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X - Pessoas Estranhas

CASSIE

 Eu não sabia o que tinha acontecido. Eu apenas não conseguira ver aquele chacal sarnento ameaçar minha amiga. Algo aconteceu. E então bum! Explosão de cansaço. Eu não conseguia nem abrir os olhos. Mas estava consciente o suficiente para sentir braços fortes me levantarem do chão. E o suficiente para ter ciência de que Alyon estava me carregando. Um desmaio viria a calhar. Eu odiava ser a mocinha em perigo. A garota que tropeça correndo do monstro. A bebê chorona.

Eu não sabia por quanto tempo andaram, mas todo meu corpo doía. Devagar, devagar, abri um pouco os olhos, engoli e respirei fundo.

Pisquei e encarei o rosto sério de Alyon, olhando para mim.

– Você pesa quase uma tonelada! – ele protestou. – O que você comeu? Tinha chumbo naqueles morangos?

– Por quê? – falei fraca. – O deus não aguenta uma mortal?

Ele quase esboçou um sorriso, e soube ali que ele esteve preocupado.

– Cass? – Clarisse chamou. – Você está bem?

Assenti.

Só tive algum tipo de derrame. Mas estou perfeitamente bem, Clari.

A expressão no rosto de minha amiga a fazia parecer ter onze anos. Os livros não estavam mais com ela.

– Ache um lugar para pararmos – pedi. – Por favor.

***

Eu odiava a idéia de ter sido carregada. Ainda mais por um deus. Mas odiava um pouco mais o frio digno do Alasca. Qual a necessidade de tanto frio?

– Preciso falar com minha tia, Quione, sobre essa coisa do frio – Alyon murmurou.

Nós estávamos embaixo de uma árvore magrela e quase sem folhas, mas o sol da manhã nos esquentava – embora o vento fosse muito mais forte.

– Estou com fome – Clarisse anunciou.

– Nem me lembre – comecei a arrancar a grama do chão preguiçosamente. – Me digam... Quando foi mesmo que acabamos no Everglades, fugindo de divindades gregas?

– Quando fomos ao mercado – Alyon recordou.

– Eu disse para você ficar em casa.

Ele lançou um olhar irritado para mim. Continuei olhando ao redor. Embaixo de outra árvore, havia uma pilha de folhas suspeita.

Sem hesitar, levantei e andei até lá. Gargalhei quando descobri o que havia embaixo das folhas.

– Pessoal – chamei. – Venham aqui! Clarisse, ainda está com fome?

– Pode apostar nisso – ela murmurou em resposta.

– Então dê uma olhada nisso, minha amiga!

Eles espiaram o monte de folhas, onde estava enterrada uma mochila bem gorda.

– Júpiter seja louvado – Alyon murmurou.

Eu ri, e puxei a mochila, sentei com as pernas cruzadas no chão e comecei a abrir.

– Hey! – alguém gritou.

Me levantei num pulo. Todos olhamos na direção do som. Era só um garotinho, não tinha, com toda certeza, mais de sete anos. Ele usava um casaco meio grande para ele e calça jeans. O cabelo preto era cacheado.

– Hum, oi? – Clarisse arriscou.

– O... O que vocês estão fazendo? – ele exigiu saber. Eu quase ri de tão fofinho que ele era.

– Há, isso é seu? – perguntei, largando a mochila. – É, desculpe. Foi um, hã, acidente. Não sabíamos que tinha dono.

Ele me encarou por uns segundos.

– Certo – suspirou. – Quem são vocês? Foram vocês que mataram os lobos?

Nos entreolhamos.

– Que lobos? – perguntei, testando até onde aquele garoto iria.

– Como que lobos? – o garoto encarou Alyon. – Os únicos lobos gigantes que tem por aqui! Eles também estão perseguindo vocês?

Também? – Clarisse repetiu. – Você já viu algum deles? Vivo?

– Claro! Foram eles que...

– Noah! – outra pessoa repreendeu o garotinho, aparentemente chamado Noah.

Olhei por cima do ombro de Noah, e vi outro rapaz – ah, ótimo – se aproximando. Ele era parecido com o menininho, mas não parecia ser o irmão. Era alto, magro, e o cabelo preto um pouco comprido parecia de alguém que acabara de acordar. Ele usava uma jaqueta de couro preta, assim como jeans pretos. A única coisa mais clara nele era a pele branca e os olhos, quase em um tom de mel, e aparentava ter uns dezessete anos. Mas o que realmente me fez entrar em alerta foi o lobo. Era o maior lobo que eu já vira. O pêlo era branco, cinza e preto. Ele era alguns centímetros menor que um cavalo, mas eu conseguiria montar naquele animal tranquilamente. Não que quisesse.

Entrei em posição de luta, assim como Clarisse.

Antes que eu pudesse... reagir, Alyon pôs o braço na nossa frente.

– Não ataquem – a voz dele tinha um tom forçado de calma, como se estivesse na presença de uma autoridade superior, mas a pessoa fosse extremamente irritante. – Essa loba é Lupa.

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