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Capitulo 21 - Minha vida Pela Sua

A música da mídia é a que mais dei repeat para escrever, por isso, achei interessante compartilhar.

Desculpem a demora para atualizar é porque foi um capitulo muito dificil para mim escrever.


Alicia ofegava, seus olhos já acostumados com a escuridão, procuravam incansavelmente pelo vulto da amiga. Ainda sem sucesso, torcia profundamente para que os gritos que ouvia constantemente não fossem de Karolin.

Existia algo naquela prisão que a impedia de usar os poderes, não podia ouvir nada, nem um mísero pensamento. Mais cedo, quando acordou naquele lugar, Alicia tentou abrir as asas mas aquilo lhe causou uma dor insuportável.

Por horas questionou-se se as haviam arrancado, mas concluiu que não. As asas continuavam ali. No entanto, de alguma forma não conseguia abri-las, como se tivessem correntes muito pesados.

Outro grito de dor. Alicia precisava sair dali, ajudar a amiga. Aonde eles poderiam tê-la levado? Ela sabia que tinha alguém na sala ao lado, podia ouvir a respiração e ela torcia, com todas as forças, para que fosse a melhor amiga.

A telepatia não funcionava, apesar da audição aguçada estar normal.

Eles as enganaram tão facilmente, fadas malignas... Se disfarçaram e enganaram-nas. Elas haviam saído com a maior das boas intenções e isso era o que mais irritava a ruiva.

Foi atingida por trás antes de perceber e desmaiou na hora. Acordou já na cela, ninguém lhe dirige a palavra, é desesperador!

Mais um grito.

Senhor Celestial, conhecedor de todas as coisas, se estiver me ouvindo por favor mande reforço. Salve teus filhos, meu pai.

Ali, na cela, incapacitada como estava, tudo o que Alicia podia fazer era rezar, pedir que alguém viesse ao seu socorro porque, pela primeira vez em toda sua vida celestial, o medo de morrer era real.

Outro grito estridente fez Alicia rezar com mais desespero, tinha certeza de que a voz era da amiga. A notícia de algumas semanas atrás ficava se repetindo em sua mente:

Alicia estava deitada em casa quando Eddy chegou, o rosto preocupado. Nunca havia visto o noivo tremer tanto.

- Eddy, o que foi? Para que a reunião com o Conselho? - Alicia estava curiosa desde que ele recebeu a mensagem.

- Alicia. - Edmundo virou e a encarou, um olhar duro. - Protegeremos a Karolin a partir de agora.

- Era para isso a reunião? - Alicia encrespou a testa, guerreiros não costumam precisar de proteção.

- Não, a Espada Celestial foi roubada. - Eddy passa as mãos no cabelo. - E nada me tira da cabeça que isso tem a ver com a vingança contra os Kreisen.

A Espada Celestial era o único instrumento capaz de matar um Elementar, o único que a cura rápida não tem efeito. Alicia se arrepiou da cabeça aos pés, sabendo que o que havia machucado suas asas a ponto de ela não conseguir abri-las, era a espada.

Uma fada Maligna invadiu a cela onde a ruiva estava, arrancando-a do chão com brutalidade. Como se esta fosse um objeto, a fada má arrastou-a por dois cômodos.

As paredes de pedra davam a impressão de um castelo medieval, ela já vira sobre isso nos livros da escola para Elementares, o castelo do Senhor das Trevas.

A malvadeza jogou-a para dentro da sala, fazendo-a tropeçar e cair.

- Levante-se, Elementar. - Ouviu a voz do senhor das Trevas dizer.

A mesma voz que a do Superior, como podiam ser irmãos? Um ser tão cruel e o outro tão bondoso? Yin e Yang.

Alicia levantou-se de imediato, mas nada a preparou para o que encontrou a sua frente. Karolin destruída, as asas de Alicia estavam machucadas mas as de Karolin estavam destruídas. Ela tinha várias cicatrizes por todo o corpo, a barriga cortada e aberta, pingando.

Nas mãos do irmão gêmeo do Superior se encontrava a Espada Celestial, pingando o sangue da Elementar. Subindo um pouco o olhar, notou um rastro dourado pingando do pescoço da amiga. Alicia gritou, sabendo que a amiga estava próxima demais de morrer.

Quando um Elementar está perdendo a vitalidade, seu sangue assume a cor de sua alma.

Dourado significava nobre, pura.

Alicia tentou correr até a amiga, mas não conseguiu, a fada a segurou.

- Acorrente-a. - Ordenou o senhor das Trevas.

Depois de fazê-la, as fadas deixaram as Elementares sozinhas com ele: a personificação do mal.

Este aproximou-se de Alicia com a Espada nas mãos, olhou-a nos olhos verdes e sorriu, perversamente.

- Vou me divertir brincando com você, ruiva. Foram longos meses¹ esperando-a acordar. - Disse enquanto passava a lâmina da espada na lateral do pescoço dela.

Alicia segurou um grasnar de dor, aquilo ardia demais. O diabo virou-se e caminhou até Karolin. Tirando uma faca do bolso, cortou o próprio pulso e levou à boca de Karolin.

- Pronto, ela deve acordar em alguns minutos. Vamos esperar que esteja consciente o suficiente para brincarmos novamente.

Alicia encrespou a testa, O sangue dele irá curá-la? Alicia se perguntou.

- Vai sim, querida. Nas veias dela corre meu sangue, sangue de Eniminangel.

Então, a lenda era verdadeira...

Desde que chegou ao treinamento, a Elementar ouvia a história de que o irmão gêmeo do superior foi expulso do Sol após quebrar a lei do Pacto de Sangue.

Eniminangel sempre foi perverso, mas era de sua natureza ser assim e por isso, ele governava o Sol junto ao seu irmão. O pecado que o tornou Rei das Trevas foi o amor. Cego de amor, ele juntou seu sangue com o de Dolores Saints, prometida aos Kreisen's em uma tentativa falha de prendê-la a ele para sempre, sua punição foi o exílio. Anos depois, Dolores casou-se com seu prometido, trazendo em todos os seus herdeiros o sangue sagrado de Eminangel.

A maioria dos Elementares achava que isso era uma uma lenda para justificar o porquê de A Família ter habilidades surpreendentes, e também o fato deles sempre morrerem antes dos 300 anos.

Aparentemente, a lenda é real e a razão deles morrerem está diretamente ligada ao senhor das Trevas.

- Você é alguém inteligente Alicia, a forma como sua mente conectou as coisas é fascinante. Quem sabe depois que eu te torturar na frente da sua amiga eu não tenha misericórdia de você e a torne minha escrava.

Alicia ia responder mas notou Karolin acordando, o ferimento em sua barriga praticamente cicatrizado.

Karolin abriu os olhos e encarou a amiga, não lembrava de Alicia ter sido raptada com ela, mas também não se lembrava de muita coisa do que aconteceu 4 meses atrás.

As constantes torturas estava afetando um pouco suas lembranças. Na noite anterior, depois de muito implorar pela morte, o Monstro prometeu-lhe acabar com o sofrimento.

Mas ali, olhando para a amiga acorrentada, ela sabia que ele torturaria a ruiva em sua frente, reunindo forças para lutar, Karolin tentou soltar-se das correntes de aço que a mantinham suspensa.

- Vamos fazer um joguinho querida, vou te soltar. Chamarei meus demônios aqui para se alimentarem da sua amiga. Se você não tentar matá-los ou fugir, eu dou a benção da morte para as duas, caso contrário, eles se alimentarão dela eternamente.

Karolin cuspiu na cara do Monstro. - Eu tenho nojo de você! Não têm escrúpulos.

O Monstro limpou a baba de seu rosto e riu, apertando o cabo da Espada Celestial com força, ele a enfiou na costela dela. - Você não cansa de me desafiar, não é mesmo? Você vai ver o que é nojo quando for a vez da luxúria fazer uma refeição de vocês duas, falta só ela, não é?

Karolin se arrepiou dos pés a cabeças, nesses 4 meses ela foi machucada de quase todas as formas possíveis. Mas não tinha sido estuprada, sempre que o demônio pedia para O Monstro se podia usufruir dela, ele dizia "Calma, sua hora vai chegar".

A possibilidade de ser estuprada a atormentou, se não fosse a amiga podendo ser uma vítima, ela daria um jeito de roubar a espada e acabar com seu tormento. Mas não podia, teria que ser forte e lutar pelas duas.

Chegar ao castelo no centro da Lua não estava sendo fácil, Brandon já tinha aprendido que ao jogar fogo nos demônios, eles se despedaçam e somem. Não era como quando os Elementares soltavam aquelas luzes brancas que fazia eles se agonizarem e morrer, mas só deles sumirem já ajudava.

O único problema é que a especialidade dele era controle mental, o que não surtia efeito nos demônios. Diferente das outras duas bruxas, Brandon tinha dificuldade de fazer fogo.

Vez ou outra os demônios o atingiam, e sempre que isso acontecia, Brandon era levado a uma cena onde Karolin morria, sem que ele pudesse fazer nada. A Cena era sempre a mesma.

Raziel disse que eles se alimentam do medo, então criam a ilusão do que mais atormenta suas vítimas. Brandon surpreendeu-se com aquilo. Claro que sabia que tinha se apaixonado por Karolin, mas a dor que sentia sempre que ela morria nas ilusões, aquilo ele não imaginou.

Era como se alguém viesse e arrancasse seu coração do peito, cada vez que ela morria, faltava-lhe oxigênio e, em sua cabeça, ele só pensava que não era capaz de sobreviver em um mundo onde ela não existisse.

A cada vez que ele escapava das ilusões, ganhava mais forças para lutar. Constantemente ouviam gritos de dor vindo do castelo e o garoto desejava com todas as forças que não fosse a falsa namorada.

- Acabando essa porra, eu vou treinar você. - Raze disse ao tirar o bruxo das garras de mais um demônio. - Se você vai ficar ao redor da minha cunhada, no mínimo tem que saber se defender.

Quem é cunhada dele? Será que ele e Eddy eram irmãos? Brandon se perguntou, mas não ficou pensando muito sobre isso, apenas assentiu e jogou um rastro de fogo em um demônio que se aproximava, eles pareciam simples humanos pelo olhar limitado de Brandon.

O bruxo estava próximo à porta do castelo quando o grito de Ellen chamou sua atenção. Procurou a irmã com os olhos, preocupado com o que poderia ter acontecido a ela.

Ellen estava bem, mas o vampiro ao seu lado estava caído no chão, imóvel e provavelmente morto, claro que o bruxo sentiu pesar. Até fez menção de ir até Lancien, porém, estancou quando ouviu outro grito vindo de dentro, ele reconheceu a voz de Alicia. Precisava encontrar Karolin, impedir que seu maior medo se tornasse verdade, nada mais importava.

Karolin o odiaria por ter abandonado Lancy, por ter deixado-o morrer para salvá-la. Mas ele não poderia perdê-la, que o mundo o chamasse de maldito egoísta que era porque, naquele momento, se tivesse que matar Deus para salvar a amada, mataria.

Obstinado, Brandon adentrou o castelo, às suas costas vinham os outros companheiros de Batalha. Com exceção de Eddy, que ficou para trás para tentar salvar Lancien de alguma forma.

- Você não cansa de me desafiar, não é mesmo? Você vai ver o que é nojo quando for a vez da luxuria fazer uma refeição de vocês duas, falta só ele, não é?

Brandon ouviu uma voz serena falar atrás da porta em que se encontrava. Olhou para o lado e notou Eddy chegando, o anjo olhou diretamente para Raze e disse algo sobre Lancien ter ido ao Sol, não entendeu direito.

- Solte-a. Sou eu quem quer, eu sou uma Kreisen. Por favor, eu lhe imploro.

Viva! Karolin estava viva! Brandon suspirou aliviado. Maior erro. Aquele gesto chamou a atenção de quem quer que estivesse lá dentro, não se passou muito até que fadas malignas chegassem até onde eles estavam.

Em um combinado silencioso, deixaram as meninas lidarem com aquela espécime desprezível, enquanto os homens foram de encontro ao inimigo de verdade.

- O plano é resgatar as meninas, e irmos todos para o Sol com a pedra de Salem que Jason nos deu, não sejam imprudentes. - Raze disse antes dos grupos se separarem.

Brandon entrou desesperado, encontrando-a nua, com inúmeras cicatrizes e um corte enorme na costela. Havia sangue por todo o chão, do outro lado estava Alicia, aparentemente bem, com apenas um corte no pescoço.

Sem se importar com nada, correu até a morena, ela o olhou com tanta admiração que chegou a apertar o coração de Brandon.

- Eu morri? Eu finalmente morri? - Karolin passou os dedos pelo o rosto de Brandon. Aquele gesto, aquele simples gesto, fez o coração dele falhar uma batida. Casa, perto dela seu coração se sentia em casa.

- Shhh... Viva, você está viva. Eu estou aqui, meu amor. - Brandon fechou os olhos e beijou o topo da cebça da garota, alheio à batalha que acontecia em seu redor. - Eu sempre virei para te salvar, não sou nada sem você.

- Kreisen, mate-a. Agora! - Brandon ouviu a voz serena gritar.

Mas como não sabia quem era "Kreisen" ele não se importou. Foi quando Edmundo gritou o nome da Amada que ele finalmente percebeu.

Tarde demais.

A fada maligna estava a passos de enfiar a espada no coração de Karolin, sem muito pensar ele se jogou na frente dela, recebendo em si o golpe no coração.

Doía, ardia como nada antes, mas aquele sofrimento não durou muito. Brandon perdeu as forças em questão de segundos, caído no chão...

"Não, não não. Respira, por favor, respira..." pôde ouvir a voz de Karolin falar com ele, mas era incapaz de responder, de obedecê-la...

¹ O tempo passa na Lua da mesma forma como passa no Sol e por isso, apesar de, na Terra fazerem três dias que Karolin está raptada, onde elas estão, já se passaram três meses e vinte e sete dias.

Eai galera será que o Lan e o Brandon morreram? O que acham?

A revisão desse capitulo foi feita graças ao grupo de troca de leituras Making Difference Together, com seus brindes maravilhosos.

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