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┊ 𝟬𝟱. heróis da cidade disputam queda de braço.





━━━━━━━━━━ CAPÍTULO CINCO
heróis da cidade disputam queda de braço

VALERIE TEVE O CORPO empurrado para fora do helicóptero que era pilotado de forma desgovernada por uma mulher alta dos cabelos escuros, que fugia de uma mansão do Upper East Side juntamente a seu companheiro e milhões de dólares — em dinheiro e pertences — no banco de trás. O Homem-Aranha, agarrado firmemente a uma das portas do veículo, esticou um braço em direção à garota rapidamente e lançou uma teia antes que o helicóptero pudesse se distanciar demais, puxando-a para o seu lado.

A dupla dinâmica havia se encontrado mais do que algumas vezes nas últimas semanas; pareciam ser atraídos pelos mesmos crimes, e já criavam certa familiaridade com a forma de trabalhar de cada um. Não que fosse algo voluntário; os dois acreditavam fielmente que trabalho em equipe não era bem uma especialidade de suas partes.

━ EU POSSO VOAR, NÃO PRECISO DAS SUAS TEIAS ━ gritou Valerie, para que o Homem-Aranha pudesse ouví-la apesar do som da hélice do helicóptero. ━ Espera, sua audição também é melhorada, né?

━ É claro! ━ ele retrucou, quase ofendido, e movimentou o corpo, entrando no helicóptero e sendo atacado novamente com chutes pelo homem que estava lá dentro. Peter não gostaria de admitir, mas agir no ar, em um helicóptero em movimento, era algo novo e ele estava tendo algumas dificuldades. ━ Você sabe pilotar?

━ Minha carteira de motorista foi confiscada! E eu nunca nem entrei num helicóptero ━ respondeu ela, vendo o colega lançar uma teia em um prédio, na intenção de imobilizar o helicóptero. ━ Mas a vida é feita de riscos, não é?!

Ela puxou o braço do cúmplice da mulher que pilotava e o imobilizou, enquanto o Homem-Aranha tentava, a todo custo, parar o helicóptero. Ele não sabia pilotar, mas ainda tentava, sem sucesso, encontrar algum mecanismo no painel de controle que fizesse o meio de transporte parar. É claro que não funcionou; o helicóptero deu voltas e voltas, e por pouco, Valerie e o outro homem não foram arremessados para fora.

━ É pra isso que serve o cinto de segurança, sabia?! ━ ela exclamou, jogando o homem zonzo em seu banco, e prendeu o cinto em seu corpo. ━ Garoto-inseto, você não sabe pilotar. Para de tentar, qual é o seu problema?! Você vai matar todos nós!

Eu acho que vou vomitar ━ o homem no banco disse.

Você é um frouxo ━ a mulher que pilotava revirou os olhos, e todos a encararam por alguns segundos. ━ Espero que estejam aproveitando a viagem.

E então, Raio-Branco e o Homem-Aranha haviam sido expelidos do helicóptero mais uma vez, quando uma manobra arriscada foi feita pela mulher, e Peter e Valerie agarraram os esquis do veículo aéreo com força, sentindo os corpos pendurados balançando pelo ar enquanto Manhattan ficava para trás.

Os dois se olharam por alguns segundos, pensando em um plano que tivesse qualquer perspectiva de funcionamento. Se se concentrassem, ouviriam as engrenagens de seus cérebros em funcionamento e sentiriam o cheiro de neurônios queimando.

━ Você já impediu um roubo assim antes? ━ perguntou Valerie, curiosa, fechando os olhos para os proteger do vento forte.

O Homem-Aranha sacudiu a cabeça.

━ Corta essa, curto-circuito ━ ele falou de forma displicente, e então se gabou: ━ Eu nunca deixei um assalto chegar a esse ponto. 

Ela arqueou as sobrancelhas.

━ Ah, então o seu trabalho tá se deteriorando, né? Porque esse assalto chegou a esse ponto. Nós estamos bem longe do chão e não tem paredes pra você escalar, garoto-inseto ━ provocou a garota, cerrando os olhos em direção ao aranha. ━ Acho que você falhou com essa cidade.

A troca de farpas era sempre obrigatória, e geralmente, nenhum dos dois saía ofendido. Era, de alguma forma, divertido. Uma boa forma de aliviar a adrenalina e manter a cabeça no lugar enquanto se trabalha sob pressão. Às vezes, as ofensas tomavam um ar de flerte e os dois ficavam meio confusos, pensando se estavam vendo coisas que não existiam, mas nunca paravam.

Naquele momento, Peter decidiu que já era hora de agir; ele não estava gostando muito do passeio de helicóptero, isso era claro. Se prendendo a lateral do veículo e apoiando seus pés no esqui, ele sentiu seu coração bater mais rápido com a ideia de um plano se formando rapidamente. Ele fez cálculos mentais e estudou o perímetro. Então, o Homem-Aranha se virou para Raio-Branco, que agora voava abaixo de si, por conta própria.

━ Vou precisar da sua ajuda ━ ele anunciou, com a voz um pouco mais alta do que o comum. ━ Pensa rápido, curto-circuito!

Uma teia foi lançada no manche — o "volante" do helicóptero —, fazendo com que a mulher que o pilotava arregalasse os olhos ao ver o controle sendo puxado com força, se desprendendo do painel. Peter arremessou o manche longe e não demorou mais do que dois segundos para que o helicóptero começasse a despencar. Gritos eram ouvidos das pessoas dentro dele e dos civis que andavam pelas ruas, que corriam para se proteger.

Ainda voando, Valerie apoiou as mãos na parte de baixo do helicóptero, unindo toda sua força para mantê-lo no ar, com os braços trêmulos devido a todo o peso que seu corpo suportava. Peter agarrou firmemente a cauda do helicóptero e lançou uma teia em direção à um grande prédio, os puxando para lá e garantindo que o peso sobre os ombros da garota diminuísse.

Conforme se aproximavam do prédio, Valerie diminuía a altura de seu vôo com cautela, fechando os olhos para se concentrar em qualquer outra coisa que não fossem seus braços trêmulos e músculos doloridos. Peter retirou os dois criminosos do helicóptero e puxou os pedestres da rua para que dessem espaço para a cúmplice que o acaso lhe havia trazido, vendo-a pousar e colocar o helicóptero ao seu lado desajeitadamente, criando alguns danos no asfalto.

A prefeitura que lute ━ ela murmurou para si mesma, sentindo os braços dormentes e a respiração entrecortada. ━ Eu salvei o dia.

Então, subiu no helicóptero e foi para o banco de trás, abrindo uma das bolsas que haviam sido despejadas ali e tirando de dentro um pequeno cachorro, que botou a língua para fora e não parecia minimamente assustado por tudo o que tinha acabado de acontecer.

━ E eu salvei você, cachorrinho burro. É tudo o que importa ━ continuou, olhando nos olhos do cachorro, e sentiu uma lambida na sua cara. ━ Acho bom você ter escovado os dentes antes de sair de casa.

━ Quê isso, gostou do helicóptero? ━ a irritante e conhecida voz do Homem-Aranha foi ouvida e ela se virou para o encontrar próximo à porta. ━ Ei, isso aí é um cachorro?

Ele se sentou ao seu lado no helicóptero, e ela revirou os olhos. Os civis filmavam enquanto Raio-Branco e o Homem-Aranha acariciavam o filhote resgatado, extasiados com tal interação. Era bastante inesperada.

Raio-Branco, Homem-Aranha e um cachorro de madame sequestrado. Que linda cena!

━ Você não precisa trabalhar no zoológico pra conseguir diferenciar um poodle de uma girafa, garoto-inseto ━ ela rebateu. ━ E aí, quando é que a gente ganha a chave da cidade?

━ Chave da cidade, curto-circuito? Nós somos literalmente perseguidos pela polícia, não viaja ━ retrucou, com desdém. ━ E por falar neles, olha eles chegando!

Valerie deixou o cachorro no banco ao ver que as luzes azuis e vermelhas das sirenes se aproximavam, e saiu do helicóptero rapidamente. Quando estava prestes a alçar voo, sentiu a mão do Homem-Aranha em sua cintura e logo estava balançando por entre os prédios, sustentada por uma teia lançada pelo amigão da vizinhança. 

Ela gritou um pouco. Voar parecia mais seguro do que… aquilo. Definitivamente, balançar de teia não era um dos passatempos favoritos de Valerie Bradshaw.

━ ISSO É SEQUESTRO ━ ela protestou, enquanto se agarrava ao pescoço do Homem-Aranha. ━ EU QUERO DESCER AGORA!

━ Pensei que estivesse muito cansada depois de carregar um helicóptero! ━ ele respondeu. ━ Eu tô fazendo isso por carinho, curto-circuito. É melhor aproveitar a carona.

Caos. Era a única palavra possível para descrever o relacionamento entre Homem-Aranha e Raio-Branco. Caótico. Nada fazia muito sentido ali, mas de alguma forma, as coisas davam um jeito de funcionar perfeitamente bem em sua bagunça particular. Era estranhamente reconfortante.

━ Sequestro! Não é carona ━ corrigiu Valerie, sentindo o corpo sendo arremessado a diversas alturas conforme os prédios passavam por seu caminho. ━ E você nem sabe onde eu moro!

Peter riu debaixo da máscara, finalmente lançando uma última teia e aterrissando no topo de um prédio. Valerie abriu um olho de cada vez, com os braços ainda enroscados ao redor do pescoço do aranha, que ainda tinha uma das mãos segurando fortemente sua cintura. Ele afrouxou o toque, mas não se distanciou completamente.

━ Então talvez eu só tenha me divertido muito mesmo ouvindo você me xingar de todos os nomes possíveis enquanto sentia medo de cair durante o nosso passeio adorável ━ Parker falou, com a voz baixa e com uma pontada de diversão que irritou Valerie. Ela não podia ver, mas ele sorriu. ━ A gente devia fazer isso mais vezes, né?!

Ela sacudiu a cabeça, indignada.

━ Não. Nunca mais, nem nos seus melhores sonhos!

━ É o que vamos ver.

Parker voltou a firmar a mão na cintura da garota, sorrindo por baixo da máscara, e ela arregalou os olhos ao vê-lo esticar um dos braços em direção ao prédio vizinho, ainda mais alto do que o que estavam, lançando uma teia. Mais uma vez, estavam no ar. Mais uma vez, Valerie amaldiçoou todas as futuras gerações do Homem-Aranha. Mais uma vez, Peter riu como não fazia há muito tempo.

Aterrissaram novamente alguns prédios depois, e ela deu um soco no rapaz. Não adiantou muita coisa, seus braços ainda estavam fracos depois de carregar um helicóptero. Ela não fazia aquilo com muita frequência.

━ Tá precisando entrar pra academia, hein?

A menina o fuzilou com o olhar, se afastando de seu corpo, e esticou os braços em um alongamento.

━ Queda de braço. Você, eu, agora. Vamos.

Ele não protestou, e os dois se sentaram no chão com as pernas cruzadas e curvaram as costas, posicionando os cotovelos no chão e segurando as mãos um do outro. Eles se encararam e Valerie contou até três, e no "já!", ambos fizeram força para derrotar o oponente. A luta durou alguns longos minutos, até que Raio-Branco cedeu à força do Homem-Aranha, bufando ao ver sua mão indo em direção ao chão.

━ Eu ganho a próxima ━ ela resmungou.

Peter se levantou primeiro, estendendo uma mão em direção à garota, que o ignorou e levantou por conta própria, o olhando feio. Ele riu e caminhou para trás em passos animados, e quando estava na beira do prédio, levantou dois dedos da mão, fazendo o símbolo de "paz e amor". Antes de deixar o corpo cair para trás e desaparecer por Nova Iorque novamente, falou:

Bom trabalho hoje, curto-circuito. 

Engolindo um comprimido de analgésico, Valerie se jogou na cama e respirou fundo. Ser a Raio-Branco, nova vigilante da cidade, amigona da vizinhança ou fosse lá como a chamavam, era mais cansativo do que ela imaginava, e ao mesmo tempo extremamente gratificante. Ela tinha poderes e agora os usava para alguma coisa que não apenas a beneficiava, como ajudava também outras pessoas.

Foi mais fácil nos primeiros dias; ela havia apanhado menos no início. Conforme suas vigílias se tornavam mais frequentes, os crimes pareciam se tornar mais intensos e os bandidos mais agressivos, ao mesmo passo em que sua sorte parecia diminuir, como se alguma força do destino manipulasse as probabilidades ou coisa do tipo. No fim do dia, o que importava era que Valerie Bradshaw ainda conseguia cumprir com sua missão, independente das dificuldades em seu caminho.

Enquanto descansava, sentiu seu celular vibrando ao seu lado e o agarrou, vendo uma mensagem de Victoire na tela, em que se lia: "Preciso falar com você". Valerie choramingou. Aquele tipo de mensagem nunca antecedia nada bom… Movimentando os dedos pela tela, ela respondeu "Não quero, bjs. Fica com deus".

━ Não perguntei se você queria ━ a voz da irmã a assustou junto ao som da porta se abrindo, e Valerie pulou da cama, puxando o edredom junto de si numa tentativa de cobrir o traje. Victoire revirou os olhos. ━ Qual é, Valerie. Eu estava com você na explosão e vi raios saindo das suas mãos, eu sei que você é a Raio-Branco desde que tudo isso começou. Mas seria uma boa ideia se lembrar de trancar a porta.

━ Se você contar pra mamãe, eu acabo com você! Vai ser minha história de origem de vilã ━ ela avisou, apontando um dedo em direção à mais velha, que fechou a porta atrás de si e franziu o cenho em direção à irmã, duvidando de suas ameaças. ━ O que você quer, hein?

━ Primeiro, que você tome cuidado ━ respondeu Victoire. ━ Essa coisa de poderes parece complicada. Não é só porque você voa e solta uns raios e consegue carregar helicópteros que você é indestrutível! Então, por favor, tome juízo.

━ Eu tenho juízo.

━ Essa é a coisa mais sem juízo que você já falou ━ retrucou, e viu Valerie se deitar no chão, revirando os olhos. ━ E bom, eu vim contar que descobri o que J.J. Jameson queria com o Dr. Stillwell. Me parece importante e... perigoso.

Valerie abriu um dos olhos e olhou para a irmã, curiosa. Devagar, se levantou do chão e se sentou na cama, largando o edredom ali de qualquer jeito.

━ E aí? O que ele quer?

━ Você deveria avisar o Peter. Jameson quer colocar alguém atrás dele, pra descobrir como ele consegue as fotos do Homem-Aranha ━ explicou a mais velha, e Valerie franziu o cenho, a ouvindo com atenção. ━ Ele quer dar a um humano atributos de escorpião. Vai pagar uma fortuna por isso.

━ Safado! Ele excluiu a parte de tirinhas do jornal pra cortar gastos, e agora vai pagar pra isso?!

━ Sério? De tudo que eu falei, foi nisso que você prestou atenção?!

━ Não, é claro que não! Vou avisar Peter. Pobrezinho, não quero que ele corra perigo… ━ murmurou, pensando no colega indefeso, e pegou o celular novamente, procurando por seu número nos contatos. ━ Mas me diz uma coisa, o seu chefe consegue fazer isso? Digo, dar atributos de animais pra humanos… Foi ele quem fez o Homem-Aranha?!

Victoire riu.

━ Eu não sei, só trabalho com ele há um mês… Não sei se deveria torcer pra funcionar ou não. Seria genial se funcionasse. Mas não gostei da ideia de ajudar em planos malignos. Me sinto uma cientista do mal ━ confidenciou. ━ Mas o dinheiro é bom e eu ganho experiência ━ ela então se levantou, caminhando até a porta. ━ Eu tenho mais coisas pra fazer. Não conte a ninguém sobre o que eu disse, eu poderia perder o emprego. Mas bem, conte pra Peter. Não quero ser culpada caso ele morra.

Sem esperar resposta, Victoire saiu do quarto, deixando uma Valerie estática ali, refletindo sobre todas as escolhas que já havia feito na vida. Aparentemente, ela não era tão boa em guardar segredos como pensava… Não, ela era sim. Mas Vicky era esperta e uniu os pontos. Sua identidade secreta ainda estava segura.

Voltando a atenção ao celular, Valerie deu uma risadinha e enviou uma mensagem a Peter com os seguintes dizeres:

Valerie:
não sou carbono, mas posso te fazer uma ligação?

Peter:
oi??? depois dessa não pode👎

Valerie:
gostou? pesquisei cantadas químicas no google 😜

Peter:
ah, isso foi você me cantando?

Valerie:
posso te ligar ou não? é coisa importante 

Seu telefone começou a chamar alguns segundos depois, e o nome do colega era lido no visor. Peter havia ficado curioso, é claro; o que poderia ser assim, tão urgente?! Valerie queria escrever uma coluna sobre jovens acadêmicos desesperados ou coisa do tipo?

No fundo, ele se preocupou.

━ Oi ━ ela atendeu.

Oi, tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

━ Mais ou menos. Quer dizer, a coisa ainda vai acontecer, mas já tá acontecendo, é complicado…

Peter permaneceu em silêncio por um momento, e Valerie imaginava que ele franzia o cenho do outro lado da linha.

Entendi… Qual é a coisa que nós estamos falando? Eu não sei o que é a coisa.

━ Se lembra quando eu disse que minha irmã contou que o chefe dela falou que J.J. tava ligando pra ele sem parar?

Lembro! Você descobriu mais alguma coisa?

━ Ele tá atrás de você, Parker. Quer descobrir como você tira suas fotos, aquela palhaçada de sempre… Ele quer que o dr. Stilwell dê características de um escorpião pra alguém e…

É melhor eu comprar uma galinha.

Silêncio.

━ Quê?

É que galinhas comem escorpiões ━ ele riu. ━ Entendeu? Cobras também. É por isso que os fazendeiros tão sempre…

Valerie desligou na sua cara.

Valerie:
nota 0 pra piada
mas toma cuidado
o jj é lelé

Peter:
eu sou sempre cuidadoso
você que gosta de reagir a assalto
parece que acha que tem super-poderes!

Peter Parker não era assim tão cuidadoso, mas o Homem-Aranha dava conta do serviço. Em seu quarto no pequeno apartamento do Queens, ele descansou a cabeça contra o travesseiro e largou o celular ao seu lado, observando o teto enquanto pensava em algumas coisas.

Um escorpião. O que poderia ser melhor para derrotar uma aranha, no fim das contas? O Lagarto havia sido uma figura complicada, e àquele ponto, Peter já sabia que atributos de animais em humanos nunca terminavam em coisa boa. Geralmente, terminavam em algumas tentativas de assassinato contra ele, mas bem, aquilo era só mais uma terça-feira como todas as outras. 

Pegando o celular novamente, Peter acessou o canal de notícias e soltou uma risada nasalada ao ver vídeos do Homem-Aranha e Raio-Branco voando pela cidade sendo comentados por J.J., que parecia profundamente irritado, e gesticulava veemente enquanto uma veia pulsava em seu pescoço.

Curto-circuito. O tal escorpião não parecia uma grande ameaça de início, mas Peter sabia que, se as coisas saíssem de controle, o Homem-Aranha poderia contar com a ajuda da nova amigona da vizinhança para manter a cidade a salvo.

━ Peter! O que eu disse sobre lavar a bandeira dos Estados Unidos?! ━ tia May se aproximou da porta, com as feições indignadas, segurando uma blusa em tons de vermelho e azul.

Ele sorriu amarelo.

━ Não faça…?

━ E o que você fez?

━ Lavei a bandeira de novo. Mas tia May, o dia da independência tá chegando! E a bandeira tava meio suja, então eu lavei!

━ Peter, nós estamos em novembro!

Ela continuou o encarando desacreditada, esperando por uma explicação, e ele abriu a boca, se fazendo de surpreso.

━ Estamos?! 

Balançando a cabeça para os alados negativamente, a mulher o deu as costas e saiu do quarto, dobrando a blusa enquanto pensava se poderia ser presa por queimar a bandeira do país. Peter se levantou e fechou  a porta, voltando a se jogar na cama, e suspirou.

Seu celular vibrou novamente e ele o desbloqueou, vendo que Valerie o havia mandado uma foto da televisão, em um momento que J.J. fazia uma careta particularmente engraçada, apontando para uma foto da nova dupla de heróis nova-iorquinos. Abaixo da foto, lia-se a legenda: vigilantes mascarados são vistos em clima de romance.

Valerie:
(foto)
será que ele já publicou a fanfic
em algum lugar??? eu leria

Peter riu. Valerie era engraçada, ainda que ele falhasse em entender o que ela dizia às vezes. Ele descobriu graças a ela o que era uma fanfic. Havia algo de familiar sobre a garota, como se ele a conhecesse melhor do que imaginava. Como se compartilharem segredos que ninguém mais sabia. Era estranho e fazia Parker se sentir, ao mesmo tempo, ansioso e confortável. 

Ele gostava do sentimento.

Gostaria mais ainda se entendesse a origem daquilo.

Oioioi, tentei uma coisa diferente nesse capítulo com os personagens se falando por mensagens porque eles são modernos#, gostaram?

Entregando mais energia caótica do peter e da valerie pq é disso que o povo gosta e é isso que o povo quer!! (eu sou o povo) não sei se gostei muito desse capítulo, mas espero que tenham gostado <3 feliz natal adiantado pra vocês e vejo vocês no próximo capítulo!

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