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Capítulo 16 - Decisões

Henrie havia acabado de chegar em casa quando o celular dele vibrou em seu bolso. Ele rapidamente o pegou na esperança de ser o Tod, e ele estava certo. Ele ficou perplexo ao ler aquelas seis palavras que ecoaram em sua mente em um turbilhão de pensamentos: "Não dá mais, precisamos conversar urgente!"

Ele não conseguia entender porque Tod estava daquele jeito. Ele só conseguia pensar se a Lucy teria contado alguma coisa, e por isso agora ele estaria querendo conversar, não teria outra explicação. Mas ele não se conteve e apenas abriu a mensagem e começou a digitar: "Tudo bem, só me dizer hora e local".

Logo depois de mandar a mensagem ele pensou se a teria mandado de um jeito muito desligado, como se não tivesse ligando para o que realmente estava acontecendo, mas acabou distraindo sua mente com os afazeres de casa. Não demorou muito e ele foi interrompido por um som agudo. Era a campainha, ele achou estranho, pois seus pais estavam viajando "Será que teriam voltado mais cedo? Mas eles teriam a chave porque não a usariam?"

A sua mente foi invadida por esses pensamentos durante o trajeto até a porta, mas tudo pareceu se resolver quando ele a abriu. Ele tomou um susto ao perceber que Tod estava ali, diante dos seus olhos, na porta da casa dele. Ele ficou sem reação por alguns segundos, tentando compreender.

- Eu mandei mensagem dizendo que estava vindo... – disse Tod com o tom mais baixo que o normal.

- Desculpa! Eu estava arrumando algumas coisas aqui que nem percebi...

- Se não for um bom horário, eu posso voltar outra hora, não tem problema. – retrucou Tod todo acanhado.

- NÃO! – gritou Henry. – Não... Digo...Não precisa, pode entrar. – explicou Henrie meio atordoado com toda aquela situação.

Tod apenas assentiu e entrou todo acanhado, como se eles fossem completamente estranhos.

- Só não repare que a sala está um baderna. – disse ele logo agarrando uma cueca que estava jogado sobre o sofá e a segurando.

- Sem problemas, eu serei rápido! – respondeu Tod.

- Como assim? – Henrie não conseguia entender o que estava passando na cabeça de Tod, e porque ele estava daquele jeito.

- Eu sei que você está meio estranho... – bufou. – E eu imagino que deva estar sendo difícil para você, digo, um relacionamento assim todo novo, tudo diferente, e do nada tudo desmoronar e não parecer o que você espera... Eu entendo...

- Espera... Eu não estou entendendo onde quer chegar, Tod.

- Na verdade, você sabe muito bem... Eu não quero ser um fardo para você. Eu não quero que fique pensando nisso. Eu sei, que talvez em um outro momento, outro tempo, mas eu sei. – disse ele com os olhos marejados quase vermelhos encarando Henrie.

Henrie não estava conseguindo entender que aquilo estava acontecendo. Ele tinha prometido a Lucy que daria um jeito de resolver isso, mas não acharia que quem acabaria com tudo aquilo seria o Tod.

- Mas Tod não precisa ser assim... – Henrie tentava falar, mas Tod não parecia muito aberto a ouvir.

- Eu entendo. Não precisa ficar se explicando. Eu sei que vai ser melhor assim para ambos, eu já percebi que não consegui me controlar em apenas um dia com você assim. – exclamou. - E eu, sinceramente, não sei se eu aguentaria mais um, desculpa. – disse ele andando em direção à porta, mas antes foi interrompido pelos braços de Henrie o envolvendo por trás num choro baixinho próximo ao ouvido de Tod.

Henrie não se conteve e continuou o choro, mas dessa vez tinha som. Um som que praticamente cortava o coração de Tod ao ouvi-lo e não poderia fazer nada. Ele apenas sussurrava entre soluços

- Por quê Tod? Por quê?...

Eles ficaram nesse posição por vários minutos, um sentindo o coração do outro que batiam no mesmo ritmo. Tod limpou as suas lágrimas e se virou para Henrie limpando as lágrimas do rosto dele também.

- Vai ser melhor para gente, pelo menos, até eu tentar entender tudo isso... – disse ele encarando Henrie fixamente.

Henrie, por sua vez, não se conteve e aproximou e deu um beijo na testa de Tod enquanto mais lágrimas escorriam dos seus olhos. Ele não conseguia controlar, ele estava perdendo aquele que amava e não poderia fazer nada para mudar isso, porque ele sabia que quando Tod colocava algo na cabeça ninguém poderia tirar.

- Eu te amo. – soluçou. – e sempre vou te amar... – sussurrou Henrie.

- Eu também... – respondeu Tod bem baixinho.

Tod sentiu todo o amor naquele beijo e apenas apertou Henrie bem forte como se fossem um só e logo o soltou saindo pela porta sem olhar para trás entre choros, enquanto Henrie sentou-se no chão e se pôs a chorar por minutos.

Os dois permaneceram boa parte da noite chorando pensando em todos os momentos que tinham passado juntos e se aquilo estava realmente acontecendo. Tod, por sua vez, conseguiu dormir entre choros, mas Henrie não, e ficou na varanda do quarto pensando em tudo, tanto que o seu celular acabou atrapalhando o seu momento. Quando ele se deu conta correu para o pegar na tentativa de ser Tod, mas acabou piorando sua situação, pois era a Lucy.

"Boa noite, espero que já tenha pensado na sua desculpa para acabar com esse relacionamento, seu tempo está acabando... beijos, bons sonhos".

Henrie não se conteve e não sabia se chorava pelo acontecido ou pela raiva que estava sentido por Lucy naquele momento. Ele apenas jogou o celular na poltrona e foi para a cama tentar dormir.

Na manhã seguinte, Henrie parecia que tinha sido esmagado por um trator. O seu corpo estava pesado, o seu rosto levemente inchado por causa da noite em claro chorando. A sua mente rodava em pensamentos tentando assimilar o que realmente estava acontecendo. Ele levantou um pouco tonto e foi se preparar para ir ao colégio, até chegou a pensar em faltar, mas sabia que suas obrigações eram importantes, então decidiu se aprontar.

Antes de sair de casa, ele terminou de arrumar algumas coisas que estavam jogadas pela casa, comeu algo só para enganar o estômago e partiu para o ponto à espera do ônibus. Ao entrar no ônibus, ele simplesmente encontrou um lugar no meio do ônibus e se sentou todo cabisbaixo, até que o ônibus começou a iniciar a curva para a rua da casa de Tod, os seus olhos automaticamente começaram a procurar o rosto de Tod no ponto. Foi inevitável, mas rapidamente sua mente foi inundada por tudo que tinha acontecido na noite anterior o fazendo esquecer aquela ideia no mesmo instante, mas ele já tinha notado que Tod não estava lá. O seu coração apertou de um modo que não poderia explicar em palavras. Ele então segui o trajeto até o colégio mais triste do que estava minutos atrás. Mas isso não o impediu de pensar se Tod estava bem e porque motivos ele não estava naquele ônibus.

Tod, por sua vez, estava de carona com sua mãe que acabou percebendo que ele não estava nada bem, tanto fisicamente como psicologicamente. Ele parecia tão confuso que mal lembrava quais eram suas obrigações para aquele dia, mas sua mãe resolver tentar fazer ele falar um pouco:

- Está tudo bem com você, querido?

- Sim... – respondeu ele num tom baixo quase sussurrando.

- Tem certeza? Pelo o que te conheço, você não tem esse mal humor matinal. Isso tem a ver com o Henrie? – perguntou ela frenando o carro no semáforo e logo depois o encarando.

Quando ela se deu conta, Tod estava chorando, mas não havia som, ela apenas envolveu o braço ao redor do pescoço dele e acariciou sua nuca.

- Calma meu filho...Tudo vai se resolver. Eu não sei o que houve, mas saiba que se quiser me contar eu estarei aqui pronta para ouvir. Jamais eu vou deixar você sozinho! – disse ela com os olhos marejados e logo em seguida voltando a atenção para o semáforo. Ela estava se sentindo estranha porque a vontade dela era de abraçar ele e proteger ele do mundo todo, mas no meio daquele trânsito parecia impossível.

Tod ficou cabisbaixo o trajeto inteiro, até se aproximar do colégio. Ele chegou um pouco depois do ônibus ter deixado Henrie. Ainda estava antes do horário das aulas, mas ele se manteve firme e decidiu que não iria se abalar, mas foi surpreendido por sua mãe que tinha acabado de lhe puxar e dar um abraço de urso. Ele pode sentir toda aquela energia maternal transbordando através daquele abraço. Tod sentiu como se estivesse protegido do mundo todo, mesmo que estivesse com o coração todo despedaçado aquele abraço o confortou de um jeito inexplicável. Eles permaneceram assim por um tempo até sua mãe o soltar e dar um beijo na cabeça dele, despedindo dele.

- Fica bem querido, e qualquer coisa é só me ligar...

Tod apenas assentiu com a cabeça, com um sorriso frouxo, mas aviso que a cena que Tod viu logo depois disso não foi uma das melhoras. Quando ele se virou para abrir a porta. Ele avistou Henrie a alguns metros de distância, mas ele não estava sozinho. Ele estava com alguém completamente agarrado no seu pescoço, de um modo afetuoso muito estranho. O estômago de Tod revirou na hora, todo aquele sentimento que estava tentando se livrar voltou no mesmo momento, só que parecia duas vezes pior. Era ela, era Lucy que agora estava agarrada no Henrie, beijando o pescoço dele.

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