02
Ps: Em negrito são as lembranças da Sophia.
Estava tomando sorvete com a Helena quando um par de mãos cobriram meus olhos.
— Quem é?
— Isso você que tem que descobrir, né Soph! — disse Helena.
— Humm...deixa eu ver — passei minhas mãos sobre as mãos que tampavam meus olhos a procura de pistas de quem estava me cegando — Essas mãos são muito grossas para ser de uma menina e...
— E... — disse Helena e pelo tom de voz estava rindo da minha cara.
— ...e eu acho que já sei! Só pode ser o Leo.
— Tá me xingando é?! Que Leo o quê. — disse o ser que tapava meus olhos.
— Há! Já sei. É o Nando.
— Até que em fim né prima. — disse Fernando tirando as mãos de meu rosto.
— Desculpa primo, mas é que eu não sou vidente muito menos adivinha!
— Helloou! Eu ainda estou aqui! E não gosto de ser excluída. — grita Lena fazendo-nos virar para ela.
— Há... Oi Helena. Nem tinha te visto. — diz Fernando, dando um sorriso amarelo.
— Haha! Nossa eu também não te vi. Olha que coincidência.
— Tá chega! Fernando você quer... — minha frase se perdeu no olhar de um homem muito estranho que vinha até nós.
Ele usava uma calça de couro, botas estilo militar, uma blusa preta da cor do casaco, que mais parecia um manto, como o daqueles padres de antigamente. Mas o que mais me chamou atenção foi seu rosto. Todo cheio de rugas e marcas da idade, os cabelos castanhos, já com alguns fios brancos a mostra e por fim seus olhos, que eram negros e o pior é que eles eram da cor dos meus.
— O que foi Sophia? — Diz Helena.
Com a cabeça aponto na direção do tal homem, ao se virar vejo que Helena fica tão surpresa quanto eu. Não que seja para julgar ninguém, mas eu já tinha visto aquele homem em algum lugar, mas não me lembrava a onde. E pela expressão de Helena vi que ela sentia o mesmo. Mas foi só quando meu olhar encontrou o dela que eu consegui me lembrar de onde eu tinha visto aquele homem, acho que foi aos meus 10 anos.
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—Vem Sophia. Minha mãe está esperando. — diz Helena.
— Já vou! Já vou! Só deixa eu pegar o dinheiro.
Subo as escadas e vou até o quarto de minha mãe. Pego o dinheiro que ela deixou para mim em cima do criado-mudo e desço as escadas as pressas.
— Já! Agora vamos Lena! — puxo Helena pelo braço e saio correndo.
— Meninas será que vocês podem me dar uma informação? — um homem já de idade e de vestes totalmente pretas nos chama.
— Mas é claro. O que o senhor quer? — pergunto educadamente.
— Vocês saberiam me dizer aonde posso encontrar Sophia Alves Frammenta e Helena da Silva Duart?
— Isso é fácil somos nós! - diz Helena apontando para si mesma.
— Ótimo! Vocês podem avisar as mães de vocês que o prazo delas está quase no fim. E que se não cuidarem logo terei de tomar algumas providências.
— Que tipo de providências? — pergunto olhando em seus olhos negros.
— Terei de levar um dos quatro.
— Espera quatro? — diz Helena.
— Sim! Esqueci de mencionar o seu irmão Emanuel e Henrico. O que seria uma pena para suas mães perderem um de vocês quatro, mas esse foi o acordo e elas terão de cumprir. — Depois de dizer isso o homem se vira e sai andando como se nada tivesse acontecido.
— Espere! Quem é Henrico? — grito mesmo sabendo que não terei nenhuma resposta.
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— Não pode ser! — grita Helena.
— O que foi? — Fala Fernando.
— Temos que sair daqui. A.go.ra. Venham. — saio puxando Fernando e Helena pelas mãos depois de termos pago a conta.
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Hello meus bambollotos e bambolas. Como estão? Eu estou bem graças a Dio.
Espero que gostem do CAP. E até o próximo.
Beijos♥♡♥♡♥
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