Olho para tua foto vò
Já se passaram tantos anos
E ainda me sinto só
Agora escrevo, e quando o faço
Parece que recebo o teu abraço
É tão aconchegante, parece o teu cafuné
Queria te aqui, pois é no céu
Que uma estrela brilha
Mas é na terra que ela guia
E deves saber o quanto me perdi
Mesmo assim, é por você que ainda digo amém
Sem acreditar em ninguém, ainda sou aquela criança
Só que sem esperanças, infelizmente as pessoas
Não são como tu, mentir, enganar e magoar
Está-lhes no sangue, uma ferida que não estanque
E por eu ter o teu sangue
Vivo a vida, com medo de ser contaminado