cuidou bem da minha amiga? – ela perguntou, cerrando os olhos.

– Calma lá – Alyon levantou as mãos em rendição. Ele sorriu. – Você está ciente de que ela não precisa que ninguém tome conta, não é, Clarisse?

Ela balançou a cabeça.

– Sabe, eu não duvido nem um pouco da Cassie, e ela tem todos aqueles poderes de Plutão e tal, mas ela ainda é só uma mortal sem treinamento.

– Agora você falou igualzinho a minha mãe.

Clarisse torceu o nariz.

– Só estou dizendo que você é o olimpiano aqui – ela olhou para Lupa. – Bem, você e ela. Mas Lupa é... uma loba.

– Meu bem, eu sou a Loba – Lupa corrigiu, como se não soubesse que Clarisse não podia ouvi-la. – Você fala que certo ser é "um lobo", quando, primeiro, ele é um animal; segundo, quando está lá embaixo na hierarquia da alcatéia. Eu sou uma deusa, que criou o fundador de Roma. Portanto, eu sou "Lupa", não "loba".

– O que foi que ela disse?

– Que é para chamá-la de Lupa – Alyon resumiu. – Só que... menos delicadamente.

– Todos os deuses são assim, excêntricos?

– Não – respondeu. – Alguns são mais.

– E quanto a você?

– No momento, sou apenas um mortal.

– Certo. Use isso como desculpa.

Alyon infelizmente não teve a oportunidade de responder à altura, porque Cassie e Dylan estavam se aproximando.

– Temos que sair daqui – Cassie informou. – Tivemos uns problemas com os guardas, eles devem estar procurando... por Alyon – e Alyon tinha quase certeza de que ela quase falara por um urso, mas provavelmente decidira que isso soaria estranho. E soaria mesmo.

– Você não consegue mesmo se manter longe de problemas, não é? – Dylan perguntou, e apesar de Alyon saber que ele estava apenas brincando, não conseguiu conter os punhos cerrados.

– Só lembre-se de que a Quimera estava atrás de você – Cassie rebateu. – Quem acabou com ela no final? – satisfeita com o silêncio de Dylan, ela sorriu. – De qualquer forma... Obrigado por, sabe, ter tido bom senso e trazido Clarisse e os outros para cá.

– Está me agradecendo? – Dylan indagou.

– Não se acostume. Essa é provavelmente a última vez que vai me ouvir falar isso.

Surpreendentemente, os cantos da boca de Dylan se curvaram em um sorriso quase imperceptível. Ele balançou a cabeça e foi para perto de Noah, ver seja lá o que.

Tento Alyon quanto Cassie notaram que volta e meia Clarisse olhava de soslaio para eles – e não era especificamente para Noah.

– Resista, Clarisse – Cassie sussurrou no ouvido da amiga, indo por trás e segurando os ombros dela. – Resista ao impulso de beijar o francês gótico.

Clarisse parecendo ofendida empurrou Cassie para o lado, embora não parecesse com raiva, e tivesse enrubescido.

– Ficou louca? – ela indagou à Cassie. – Eu nem sequer gosto dele.

– Clarisse – Cassie cruzou os braços. – Você já ama qualquer um que use preto, e tem uma estranha tara por franceses. Dylan é tipo... um combo com sarcasmo extra.

– Ah, você quer falar sobre vida amorosa? Então deixe-me...

– O.k., cala a boca. Mais vive quem pouco fala, já dizia o antigo ditado.

– Isso não é um antigo ditado.

– Agora é. Temos que sair daqui, lembra?

– E você continua evitando essa conversa.

– Sim – ela sorriu. – E eu sugiro que venha me ajudar a...

Ela foi interrompida por um som alto de sirenes. Infelizmente Alyon conhecia o som. Policiais. Droga. Sete minutos e a policia aparece, que maravilha. Agora eles tinham que achar um jeito de fugir. E a primeira opção que veio à mente de Alyon não era nem um pouco atraente, considerando o cansaço atual por ter virado urso, ele morreria se fizesse o que pensou em fazer. Mas talvez não tivesse escolha.

Quem gostou deixa estrelinha!!!

Bjs e uivos,

Lana!

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