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Capítulo 67 - A Imperatriz da Agua

O céu que estava limpo ficou aborrecido e juntou as suas nuvens cinzas por cima do mar, a chuva lavava em conjunto com as ondas, o sangue que ainda escorria no convés do Alma Negra. Ao menos, no que havia restado dele. A carranca esculpida do esqueleto de sereias de três cabeças fumegava como um fantasma pegando fogo e logo não passaria de um borrão no fundo do mar.

Ao longe, para quem desviasse a atenção do navio afundando e olhasse ao mar, via aproximando-se duas fragatas, três corvetas, cinco brigues e duas escunas, todas faziam parte da frota liderada pelo Capitão Mitchel e seria questão de tempo até que os alcançassem.

A ordem para eles era realizar as patrulhas e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam naquela área contra a ação dos piratas. Agora que o Alma Negra estava detido e a notícia seria espalhada, esperava-se que os avanços piratas diminuíssem ao ouvirem que foi o Rainha do Mar que mais uma vez deu fim a um tormento. Além disso, vindo do Império Central havia a ordem de fiscalização das Ilhas Flutuantes a procura de mercadoria contrabandeada e principalmente, por piratas escondidos.

Sobre todo aquele cenário, ficava bastante obvio para quem visse: o Capitão John Mitchel sempre soube que ia vencer. Ordens haviam sido previamente distribuídas e planos eram seguidos à risca, sem falhas e sem surpresas.

As duas fragatas foram em direção ao Norte, havia chegado até eles a informação de uma carga de novas sereias para os nobres e apesar da escolta do Império Norte ter se intensificado para proteger sua mercadoria, ainda assim os navios eram encurralados e tomados. A preocupação é que nenhum dos homens viviam para contar quem os atacava e as sereias não eram encontradas no navio, talvez tivessem sido levadas pelos possíveis piratas, talvez fosse outra coisa, e qualquer que fosse o motivo, isso deveria parar.

Desde que Priyanka havia dito em claro e bom tom sobre não fazer aliança com qualquer Império que ainda mantivesse as sereias como escravas, os Imperadores tentavam firmar novos contratos com clausuras dúbias, de modo a ludibriar as regras que Priyanka impôs. Alguns da nobreza realmente entregaram suas sereias que foram direcionadas a estabelecimentos de confinamento cedidos pelo Exército Imperial e lá elas ficaram por alguns meses até serem devolvidas. Essa foi uma ideia que partiu principalmente do Imperador Idris, do Império Central. Ele dizia que todas as sereias deveriam ser catalogadas e assim haveria um controle melhor sobre seu estado de saúde e etecetera, etecetera. Coisas que serviam apenas para ganhar tempo e não realmente resolver problema nenhum. Essa foi uma pauta tratada na última reunião da Cúpula Imperial.

— Isso é um absurdo! - Disse Priyanka de sua cadeira na mesa da Cúpula, seu tom não se alterou nenhum pouco, mas as maçãs de seu rosto estavam visivelmente coradas. — Podem me dar uma explicação?

— Minha senhora deve entender que não é fácil tirar algo do povo tão subitamente. Eles podem se rebelar. - Dizia Idris. — E o que não queremos nesse momento é mais uma coisa para nos preocupar. Os piratas já nos tomam bastante tempo.

— Eu mantenho a minha palavra mesmo que vocês não o façam. Nenhum navio do Leste sairá para o Império que ainda mantiver as sereias como escravas.

— Nós sabemos disso. - Estevão foi quem falou. — É por isso que estamos pensando em outras fontes de cereais.

— O que está dizendo? - As sobrancelhas de Priyanka se juntaram. — Que tipo de insulto é esse?

— Ora, - Florence riu. — Não esperava mesmo que ficássemos de braços cruzados enquanto você tirava comida de nossas bocas, não é?

— Vocês não têm palavra! - Aurora levantou-se e bateu os punhos sob a mesa.

Florence cerrou o olhar em sua direção.

— Explique-se, Imperador. - Priscilla perguntou a Estevão, mas foi outro quem respondeu.

— Conselheira, - Idris disse. — Veja a situação em que nós estamos. - Ele referia a Priscilla que junto ao conjunto de Conselheiros da Ordem Imperial tomava nota de tudo o que acontecia. — A nossa querida Imperatriz nos obriga a liberar as sereias de seus serviços, num prazo tão curto como esse não poderia esperar que fosse pacifico.

— Não há outras terras além do Leste que seja capaz de sustentar tantos. - Disse Priscilla. — O que planejam?

— No Oeste há. - Foi Hathor quem disse. — Temos estudiosos ociosos aguardando a chance de mostrarem seus serviços por lá, tenho certeza que darão um jeito de encontrar novas terras férteis próximo ao Rio Cobra ou dentro das Montanhas Seladas. Já sabemos que alguns povos isolados mantem cultivo dentro das montanhas e abaixo dos solos, quando encontrarmos poderemos expandir melhor esses terrenos.

— Ou seja, vocês vão invadir e tomar para vocês o que o povo com tanto custo construiu. - Aurora dizia entre os dentes.

— Tudo o que é feito nas Terras do Oeste pertence ao Imperador. - Hathor deu de ombros. — Eles dizem que eu não apoio a ciência, pois então, eu irei apoiar a ciência da agricultura.

— Repugnante!

— O Oeste passará a fornecer os cereais e as sementes, o Norte e o Sul continuam provendo carne, minerais e peles. Continua tudo em equilíbrio, se a senhora resolver nos deixar por tão pouca coisa.

— As sereias não são pouca coisa, são vidas que sofrem nas mãos de humanos tirânicos como vocês. - Priyanka estava surpresa, tudo havia sido planejado em suas costas. — Eu fico aqui pensando, qual é o papel do Império Central nisso tudo, o que vocês irão prover, afinal?

— Ora, não é obvio? - Foi Zahra quem disse, adentrando ao Salão da Cúpula ladeada com guardas oficiais vestidos impecavelmente de branco. — Nós manteremos a Ordem.

— Mas o que é isso? - Priscilla tinha as fendas nos olhos, a Maldição do Gato que carregava deixava bem evidente a sua personalidade em situação como esta.

— Não se preocupe, tudo já está feito. - Zahra disse. — Levem-na!

Seguindo a ordem, os oficiais dirigiram-se até onde Priyanka estava e seguraram seu braço com força.

— O que significa isso? - Ela esbravejou.

— Tirem as mãos dela! - Aurora já havia levantado de seu lugar e estava prestes a sacar uma adaga que tinha escondido dentro das botas.

Zahra havia entregue uma carta para Priscilla que lia com olhos fugazes e expressão atônita.

— Isso é ...

— Sim, nós estamos levando a Imperatriz do Leste de volta para seu Palácio de Cristal onde deverá permanecer até depois de seu julgamento oficial ou segunda ordem, por comando do Regente da Ordem Imperial.

— Sob qual a acusação? Eu tenho direito de saber! - Priyanka não reagia aos apertos fortes que sofria, sabia que seria pior se o fizesse.

— É acusada de Omissão de Socorro e Abandono de seus deveres com o seu povo e o povo dos demais Impérios. Estava obstinada em nos deixar passar fome por uma causa tão vil quanto libertar as sereias. A Ordem ainda prevê se será acusada de traição, assim como Azah se voltou contra nós pelo General Demônio, a senhora está se voltando contra nós pelas sereias que mataram tantos humanos que sequer sobrou um tanto de nós para refazer a humanidade.

— Vocês estão cegos pelo orgulho e não percebe o erro que estão cometendo. As sereias estão morrendo aos montes todos os dias!

— Isso não é problema nosso. - Zahra mantinha o olhar altivo. — Levem-na, o navio já está aguardando para partir.

Assim como foi ordenado, Priyanka foi escoltada até um navio no porto, Ayra acompanhou a Imperatriz, passando pela cidade ela via as sereias acompanhando seus nobres mestres. Havia uma grande movimentação de sereias e pessoas por ali já que muitos nobres vinham para fazer o tal registro na esperança de retirarem as sereias mais tarde. Mas o olhar de Ayra era diferente das sereias ao seu redor. Por cada uma que passava, que via pelo caminho ao lado das pessoas da nobreza ou aqueles ricos cheios de poder, Ayra destinava um olhar atento, minucioso, secreto. Algumas sereias pareciam sair do transe e num rompante olhavam para ela, mas logo voltavam a postura de submissas mais uma vez. Priyanka teve a impressão de ver mais de um fazendo um leve aceno para Ayra, como se cumprimentassem alguém a quem reconheciam, alguém de muita importância.

Quando a noite caiu o navio em que a Imperatriz e a sereia estava chegou em alto mar numa distância segura o bastante do Império Central. Ayra permanecia o tempo todo ao lado de Priyanka e Phillip, que havia acompanhado as duas e voltava com elas. O rapaz havia notado a mudança nas formas da menina sereia, assim como o comprimento do preto de seus cabelos, voltava as suas anotações e as relia hora por hora buscando traçar notas que pudessem resolver as suas dúvidas. No entanto, mesmo que ele se debruçasse por horas em seus cadernos, não havia nada que ele pudesse ler que o fizesse entender o que acontecia com Ayra. Era a primeira vez que ele tinha contato com aquele tipo de transformação com as sereias e apesar de estar bastante fascinado com tudo, aquilo também o deixava ansioso. Além disso, Priyanka havia lhe dito sobre o que Hathor planejava fazer no Oeste e Phillip precisava dar um jeito de ajudar os seus, ao menos avisa-los que o Imperador pretendia tomar tudo para si e que eles precisavam dar um jeito de encobrir ainda mais as trilhas para os aosis nos desertos. Phillip bebia café no convés enquanto pensava em seu material de estudo e o rumo que o Oeste poderia tomar a partir de agora, ele que nunca gostou de se envolver com politica estaria metido até o pescoço caso não tivesse cuidado. Além disso, tinha o Alma Negra, tinha aquele sereia e tinha a capitã.

— Queria saber o que aquela capitã está fazendo num momento como esse. - Dizia ele para ninguém. — As coisas não devem estar nada fáceis para ela.

Olhando para o mar escuro, apenas uma lamparina iluminava sua posição no navio, no entanto, de dentro do mar pequenos vagalumes o encaravam de volta. Phillip deu dois passos para trás e deixou o copo com café cair sob a madeira do navio. Sorte o liquido já ter sido todo consumido, ou ele ficaria bastante chateado depois.

— O-o que...

Phillip viu os vagalumes se movimentarem dentro da água, encaravam-no com bastante curiosidade e cada vez mais pares de pontos luminosos iam se ajuntando uns aos outros. Mas o que realmente o assustou foi quando os vagalumes emergiram da água e mostraram o que realmente eles eram.

— Sereias. - A voz feminina veio detrás dele. — Não pensei que pudesse se assustar com elas.

Quando Phillip viu Priyanka atras de si ficou tão surpreso quando estava há um minuto, os passos dela vieram em sua direção e passaram por ele parando ao encontrar a amurada que separava o navio do mar. As sereias encararam Priyanka como fizeram com ele, apenas pareciam mais doces ao ver o rosto bonito da Imperatriz. O que fez o coração de Phillip bater ainda mais forte.

— O que está acontecendo? Eu nunca vi tantas assim antes... não dentro da água e não tantas vivas. - Phillip perguntou baixinho, sentindo o ar se tornar pesado e o cheiro do mar tornar-se mais intenso. Uma vertigem percorreu seus sentidos e ele precisou apoiar-se na amurada para não cair, a náusea forte revirou seu estomago e seus ouvidos zuniram.

— Elas estão esperando. - Ele ouviu Priyanka dizer.

Assim que as palavras dela saíram de sua boca, Phillip sentiu uma vontade tremenda de se jogar no jogar no mar, ele olhou para as ondas repletas de sereias, um cheiro gostoso misturou-se ao aroma salgado e ele sentiu-se revigorado.

— Isso é bom. - Ele sorriu um pouco bobo.

Priyanka olhava para ele sem demonstrar nenhuma intenção.

— Sabe, Phillip, eu sempre admirei você. De todos os estudiosos que chegaram ao leste você foi o único em quem eu realmente confiei a minha filha. Sabe por que?

O olhar de Phillip direcionado a Priyanka era embriagado, beirando ao voluptuoso.

— Porque eu acreditava que nós éramos iguais, que assim como eu você também queria o bem para as sereias. - Ela fez uma pausa. — Eu preciso saber, Phillip, se eu ainda posso confiar em você.

— S-senhora... - As palavras na boca de Phillip eram como água numa peneira e seu raciocínio parecia longe e impossível. — O que está acontecendo?

— Ora, você é o estudioso aqui, meu amigo.

Ele olhou para a água mais uma vez, as sereias estavam lá olhando para ele como se esperassem que ele caísse no mar e pudessem afundar com seu corpo... Não, não era isso. Alguém que não as conhecesse poderia pensar isso delas, mas não ele. O modo como elas moviam seus corpos devagar, os olhares altivos e admirados, o cheiro doce e picante que fluía junto a água, de alguma forma não parecia perigoso, era como se as sereias estivessem esperando por algo ou alguém.

— Ele não vai entender. - Veio uma voz detrás de Priyanka. — É algo que ele não viu acontecer antes.

Ayra estava com uma túnica de seda escura fina dos ombros até os pés, era raro ver uma sereia com tanto do corpo coberto, mesmo que não houvesse nada por baixo da túnica.

Phillip estava com os olhos tão arregalados que mal cabiam em seu rosto. A boca bem aberta e a expressão atônita.

— Como isso é possível?

Ayra não era a mesma que ele vira há um tempo. Ela estava completamente diferente, a não ser pela feição. Seus cabelos loiros foram substituídos por longos e lisos fios negros, sua altura e suas formas eram como a de uma mulher na melhor fase, mas o que mais lhe chamou a atenção foi a sua voz. Ela tinha uma voz!

Phillip tapou a boca com a própria mão, sabendo que aquele não era o momento oportuno para suas perguntas.

— Você está pronta?

— Eu esperei por isso há muito tempo.

Ayra foi até a amurada e viu as sereias lá embaixo como estrelas num céu escuro.

— Elas também estão esperando. Minhas queridas filhas e filhos esperam por mim há muito tempo.

Priyanka aproximou-se junto dela e a ajudou a retirar a túnica. Phillip desviou os olhos como o bom cavalheiro que era.

— Não fique tão preocupada. - Ayra tocou o rosto de Priyanka. — Logo voltaremos a nos ver. Você sabe que sempre será minha mãe e nada nesse mundo vai mudar o amor que tenho por você.

Priyanka não segurou as lágrimas.

— Tome muito cuidado.

— Você também. - O abraço veio espontâneo entre as duas.

— E você, - Ayra disse a Phillip que já a contra gosto olhava para o outro lado. — Cuide-se para quando nos encontrarmos de novo. Não nos estude como se fossemos coisas ou animais, aprenda sobre nós com respeito, nós mesmas ainda precisamos nos conhecer, não passe dos limites.

Ainda um pouco surpreso pelos acontecimentos ele disse apenas "Uhum".

— Está na hora. - Ayra subiu a amurada e olhou uma última vez para sua mãe. — Eu sempre vou amar você.

— Eu também.

A sereia saltou para o mar e no instante em que seu corpo submergiu na água as outras sereias foram para baixo junto dela.

Não aconteceu rápido e o som fluía junto da água, o som de inúmeras vozes, um coro de saudação vinha das bocas das sereias. Ayra sentiu a água entrar em sua pele e mexer em cada partícula de seu ser. Seu sangue virou espuma e suas veias eram como ondas que levavam poder por todas as extensões de seu corpo. Os cabelos pretos dançando ao seu redor, uma pele cor de mar e olhos azuis intensos, brilhantes olhando para a cauda que surgia tomando o lugar de suas pernas. Era um sensação de êxtase emergindo do fundo de seu coração e enfim ela nadava rodeava de suas filhas. Era a primeira vez depois de sua captura que Ayra voltava a ter a sua forma como sereia, e assim como foi com Lantis, seu corpo adormecido despertou novas emoções em contato com a água. Ela foi ao fundo do mar, cercada pelos seus. Olhos abertos dentro da água, novas capacidades para serem compreendidas e um novo mundo de possibilidades implodia em toda extensão de seu ser.

Já não era Priya, ou Ayra quem estava ali.

Priyanka e Phillip ainda olhavam para o mar que permaneceu calmo por algum tempo. Logo as ondas agitaram-se e um feixe estrondoso de água subiu em direção ao céu, uma voz doce e imponente ecoou pelo ar e logo mais vozes de timbres diferentes juntaram-se a ela num canto uníssono inigualável e belo.

— O que é isso? - Phillip sentiu seu coração transbordar. — O que está acontecendo? – Foi impossível para ele conter as lágrimas e mesmo sem entender o motivo a emoção era tanta que fazia seus mãos tremerem.

De dentro daquele feixe de água que buscava tocar o céu havia a sombra de uma sereia olhando para eles. Cabelos volumosos dançando na água e olhos azuis como dois diamantes polidos. A voz potente que ouviam vinham dela.

Priyanka curvou um pouco a cabeça para frente, Phillip não soube o motivo, mas fez igual. A sereia frente a eles pareceu sorrir e com os braços pendentes sob a água os imitou. O feixe de água retornou ao mar levando a sereia consigo.

— Hoje foi a última vez que vimos Ayra como minha filha. - Priyanka disse isso sem nenhum pesar. — A partir de agora, ela será a Imperatriz da Água.

— A senhora quer dizer que...

— Sim, um outro novo tempo esta para chegar. Finalmente as sereias vão retomar o seu lugar nesse mundo. Será uma nova era, será a vez da água ascender mais uma vez.

O mar frente a eles estava calmo e levava o navio em segurança para seu destino.

— Tudo isso é incrível demais. Eu mal posso esperar para o que está porvir.

— Com certeza teremos muitas preocupações para lidar, mas eu tenho certeza que tudo correrá bem.

— Eu queria ter toda essa confiança.

— Você as ouviu cantando, não foi?

— Eu jamais poderei esquecer.

— Você não sabe, mas as sereias só cantam quando estão felizes.

Philip pensou durante um tempo antes de responder.

— Isso faz todo sentido. Se quando elas vão até a Ilha é tirado delas tudo o que elas são, não há nenhuma felicidade a partir daí. Por isso as sereias não são capazes de emitir nenhuma voz.

— É um bom ponto.

— Parece que você está sabendo muito mais das sereias do que eu, senhora.

— Acho que finalmente poderemos conversar de igual para igual, meu amigo.

— E o que vai acontecer a partir de agora?

— Bem, - Ela olhava para o horizonte onde a claridade do sol começava a chegar até o navio. — Agora devemos guiar nossos passos a frente e lutar para termos um futuro melhor para todos.

— Sim, você está certa.

Enquanto os dois voltavam para seus quartos no navio, muita coisa se passava em seus pensamentos. Esperanças, dúvidas, certezas e um mundo inteiro de possibilidades aguardavam para serem descobertos. Uma nova era estava prestes a chegar e Priyanka estava mais do certa, finalmente estava na hora das sereias retomarem seus lugares perante o mundo. No mar a felicidade transbordava em canção que podia ser ouvida ao longe para quem tirasse um momento para escutar o som nas ondas, na espuma do mar, de dentro das conchas. As sereias em terra também podiam sentir algo diferente em seus corações, algo que muitas nunca tinham sentido antes, como uma fagulha que brota timidamente em seu interior e com o cultivo certo pode se transformar em chama.

O tempo para aqueles que oprimem as sereias estava acabando, os ventos que vinham do mar traziam uma nova mensagem, um novo começo.

Chegariao tempo da ascensão da água.

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