Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

10

Fiquei imóvel por alguns minutos, para ver se ouvia os barulhos novamente.

-Acho melhor sairmos daqui - falo a Henrico - Pelo visto ainda estão atrás de nós.

-Você tem razão. Vamos!

(...)

Já estava anoitecendo quando Henrico e eu chegamos a uma clareira. Eu estava cansada, com fome e andava quase arrastada. Mas Henrico estava pior. Ele estava mais branco que papel, seus lábios estavam rachados e ele andava apoiado em mim.

Deixei Henrico no chão encostado em uma árvore que tinha ali perto, e sai em busca de comida, água ou até mesmo um lugar pra passar a noite.

Por sorte ali "perto" tinha uma chacára. Só que era um perto assim de mais ou menos dois quilômetros, ainda mais quando se tinha que carregar alguém. Voltei até onde havia deixado Henrico, e o apoiei em meus ombros.

-Vem...achei uma chacára... vou pedir pra passarmos a noite lá - falo tentando manter o garoto equilibrado no meu ombro.

-Tem certeza? - diz ele com a voz rouca. Também não é pra tanto, depois de ter corrido uns quatro quilômetros de uma cobra.

-Sim...mas não vou dizer nada sobre estarmos fugindo ou algo assim. Apenas falarei que nos perdemos de onde acampavamos.

-Tá. E eu vou falar que fui picado por um exame de abelhas, e que sou alérgico. - ele da um sorriso fraco.

-Você não vai falar nada. Poupe suas energias para amanhã.

-Como assim amanhã?

-Ué! Vamos vazar assim que o sol nascer.

-Ah tá. Será que pelo menos da para esperar o café?

-Tá, tá! Mas depois do café nós vamos ir embora.

-Pra onde?

-Sei lá! Mas o mais longe possível daqui. Agora vem.

(...)

Chegamos a chacára depois de muitas quedas, e sustos. Eu estava exausta, quem diria que um garoto de 16 anos pesasse tanto.

Por fim subimos os degraus que levavam até a varanda da casa. Como estava escuro não consegui ver muitos detalhes além de um balanço de madeira, grande o suficiente para caber três pessoas adultas.

Bati na porta umas três vezes, bati palmas e chamei por alguém. Até uma senhora e meia idade atender.

-Oi - eu disse - Será que a senhora pode nos deixar passar uma noite aqui?

-Olá - diz ela com uma voz fina e melodiosa - Sim. Claro que podem passar a noite aqui. Entrem!

Pelo seu tom de voz não foi um pedido. Então peguei Henrico e o arrastei para dentro da casa (literalmente)

- Mas o que ouve com ele? - Fala a senhora, assim que deito Henrico no sofá.

-Ele...- penso na melhor mentira que poderia inventar, pena que não saiu nada -...estava atrás de algumas frutas e...acabou se perdendo...entrou em pânico e...

-E...-diz a mulher desconfiada.

-...ele tem alguns probleminhas respiratórios, e quando se agunia tadinho, fica assim. - dou um sorriso falso para a senhora, cujo nem o nome eu sabia.

-Ah! Coitado. Mas se é só isso eu tenho um chá especial que vai ajuda-lo. Espere aí! - a senhora sai até o suposto jardim deixando Henrico e eu a sós.

-Viu o que você me faz passar? - digo a Henrico - E olha que eu te conheço a menos de um dia!

-Calma aí! Será que dá para ser mais simpática, eu estou de resguarda!

-Resguarda uma ova! Homem é um bicho forte, mas quando está doente, fica mais manhoso que gato atrás de comida! Jesus! - grito fazendo Henrico rir.

-Voltei! - diz a senhora entrando na casa - Qual o motivo das risadas?

-É...que...

-Eu estava contando uma piada pra Jessica, mas quem acabou rindo foi eu, de tão sem graça que era - diz Henrico rapidamente.

-Ah! Seu nome é Jessica querida? - Fala a senhora enquanto serve o chá.

-Ahn...sim! Me chamo Jessica Miler. E esse aqui é Felipe Catellan. - digo me envolvendo ainda mais na mentira.

-Hum... bom saber. Eu sou Teodora, mas pode me chamar de Teo.

-Sim. Teodora é um lindo nome! - lindo nada! Era o nome da minha madrasta! E eu simplesmente odeio a minha madrasta.

-Algum problema? - diz Teodora ao ver minha expressão de desdém.

-Hã...nada...é só que... - no mesmo instante o telefone da cozinha tocou. Salva pelo gongo!

-Eu já volto. Tome todo o chá querido! - dito isso ela some dentro da cozinha.

-Eu não confio nela - disse Henrico.

-Nem eu! Vou ver o que ela está falando! - sussurro.

-Em outras palavras: vai bisbilhotar a conversa.

-Sim.

-Que feio. - diz Henrico - Posso ir também?

-Não! Fique aqui e tome o seu chá, querido. Já volto!

Vou em direção a cozinha, tentando ser o mais discreta possível. A porta que dava a cozinha estava entreaberta, então aproveito para ouvir ao máximo.

-O quê?! - berra Teodora - Então quer dizer que vocês perderam dois?! Como podem ser tão idiotas?! Eram apenas dois adolescentes, contra dois homens!

Se passa um tempo, acho que porque a pessoa do outro lado da linha estava se explicando.

-Você é tão idiota! Não, não venha se explicar! Sorte a sua que eu achei eles. Sim, sim... Eles vinheram aquí pra casa. Não, eles não desconfiam de nada. Amanhã mesmo eu levo eles aí. Vai ser fácil já que o garoto tem problema respiratório. Quer saber? Cala a boca! Adeus! - Ela desliga o telefone com tudo, eu me assusto e acabo derrubando um vazo de flores que tinha do meu lado. Ela olha para a porta com o rosto enfurecido.

-Quem está aí? - Ela grita, vindo na minha direção.

Saio correndo em direção a sala, e me sento no sofá a toda velocidade, com o coração a mil por hora.
Aquela mulher trabalha para os compradores de escravos, estamos na casa dela e ela pretende nos levar amanhã.
Felizmente ela acreditou que Henrico tem problemase respiratórios.

-O que foi? - pergunta Henrico.

-Depois eu te conto. Agora finge que eu não sai daqui.

-Oi meus queridos - Teodora põe a cabeça para dentro da sala - Tudo bem por aqui?

-Claro - se bem, quer dizer que você é um demônio que tira os motivos de uma pessoa viver. Sim está tudo ótimo.


Oi meus amados! Como estão? Espero que bem.
Vim aqui para saber se gostaram do CAP porque ele deu muito trabalho.

E vou dizer que todos os locais do livro são imaginários e que qualquer semelhança com a vida real é uma mera conhecidência.

Então Tchau. Beijos♥♡♥♡

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro