O monstro apareceu
E comeu, a minha inocência
A Deus peço clemência
Por descrer da sua existência
Mas quem mandou ele criar a ciência
Eu tenho livre arbítrio
E todo árbitro é corrupto
E eu roubo, para o meu time
Como eles, defendo o meu regime
Também quero ouro para os meus
Só não uso o nome de Deus
Para ter, aquilo que não devia ter
Uma frase simples de se escrever
Que todos vão entender
Mas só poucos vão perceber
E eu não estou a dar de erudito
Isso para mim é ridículo
A vida é um circo
E nós somos os palhaços
Vivendo em círculos
A volta, das vontades
De trezes famílias
Que deixam milhões na ruína
Dizendo, que é o anseio de Deus