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Capítulo 5 - Amizade Inesperada

Tod continuou imóvel e apenas tentou responder:

                   - Cla... Claro! – gaguejou abrindo passagem para Henrie.

                Sua mente ficou, por alguns segundos, extasiada até que ele pudesse absorver toda aquela situação. Ele então fechou a porta e olhou para Henrie, notou que ele estava devidamente arrumado. Cabelo ajeitado com os cachos bem delineados, uma camiseta de manga branca quase justa e uma calça social preta.

                Ele apenas deu um sorriso meio torto e disse:

                - Des... desculpa a indiscrição. – gaguejou. – Mas nós combinamos alguma coisa?

                - Na verdade, eu combinei com a sua mãe.

                - Como assim, com a minha mãe?

                - TOD, QUEM ERA NA PORT...- exclamou a mãe dele aparecendo na sala e já se aproximando de Henrie quase o abraçando e dizendo:

                - Henrie, meu querido! Como está você?

              - Estou muito bem, obrigado, e pelo o que vejo a senhora está ótima! – ele a abraçou de um modo que pudesse ficar olhando para Tod, e quando os olhos deles se encontraram Henrie abriu um sorriso completamente estranho, mas Tod sabia que aquele sorriso escondia algo, só não sabia o que era.

                Ao analisar tudo aquilo Tod tentou entender como aquilo aconteceu. "Por que a sua mãe teria mentido sobre a visita de Henrie? E como eles se conheciam? E se eles conheciam tão bem como demonstravam porque ela fingiu esquecer o nome dele?" Nada parecia se encaixar, mas achou que não seria um bom momento perguntar nada daquilo.

                - Você vai ficar parado aí mesmo? – disse a mãe de Tod o chamando para ir à cozinha.

                Tod apenas assentiu com a cabeça e continuou o trajeto até e percebeu que Henrie já se sentia como se estivesse em casa. Ele tinha acabado de vestir um avental, mas foi impedido pela mãe de Tod exclamando:

                - Nada disso, mocinho! – gritou. – Hoje você é convidado. Deixe que eu e o Tod cuidaremos de tudo, e além do mais. – bufou. – Já estava tudo pronto só está faltando arrumar a mesa.

                Mas como se quisesse surpreender ele foi até a cozinha e começou a ajudar a arrumar a mesa, e não demorou muito e a mesa estava toda posta. Todos sentaram. Tod e Henrie sentaram lado a lado.

                - Mãe, o pai não virá para o jantar hoje? – indagou Tod.

                - Não, seu pai viajou hoje à tarde para resolver umas coisas da empresa.

                - Hmmm. – respondeu pegando seu prato para tirar a comida, mas por algum motivo foi interrompido:

                - Tod! Deixe nosso convidado tirar primeiro. – bufou ela.

                Ele apenas sorriu de lado e pousou seu prato novamente sobre a mesa. Henrie ficou sem reação por algum tempo, mas não fez desfeita e serviu-se, seguido por Tod e sua mãe.

                - Então Henrie, como estão as coisas da escola? – indagou a mãe de Tod.

                - Melhores impossíveis, sra. Evans. – respondeu e logo provou o pernil. – Meu Deus, Isso está incrível!

                Sra. Evans deu uma risadinha pela extravagância do comentário e disse:

                - Na verdade, foi o Tod que fez a maioria dele. – mentiu.

                Tod quase engasgou com a comida em sua garganta. No mesmo momento tomou um gole de água. Ele simplesmente não tinha entendido porque sua mãe teria mentido, na verdade, aquele dia inteiro estava estranho. Quando ele se deu conta Henrie estava sorrindo para ele, mas com os lábios semicerrados e olhos também. Tod ficou sem expressão e tentou segurar a risada, pois aquela careta estava muito engraçada, mas se conteve.

                 - Está muito boa a comida, a pessoa que ficar contigo vai ter muita sorte. – Henrie riu ao dizer isso ao Tod.

                - É... eu acho que sim... – respondeu ele acanhado.

                O jantar continuou por várias horas, até que a mãe de Tod decidiu ir se deitar. Ela agradeceu Henrie e eles continuaram mais um pouco o assunto com algo que parecia ser uma piada interna deles e logo depois ela subiu para o quarto. Quando ele notou Tod estava recolhendo as coisas da mesa de jantar, mas não demorou muito para que ele se candidata-se:

                - Precisa de ajuda? – perguntou já se aproximando e agarrando alguns pratos sem mesmo esperar a resposta.

                - Não, obrigado! Hoje você é visita se esqueceu? – respondeu em um sorriso sarcástico.

                - Ah, qual é! Deixa disso! Eu faço questão.

                - Tudo bem, eu lavo e você enxuga?

                - Por mim está ótimo!

                Eles se dirigiam até a cozinha onde Tod começou a lavar a louça. O silêncio pareceu não durar muito tempo dessa vez:

                - Desde quando você e a minha mãe são amigos? – indagou Tod.

                Henrie riu e respondeu:

                - Na verdade, nós nos conhecemos em um clube de livros de uma livraria aqui da cidade.

                - Clube de livros? – bufou. – Isso ainda existe?

                - Claro que existe, são bem bacanas. Qualquer dia eu te convido para conhecer o lugar, aposto que vai adorar.

                Tod se envergonhou ao ouvir aquilo e continuou a lavar a louça sem nenhuma resposta. Henrie então se aproximou por trás dele bem próximo de seu ouvido e sussurrou:

                      - Por que, ficou com ciúmes?

                Tod sentiu seu corpo inteiro arrepiar tanto que quase o copo escorregou de sua mão, mas foi mais rápido e conteve o impulso. Sua reação depois disso foi rápida e tentou se virar, mas percebeu que o rosto de Henrie estava muito perto. Seu rosto corou, mas antes que pudesse fazer qualquer outra coisa Henrie apenas pegou alguns pratos que Tod deixou do lado por estar interessado demais na conversa e acabou não entregando a ele, e voltou para o local onde estava.

                Tod sentiu um tremendo alívio quando ele se afastou e não deu sua resposta, já que achou a pergunta completamente desnecessária. Não demorou muito para terminarem de arrumar as coisas na cozinha, mas durante todo esse momento o silêncio foi rei naquele ambiente.

                Tod seguiu até a sala e olhou para o relógio que já marcava meia noite e meia, assustou com o horário. O silencio finalmente foi quebrado por Henrie:

                - Tod, eu queria falar algo contigo.

                - Claro! O que seria? – perguntou tremendo esperando o assunto que viria a seguir.

                - É que os meus pais viajam direto e o clube foi um lugar que me acolheu e eu não me sentia sozinho lá. Sua mãe praticamente me adotou por lá, por isso somos assim próximos e queria te pedir desculpa se te causei algum problema por causa disso. – explicou tudo cabisbaixo e com os olhos marejados.

                Tod sentiu seu coração inteiro se partir em pedacinhos com aquela declaração e não se conteve em abraça-lo para consolá-lo. Ele realmente não entendeu sua reação, mas na sua cabeça parecia certo, já que seria uma reação normal de qualquer pessoa, e logo em seguida disse:

                - Não! Que isso... Não se sinta assim, eu falei por brincadeira. – corou. – E desculpe-me por ter feito isso, eu realmente não sabia dessa sua situação.

                Henrie segurou-se muito para não chorar. Apenas sentiu aquele abraço quente por alguns segundos e por alguns milésimos sentiu que não estava sozinho. Seu batimento foi voltando a normal aos poucos e seu corpo se relaxando, e antes de terminar o abraço ele se aproximou do ouvido de Tod e novamente sussurrou:

                - Então depois de tudo isso. Eu acho que não vai ter nenhum problema se eu decidir dormir aqui hoje, não é mesmo?

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Então, gostaram do Capítulo? Será que Tod vai deixar o Henrie dormir na casa dele?

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