32 Capitulos. Em busca de respostas
Olá tudo bem meninas(os)? Espero que sim. Agradeço a compreensão de todas. Ansiosas para mais um capítulo? Então vamos lá? A música que legolas canta é essa aí de cima. Coloquei uma música com a voz de criança para que vcs a ouçam d e certa forma com voz de criança. 😍🥰
Esse capítulo foi revisado por NandaSimas e também a personagem Amelina, é criação dela. A ela meu muito obrigado 🥰
BOA LEITURA
《《《》》》
Ponto de vista narrado por Thranduil
*******
Momentos após a partida de Amelina...
As chamas vibrantes dos archotes douradas e vermelho-púrpuras, e dos ilustres de pedras preciosas filtravam-se pelos painéis de vidro prateado em formas de diamantes montados nas paredes de ouro-maciço e largas, uma brisa tênue soprava pelas frestas das cortinas vermelhas das enormes janelas do cômodo, trazendo consigo o doce aroma das flores e dos variados frutos das árvores frutíferas do jardim do Castelo de Mirkwood. A estação de Outono aos poucos despedia-se da Floresta Verde presenteando-a com a luz singela do luar; o reino era banhado pela sua graça e suavidade, trazendo conforto para a minha mente preocupada e centralizando os meus pensamentos agitados. Antes da tempestade vem à calmaria...
A sala - que em outrora pertencia ao antigo rei de Mirkwood - parecia pequena diante dos meus pensamentos agitados como o mar em uma noite de tempestade. O meu olhar pairou sobre os documentos importantes e banais que Orofer ali deixara, junto com a sua caneta de pena de Coruja e o tinteiro. Sentei-me na cadeira desconfortável analisando cada pergaminho com cuidado para não rasgar o material delicado e... Nada! Não havia nenhum registo sobre Amarië - seja qual for o seu verdadeiro nome, Amelina talvez? - e eu não sabia nada de relevante sobre ela, além de que morava em uma região próxima a floresta e de que estava precisando de um emprego no Castelo, uma elfa com mais primaveras do que a mim, contudo ela não era uma simples elfa e estava longe de ser uma.
Encostei-me no encosto da cadeira, suspirando; - Filha de Sauron... Mais essa agora? - a porta fora aberta por ammë, a mesma lançara-me um olhar preocupado junto com Aryel.
- O que faz aqui íon? - questionou franzindo o cenho.
- Procurando informações e eu irei encontrar, nem que seja sobre o tamanho do pé dela. - levantei-me encaminhando-me em direção a porta, mas Aryel bloqueou o meu caminho.
O olhei, irritado; - Não é o fato de saber que é o meu pai que vai mudar as coisas, Aryel.
Ele suspirou; - Eu sei disso, mas você precisa deixar que os seus conselheiros, os seus homens de confiança, os seus guardas e eu cuide disso para você. Você acabou de se casar e Serena, e o seu filho precisam de você, agora mais do que nunca.
- Estou indo atrás de informações por eles, não será você ou qualquer outra pessoa que vá interferir o meu objetivo.
- Deixa comigo e com os seus conselheiros, ou você quer perder a sua esposa e o seu filho? - o olhei mais irritado ainda. - Não pode deixar outra mulher interferir e destruir a felicidade que está ao seu alcance.
- Não sei se escutou Aryel, mas ela ameaçou essa felicidade.
- Sim, escutei e vi, não somente o seu problema, mas como o nosso problema sumir sem deixar rastro para trás. Ela também deixou claro que nada fará agora. Então podemos procurar saber mais sobre o que estaremos enfrentando futuramente, no momento você tem que cuidar da sua família, e nós vamos cuidar de saber mais, ela tem poderes, porém é evidente que ela está descobrindo eles, precisamos achar ela antes que ela fique mais forte. Você pode ajudar, mas não agora. Você tem que ficar com Serena e com o seu filho. E não pode esquecer que Serena está grávida, ela precisa de você. - aquelas palavras de Aryel teve um impacto grande sobre mim, trazendo-me de volta para a árdua realidade. Sim! Serena estava grávida, precisava de tranquilidade, não sabia como o seu organismo reagiria com uma criança élfica no seu ventre. Suspirei frustrado, olhei para a minha mãe e depois Aryel. Meu pai.
- Mantenha-me informado?
- Como sempre, saberá sobre tudo o que investigarmos e descobrirmos.
Minha mãe aproximara-se envolvendo-me com os seus braços, abraçando-me; - Ela não vai atrapalhar a sua felicidade, nem que eu mesma tenha que a matar.
- Nem pense nisso ammë, não é trabalho seu. Vamos conseguir a achar. - depositei um beijo na sua testa e olhei Aryel.
- Solte Ayla, ela não tem nada com Amarië. - durante todos esses dias já estava evidente de que ela só foi usada por Amarië, eu já havia solicitado que a tirassem daquela cela e a colocassem em outra melhor. - Avise os pais dela.
- Pode deixar, irei providenciar tudo. - disse, abracei Aryel antes de sair em direção ao Aposento Real. Adentrei o cômodo deparando-me com uma cena que tocara o meu coração, um sorriso de lado surgira em meus lábios; a voz calma de Serena soava no aposento junto com a voz infantil de Legolas que estava deitado sobre o seu colo, ambos sorriam um para o outro, alheios a minha presença no local.
"Brilha linda flor
Teu poder venceu,
Traz de volta já
O que um dia foi meu,
Cura o que se feriu
Salva o que se perdeu
Traz de volta já
O que uma vez foi meu
Uma vez foi meu..."
Aproximei-me da cama e Serena ergueu o seu braço em um convite silencioso para juntar-me a eles, deitei-me ao seu lado envolvendo os dois com o meu braço direito, acariciei o rosto sonolento de Legolas, o pequeno ergueu o seu olhar encontrando o meu, depositei um beijo suave na ponta do seu nariz; meu filho, meu tesouro. Havia em seus olhos azuis como safiras um misto de insegurança e medo, assim como eu, Legolas mesmo sendo uma criança temia pela segurança daquela quem ele escolheu chamar de "mãe." Acariciei a sua face como se naquele simples gesto fosse o suficiente para pôr um fim aos seus medos e inseguranças. Eru! Como queria que fosse simples assim, ele era apenas uma criança com o puro sentimento de compaixão e de proteção, como queria tomar para mim as suas dores. A canção logo fora substituída, e dessa vez apenas Legolas cantava em nosso idioma materno um lamento profundo para o seu coração jovem e inocente.
(Achei que deveria colocar a voz de uma criança para o lamento cantado por Legolas)
"Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.
Quem agora há de encher-me a taça outra vez?
Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as joias de Calacirya para sempre.
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!
Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!"
Acompanhei a canção sussurrando as letras repletas de dor próximo ao pescoço de Serena, após o último trecho ambos lançaram-me um olhar repleto de confiança, como se aquele momento fosse o suficiente para sanar todos os temores que os nossos corações carregavam dentro de si. Acariciei o rosto da minha amada, recebendo o seu sorriso que tinha um enorme poder sobre mim como resposta ao meu olhar que transmitia-lhe todo o meu amor, o meu coração a escolheu para amar, aquela a quem Legolas escolheu para ser a sua ammë.
- Como um Lobo Selvagem que defende a sua matilha, irei protegê-los com o meu aço e se for necessário com a minha própria vida. Eu vou sempre estar ao lado de vocês, ninguém, ninguém irá tirá-los de mim. - deslizei a minha mão depositando sobre o ventre de Serena. - Ninguém! E isso é uma promessa. - ela sorriu, então recordei-me de que ainda não havíamos contado a novidade ao pequeno de que em breve chegará uma companhia que o deixará com os fios dourados em pé, em tamanha felicidade por finalmente ter alguém para chamar de irmão ou de irmã. - Filho? - o chamei, Legolas sentara-se de joelhos da cama e franziu o cenho. - Sua mãe e eu temos uma notícia importante para dá a você. - a sua expressão tornara-se curiosa. - Eru nos abençoou...
- Isso eu já percebi, mas por que essa notícia é importante para mim? - questionou ingênuo. Troquei um olhar com Serena que pegou a sua mão a depositando ao lado da minha. Legolas parecia mais confuso.
- Porque querido, essa benção também é para você. - respondeu Serena calmamente. - Em breve o seu irmão ou irmã estará chegando para lhe fazer companhia.
O pequeno arregalou os olhos arfando em surpresa, tal reação que o deixou petrificado por alguns instantes.
- Legolas? - o chamei receoso.
Ele balançou a cabeça jogando o seu pequeno corpo contra o meu e o de Serena; - Era tudo o que eu mais queria. - disse com a sua voz afetada pelas lágrimas que molhavam a sua face. - Irmãos! Vou ter vários, não é? Tipo um monte? Que chegue a formar um exercito?
Serena arregalou os olhos segurando a sua vontade de rir; - Vamos lhe dar quantos irmãos Eru permitir.
- Espero que muitos. - disse Legolas. - Eu fui um bom garoto, quase não apronto. Então o papai lá de cima vai me dá muitos irmãos.
- Não aprontou? - arqueei as sobrancelhas sugestivamente.
- Eu disse "quase" e não "nunca." - ele sorriu travesso. - Eu quero ter muitos irmãos. - disse ficando de joelhos novamente, colocando as suas mãos sobre o ventre de Serena fixando o seu olhar no de Serena. - Eu prometo que irei cuidar dele ou dela como se fosse o meu bem mais valioso, mamãe. É uma promessa de um Greenleaf!
- Tenho certeza de que será um ótimo irmão. - disse Serena levando a sua mão direita a sua face. - E de que ele ou ela irá a amá-lo e brincar bastante com você.
- Mal posso esperar para ensinar como subir em árvores, sou bom nisso não é papai?
- Você é ótimo filhão. Mas acho que já está na hora de ir para o seu quarto não é? Já está tarde, não é hora de criança estar acordada. - digo recebendo a sua expressão de indignação. Serena lançou-me um olhar em um pedido silencioso no qual compreendi de imediato.
- Tudo bem, mas aprenda a dividir ele está bem? Você vai precisar. - Legolas abraçou-me e beijou a minha face. - A sua bênção ada. - pediu Legolas me saudando e dando a mão a Serena.
Ambos encaminharam-se em direção a porta de comunicação, indo até o quarto do meu primogênito. Levantei-me da cama tirando a roupa e as botas, ficando só com a calça colocando tudo ao lado, e voltei a me deitar.
O olhar de Amarië não me saía da minha cabeça, a maneira como ela olhou Serena me deu calafrios. Irei proteger Serena com a minha vida, eu sabia que Serena tinha um tempo na terra que no meu ponto de vista era quase nada comparado aos anos de vida de um elfo. Sabia onde estava pisando, só não imaginava que alguém iria querer colocar um fim a vida dela antes do seu prazo natural. Eu não poderia permitir. Eu queria Serena em minha vida pelo tempo que Eru determinasse, e não seria aquela "Bruxa" que iria tirar essa alegria do meu coração. Fechei os olhos pensando em cada momento da minha vida até ali. Eu nunca tive um momento de paz, de felicidade, não como agora tenho.
O aroma do perfume de flores inundara o ar, abri os olhos encontrando Serena em pé olhando-me com atenção redobrada. Os seus olhos agora escuros estavam fixos no meu tórax despido, a sua real intenção logo fora entendida por mim.
Ela temia o que viu na Sala do Trono, mas a sua ânsia pela felicidade que conquistou era maior do que os seus medos, Serena possuía uma alegria em seus olhos e uma alegria de viver que encantava-me. Ela sorriu e eu estendi a mão. Ela retirou o vestido que escorregou pelo seu corpo, ficando somente com a sua peça íntima, deixando os seus seios fartos a mostra. Serena aproximara-se sorrateiramente pegando a minha mão e subindo na cama ficando sobre mim.
Ela sentara-se com as penas de cada lado da minha cintura; - Está encantadoramente pecaminoso meu rei.
Sorri; - Igualzinho minha rainha. - ela inclinou o seu corpo em minha direção, aproximando-se do meu rosto.
Ergui as mãos segurando o seu rosto belo, ela fez o mesmo segurando o meu; - Não Thrand! Não vou permitir nada lá de fora nos atrapalhando, somos apenas nós dois. Você e eu. Eu sei, eu sinto que vamos sim, ser muito felizes e nada e nem ninguém vai atrapalhar isso. Você é o meu sol-e-estrelas. E eu sou a mulher mais sortuda por essa dádiva.
- E você é a minha luz Serena. - ela beijou-me com ternura, o seu gosto era suave e doce, feito o mel, e embriagador como o vinho, quanto mais eu bebia mais eu me deliciava do seu sabor. Virei-a deixando-a abaixo de mim. Beijei o seu pescoço deliciando-me do seu gosto, desci até os seus seios, enquanto acariciava um mordiscava e sugava o outro a fazendo gemer baixo.
- AAhhh amor! - ela arfou, olhando-me com os seus olhos cheio de desejo. - Sempre imaginei como seria, mas nunca pensei que seria tão maravilhoso. - sorri. Quando a conheci pouco sabia também, a única experiência que tinha fora amarga e fria sabia que o corpo poderia proporcionar prazer em várias noites em claro, durante anos que passei ouvindo gemidos e urros de excitação no quarto de Orofer até me cansar daquilo e decidi procurar outra ala para ser o meu quarto. Quando resolvi aventurar foi desastroso, e com Serena foi completamente diferente, foi tão natural que percebi que era maravilhoso aquilo e não sujo, nada impuro, poderia ser tão prazeroso quanto gerar uma vida. Amava cada momento com ela, cada toque, cada prazer que eu a fazia sentir, e ela a mim.
- Acredite minha rainha, eu também jamais imaginei que seria tão prazeroso. - beijei a sua barriga, acariciando a região que já esboçava uma discreta protuberância. Uma vida ali se formava. Um filho. O nosso filho, fruto do nosso amor. O meu segundo filho. Um arrepio percorrera o meu corpo ao recordar disso, se fosse um menino, mesmo prometendo a Serena não tirar de Legolas o seu direito, ele teria sim mais direito. Seria o herdeiro legitimo mesmo sendo Legolas o meu primogênito. Olhei Serena e vi em seus olhos a compreensão.
- Fique tranquilo, os nossos filhos serão unidos, e verá que nada vai abalar a nossa família nesse sentido querido. - voltei a beijá-la.
- Eu realmente deveria ter trazido você para o meu mundo? - ela franziu o cenho. - Amo você, mas o meu mundo sempre será de incertezas e maldade oculta que devo enfrentar. E trazer você só fez você também... - ela calara-me com um beijo, e segurou o meu rosto.
- Não é você quem diz que devemos viver um dia de cada vez, e deixar para pensar no amanhã quando o mesmo chegar? - sorri e a beijei novamente.
- Sensata a minha esposa.
- Você está me ensinando muito meu esposo, e agora não é hora de pensar em problemas. - ela virou-me, dessa vez ficando sobre mim, sentado sobre a minha barriga.
- Agora é hora de só dar é receber prazer, deixa os problemas lá fora, amanhã os pegamos de volta. - dessa vez foi ela a percorrer o meu corpo deixando-me mais entregue, ela sabia exatamente o que fazer levando-me a loucura do bel-prazer do desejo cru, a sua boca realizava uma trilha de beijos pelo meu pescoço até próximo à virilha. Serena parecia saber o que estava fazendo, excitando-me com os seus toques, deixando-me em êxtase. Contorci-me de prazer, procurei uma melhor posição na cama para receber as suas carícias. Senti as minhas pupilas dilatando de desejo, acompanhando os movimentos dela sobre o meu corpo. Ela me olhou, ainda era nítido o quanto ela se sentia tímida às vezes, assim como eu, tudo era muito novo para nós, estávamos descobrindo juntos.
Ela passou a língua entre os lábios, e eu gemi de vontade para sentir aquela boca sobre a minha, mas a intenção dela era outra e ela viu em meus olhos o fogo do desejo. Ela via que brincava com fogo, via o desejo estampado em meus olhos e entre as minhas pernas, mas isso não a intimidou, a vontade era saltar da cama a virar e a possuir com vigor, mas eram tantas emoções naquele momento, estava entregue a ela. Somente a ela. Sorri intimamente. Quem imaginava que um dia estaria vivendo aquilo? Que um dia veria o sexo muito mais do que reprodutivo e também nojento por causa de Orofer? Que o sexo seria tão libertador como estava sentindo agora com aquela mulher? Estava livre do passado tão amargo. Estava desejando o seu corpo, estava vivo, Serena o despertou. Sua mulher.
Abri os olhos, ela agora subia beijando a minha barriga e tórax. "Linda. Como ela era linda". As suas formas eram as mais perfeitas que já vi - ou talvez fosse porque queria unicamente a ela, ou porque a via além do desejo -, eu a via com a alma. Apreciei cada momento, enquanto ela subia até chegar ao meu rosto. Sua pele suave, lisa e morena, os seus seios redondos, fartos e firmes de mamilos rosados, meio cobertos pelos cabelos negros e longos que deslizavam uma cascata pelos seus ombros, a sua cintura era fina, porém sabia que logo estaria mais larga pela gravidez, os seus quadris eram graciosos e pernas bem torneadas. Pequena, mas uma verdadeira mulher em concepção. Desci o meu olhar até sua parte íntima e minha respiração falhou. Senti o meu membro latejar mais ainda devido ao desejo que me consumia. Lembrando-me agora da nossa primeira vez, de como ela entregara-se a mim sem reservas e desde então foi cada vez melhor e mais excitantes as nossas descobertas em nossos momentos íntimos.
Como podia amá-la mais ainda do que antes? Agora mais do que nunca sabia que nunca amei de verdade antes de conhecê-la. Nada se comparava ao que eu sentia por ela. Nada! Muitas quiseram prendê-lo e Serena não imaginava o poder que exercia sobre ele. Enlaçou-o para sempre, melhor, jamais quis de tal maneira estar preso a alguém como quero estar preso agora. Era uma prisão que o libertava da solidão, do vazio da dor, que o fez alcançar a felicidade que a muito ansiava. Fiz as pazes com Eru, recebi um presente precioso, o melhor da minha vida. Valeu a pena esperar. Esses pensamentos absorveram-me, enquanto a amava com os olhos, ela estava agora ali olhando-me com paixão, acariciei o seu rosto. Meu presente. Presente que meu filho trouxe-me sem imaginar. Eu fui o primeiro dela, nenhum ser nessa vida agora iria tocá-la e nem alcançar o seu coração, ela era minha de corpo, alma e coração, e eu dela da mesma maneira.
Eu seria seu por toda a sua vida. E ela minha, por toda a minha eternidade.
Os nossos olhos se encontraram, ela tinha uma beleza até em seus olhos, um verde misturado com a cor do oceano que banhava a Terra-Média, estavam intensos, convidando-me a descobrir mais mistérios ali guardados. Beijei-a de forma possessiva e apaixonante, a deitando ao meu lado percorrendo com as mãos o seu corpo até a sua intimidade, acariciando e arrancando gemidos da sua garganta. Ela estava pronta, prontinha para mim. Introduzi um dedo na sua entrada a fazendo arquear o seu quadril de encontro a meu dedo, ela olhou-me, a satisfação e o desejo estampado em seus olhos.
- Sou sua... Por inteira... Só sua, porque sem você... - ela arfou. - Sinto-me incompleta. Sem você não teria encontrado a mim mesma. Sem você... Não saberia que Eru havia me preparado para te amar. Que tudo que caminhei foi para chegar até aqui. Foi para chegar até você. - o seu olhar dizia o mesmo que a sua boca. Vi lágrimas formando-se em seus olhos e senti os meus da mesma forma, lagrimejados pela a emoção que tomava o meu coração.
- Sinto o mesmo minha pequena, meu amor, você é tudo o que sempre desejei em segredo e Eru me trouxe. - os nossos olhos conectaram-se na mesma emoção, nossos corações batendo no mesmo compasso, no mesmo amor, na mesma entrega...
- Como consegue me fazer amá-la e deseja-la cada dia mais Serena? - ela sorriu e eu me senti enfeitiçado. Ela se levantou e novamente montou sobre mim. As suas mãos tocaram o meu peito fazendo-me arfar. Era difícil não tocá-la. O seu perfume suave deixava-me inebriado, sem contar o cheiro de fêmea deixando-me excitado. Mas o olhar dela pedia-me para deixar ela no comando. Eu tentaria. Era dela aquele momento também. Acomodei-me melhor segurando a sua cintura. Acariciando o seu ventre e descendo até a sua intimidade. Ela gemeu, a mirei com tanto desejo que ela ruborizou. Ela se abaixou beijando e sugando o meu pescoço, meu corpo esquentando de prazer, seria possível aquela mulher não perceber o quanto era irresistível e que eu estava quase no meu limite?
Ela acariciou o meu peito descendo com as suas unhas por todo o meu corpo, até a minha cintura, ela tirou o cinto da calça sem desviar o seu olhar duro dos meus. Fechei os olhos apreciando aquele momento torturante. Céus! Estou enlouquecendo!
Ela abriu a calça e eu a ajudei retirá-la do meu corpo, levantando o meu quadril, ela puxou para baixo a calça, arrancando, senti as suas mãos sobre a minha cueca, e ela também desfez da sua peça íntima. Abri os olhos e ela voltou a subir até o meu peito olhando cada parte do meu corpo como se estivesse o gravando com a sua memória. Desceu as suas mãos macias até a minha virilha fazendo-me suspirar e fechar os olhos. Ela veio até a mim e beijou a minha boca, e eu retribui, as nossas bocas tocando-se, as nossas línguas se entrelaçando com tamanha luxúria. Ela parou e segurou o meu rosto.
- Sente-se! - ordenou, eu o fiz segurando a sua cintura e olhando em seus olhos. Aquele olhar. Era a pura sedução. Ela acomodou-se sobre o meu quadril, e a tortura continuou, ela se remexeu sobre o meu membro sem o levar para dentro dela.
- Serena... - gemi o seu nome.
- Não meu querido, disse que queria me amar lentamente, eu também quero amá-lo assim. -agarrei as suas costas e a beijei mais ousadamente, aprofundando a língua sobre a dela, ambos gemendo de prazer e excitação.
- Se vingando da última noite minha feiticeira? - ela sorriu.
- Sinta o quanto é excitante esperar o momento de estar dentro de mim... - ela empurrou-me para a cama deitando-me e eu tentei a trazer junto, mas não consegui, ela desviou e sorriu travessa. As suas mãos trilharam cada parte do meu corpo junto com sua boca e com a sua língua. Chegou até o meu membro rígido e pulsante, fazendo-me gritar nos lençóis de prazer, olhei-a mirando seus lábios demonstrando o quando amei aquilo. Mirei seus seios, que agora estavam próximos ao meu tórax, os seus mamilos enrijecidos tocavam a minha pele, pareciam clamar pelos meus lábios, no entanto ela estava no comando. Eu iria deixar... Por enquanto. - Sou todo seu, minha esposa... - ela passou novamente a língua pelos lábios e abaixara-se sugando, lambendo o meu peito como eu fazia com ela.
Sugou um dos meus mamilos com vontade, fechei os olhos clamando por mais, ela estava me deixando em brasa. Ela continuou lambendo e tocando a minha pele, acariciando, uma carícia doce e suave, Eru que suplício permanecer imóvel. Ela beijou todo o meu peito e foi se acomodando sobre mim, abri as pernas para que ela se encaixasse entre elas, e no momento que eles se moldaram, estremeceu-se de prazer, a minha respiração acelerou, os olhos se fecharam, quando os abri ela soube que eu estava no meu limite. A cada carícia dela, rendia-se ao mais excitante amor que já fizemos. Segurei o seu rosto e a trouxe para mim, a beijando e a virando.
- Thran não terminei... - resmungou.
- Desculpe querida, mas se continuar eu não respondo por mim. - ela sorriu, abaixei-me sugando o seu pescoço descendo até os seus seios, acariciando e brincando com ambos até abocanhar um deles, a fazendo gemer e se contorcer, erguendo-se dando-me mais dela. Desci a minha mão e os meus lábios foram até a sua parte íntima, dobrei as suas pernas e as segurei sobre os meus ombros, então a invadi com a língua a provocando, sugando o seu ponto sensível com maestria, a fazendo gemer cada vez mais alto a medida que a minha língua, boca e um dos dedos trabalhavam na sua intimidade saborosa como um pêssego, logo o seu corpo tremeu e o seu orgasmo não tardou a chegar. Que mulher deliciosa! Soltei as suas pernas e voltei fazendo uma trilha pelo seu corpo. Até os seus lábios a beijando, enquanto ajeitava-me e a invadi com o meu membro, devagar mesmo sendo um martírio, fui aos poucos até a preencher, ela levantou suas pernas enlaçando a minha cintura, enquanto nos beijávamos os nossos corpos batiam-se. Parei e sai de dentro dela virando-a de costas para mim, a beijei e acariciei o seu traseiro, ajeitei os travesseiros embaixo da sua barriga e a deitei, então voltei a invadir sua intimidade, entrando e saindo devagar da sua vagina totalmente molhada deixando-me em um fogo enorme, a sua ânsia de atingir outro orgasmo era grande, deitei-me sobre ela acelerando os movimentos.
- AAAhhhh! Isso é tão bom Thran não para. - apertei os olhos e parei, continuando, ela me fez sentir mais preso ainda ao me prender em sua parte íntima.
- Serena... Eru como fez isso? - ela olhou-me e sorriu, começou a soltar e prender deixando-me louco, até não mais aguentar, segurei o seu quadril.
- Estou quase lá amor... - ela parou e eu continuei os meus movimentos mais rápidos até finalmente explodir em um desenfreado clímax. Delicioso. Arquei o meu corpo sobre ela acariciando a sua nuca.
- Me surpreendeu de novo minha luz, como fez isso? - eu virei-me levando ela comigo, os nossos corpos colados com os meus braços a abraçei, ela segurou a minha mão sobre a sua barriga corando em seguida.
- Tentei nas outras vezes e não consegui, mamãe nos falava sobre isso. Então fui fazendo alguns exercícios. E bom, agora funcionou...
- Hummm... Eu vou amar mais momentos como esse.
- Eu também amei essa nova posição, quantas mais podemos fazer? - gargalhei diante da sua pergunta, de fato ela sabia como deixar os meus dias e noites mais lindos, suaves e livres como o nascer do Sol.
《《《《{<>}》》》》
Ponto de vista narrado por Amarië (Amelina, vulgo "Serpente do Trabalho" cujo significado do nome carrega consigo um grande significado para o paraíso de Thranduil).
A brisa gélida do anoitecer de Outono acariciava suavemente a minha pele desnuda pelo tecido branco do vestido de seda manchado pelos sangues dos elfos mortos pela a minha Força recém-despertada misturados com o meu próprio sangue, devido à pressão dos aços das algemas e das correntes na minha pele delicada como um lírio do campo, machucando-me durante aquele curto período presa na escuridão da masmorra do castelo de Mirkwood da Floresta Verde, que para mim, fora como uma eternidade de tortura e dor intensa, matando-me lentamente como o veneno de uma serpente injetado na carne de algum organismo vivo que tivera o azar de cruzar o seu caminho. Neste caso, eu seria a serpente que assolaria a paz de Thranduil e da sua amada rainha, Serena, havia razões nos motivos para justificar o ódio e o rancor, impregnados em meu coração tomado pelas Trevas.
Durante os séculos em que vaguei pela Terra-Média, por terras desconhecidas fui apresentada a uma realidade completamente diferente do que havia imaginado, enquanto estive presa nas ruínas de Sauron, alimentando-me das Sombras e da Escuridão, quando criança costumava escalar a torre mais alta do castelo abandonado apenas para observar as montanhas cobertas por uma grossa camada de neve, sempre questionando-me em segredo o que haveria além delas, papai contava-me histórias sobre as espécies existentes, como os elfos, os homens, os anões e sobre as demais espécies que habitavam a Terra-Média, deixando sempre expresso nas suas palavras o seu desprezo pelos seres, e claro o seu interesse por um anel que ele próprio forjara em segredo, um anel que daria a ele todo o poder que sempre desejara, e assim, espalharia o caos pelo mundo, sucumbindo-o a escuridão e as sombras malignas das profundezas em que Melkor - o seu antigo mestre -, vive, alimentando-se da vingança contra os Valar e até mesmo contra o próprio Arda. "Um dia minha doce e amada Amelina, retornarei da escuridão e juntos, governaremos toda a Terra-Média." A sua voz grave como o trovão escoava pela a minha mente, lembrando-me da promessa que fora feita antes da minha partida para o Reino do Sul.
Suspirei fechando os olhos, sugando o ar denso vagarosamente; - Estou de volta para o meu verdadeiro lar... - murmurei em meio à ventania forte vinda do leste.
Contornei o salão da torre, observando o breu da noite além das montanhas rochosas; - Amelina?
- Sou eu... - desviei o meu olhar para a enorme sombra na parede. - Papai.
- Por que retornara? - indagou em um tom severo.
- Não poderia ficar em Mirkwood depois... - engoli ao seco. - Depois do que houve...
- Aqueles elfos a machucaram?
Franzi o cenho; - Desde quando se importa?
- Eu só estava sendo... Gentil!
Maneei a cabeça em negação, achando graça da sua resposta; - Gentileza não é o seu ponto forte, Sauron.
- Não, não é. - retrucou em concordância com as minhas palavras. - Contudo, você é a minha filha, e eu sinto que alguma coisa aconteceu e a sua aura não é mais a mesma de anos atrás quando partiu para o além das montanhas íngremes.
- Não, não sou mais a mesma de antes. - afirmei sorrindo de lado, deslizando a minha mão esquerda pela parede fria e úmida. - O senhor estava certo quanto à arrogância dos homens e o orgulho dos elfos. - revirei os olhos. - Aquelas raças imundas! - praguejei. - Eles são gananciosos, egoístas, soberbos... Ahg! Fáceis de controlar... - dei de ombros. - Fora fácil arrancar deles tudo o que desejei durante as minhas estadias em seus reinos. Sempre estive no controle das situações que aconteciam ao meu redor, gostava de sentir o poder em minhas mãos e poder usá-lo contra aqueles que traziam consigo ameaças ao meu controle, no entanto, não imaginava que uma mera humana poderia ser o meu maior problema. Serena é o seu nome. A doce e amada rainha de Thranduil. Eu tentei tirá-la do meu caminho, mas fui burra e acabei arcando com as consequências, mas as Trevas resgataram-me do fundo do poço, e as deixei tomar para si o meu coração. Eu fiz o que tinha de ser feito, ainda irei retornar e quando isso acontecer... - um sorriso repleto de maldade surgira em meus lábios. - Estarei forte o suficiente para acabar eliminá-los, um por um sentirá na pele a minha fúria. - o olhei. - Eles sabem quem eu sou, sabem de quem sou filha, e eu pude ver estampado em suas faces à surpresa e o medo ao se depararem com a filha de Sauron diante dos seus olhos.
- Quando criei a sua mãe, planejei uma arma que poderia acabar com toda a Terra-Média em apenas um estalar de dedos, uma arma que seria o caos em forma. - ele suspirou. - Você, Amelina, foi à arma que forjei e todo o seu poder assemelha-se ao Anel, eles tem motivos para temer a sua fúria.
Os meus poderes ainda eram desconhecidos por mim, mas eu estava ciente da minha Força e de quão poderosa eu conseguiria ser, senti a intensidade dos meus poderes quando os usei contra aqueles elfos, eu era a arma forjada por Sauron, uma arma que poderia acabar com tudo o que havia de bom no mundo, mas o meu objetivo não eram aquelas terras além das montanhas e sim uma floresta inteira; Mirkwood.
A verdade é que o meu ódio por Serena não fora movido pelo seu romance com Thranduil, muito pelo contrário, eu saberia lidar com as consequências de um coração partido, contudo ao vê-la com Legolas despertara em mim uma raiva descomunal. Quando os meus olhos avistaram o primogênito do rei da Floresta Verde pela primeira vez, algo em meu coração fora despertado e um calor nunca sentido instalara-se em meu peito, despertando sentimentos desconhecidos por mim, à cópia fiel de Thranduil tornara-se a minha luz em meio à escuridão que me cercava, contudo; como demonstrar esses sentimentos sendo que nunca fui apresentada a eles? Os meus sentimentos pelo rei foram ocasionados pelo meu amor ao seu filho, tornando-me a sua esposa teria o direito de chamar o pequeno de filho, poderia aprender o verdadeiro significado de... Família, no entanto aquela humana arrancara de mim não somente o elfo que amava como também o amor do "meu" filho. Nunca, jamais machucaria Legolas, o meu amor ao pequeno elfo de alguma forma deu a ele uma proteção contra os males que perseguiam-me.
Respirei fundo retornando a minha atenção para o breu da noite; - Eles irão sentir o peso da minha fúria, essa foi a minha promessa antes de partir.
- Boa menina!
*******************************
*******************************
Foi um capítulo bem intenso, espero que tenham gostado
Até mais pessoal.
Ah ia me esquecendo. Criei um grupo para manter vocês informadas (os) sobre a fic. Quem não quiser deixar o número de celular aqui, pode mandar no privado. Eu vou amar conversar com vocês sobre a fic, é matar a curiosidade e também tirar toda a dúvida que venham a ter
Beijos 😍🥰😘😘😘😘
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro