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Metade de um Sonho

Ellyus achou que nunca mais teria aquele sonho em sua vida. Até voltar novamente ao castelo/hotel e um encontro inesperado acontecer. Fatos passados o conectavam ao presente revelando um futuro desconhecido.

Toda noite era sempre igual. Eu deitava e esperava o sono me consumir para ter o mesmo sonho que tive no mês passado. Mais importante que isso: esperava encontrar a lady, a mulher de cabelos loiros no Labirinto no Palácio de Versalhes.

Eu sabia que não era realidade. Que era um mero fruto da imaginação. Mas mesmo assim, insistia em toda a noite colocar as minhas vás esperanças em algo inexplicável, deitar com uma vela acesa do lado e imaginar as cenas sobre Versalhes e a corte de uma rainha que jamais iria conhecer de verdade, Maria Antonieta - torcia para meu subconsciente entender e eu finalmente voltar a ter aquele sonho. Viver com metade de um sonho, me deixava suspense no ar e na vida.

Loucura? Pode ser, mas... Quem nunca, não é mesmo?

Mas no fundo, sabia que era em vão. Por quase oito meses permaneci sem ter um sonho decente, na verdade, não conseguia dormir por mais de três horas por noite. Estava voltando a ficar ansioso, mas por sorte contive os meus impulsos.

Naquela quarta-feira depois de um dia estressante no trabalho, especialmente frustrado, cheguei no hotel da minha família para tomar um banho, deitar e dormir. Para minha surpresa, não havia absolutamente nada na geladeira. Que saco! Então lembrei-me do convite de Damon e Angela, mas não tinha nenhum ânimo.

Pensei em chamar o serviço de quarto, mas lembrei que o meu antigo segurança e amigo Oliver Stankovie estaria lá também. Ele e a família foram um dos meus alicerces quando fiz tratamento. Tinha que parar antes que a bomba relógio estourar. E no caso, a bomba era eu mesmo. "Gourgéres Stankovie" e seus filhos me aceitaram sem fazer muitas perguntas. Um homem à frente do seu tempo e com um senso de humor único. Pelo menos lá eu teria comida acessível e uma vigilância constante. Parecia uma promessa interessante para um dia tão cansativo.

Ainda me lembro dos cuidados de Jordana, ela acabou sendo a minha namorada e médica particular, um misto de atração e amizade.

Ela me apoiou nas perdas, ficou do meu lado e jamais me julgou.

Ellyus Lancellotti virou na cama pela segunda vez. Jordi, como apelidou médica sorridente. Sabia de tudo, de seus piores defeitos e qualidades. Ela conheceu Ella e compartilhou o sofrimento dele por sua perda. A paranóia ficou evidente quando o medo de perder os pais adotivos o fez mergulhar de fez nada drogas e sexo.

Sorriu mais uma vez quando numa noite quase teve uma overdose alcoólica e acabou acordando numa ilha isolada da Iugoslávia.

Seus pais e amigos precisaram ser radicais. E sim, eles estavam certos. Vivendo uma vida simples e tendo diversas coisas pra fazer. Ellyus poderia se desligar do mundo que o estava consumindo.

Único assunto que não tocava com ninguém, era sobre Linda White. Jordi, apenas aceitou os fatos.

Recuperado, resolveu seguir em frente. Voltaria de um modo totalmente diferente. Jordana Stankovie havia entendido que o que eles tiveram era apenas um romance de verão, inesquecível. Mas que também ficaria somente em suas lembranças.

Dois meses depois de sua chegada em Los Angeles caiu a oportunidade de ouro em suas mãos. A revista que havia lhe infernizado durante anos ia muito mal.

Além disso, a mesma tinha perdido não uma, mas várias meses na justiça. Os processos movidos por ele e sua família acabaram por enterrar uma das mais famosas revista de moda e fofoca.

As ações caíram, suas matérias ficaram mau vista pela sociedade e principalmente pelo mercado da moda. Os patrocinadores fugiram e eu vi a oportunidade de agrega-la ao nosso grupo empresarial.

A dona não teve alternativa, a não ser vendê-la para mim. Mas com uma condição, que eu permitisse que a revista fizesse a comemoração e uma entrevista especial - vinte anos no mercado não deveria ser apagado por um mal- entendido qualquer.

Eu sabia que ela estava tentando me enganar. Mas quando ela falou das gerentes da revista. O sobrenome O"Donnell fez o meu coração disparar. Senti meu sangue esquentar em minhas veias e a lembrança do sonho veio fortemente.

Foi por isso que agi por impulso e aceitei ser entrevistado por eles novamente.

Recordo que Coloquei uma roupa mais leve e desci as escadas do prédio. O menu especial daquela  noite prometia ostras com vinho, e uma certa repórter de nariz empinado. Agora sim.

Entrei pela porta de madeira e olhei as mesas com toalhas alvas, escolhendo um canto para sentar.

E lá estava Elizabeth O"Donnell.

Com seus cabelos loiros na altura dos ombros, seus lábios macios e mãos digitando no celular sem parar.

Meu instinto foi querer correr para casa. Ou me beliscar para ver se não estava sonhando. Eu fiquei imóvel, até um garçom me abordar.

—  Olá, senhor Lancellotti! Seja bem-vindo! Onde você gostaria de sentar?

Eu fui para uma mesa perto da sua e sentei na cadeira de um jeito que eu conseguisse vê-la melhor. Eu sei que é mal educado, mas naquele momento eu não conseguia pensar em outra estratégia além disso.

A dado momento,  ela percebeu e começou a me encarar de volta. Ficamos nesse jogo por um tempo, até Elizabeth sorrir e ir em direção a minha mesa.

Eu gelei quando ela chegou perto, do lado da cadeira.

—  Eu sei que essa frase é batida, mas eu tenho certeza que te conheço de algum lugar...

Eu ri. Era batido sim, mas era tudo o que eu queria naquele momento.

—  Eu tenho essa mesma impressão. Será que não foi da entrevista que fez comigo a menos de três horas atrás.

Ela passou a mão no cabelo, rindo. Eu senti minhas pernas bambas pela primeira vez.

 — Prazer, novamente Sr. Lancellotti. Sou a gerente da revista..., Nesse momento já não consegui ouvir mais nada do que ela falava. Só consegui prestar atenção em seus lábios apetitosos. O desejo explodiu por todo o meu corpo. Estou à frente das matérias há poucas semanas...

—  Prazer, Eilis. Adorei seu entusiasmo. Se quiser se juntar comigo, estou jantando sozinho. Senta aí. Continue a brincadeira e ela arqueou a sobrancelha. Talvez me achando bastante egocêntrico.

Ela puxou a cadeira e se sentou, fitando meus olhos. Eu lembrava dela naquele jardim francês, sem as benditas anáguas e a horripilante peruca no meio do labirinto me agarrando. Ficava sem ar ao pensar nisso. Não tinha mais dúvidas, era Elizabeth O"Donnell, a mulher que me atormentar. Metade dos meus sonhos era com ela, em diferentes épocas e ocasiões.

Ela não me parecia muito nervosa. Estava sem jeito, mas me parecia confortável. Me contou que sua mãe era francesa e seu pai americano, e por muito tempo morou no Canadá, no norte dele, uma cidadezinha pequena e muito simples, e finalmente havia vindo para Los Angeles. Eu estava hipnotizado por aqueles lábios se movimentando. Eu não acreditava na minha sorte.

Vi que seu olhar ficou semicerrado enquanto ela via eu devorar a ostra. Eu não sei se era a ostra ou apenas ou o olhar dela, mas eu estava ficando duro. BEM duro mesmo.

Eu fiz questão de deixar claro que tanto a entrevista como as ostras eram como cortesia pelos anos de conflito entre mim e a revista.

—  Por conta de um antigo conflito de interesses está disposto a me revelar toda a verdade?... Afinal, esse foi um ótimo primeiro... quero dizer segundo encontro, né? 

—  Nada mal para um encontro ao acaso.  — Ela disse, com um meio sorriso.

 —  Por mim já parece ser o terceiro na verdade. E já estou querendo o quarto.

Decidi levá-la até a porta do restaurante. Ficamos por uns segundos nos entreolhando, até que ela me beijou. Era o mesmo gosto, o mesmo sabor do que no sonho. Me sentia protegido naqueles braços, como se nada fosse me afligir. E o melhor: era realidade.

Partimos os nossos lábios e ela me olhou sorrindo. Tirei um cartão e lhe dei, Elizabeth piscou diversas vezes e o coloquei na sua mão.

Ellyus Lancellotti

Diretor do Grupo Ellyus

—  Me liga. Quero te ver de novo.

—  E se eu te quiser agora? — Sussurrei em seu ouvido.

Ela riu, me abraçando e me beijando de novo. Eu peguei sua mão e atravessei a rua com ela, a levando para o meu apartamento. No elevador, eu a peguei no meu colo enquanto nos beijávamos e começou a esfregar sua intimidade em mim.

Eu mal conseguia abrir a porta, enlouquecido com as chaves, e ela mordiscando meu pescoço.

Era uma loucura que eu deixei de fazer anos atrás. Tinha o meu auto controle agora, sabia equilibrar e dosar o meu desejo.  Mas a Elizabeth era tudo, menos uma desconhecida.

As roupas se foram rapidamente, e já estávamos nus. Eu a levantei contra a parede, e enquanto eu colocava a camisinha no meu pau, Elizabeth mordia meu pescoço e arranhava minhas costas.

Eu a devorei ali: no hall do meu apartamento, lhe segurando firme. Não existia mais nada além de nós dois e nossos gemidos. Eu gozei uma, duas, três vezes. Coloquei  a mão no seu clitóris e lhe fazia ir além mais vezes. Eu conhecia cada parte de seu corpo por causa de meus sonhos, onde era mais sensível e principalmente como Eilis gostava que eu a estimulasse.

Descemos para o chão e eu gozei ali, dentro dela, com suas pernas nos meus ombros.

— É bem melhor do que nos meus sonhos...

—  O que? Elizabeth me perguntou confusa e sem fôlego.

— Depois eu te conto... Mas por hora vamos para a minha cama. Terminar o que começamos!

Mas o dia de lhe contar sobre os sonhos nunca aconteceu. Pois assim que acordei de manhã Elizabeth não estava do meu lado na cama e logo depois chegou Damon e Angela.

Eu havia sido engano novamente... Elizabeth O"Donnell, havia roubado não só os meus sonhos, mas a minha paz outra vez!

1672 Palavras

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