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Confissão Intima

"Sem essa de 'amar demais machuca'. O que dói é amar sozinho."


Oito Meses Depois do mau entendido entre Ellyus e Elizabeth...

"Sob o arco-íris, uma revoada de gaivotas mergulhava e emergia, celebrando sua liberdade, pois a tempestade de verão tinha passado, deixando um céu glorioso. Para os namorados, o arco-íris era um aceno, um chamado: Venham comigo até uma ilha encantada, no meu Desejo Insano... Abracem-se, e os levarei a lugares jamais vistos, um porto seguro em meio a florestas de pinheiros que teimam em erguer entre os dois."

Elizabeth tirou os olhos da folha que havia acabado de digitar. Sabia as palavras quase de cor. Esperou a impressão das folhas que precisava e colocou as páginas de novo na pasta, com o resto do prólogo de Ellyus Lancellotti para seu último roteiro de seu mais novo projeto, um filme romântico baseado em lendas locais. Mas Elizabeth já havia nota\do que tudo que ele escrevia minha de um antigo caderno que Ellyus não deixava ninguém tocar. Poderia ser apenas um simples rascunho, mas ela acreditava que era algo extremamente especial para ele.

Na bolsa estavam sua passagem e as instruções. Além de outros pedidos e anotações necessárias... Vancouver, Canadá, a Frankfurt, Alemanha. Daí para Sérvia, Belgrado. Em Sérvia, o inspetor de alfândega a apresentaria a Natasha Stankovic, que seria a responsável pela chegada de Elizabeth em Belgrado.

O 869 tinha levantado vôo precisamente as Três e quarenta e cinco da madrugada e, com toda a certeza, a aterrissagem as uma e quarenta e cinco da manhã, em Frankfurt, seria tão sem incidentes e calma como a partida se tudo ocorresse bem. Desde seu primeiro encontro com Ellyus Lancellotti, quase nove meses atrás, não passava tantas horas sossegada.

Guardados entre as instruções, além das outras inúmeras recomendações dele, algum dinheiro estavam os restos de uma rosa vermelha. As pétalas já se encontravam todas machucadas e soltas... Sabia que era preciso jogar fora.

Uma lágrima molhou o couro macio da pasta quando foi fechá-la. Não se importava a mínima por Ellyus Lancellotti ter mudado de planos à última hora, não podendo acompanhá-la. Ele sempre fazia isso com ela mesmo. Mas não era essa a razão pela qual estava chorando. Era natural sentir-se abalada e rejeitada, depois de todos aqueles preparativos febris que fora obrigada a providenciar.

Ele a estava punindo por algo que nem ela mesmo sabia que tinha feito, anteriormente ela acreditou que era a única responsável pela direção da revista de Moda e Fofoca God.OF.Fashion.com, mas tudo era apenas fachada, o dono da revista tinha a última palavra em tudo, até mesmo nas matérias e publicações. Mujitas vezes os repórteres e jornalistas que faziam parte do quatro da revista tinham seus nomes relacionados com as matérias lançadas sem muitas vezes o smesmo saberem. E esse foi o caso dela, mas não havia provas, era a sua palavra contra um dos homens mais respeitados do mundo da moda e jornalismo.

Ellyus Lancellotti acabou acreditando em que seus olhos viram e ela teve que se sujeitar em se tornar suas assistente pessoal. Ou era isso, ou pagar um milhão de indenização por ter o difamado, como não tinha tanto dinheiro assim, a terceira opção seria ficar alguns meses presa.

Sem alternativa, nem ajuda de ninguém, aceitou o acordo que Ellyus tanto desejou. E desde que ele havia voltado a quase nove meses atrás eles eram apenas colegas de trabalho. Ele simplesmente fingia que nada havia acontecido entre os dois.

Na verdade, mais do que febris. Aquela loucura dos últimos cinco dias! Melhor esquecer e voltar ao trabalho.

Escolhendo, comprando e pedindo roupas emprestadas; fazendo reparos as pressas e correndo contra o tempo, reformando; o pedido de um passaporte urgente para a companhia de viagem. Todos os faça isso, não faça aquilo de sua tia Francesca. O olhar de esperança no rosto da sua irmã caçula. O rabo entre as pernas do cachorrinho que acabará de adotar, que parecia entender sua partida apesar de manter aqueles olhos tristes sempre sobre ela a cada movimento que fazia pela casa. Tudo exaustivo, mas cheio de promessas. Tantas promessas...

Suspeitava que seria uma batalha perdida continuar a lutar contra seus sentimentos, contra o cansaço e as emoções conflitantes. Mas ia tentar. Fungou e parou de chorar.

Será que alguém no mundo já tinha passado por uma depressão igual a qual ela estava passando?

Sentada na primeira classe de um avião, indo para um lugar do qual nunca ouvira falar, devia se sentir feliz. No mínimo excitada. Mas os seus sentimentos eram outros com certeza. Estava sendo ridícula. Era um sonho que qualquer mulher na sua idade gostaria de viver. Passar um mês ou mais em Belgrado, capital da Sérvia: repleta de histórias, cultura e conflitos nos Balcãs... Estou indo a trabalho e tenho que começar entender mais este país, um pequeno país de 7 milhões de habitantes no sul do Leste Europeu que causa controvérsia mas dizem que conquista qualquer um...

Era um emprego caído do céu para muitos!

Sob outras circunstâncias, teria se deslumbrado com o luxo à sua volta, a decoração bonita: poltronas cor de ferrugem, contra as paredes e os tapetes finos e macios.

Aceitaria toda a atenção que lhe davam como uma dádiva do destino. Adoraria, sabendo que era a primeira e última vez. Descansaria, aproveitaria a viagem como um perfeito prelúdio de semanas adoráveis.

Se ficasse sozinha, bem que poderia aproveitar alguns minutos e dar uma boa chorada. Daquelas que se tracam no banheiro e tem um ataque histérico a cada minnuto que se passa.

Mas não queria que vissem. Por isso, estava tentando se controlar ao máximo. Uma mulher madura não chora em público. Tinha certeza de que metade daquele desespero vinha do fato de nunca ter deixado a família antes. Jogou fora o lenço de papel, afrouxou o cinto, pegou o mapa de vôo e grudou o nariz na janela. Era mais uma tentativa de tentar se aclamar.

O 869 fez escala em alguma cidade do Canadá, que Elizabeth nem prestou atenção e agora atravessava as grandes pradarias do nordeste canadense. Ellyus tinha contado como a primavera chegava cedo, em Mab; mas aqui, no Canadá, podia ver as manchas escuras dos bosques contrastando com os campos de trigo, ainda libertos de neve. Algumas das cidadezinhas eram meras manchas vistas de cima. Enxergava os silos de trigo e as estradas de rodagem que saíam delas; uma paisagem bem diferente de sua província, toda morros e florestas.

Preferia sua cidade, aninhada no vale em meio às fazendas de gado, com as montanhas amigas servindo de sentinelas.

Durante toda a minha vida, quis conhecer melhor o Canadá, e agora tenho preguiça até de olhar pela janela. Estou com saudade, mas não é só da família. Esta foi sua conclusão relutante, mas acertada.

Instintivamente, seus olhos passearam pela poltrona junto à sua. Ellyus Lancellotti devia estar sentado ali. Talvez lendo, sério e muito à vontade naquele ambiente.

Em vez disso, o lugar estava empilhado de revistas, um baralho, papel de carta, uma caixa de bombons, tudo que uma companhia de avião oferece para que onze horas se passem agradavelmente. Mais luxo, mais atenção a cada pequeno detalhe do que ela achava possível. O que fazia as coisas piores. Não era uma pessoa de caprichos e acostumada a mimos. Alguém assim seria fácil de distrair.

Mas Eilis não estava interessada em compensações. Nada poderia tirar de sua cabeça a idéia de que queria uma pessoa, em particular. E era a única pessoa no mundo da qual não podia esperar amizade. Aliás, essa era uma condição de seu atual emprego.

Se precisava de companhia, tinha feito uma escolha estranha. Ellyus mantinha distância mesmo quando discutia seu trabalho com ela. E quando tudo parecia estar melhorando entre os dois, surgiu um projeto que o fez lembrar do passado, um roteiro para um romance que se desenrolaria numa ilha. Muito fechado e auto-suficiente, dava poucas mostras do que seria o outro lado de sua personalidade. Mas ele devia ter sensibilidade sobre as fraquezas humanas, seus amores e paixões. Ou não?

Não podia responder a esta pergunta. Quando Ellyus perdia um pouco do constrangimento, logo se fechava de novo. Mais de uma vez, Eilis tinha visto aqueles olhos azuis cintilarem de emoção mas, não se encontrarem com os dela, fugiam de sua curiosidade, tornavam-se opacos.

Deveria ficar contente por ele ser tão impessoal, pensava Eilis,pois a última coisa que queria, a essa altura, era um envolvimento emocional, fosse com Ellyus, fosse com qualquer pessoa.

Sem pensar, aceitou a frágil taça de champanhe que a aeromoça lhe oferecia.

- A senhorita prefere um aperitivo?

Sacudiu a cabeça e foi tomando a bebida aos golinhos, concentrada, não no prazer do champanhe, mas nos pensamentos que cruzavam sua mente. Era claro que estava sofrendo de paixonite aguda. Daquelas que passam sem deixar vestígio.

Um encantamento tolo. Só podia ser isto. Ellyus Lancellotti era um chefe exigente e frio. Só mesmo uma paixão maluca explicava o fato de sentir falta dele.

Para seu espanto, percebeu que não só sua taça estava vazia, mas que a segurava com tanta força, que era um milagre não ter quebrado. No minuto em que a colocou na mesinha, à sua frente, um comissário de bordo veio enchê-lo de novo.

- Não, obrigada.

- Talvez queira experimentar outra coisa qualquer? - Fez um gesto abarcando o carrinho extravagante, cheio de vinhos e aperitivos finos e canapés variados.

Elizabeth sentiu-se pressionada, esmagada.

- Sinto muito. Não quero nada.

A única passageira da primeira classe, sem fome e sem sede! Os olhos do rapaz refletiam um profundo desapontamento.

Pela primeira vez, ela o via como pessoa. Alto, cabelos castanhos e olhos azuis. Não se parecia... Um pouco, talvez. Não, não parecia. Elizabeth tinha medo de ficar louca, se cada vez que olhasse para um estranho visse por trás a figura de Ellyus Lancellotti.

O comissário empurrou o carrinho até a cozinha para conferenciar com a aeromoça sobre a responsabilidade deles em relação àquela moça que devia estar sorrindo, mas, pelo contrário, era o próprio desconsolo e não se interessava pela hospitalidade que o emprego deles lhe oferecia.

Elizabeth conservava a lembrança preciosa da primeira vez que tinha visto o rosto de Ellyus Lancellotti. Todos os traços estavam no lugar certo: maçãs do rosto salientes, covinha no queixo, cabelos ruivos acobreados, e uma leve barba por fazer, que lhe dava um ar digno e nobre. Mas não foi aquele rosto, moldado em ferro e fogo, que a deixou muda no primeiro e absurdo encontro que tiveram.

Os olhos dele a fizeram parar. De um azul-escuro, muito escuro, quase negros e sombrios como a asa de uma andorinha do mar numa noite de tempestade. Simplesmente azuis, profundos. Teve medo de se perder neles depois de tudo...

Ajeitando-se na cadeira, Elizabeth se esforçou para voltar ao presente. Proibiu que o rosto de Ellyus viesse assombrá-la novamente. Mas, quando a aeromoça se aproximou com o cardápio, recusou-se a escolher o jantar.

- Quero ficar um pouco sozinha, por favor. - Disse, com calma.

Ellyus Lancellotti tinha a intenção de viajar com ela. Suas razões eram perfeitamente compreensíveis. Pensar outra coisa qualquer era ler nas entrelinhas o que não estava escrito. Elizabeth sentia que precisava segurar sua imaginação fértil para não ficar inventando novidades.

Ele havia sido bastante claro, quando a olhou de modo frio e impessoal. Ditando as regras que ele deveria seguir durante os cincos anos que seria a sua assistente pessoal, e isso foi quase a um ano atrás.

Ellyus Lancellotti e eu fomos aproximados pelas circunstâncias, e, quando essas circunstâncias mudarem, não haverá nenhuma razão para mantermos o mínimo contato. Este é o bom senso, a realidade. Não devo inventar nada, nesse relacionamento, que não esteja ali, palpável. Trabalho para ele. É verdade que as condições de trabalho não são comuns, mas, logo que o serviço terminar, não o verei mais.

Esse era o acordo, então até lá, Elizabeth O"Donnell deveria ser uma fiel assistente e nunc air contra nenhuma de suas ordens. O pior era ver a lista interminável de mulheres que passavam por sua cama nesses últimos meses.

Havia dor nesses pensamentos, mas, ao mesmo tempo, uma admiração relutante por aquele homem que se deslocava, no mundo, para onde seu espírito solitário o levava. Era um ex-modelo cobiçado, e no momento um promissor ator e empresário reconhecido dentro do mundo dos negócios cujo universo não se limitava a fronteiras nacionais ou internacionais. Ia aonde a imaginação ou a inspiração lhe mandava.

Logo chegaria a hora de Elizabeth voltar para Los Angeles. A cidade lhe parecia estar cada vez mais pobre, mas o ritmo manso da vida ainda se mantinha em contato com a natureza selvagem que um dia a assolou.

Era o tipo de coisa que ela entendia. Ellyus Lancellotti não fazia parte daquele mundo. Nunca teriam se encontrado, se o mundo dele não tivesse, temporariamente, invadido o seu. O mundo das celebridades e seus segredos acabaram a envolvendo de um jeito nada agradável.

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