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36 Capitulos. Milagre da vida

Oi meninas tudo bem? Enfim estamos aqui. Sem mais delongas vamos ler?
*Texto com revisão e de co autoria com* NandaSimas e a Healenna também é criação dela. 🥰🥰🥰

BOA LEITURA.

Mithtandir é Legolas entraram na sala do rei. Legolas se sentou na cadeira. Mithrandir depositara cuidadosamente o bebê recém-nascido nos pequenos braços de Legolas que o observava atentamente com o cenho franzido.

- Ele está dormindo? - indagou o príncipe com a sua voz embargada ao mesmo tempo intrigado. - Por que ele não se mexe igual minha ononë? - Legolas aproximara-se do irmão encostando a sua testa na face do recém-nascido, como se estivesse garantindo a si mesmo que não havia nada de errado com o irmão. Ele ergueu a cabeça encontrando o olhar perdido do mago. - Por que ele está respirando devagar? A respiração dele está lenta...

- Legolas, verde folha, talvez o seu irmão não sobreviva até o dia raiar. - era doloroso para o mago proferir aquelas palavras ao pequeno elfo, o olhar assustado e doloroso do príncipe fora direcionado ao irmão.

O pequeno elfo parecia ter entrado em um estado profundo de negação, contudo a ficha não tardou a cair.

- Não! - rugiu Legolas. Ele levantara-se com o pequeno em seu colo vindo para perto do mago. - Nana e Ada não podem perder ele, Ada não pode sofrer mais Mithrandir...

O mago suspirou, pesado; como explicar para uma criança inteligente como Legolas que a vida era um sopro e que não tínhamos o controle sobre ela quando a hora chegasse? Verde Folha abraçou o irmão de forma protetora.

- Não é algo que controlamos, príncipe. - disse simples e direto, vê-lo daquela forma o deixava desesperado. "Ele é uma criança, não precisa passar por isso", pensou ele engolindo ao seco.

Legolas ergueu o bebê, estendendo-o em direção ao mago.

- Por favor, Mithrandir, não o deixe morrer. O que temos que fazer? - o pedido do príncipe o tomou de surpresa. O primogênito do rei o encarava, esperançoso.

Gandalf desviou o olhar de Legolas para o bebê; - Somente Eru, Verde Folha, tem o poder sobre nós.

- Por favor! - implorou o pequeno elfo. - Meu irmão não pode partir.

O mago depositou a sua mão sobre o ombro esquerdo de Legolas.

- Me diz uma coisa príncipe; se você tivesse que escolher entre defender essa floresta e defender essas terras, o que você escolheria?

- Sou uma criança, não posso ir para guerra nenhuma. - respondeu retórico fazendo o mago gargalhar.

- Não estou falando de guerra agora pequeno elfo. Falo de um futuro. Você ainda é uma criança, mas já percebi que aqui. - apontou a cabeça de Legolas. - Você já está se tornando um adulto bem antes da hora.

Legolas olhou o irmão acariciando o rosto dele.

- Se o meu irmão não estiver aqui, eu ajudaria meu pai a defender a floresta.

- E se ele estiver?

- Então eu escolheria defender todos os povos.

O mago sorriu colocando a mão na cabeça do bebê.

- Talvez essa seja a resposta que Eru queria ouvir.

Legolas ficou confuso com aquela afirmação do Mago, ele desviou o olhar e o fixou no irmão que começara a se movimentar; as mãos ansiosas, como alguém desesperado, e então o grito ensurdecedor - potente - de uma criança chorando de fome inundou o cômodo. Legolas sorriu e beijou o irmão.

- Melhor levar ele para nana, está chorando de fome né Mithrandir?
_ Com certeza pequena folha. Mithrandir pegou o bebê ambos saindo da sala.

Ponto de vista narrado pelo rei Thranduil.

- Amor! Quero ver o nosso filho. - o justo pedido de Serena deixara-me sem voz. - Quero ao menos ver como ele é...

Suspirei, eu precisava ser forte, não por mim, mas sim por ela e por Legolas.

- Serena não é melhor você...

- Não! É nosso filho. Quero ver ele. Não me tire isso por favor.

- Está bem. - concordou. Ele prgou a filha e a colocou no cesto que os servos haviam colocado ali. Ele ouviu um choro e olhou a filha. Mas ela dormia. Então a porta foi aberta e Mithrandir entrou junto a Legolas. Thranduil não acreditou ao ver o mago levando o menino até Serena. Serena levou as mãos a boca e começou a chorar, o mago deu um breve sorriso e colocou o bebê em seu colo

- Alguém despertou de sua quase morte reclamando de fome. - ele olhou o rei que o olhava sem entender. Legolas se aproximou.

- Ada. Nossa família está completa, agora somos cinco. - ele abraçou o filho e fechou os olhos.

- O que vocês fizeram?

- Só pedimos a Eru que não levasse meu irmão. E ele me ouviu. - ele olhou o filho.

- Já disse que vocês são minha bênção?

- Hoje ainda não. - respondeu Legolas, sorrindo. Ele o abraçou e o levantou, o levando até a cama onde Serena estava. Acariciou o rosto do filho que agora sugava faminto o seio da mãe e olhou Serena. Ela acariciou o rosto de Legolas.

- Eu te amo querido. Não sabe a gratidão que levarei a vida toda por você. Me deu uma família.

- Estamos quites, nana.
Mithrandir nos olhou
__ Estarão todos bem agora. Ficarei essa manhã e a noite com vocês depois vou até Inladris.
__ Obrigado Mithrandir. O que precisar minha floresta estará a sua disposição. Eu disse ao mago a gratidão enorme por ele. Ele sorriu
__ Agradeço majestade. Ele nos saudou é saiu. Aquele foi o dia mais feliz da minha vida. Tudo foi feito para dar a Serena o melhor naquele dia. A noite chegou é ela já estava ficando corada novamente. Toda hora ammë trazia um chá, ou algo para ela comer, além de ter perdido muito sangue, Serena também estava amamentando dois. A noite ammë e meu pai se sentaram próximos a nos pegando os bebês, a alegria nítida no olhar dos dois, e vi também a curiosidade no olhar dela.
__ Sei o que está pensando ammë
__ Eu sei que vocês queriam fazer surpresa mas... como descobriram? Serena sorriu
__ Aquele dia que convidei minha mãe para passar um dia aqui, é comentei sobre vocês estarem preocupados. Entao ela me disse que teve uma gestação gemelar.
__ Como?? Disse Aryel e ammë. Eu ri da expressão dos dois. __ Mas..
__ Ela não gosta de falar, porque foi doloroso. Foi quando teve a mim, eu tive um irmão gêmeo. Eles não comentam porque ele durou apenas algumas horas. Ele já nasceu muito fraco, assim como Gaërys. Olhei nosso filho ao lado dela junto a irmã. Eu fiquei preocupado o dia todo, pois sabia a história, mas sabia que nosso filho estava bem. O irmão de serena simplesmente foi perdendo a vida aos poucos já nosso filho parecia até ganhar mais cor até aquele momento. __ Meu irmão nasceu de madrugada também, porém a tarde faleceu.
__ Então é por isso? Se você era gêmea a probabilidade de ter gêmeos é grande. Disse Aryel
__ Sim. Ela mandou Esdron ouvir atentamente minha barriga, é então ele ouviu dois corações batendo. Foi muita alegria.
__ Eles virão depois de amanhã amor. Eu disse a Serena. __Mandei os avisar, eles vão esperar sua irmã chegar para ficar na pousada. Olhei para ammë é Aryel
__ Serena agora precisa descansar.
__ Está nos tocando íon? Disse ammë cruzando os braços.
__ Não querida ele só está dizendo que a esposa precisa descansar, sabe disso. Você levou dois dias pra se recuperar, pelo que eu soube
__ Lógico, ele já nasceu enorme. Disse ammë me apontando é Serena gargalhou.
__ Me poupe ammë dos detalhes sim. Eu disse constrangido. Ela me beijou, Aryel me saudou ambos beijando serena e os bebês é saíram. Legolas já estava dormindo, eu havia o colocado para dormir. Peguei os bebês colocando no cesto próximo a mim.
__ Deveria deixar eles aqui ao meu lado Thrand
__ Não ligo de acordar e dar eles a você amor. Então fica tranquila. Vamos dormir sim? Cada minuto é importante agora. Ela riu é eu a beijei. Vou me trocar já volto.

Ponto de vista narrado por príncipe Legolas

Despertei com o ruído da água sendo despejada na banheira no cômodo ao lado, levantei-me da cama macia e aquecida esfregando preguiçosamente os olhos, bocejando em seguida.

- Olha quem acordou. - a voz doce e gentil de Carline soou no quarto. - Bom dia príncipe.

A olhei e sorri animado; - Bom dia. Quero ver os meus irmãos e nana.

Ela suspirou; - Foi o que imaginei, mas primeiro vossa alteza precisa tomar um banho e depois o levo até eles. O que acha? Ah, hoje teremos visitas.

Visitas? Quem poderiam ser?

- Como assim Carline? - indaguei confuso.

- É de praxe, príncipe. Quando nasce um bebê real, recebem as visitas dos conselheiros. - ela respondeu.

- Então, Amrot vai estar aqui daqui a pouco?

- Provavelmente. - ela tocou a ponta do meu nariz com o seu dedo indicador.

- Oba! - exclamei entusiasmado. - Quero mostrar os meus irmãos a ele.

- Venha pequeno príncipe. - pulei em seu colo e ela me levou para o banheiro. -

Carline era diferente de todas às outras babás que já tive, depois de Nana Serena ela era tão amorosa e gentil quanto, era perceptível o amor em seu olhar e em seus pequenos gestos. Ainda conseguia ouvir as palavras de Amarië em minha mente como uma melodia carregada de ódio e rancor, Serena não tinha culpa de ter entrado em nossas vidas, eu a trouxe sem querer e Eru permitiu que ela ficasse.

Uma benção sobre a nossa família.

- Carline... - a chamei receoso.

- Oi meu amor? - respondeu ajudando a me trocar.
.
- Eru não permite que o mal possa levar a minha nana não é? - a questionei esperançoso. Ela me olhou séria.

- Legolas meu amor, o mal é algo tão complexo quanto o bem. Já lhe disseram que existe ambos dentro
de cada um de nós?

- Sim, ada e nana me disseram... - a respondo com o cenho franzido.

- Pois então, alguns não são fortes o suficiente para mantê-lo afastado, lá no mais profundo do seu ser. Já outros, conseguem. Sua Nana vai ter toda a proteção de seu pai. Ele a ama muito e vai defendê-la até o fim.

Ela sorriu de modo tranquilo, Carline estendeu a sua mão na qual aceitei de imediato, em seguida levara-me até a porta conjugada. Ela bateu é a porta logo foi aberta por Ada.

- Bom dia íon. - a voz de ada soou pelo cômodo, ele me pegou em seu colo levando-me até nana, encontrei o meu irmãozinho ao seu lado e minha irmãzinha mamando. Ela sorriu e mostrou o lado contrário a meu irmão.

- Bom dia meu amor. - aproximei-me devagarinho e me sentei ao seu lado depositando um beijo em sua face.

- Bom dia Nana. O meu irmão está bem?

- Ele está ótimo, acabou de mamar assim como a sua irmã. - ela sorriu cansada, porém o brilho estampado em seus olhos refletiam a sua alegria. - Preciso que ajude o seu ada a levá-los para apresentar aos conselheiros. Eu ainda não posso me levantar, pode fazer isso?

- Claro nana. - sorri animado, ada se aproximou tocando o meu rosto.

- Vai ser ótimo ter o meu filho ao meu lado apresentando os seus irmãos. - disse ada trocando um olhar com nana.

- Como vão se chamar? - indaguei curioso. - Nana deu a minha irmã a Carline e Ada pegou o meu irmão.

- O seu irmão se chamará Gaërys, em homenagem a Ossë, arauto de Ulmo. Disse Ada

Fiquei maravilhado com a sua escolha, ainda mais com o seu significado.

- E a sua irmã se chamará Malika, que significa rainha. Disse Nana

Aplaudi as escolhas.

- Lindos. - ada e nana sorriram.

- Vão indo, eu preciso descansar mais um pouco e espero por vocês aqui. - pulei da cama e acompanhei ada e Carline ao lado de fora do cômodo.

Subimos até o salão em que estavam os conselheiros, os meus irmãos receberam vários presentes e logo os conselheiros se foram, restando apenas Ártemis com o marido - que também era um dos conselheiros de ada - e Amrot. Olhei em volta, encontrando o portão aberto, ao longe avistei Helaenna com os pais, peço licença a ada e os restantes dos convidados dirigindo-me a saída.

- Halaenna! - a chamei correndo em sua direção, quase derrubando um dos guardas. - Opa...

- Cuidado alteza, pode se machucar. - advertiu a mãe de Hel.

- Prometo que tomarei mais cuidado. - sorri envergonhado. - Helaenna, você pode ir comigo até o castelo? Quero que conheça os meus irmãos.

A vejo arregalando os seus olhos.

- Eu posso mamãe? - ela pediu a elfa que nos observava atentamente.

- Não será um incômodo, alteza?

- A Helaenna não é um incômodo, senhora. - sorri.

- Eu a levo de volta, fique tranquila. - disse o pai de Hel. - Pode ir filha.

Ela ergueu a borda do seu vestido dando um passo em minha direção.

- Vamos ver quem chega primeiro? - ela arqueoou as sobrancelhas, deixando transparecer em seu olhar o desafio que fazia-me acompanhá-la em suas travessuras.

- Vamos! - aceitei o seu convite. - No três; um, dois, três...

- Cuidado crianças...

Helaenna correu o mais rápido que conseguia, contudo, devido ao seu vestido fui o primeiro a chegar ao ponto de chegada; o portão.

- Não foi justo. - ela reclamou. - Exijo uma revanche.

- Dois pontos para mim, e um para você. - sorri.

- Errado alteza... - ela suspirou sorrindo zombeteira. - Três a dois, ainda estou ganhando.

Revirei os olhos; - Ainda...

- Mais tarde se o seu pai permitir, podemos brincar e decidir quem está ou não ganhando. - ela sugeriu.

- Amrot pode nos ajudar a decidir.

- Justo, fechado então? - ela estendeu a sua mão em minha direção.

Aceitei a sua mão, apertando os meus dedos entorno da sua palma.

- Fechado!

Ela sorriu de modo tranquilo, provocando uma estranha sensação em meu estômago.

- Acho que estou com fome.

- Você acha? - ela inclinou a sua cabeça para o lado achando graça do meu comentário.

- Certeza.

Ela entrelaçou os nossos dedos puxando-me para dentro do castelo.

- Estou ansiosa para conhecer os seus irmãos, eles devem ser as coisinhas mais fofas do mundo. - comentou afinando a sua voz.

- Eles são, mas parecem duas largatinhas ainda. - dei de ombros.

- E como se chamam?

- Gaërys e Malika.

- Uau! - ela exclamou surpresa. - Amei a escolha dos nomes.

- Vai amar mais ainda os seus significados.

Ela ergueu as nossas mãos entrelaçadas e sorriu; - Se você você me contar tenho quase a certeza de que irei amar mais ainda.

Sinto as minhas bochechas esquentando, ela soltou a minha mão cumprimentando Amrot com um aceno.

- Oi Hel..

- Oi Amrot, Legolas me chamou para conhecer os seus irmãos.

- Você irá adorar conhecê-los. Entramos os três juntos. Eu estava feliz. Tinha uma família. Dois irmãos que iriam crescer ao meu lado e eu ia ensinar muita coisa a eles. Finalmente a vida sorria para mim e Ada.

Espero que tenham gostado. 🥰🥰🥰🥰🥰

Beijos até o próximo 😘😘😘😘

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