Bônus 2: Guilherme Félix
Acordo com o barulho do despertador. Ainda não são 07h, mas preciso fazer uns exercícios.
Ontem eu recebi a notícia de que terá um oleiro no próximo jogo. Então não posso perder essa oportunidade.
Me levanto e vou até o banheiro. Tomo um banho para ajudar a despertar. Em seguida vou até a cozinha tomar meu café – com isso quero dizer uma batida de ovo cru.
Faço um alongamento e então desço para ir correr.
Enquanto corro na calçada eu penso em como as coisas tem andado calmas nesses últimos meses. Ter me mudado para esse apartamento – mesmo que tenha sido em um momento ruim para mim – foi a melhor coisa que me aconteceu.
Digamos que eu fui expulso de casa após contar que sou homossexual.
Meu pai surtou e disse que não queria um filho 'frutinha'. Aproveitou também a oportunidade para jogar na cara que eu não tenho futuro no basquete. Que nunca serei bom o suficiente para ir para a seleção.
Isso realmente doeu. Mais do que ele ter me rejeitado por ser gay.
Foi então que vi uma luz no fim do túnel. Aliás, uma publicação no Facebook. Nela dizia que havia uma vaga em um AP compartilhado.
Eu não contei no começo que sou gay. Fiquei com medo de assustar o Alex e o Sebastian. Medo de não me deixarem ficar.
Pois afinal sou negro e gay. Um combo perfeito para sofrer preconceito e discriminação.
Contudo não foi isso que aconteceu. Quando criei coragem e contei, eles simplesmente disseram que não se importavam. Somente frisaram serem heterossexual. O que nos fez rir.
Aos poucos fomos se tornando cada vez mais amigos.
Hora ou outra eles me dizem que não acreditam que sou gay.
Eu compreendo. A ideia sobre o gay é muito delimitada. Pensam sempre em um cara com atitudes afeminadas. Mas não é sempre assim. Eu sou a prova concreta disso.
Após um longo tempo de corrida, volto para o prédio.
— Bom dia jovem. – Diz o senhor Jailson assim que adentro o prédio.
— Bom dia Senhor Jailson! – Respondo com um sorriso.
Entro no elevador e em alguns segundos estou em frente à porta do AP.
Assim que entro vou para o banheiro tomar banho.
A água morna entra em contato com minha pele quente.
É incrível como um banho é capaz de limpar o corpo e a mente.
Assim que saio do banho inicio a fase dois dos meus exercícios. Agora é hora de abdominais e flexões.
Estou tão distraído contando o número de agachamentos que fiz que acabo não notando a porta sendo aberta. Mas o grito dado pela garota me fez perder o equilíbrio e olhá-la imediatamente.
— AHHHHHHHHH!
Quando reparo, vejo uma garota baixinha, com uma longa trança em seu cabelo preto, virada de costas.
— O senhor pode botar essa tualha em torno desse trem aí, sô?! – Ela fala, aparentemente constrangida.
— Quem, eu? Ah, tudo bem. Me desculpe. Não estava esperando ninguém hoje. – Alex diz parecendo entender que constrangeu a menina.
— Moça, tá procurando alguém? – Sebastian se aproxima — Espera, é você quem vai morar aqui?
— Morar aqui? Como assim, Sebastian? – Pergunto sem entender essa história.
— Sim, a Senhoria falou comigo que iria chegar alguém para dividir o apartamento com a gente... Eu só não esperava que fosse uma garota. – Ele fala um pouco corado.
— Pera aí, sô! Como assim ocês são minhas colega de AP?! – Ela fala engraçado.
— Acho que já deu para você perceber que não sou uma garota. – Alex diz, rindo em seguida.
— Fica quieto, Alex. Vai pôr uma roupa. Não vê que a menina tá assustada? – Sebastian como sempre o repreende.
— Tudo bem, papai. Já vou me vestir. – Alex diz saindo da sala.
— Venha, sente-se aqui – diz Sebastian apontando para o sofá — e poderemos conversar com mais calma. Os vizinhos já devem estar achando estranho depois do seu grito.
— Eu pego suas coisas. – Me prontifico.
Ela se senta no sofá e fica olhando para nós de forma engraçada.
— Tome... – Sebastian entrega um copo de água para ela.
Ela toma tudo de uma só vez.
— Então... Muito prazer, meu nome é Sebastian. – Sebastian estende a mão.
— Sou a Débora. – Ela aperta a mão dele que sorri em retribuição.
— Esse aqui é o Guilherme e o cara da toalha é o Alex. – Quando ele menciona Alex ela cora e abaixo a cabeça envergonhada. — Ele é gente boa.
Ela parece ser bem tímida.
— Por que vocês são garotos e não garotas? A senhoria mentiu para mim?
— Acho que houve um equívoco sim. Ou você entendeu errado, ou ela te enganou... – Sebastian fala calmamente.
— Mas o que farei, sô? Não tenho para onde ir. Toda a minha economia eu depositei para ela. – Ela se levanta com raiva — Muié empraguejenta do diabo.
— Acalme-se. Vamos achar uma solução. – Eu me aproximo e a faço se sentar novamente.
— Que tal a gente ligar para ela? Você pode entrar com uma ação judicial para ela te devolver o dinheiro. É só você mostrar o contrato e dizer que você foi lesionada. – Sebastian fala convencido. Ele adora quando pode demonstrar a inteligência dele.
— Eu não tenho um contrato... – Quando ela fala eu sinto um aperto no coração.
Coitadinha, ela é muito inocente.
— Ah meu Deus. Você pagou antes de assinar um contrato? – Ela confirma com a cabeça quando eu pergunto — Isso não é bom...
Eu olho para o Sebastian que parece estar tão preocupado quanto eu.
Olho para a garota sentada à nossa frente. Ela é muito bonita. E parece ser muito gentil. Em seguida eu olho para Sebastian e se eu não estiver maluco, percebo um brilho no olhar dele.
Será que pela primeira vez depois do que aconteceu, ele pode ter se apaixonado à primeira vista?
Não creio!
— Por que você não fica aqui até encontrar uma solução? Afinal tem mais um quarto sobrando. E você pagou por ele...
Sabia!
— Isso! Não tem problema você ficar. Prometo que não vou te atacar. – Digo com o intuito de a garota querer ficar. Se Sebastian realmente ficou afim dela, tenho que ajudar.
— MORAR COM VOCÊS?! – Ela arregala os olhos e coloca as mãos cruzadas sobre os seios.
Já amo ela.
— Pode deixar, vamos te deixar em paz. E hoje em dia isso nem é algo tão grande assim. Tem muitas moças que moram com caras e...
— Desconjuro! O que minha vozinha vai pensar se ela descobrir? E meu avô então? Vão arrancar meus bofes. – Ela corta a fala de Sebastian.
— Isso é só até você encontrar outro lugar para ficar. Quando você se estabilizar pode tentar encontrar um emprego de meio período.
Não sei explicar que sensação é essa, mas eu sinto como se precisasse protegê-la. Cuidar dela, sabe?
Sinto que seremos grandes amigos.
— O que tá pegando? E por que a gatinha está com essa cara de assustada? – Alex entra na sala e vem em nossa direção.
— Sai daqui seu pervertido. I eu hein.
— Eu não sou pervertido! Você só me encontrou no momento errado.
— E aí, vai ficar? – Sebastian pergunta.
Olho para Sebastian e percebo que ele está girando um dedo polegar em torno do outro. Típico de quando ele está ansioso ou com vergonha.
— Eu vou ficar. Mas vocês nem pensem em me atacar! Eu já derrubei até cavalo bravo no chão. E sou muito boa com castração.
— Uou! Calma aí fia. Não ameaça o meu Sansão. – Alex diz fazendo careta o que me faz rir.
— Sansão? – Ela pergunta sem entender.
— Não é nada além de devaneio, Débora. – Sebastian diz cutucando Alex e olhando com cara feia.
— Venha, vou te mostrar seu quarto. – Digo a puxando.
A levo para o quarto vazio.
— Tá um pouco sujo por que não temos o costume de entrar aqui...
— É lindo! – Ela corre e se joga em cima da cama.
— Onde podemos colocar as malas, Senhorita? – Sebastian diz simpático.
— Como pode ter tão pouca coisa? Nem parece que você vai morar aqui.
— Só trouxe o necessário.
— Seu necessário é bem pouco para uma mulher...
— Cê tá mencionando que não sou mulher, uai? – Ela se levanta brava.
— Não, não! – Alex diz balançando as mãos. — Não quis dizer isso. Fique calma.
— Ah bom! – Ela diz cruzando os braços.
— Vamos deixá-la agora. Qualquer coisa pode me chamar. – Sebastian diz solícito.
— Pode me chamar também. – Digo sorrindo. Eu realmente gostei dela.
— Por favor, não me incomode. – Alex diz saindo do quarto primeiro.
Sempre simpático...
— Ele fala assim, mas é um amorzinho. – Já a alerto. Não posso correr o risco dela se assustar com Alex e querer ir embora.
Quando saímos do quarto eu decidi averiguar se minha teoria está correta.
— Você gostou dela, não é?
Sebastian fica em silêncio e em seguida levanta um pouco o óculo com o dedo indicador.
— Não precisa responder, já sei a resposta.
Dou duas tapinhas no ombro dele e saio.
🐎🐎🐎
Quando chega a tarde eu vou para o ginásio. O novo treinador é extremamente exigente. Isso é fantástico, mas ao mesmo tempo esgotante. Temos sempre que dar o dobro de nós.
Quando o treino terminar, já se passou das 20hr. Estou muito cansado. Quero ir logo para casa dormir.
Vou até o vestiário e tomo um banho relaxante. Sinto até minhas células se alongarem.
Antes que eu saia escuto uma conversar entre alguns dos caras do time.
— Ficaram sabendo que tem um gayzinho no time? – Acho que é a voz de Ricardo, um novato — Só de imaginar que ele pode já ter encostado em mim me dá ânsia de vômito.
Os outros caras riem.
— Do que vocês estão falando? – É a voz do treinador. — Então quer dizer que vocês sentem nojinho de gay? Pois querem saber de uma coisa? Eu sou gay. – Meu queixo cai. Mesmo que eu tenha sentido algo diferente por ele, nunca pude imaginar — Se vocês tem alguma reclamação a fazer, podem ir até os superiores. Mas a partir de agora vocês serão treinados por um gay.
Nem Ricardo nem os outros caras dizem nada. Aposto que saíram com o rabo entre as pernas.
Eu saio por fim.
Eu realmente queria ter a coragem que o treinador Marcos teve, mas não consigo. Eu sonho muito em ser profissional. Tenho muito medo de perder a chance por contar a verdade.
Minha cabeça está a mil. Não consigo controlar a vontade de chorar por minha miserável vida.
Entro no primeiro boteco que encontro aberto e afogo minhas mágoas na bebida.
🐎🐎🐎
Mesmo trocando as pernas eu consegui pegar um táxi e vir para o AP.
Senhor Jailson me coloca no elevador e eu fico brincando com os botões.
— Você não pode fazer isso não, rapaz. – Senhor Jailson segura minhas mãos. E eu rio.
Quando o elevador abre, me deparo com a Débora.
— Deeeeeebora! Você é tão bonita. – Me jogo na direção dela.
Ela me dá um banho e eu fico puxando o cabelo comprido dela. Por fim ela me leva até o quarto.
— Vale minha nossa Senhora. Espero que não seja outro bebum. – Ela diz após o barulho da porta sendo aberta.
Ela me coloca na cama e pede que eu me enxugue. Em seguida sai.
— O que aconteceu para você beber tanto? – Sebastian diz entrando no quarto.
— Oh! Se não é meu grande amigo Sebastian. – Eu tento corre na direção dele, mas não sai como planejado. Eu tropeço no lençol e caio no chão.
Sebastian me ajuda a se levantar e me coloca na cama.
— Amanhã você me explica. Agora é melhor você deitar e dormir.
Ele me ajuda a colocar minha camisa e em seguida faz que eu deite na cama. Onde eu durmo em seguida.
🐎🐎🐎
Eu Levanto com uma ressaca desgraçada. Minha cabeça está latejando e meu corpo todo dolorido.
Fazia muito tempo que eu não tomava um porre desses. Eu tento manter minha dieta sempre correta.
Eu me sento para tomar o café e encontro um belo bolo à minha frente.
Começo a comer e está... Divino!
Alguns minutos depois Débora aparece.
— Débora, foi você que fez isso? – Pergunto com a boca cheia de broa. — Tá muito bom!
Ela sorri em agradecimento e eu continuo prestando atenção na deliciosa refeição.
É mil vezes melhor que o ovo cru que tomo toda manhã.
— Aliás, Débora, obrigada por ontem... – Ao terminar de comer eu me Levanto e dou um beijo em Débora.
— Obrigada. – Alex diz carrancudo. — Agora que você me deu banho, estamos quites pelo incidente da toalha.
Ele não perde uma.
Conversamos sobre videogame e nós distraímos um pouco.
— Você conseguiu falar com a Senhora Regina? – Sebastian fala quando um pequeno silêncio reina.
Ele está um pouco ansioso. Acho que tem medo dela querer ir embora logo.
— Eu tentei ligar pra ela do celular do Sô Jailson, mas só dava caixa postal. Mas fica tranquilo que vou continuar tentando. Cê num vai precisar viver mais eu por muito tempo não.
— Eu não quis... – Débora sai correndo.
Acho que ela interpretou mal o que ele disse.
🐎🐎🐎
O dia passou tranquilo.
Pelo visto o Sebastian se desculpou com Débora e tudo corre bem.
Tirei o dia para me curar da ressaca. Hoje não tem jogo nem treino, o que me garante uma folga.
Quando chega a tarde, Sebastian me chama para uma partida de videogame.
Enquanto nós jogamos, Débora prepara o jantar.
O cheiro está delicioso.
— Acho que você fez uma ótima escolha. – Implico com Sebastian.
— Do que você está falando? – Ele se faz de desentendido.
— Não, não, não! Ahh, assim não vale. – Falo irritado quando perco a partida. — Vamos novamente. Quero revanche.
— Você disse isso das últimas sete vezes que perdeu... – Ele zomba de mim.
Eu apenas ignoro e inicio outra partida.
— Nossa, que cheiro maravilhoso! – Estávamos tão distraídos que nem vimos Alex entrar na sala e depois ir atazanar Débora.
Ele se aproxima e coloca a mão na cintura dela.
Percebo que Sebastian fica extremamente irritado.
— Nunca te ensinaram que quando um mestre está agindo você deve apenas observar de longe pra aprender? – Débora tira as mãos dele de sua cintura e joga farinha nele.
— Tudo bem, sensei. – Disse juntando as mãos como se fosse orar. — Quero ser o primeiro a provar do seu sabor...
— Alex! Deixa de ser tarado e vem para cá jogar.
Sebastian diz e Alex se junta a nós.
Espero muito que Alex não esteja apaixonado por Débora. Não estou a fim de ver a terceira guerra mundial.
Assim que Débora termina o que estava cozinhando, ela se retira da sala.
Um tempo depois a campainha soa. E quando Sebastian vai ver quem é, Dona Suzana adentra a sala com seu ar autoritário.
Quando Débora entra na sala não percebe a presença de uma estranha.
— Meninos, vou servir o...
Okay, acho que a terceira guerra vai começar daqui a pouco e não será o Bloco Alex versus Eixo Sebastian...
— Débora, essa é a minha mãe... – Sebastian fala um pouco baixo.
🐎🐎🐎
Por sorte o jantar correu bem. Dona Suzana parece ter gostado de Débora, o que me deixou muito aliviado.
Imagina o quão assustador seria para a pobrezinha se tivesse sido expulsa daqui sem ter para onde ir?
Agora estamos sentados no sofá sem dizer nada.
— O silêncio está ótimo, mas tenho uns remix para fazer. Fui chamado para tocar em uma boate essa noite. – Alex diz quebrando o silêncio e se levantando.
— Porque não vamos todos? Podemos apresentar nossos amigos à Débora. - Falo animado.
— Não sei se é uma boa ideia... – Sebastian parece querer aprovação de Débora primeiro.
Uau! Ele está mesmo na dela.
— Eu num vejo mal nisso não, uai. Só preciso que alguém explique pra eu o que é uma boate.
Nossa, ela é realmente do interior.
— Então é hoje que você vai descobrir! – Alex diz com seu melhor sorriso.
— Tive uma ideia! – Falo me levantando e pegando meu celular — Vou chamar minha prima para te ajudar a se arrumar.
Sandy ama moda. E eu sinto que Débora vai precisar de uma figura feminina para essa nova fase da vida dela.
— Faça isso. – Sebastian afirma — Tenho que ir resolver umas coisas, mas voltarei a tempo de irmos juntos. Que horas você vai sair Alex?
— Nove da noite. Que tal irmos com seu carro?
— Tudo bem...
— Yes! – Alex diz dando um soquinho no ar.
Vou para um lugar afastado e ligo para a Sandy.
"Que foi priminho?"
— Preciso que você venha ajudar uma garota a se arrumar para sair com a gente.
"Emergência de moda? Tô dentro! Chego às 17hr."
Ela desliga antes de se despedir.
Sempre tão educada...
🐎🐎🐎
— Tá pronto, Guilherme?
Débora pediu que eu fosse com ela comprar umas coisas.
— Vamos comandante.
Eu expliquei para ela que o supermercado fica não muito longe do AP, então fomos a pé.
— Você vai fazer qual curso mesmo? – Quebro o silêncio que se instaurou durante a caminhada.
— Vou fazer Medicina Veterinária.
— Sério? Minha prima também faz esse curso! – Que bom, é um ponto a mais com Sandy.
— Verdade, sô? – Ela exibe um belo sorriso — Vou adorar conhecer ela, uai.
— Ela é uma ótima garota. Tem um estilo diferente, mas é maravilhosa. Acho que ela vai gostar muito de você.
— Você acha mermo? – Diz juntando as mãos e sorrindo - Eu nunca tive amigas, sabe? As meninas da escola não gostava de'eu não.
Eu olhei para ela por um segundo. Ela é realmente encantadora, como pode alguém não gostar dela?
— Como assim não gostavam de você? Você é tão legal. Só tem um jeitinho diferente.
— Sou meio bruta, sabe? – Nós paramos em um sinal, esperando ficar verde para atravessar. — Sou meio desajeitada para conversar. E sou uma caipira. Não que eu ligue, mas as pessoas não gostam disso.
— São uns babacas. Não sabem a amiga maravilhosa que perderam.
Percebo que ela ficou um pouco sem jeito quando eu a elogiei. Ela é tão fofa...
— Mas isso é enorme! – Sua boca está fazendo um perfeito 'O' ao olhar o edifício — Esse trem dá vinte do supermercado lá de Muqui.
— Nossa, esse daqui é um dos menores da cidade...
Ela é incrível. Eu realmente estou torcendo para que fique com Sebastian. Será um excelente casal.
🐎🐎🐎
Assim que voltamos para casa, eu vou para meu quarto e decido tirar um cochilo.
Quando acordo já é um pouco tarde então me arrumo para sair.
Quando termino, vou para a sala esperar as meninas.
— Caramba... – Sandy é maravilhosa. Ela deixou Débora ainda mais bonita.
— Uau! – Sebastian olha Débora de cima a baixo.
— Caipira, não acredito que direi isso, mas você fica linda com seu estilo caipira. Merece até uma foto. – Alex se aproxima, põe o braço direito sobre o ombro dela e tira uma foto.
— Não exagera Alex. – Sebastian diz e Alex dá um sorriso sarcástico.
— Vou pegar minhas coisas, assim podemos ir.
Alex vai pegar as coisas dele e nós aguardamos.
Essa noite promete.
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