09
Depois de ter explicado o plano umas três vezes para que Henrico, o motorista anunciou que íamos parar para comer e ir ao banheiro, e que não podíamos demorar mais de meia hora.
-Vamos logo garota não tenho o dia todo - disse um dos brutamontes, ao me empurrar para fora do carro.
-Educação mandou lembranças, né? - digo ironicamente.
-Olha garota. Eu acho melhor você ficar calada, porque as suas palavras podem se virar contra você. - diz ele puxando-me pelo braço.
-As palavras não podem se virar contra mim. Mas as pessoas que a escutam sim, pois não entendem os seus reais significados.
O homem aperta ainda mais o meu braço, se é que isso é possível. E por um segundo senti que meu braço ia se partir ao meio, de tanta força que ele usava.
-Olha aqui garota, eu vou te soltar e você vai pedir algo para comer...e se tentar fugir será pior. - ele me segurou por mais alguns segundos e depois me soltou bruscamente, fazendo com que eu quase caísse no chão.
Segui até o balcão de comida e olhei o que estava a venda. Depois pedi um sanduíche e Coca-Cola. O garçom era um garoto que aparentava ter uns 17 ou 18 anos. Ele serviu a comida e logo depois saio, quase que correndo ao ver a expressão dos "seguranças" quando ele sorrio pra mim.
Henrico pedira um pastel de frango com catupiri e um mini baré. Ele comia devagar, e parecia totalmente perdido em seus pensamentos. Por debaixo da mesa cutuquei suas pernas com a ponta de meu dedo do pé, acordando-o de seus devaneios.
-Vou ao banheiro - disse aos homens de preto.
-Vou acompanhar você até lá - disse o que havia me escoltado do carro até a lanchonete/restaurante.
-Sim. Agora por acaso eu também perdi minha privacidade, além da liberdade? - digo arqueando uma sobrancelha.
-É só para precaver que não tenha fugas, de sua parte. Garota insolente. - diz ele. E antes que eu pudesse protestar, ele me puxa pelo braço de tal forma que quase arranca o mesmo, com tamanha a força que usara.
-Como se eu tivesse alguma chance de fugir - dou um sorriso falso.
Andamos um pouco, com ele ainda me arrastando. Quando chegamos a uns dez metros do banheiro, aproveito que o homem afroxou mais o meu braço, e piso com toda a força no seu pé.
Pelo que parecia tinha doído muito, porque na mesma hora ele soltou meu braço e eu aproveitei para lhe dar um murro bem na barriga, e logo depois um chute na parte de trás da sua perna, o obrigando a cair de joelhos no chão.
-Maldita! - gritou ele tentando se manter de pé. Mas me apressei e dei outro chute, dessa vez nas suas costas.
-Fique quieto aí! Ou eu dou outro chute! Mas dessa vez vai ser em um local onde você vai sentir muita dor! - pela terceira vez ele tenta se levantar, e eu como a boa pessoa que sou, cumpro a minha ameaça. E ele cai para frente, me dando a oportunidade de o chutar pelas costas terminando de localtea-lo de uma vez por todas - Eu avisei!
-Carlos! - diz o homem em meio a dor - Carlos venha aqui!
O outro brutamonte se levanta bruscamente da mesa deixando Henrico a só, o que da a oportunidade de ele fugir. Mas em vez disso ele segue o homem que vem em minha direção, e quando ele tenta me pegar Henrico mete o chute em sua coxa, fazendo-o cambalear para a frente. O que me deu a oportunidade de acerta-lo bem naquele local que tinha acertado o seu amigo.
Então Henrico pulou no pescoço de Carlos, lhe dando um mata-leão profissional.
Eu por minha vez dou um murro no estômago do homem, que cai ao lado do amigo, que novamente tenta se levantar.
-Só uma vez não foi suficiente? - pego um pedaço de madeira que tinha do meu lado, e dou uma pancada na cabeça do homem, fazendo-o cair inconsciente no chão. Faço a mesma coisa com o outro, depois puxo Henrico pelo braço e disparamos a correr pela floresta que tinha atrás do banheiro.
Corremos por uns cinco minutos, até termos certeza que não tinha ninguém nos seguindo.
-Nossa...a onde...você aprendeu a lutar...como profesional de...M.M.A.? - pergunta Henrico, ofegante pela corrida.
-Quando se está em um caso de vida ou morte a gente aprende. - digo rindo - E você onde aprendeu aquele mata-leão,topissímo?
-A gente aprende algumas coisas quando se mora com três primos mais velhos. Além do mais minha liberdade e a sua dependia disso.
Ficamos parados para podermos recuperar o ar, até ouvirmos uns barulhos vindo de trás das árvores.
-O que foi isso? - Me levanto rápidamente assim que ouço os barulhos.
-Eu não sei, mas coisa boa não é.
♡
♡
♡
E então. Suspense na área.
Essa Sophia sabe lutar em?
O q acharam. É importante a opinião de vocês.
Os lugares são todos inventados. Qualquer semelhança com a vida real é uma mera conhecidência.
Beijos meus amados♥♡♥
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