Eles estão vivos
Tu morreste, mas eles continuam vivos
Eu vou morrer
E eles vão continuar vivos
Então porquê, devo escrever?
A serenidade, começa a desvanecer
E a sanidade, nunca mais vai aparecer
Eles te transformaram num deles
Já eu fujo a meses
Estou dentro da gruta
Confundo o mundo real
Com o espiritual
Talvez isso me impeça de ter medo das sombras
E não me deixe afogar, nessa tempestade cheia de ondas
Que é a minha vida
Cansado desse buraco negro que não se finda
Sempre a sugar
O pouco de ar, que tenho para respirar
Sorte que ainda tenho a poesia
Que funciona como alquimia
E apesar de me causar alucinações
É ela, que faz com que ainda batam os meus pulmões