O Capricho de Um CEO
Ao chegar na porta do mesmo, deu duas batidinhas na porta, esperou e nada, bateu de novo e nada, esperou para ver se alguém saia e nada, até que de repente escuta que preencheu sua noite!
— Eilis? Vou entrar!
Assim que entrou na área reservada do toalete, se depara com uma cena no mínimo hilária!
— O que você esta fazendo?
— Você não gosta do que vê?
Perguntou ela com a cara mais cínica do mundo, enquanto tinha uma perna apoiada em um dos sofás posicionados estrategicamente e descaradamente ajustava as ligas nas meias.
— Pelo contrário, adoro o que vejo! Precisa de ajuda?
Perguntou já trancando a porta do toalete e se aproximando sorrateiramente da jovem, parando quando a bunda da mesma encostou em seus quadris e repousando a mão na coxa exposta.
Ai que dor de cabeça chata! Foi o primeiro pensamento de Elizabeth, depois parou para analisar onde estava e como tinha ido para ali.
Olhou ao redor e viu que estava em um quarto muito bem decorado, confortável e quente, muito quente...
Algo se mexeu ao seu lado antes que a mesma pudesse ver o que ou quem era, um braço forte a puxou para mais perto.
Onde eu estou e quem esta me agarrando? Era o que ela pensava temerosa, se esforçando para lembrar como tinha parado ali e quem era o homem misterioso.
Aos poucos ela foi virando para descobrir quem era, com esse movimento a mão que estava apoiada no seus quadris escorregou um pouco e parou sobre o meio de suas pernas, nesse instante ela se deu conta que estava sem calcinha.
Depois dessa constatação ela paralisou.
Alguns minutos e resmungos depois...
— Bom dia! Agora está com fome?
Aquela voz aveludada era conhecida, o tom sarcástico também.
— Bom dia Sr. Lancellotti!
— Voltamos às formalidades mais uma vez?
Perguntou apertando mais o corpo da jovem junto ao seu, aproveitando para acariciar a fina camada de pelos que cobria o seu centro quente, muito quente!
— Sr. Lancellotti, queira por gentileza me soltar!
— Não foi bem isso que você estava gritando ontem a noite quando me deixou todo arranhado!
— Eu não fiz isso e não me lembro de nada da noite passada, a não ser de estarmos na premiação, Sr. Lancellotti.
— Não acredito que você esqueceu de uma noite tão produtiva quanto a noite anterior Eilis!
— O Sr. pode por gentileza me explicar o que aconteceu e como vim parar no que eu acho ser sua suíte? E em sua cama?...
— Tivemos uma noite memorável, bebemos e dançamos muito na premiação, conversamos muito e você me seduziu de uma forma tão doce! Claro, sem tirar os arranhões e mordidas, olha como deixou o meu comer. Disse ele mostrando suas marcas avermelhadas por todo o corpo. — Quem poderia imaginar que uma doce mulher curtia sexo selvagem!
No final da afirmação a jovem ficou envergonhada, atingindo um tom escarlate!
— Não seduzi coisa nenhuma! E não sou adepta de sexo selvagem!...
— Seduziu sim, olha onde estamos? E veja as minhas costas, sem falar no meu...
— Como vinhemos parar aqui?
— Calma fera selvagem, não precisa ficar bravinha! Não consigo ter o mesmo ritmo de ontem a noite.
— Por favor, me diz que não aconteceu nada!
A jovem beirava a histeria, seus olhos estavam rasos de lágrimas e seu rosto atingia diferentes tons de vermelho.
— Calma Elis, não aconteceu nada que você não quisesse! Eu juro!
— Para de brincar comigo e me responde, nos dormimos juntos?
— Dormimos sim e preciso dizer que você fala dormindo! Dá tapas e chutes também!...
— Eu não posso ter tido relações com você e não me lembrar de nada!
— Então vamos fazer tudo de novo ai você vai lembra!
— Gênio...
— Agora sem brincadeiras, não transamos, se é disso que você está com medo, pode relaxar que eu nunca iria me aproveitar de alguém bêbado! E esses arranhões foi apenas um pequeno acidente com as rosas do jardim.
— Uffa...
— Nossa a ideia de transar comigo é tão ruim assim? "Por que isso está me incomodando tanto?" Indagou Ellyus pensativo.
Foram as perguntas que passaram pela cabeça do poderoso CEO, que não estava acostumado a ser rejeitado por nenhuma mulher!
— Não se anima muito não, que só não aconteceu por você está tão bêbada e eu estava sem camisinha!
— Idiota metido, eu tomo pílula!
— "Gênia"!... Só agora você me fala isso?
Depois da repentina explosão o jovem cobriu o corpo de Elizabeth com o próprio corpo, iniciando um beijo lento e muito quente, suas mãos passeavam por toda a extensão do corpo da jovem fazendo arquear em busca de mais do seu toque e gemer descaradamente.
Interrompendo o beijo ele pergunta sorrindo.
— Não era você que estava tão indignada e queria fugir da minha cama a pelo menos cinco minutos atrás?
— Não foi isso que eu disse! Já ficando vermelha de novo, porém por outro motivo.
— Então exatamente o que você me disse, Eilis?
— Que eu não poderia ter transando com você e não me lembrar disso!
Foi à deixa que Lancellotti estava aguardando, com esse sinal e avançou mais no corpo da mesma, aprofundou os beijos e aumentou as caricias, passando a estimular delicadamente seu ponto sensível.
— Lance, não faz isso!
— Isso o que Eilis?
— Para de brincar comigo! Está brincando com fogo!
— Brincar? Você está me dando ideias bastante interessantes! e só para que saiba eu sou o próprio fogo. Você é que precisa ter cuidado!...
Dito isso, tudo aconteceu como flash, depois de ver o quanto excitada e pronta ela estava, sua investida foi forte e rápida, praticamente violenta.
Depois de um gemido nada inocente da parte da Elizabeth, Lancellotti abriu um sorriso escandalosamente lindo.
— Ainda tem certeza que não quer brincar com fogo? Posso lhe mostrar diversas maneiras de se queimar.
Incapaz de pronunciar uma palavra sequer, sua resposta foi outro gemido.
— Esses seus gemidinhos me enlouquecem. — Ele disse entre os beijos e fez com que ela sorrisse internamente com suas palavras, pois a recíproca estava começando a ser verdadeira.
O atrito dos corpos eram como música para seus ouvidos, estavam tão conectados naquele momento que nem se deram conta do quanto estavam envolvidos no ato, que não parecia apenas uma transa casual!
— Porra Eilis, você é muito gostosa. — Ele disse com o lindo rosto contorcido pelo prazer. Sem aviso Ellyus saiu de cima dela e a pôs de quatro, a penetrando logo em seguida e estocando rápido e forte.
Passado o susto, ela nunca havia ficado em tal posição antes, mas magicamente a visão do seu corpo completamente exposto e submisso era maravilhosa, arrebatadora.
Seus seios balançando no mesmo ritmo de suas estocadas, as mãos dele apertando a sua bunda com força, possessivamente, era ineditamente excitante e prazeroso.
Ele levou a mão ao seu clitóris e passou a estimulá-lo mais, ela se sentiu desfalecer e agradeceu ter um dos seus braços a puxando possessivamente de encontro ao tórax definido, seu centro se contraiu fortemente e gozou desesperadamente, ele veio logo em seguida.
Ainda ofegantes, Lancellotti saiu de dentro dela e a puxou de encontro ao seu peito, ficaram abraçados por um bom tempo, sem dizer uma palavra sequer!
Um tempo depois, ele começou a fazer carinho nos seus cabelos e rosto, enquanto ela passava a mão deliberadamente pelo braço que a mantinha colada ele.
Em meio a esses carinhos todos eles adormeceram abraçados.
Elizabeth acordou com uma sensação boa, um arrepiou delicioso na nuca.
— Boa tarde minha fera selvagem!
Aquela voz, não tinha sido um dos seus sonhos eróticos.
Virando lentamente, devido ao excesso de exercício praticado aquela manhã.
— Boa tarde Lancellotti!
— Dormiu bem?
— Maravilhosamente bem e você?
— Igualmente bem! Como a anos eu não fazia!...
— O papo está bom, os momentos que passamos aqui foram ótimos, porém...
— Porém? Ele perguntou com curiosidade.
Antes que ela pudesse responder estava sendo atacada por mãos e boca famintas, que a devoravam com uma intensidade que a mesma não sabia existir!
— Lance, preciso ir para casa!
— Não precisa não, fica aqui, vamos brincar mais um pouquinho!
— Por mais que eu gostasse de continuar brincando com você, preciso ir para mina casa, preparar algumas coisinhas para receber meu novo chefe amanhã!
A simples menção deste fato o fez pensar em inúmeras maneiras de se apresentar na manhã seguinte como seu novo chefe, não poderia estragar esta oportunidade, porque seria única! Ou conseguia manter ela em sua cama ou perderia qualquer chance de vê-la entre seus braços novamente.
Brincando com os seios de Elizabeth, ele inalou profundamente seu perfume antes de se pronunciar!
— Deixou você sair dessa cama, se...
— Com você sempre tem um se?
— Se você me prometer voltar para ela amanhã à noite, independente do ocorra no decorrer do seu dia?
— Não estou entendendo essa sua condição Sr. Lancellotti, tão conhecido por ser um estrategista nato, não vejo qual sua estratégia no momento.
— Depois você entenderá Eilis! Só diga que sim e amanhã às 20:00 hrs meu motorista estará lhe aguardando na porta do seu prédio para jantarmos e depois estaremos na minha cama outra vez!
— Vou pensar no seu convite! E posso sabe ro que aconteceu com um adas principais regras do grandioso CEO da moda de nunca voltar a dormir outra vez com a mesma mulher?
— Regras foram feitas para serem quebradas! Afirmou sorrindo de lado. — Nada de vou pensar, está é a única maneira de você poder sair desta cama!
— Vou pensar sim e você vai passar o dia inteiro sem saber se irei ou não para esse jantar, até o momento que eu aparecer ou não na porta do meu prédio!
Céus! O que aquela mulher tinha? Nunca nenhuma outra conseguiu confundi-lo e excitá-lo daquela forma!
— Faremos do seu jeito então, porém... Senhorita O'Donnell, saiba que eu sempre consigo o que eu quero!
Nada mais foi dito, apenas reiniciaram a dança deles, com muitos beijos, abraços, gemidos e quando a jovem achava que ficariam só nessa troca de carinhos, Lancellotti a surpreendeu, prendendo-a na cama e distribuindo beijos por todo o seu corpo, até atingir seu centro e fazer com que nunca mais ela queira outra boca ali, a não ser a sua!
Horas depois ela enfim chegava ao seu apartamento pensando na loucura que seu final de semana havia sido, em como tinha adorado conhecer o Todo Poderoso Lancellotti e que sorte ela teve de isufluir de uma noite de sexo casul com um dos homens mais cobiçados do mundo.
Mas como nem tudo são flores, amanhã seria um longo dia, teria o desprazer de conhecer o novo dono da revista, receber sua demissão e buscar seu novo emprego!
— Há Eilis, você não perde por esperar!
Foi o último pensamento do ruivo, antes de adormecer sentindo o cheiro dela nos lenções.
Ellyus foi acordado pelos passos característicos sua fiel escudeira, uma amiga que sabia que ele havia se aventurado por todo o final de semana.
— Bonito em seu Lance, eu e Damon ficamos preocupados, sabia? A mulher gritou depois de abrir as cortinas da suíte.
— Não sei porque, vocês dois sabem que sempre venho para cá quando quero ficar sozinho! Afirmou virando para o outro lado e se afastando da luz da manhã.
— Disso nós sabemos muito bem. O que queremos saber por que cancelou todas as reuniões e deu ordens para ninguém se aproximar em 72 horas. Virou espião agora? Indagou a mulher irritada terminando de abrir as cortinas.
— Eu estava caçando, mas acho que acabei virando a presa no final! Afirmou sorrrindo.
— Só pode ter batido a cabeça, que história é essa e... CREDO! Gritou Angela ao pisar numa calcinha toda destruída. — A dona disso aqui, deve estar muito irritada!
— Na verdade, ela saiu daqui muito satisfeita! Afirmou ainda sorrindo.
— E tomando um vento de baixo pra cima. Disse Angela jogando uma almofada nele.
Ellyus sorriu mais ainda antes de ouvir passos apressados pelo quarto.
— Maldição! Inferno, mas que filhos da puta! Ouviram Damon dizer antes de jogar uma revista sobre a mesa do quarto.
— O que houve agora? Arqueou a sobrancellha Ellyus.
— Aquela porra de revista de moda deu para remexer em seu passado, veja isso. Apontou pra revista e Angela a pegou.
— Isso não é nada bom! Afirmou ela folheando a mesma. — Mas o nosso escritório jurídico não tinha cuidado disso anos atrás.
— Era o que acreditavamos. Mas como a revista está falida e ao mesmo tempo fazendo dez anos de existência, ela tinha que sair de circulação deixando uma grande polêmica antes. Explicou Damon indo em direção ao bar.
— Pois faça alguma coisa, Ellyus pode ser bastante prejudicado com essa matéria. Muitos nem sabem desse caso e...
— Os dois parem de falar sobre mim como se eu não estivesse presente. Me dá essa revista aqui. Quem assinou a matéria e é sobre o que afinal?
— É sobre Linda White e bem, você sabe do resto. Quem assinou foi a diretora da revista uma tal de Elizabeth O'Donnell!... Explicou Angela ao entregar a revista a Ellyus.
— Maldita! Ela me enganou!... Disse ele saltando da cama e ficando de pé. — Ninguém brinca comigo!
Ellyus passou os olhos pela matéria, a mesma matéria que o destruiu a anos atrás, as mesmas insinuações malidicentes e caluniosas.
— Damon, acione o nosso escritório jurídico. Faça o que for preciso, quero uma retratação pública em menos de vinte quatro horas. Depois incorpore a God.Of.Fashion,com ao nosso grupo, troque a diretoria da revista e remaneja todos os funcionários para outros setores. Ordenou Ellyus indo em direção ao banheiro tomar um banho frio para acalmar os seus pensamentos.
— E o que fazemos em relação a diretora que permitiu o lançamento dessa matéria? Indagou Damon estranhando a atitude de seu amigo.
— A processe em um milhão dolares por calúnia e difamação. E como tenho certeza que ela não tem o dinheiro para me pagar, ofereça um acordo. Disse Ellyus friamente.
— Que acordo afinal? Perguntou Angela curiosa.
— Que ela pague um milhão ou se torne a minha assistente pessoal por cinco anos!
— O QUE? Perguntaram os dois incrêdulos.
— Preparem o jato particular, eu vou encontrar com meus pais daqui a pouco.
— E a apresentação na revista God.OF.Fashion.com? Você ficou de...
— Mande o meu advogado ou qualquer outro representante. Quero estar longe desta cidade em menos de 24 horas, arrumem as malas!
2353 Palavras
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