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4.

Finn:

Hey, tenho boas notícias!

Eu:

Hey, que ótima maneira de começar o dia! ;)

Finn:

Você acha? 😉

Eu:

Claro!

Mas me diga, quais são as boas?

Finn:

Sabe aquela exposição que te falei?

Eu:

A das cores?

Finn:

Isso!

Consegui ingressos para ela.

Eu:

🎉

Finn:

Então, você está livre amanhã?

Eu:

Pra você?

Sempre! ;)

Receber aquela mensagem logo de manhã num sábado, com toda certeza era uma ótima forma de começar o dia.

Desde o nosso encontro no meu trabalho, temos trocado bastante mensagens. No entanto, tem sido muito difícil conciliarmos os nossos horários. Confesso que fiquei muito contente ao perceber que ele tinha algum interesse, e que eu não estava simplesmente perdendo o meu tempo com alguém que não está na mesma vibe que eu. Algo que hoje em dia está bem difícil de encontrar, diga-se de passagem!

Não demorou muito tempo para que Finn me enviasse o endereço da exposição e onde nos encontraríamos. Eu só teria que aguentar um dia inteiro, e mais o fato de que eu ainda trabalharia cobrindo o turno da Shirley.


Susan e eu estávamos sobrecarregados de pedidos, pois assim como no dia em que Finn esteve no café, os dias por aqui têm sido muito difíceis e até mesmo estressantes. A falta de mais um funcionário durante o meu expediente, com toda certeza deixava as coisas um pouco mais complicadas.

— Aconteceu alguma coisa? — Susan perguntou na tentativa de puxar conversa.

— Não, por quê? — Confesso que a súbita pergunta da minha chefe, me deixou um tanto quanto alarmado.

— Aconteceu sim! — Ela afirmou ao me encarar, exibindo um sorrisinho malicioso. — Anda! Desembucha!

— Lembra daquele rapaz que veio aqui um outro dia?

— Archie, meu bem. Você precisa ser mais específico! — Susan me disse enquanto preparava um expresso.

— Só um momento... — Eu falei gesticulando para minha chefe. — Então, você quer um cappuccino e um Scone? — perguntei para uma mulher que buscava com o olhar uma mesa que estivesse desocupada.

— Isso mesmo.

— Mais alguma coisa?

— Só isso, por enquanto.

— Então, Susy, lembra daquele rapaz de cabelos azuis? — perguntei ao me aproximar dela e deixar uma notinha com um novo pedido.

— Aquele que você não tirava o olho por nenhum minuto? Me lembre depois de proibi-lo de trazer seus rolos pra cá. Você quase me deixou no prejuízo!

— Desculpe — falei envergonhado, sentindo meu rosto queimar.

— E o que tem ele?

— Ele me chamou pra sair amanhã!

— Isso é ótimo! Falei que alguém ainda apareceria pra você! — Susy me disse dando leves tapinhas nas minhas costas.

A exposição que Finn tinha escolhido, era muito bonita. Toda a sala estava repleta de pinturas bem coloridas, feitas à óleo. As luzes estavam apagadas, salvo por alguns projetores que jogavam diversas cores pela sala, deixando o local ainda mais bonito. Um pouco de música ambiente podia ser escutada, deixando o encontro um pouco mais minimalista e intimista. E Finn estava estonteante com seus cabelos azuis, uma camisa denim na cor azul, que estava sobre uma regata branca.

Elas caíam perfeitamente sobre ele, deixando-o ainda mais bonito, como se ele mesmo fizesse parte daquela exposição. Não pude evitar de olhá-lo mais do que as pinturas ao meu redor. Finn estava tão compenetrado em seus pensamentos, em apreciar toda a exposição, que aquilo o tornava ainda mais atraente. Eu realmente não me importaria de morar em um momento como esse. Meu coração estava acalentado.

Enquanto andávamos na direção de outros quadros, senti algo tocar minha mão, e pra ser mais exato, o meu dedo mindinho. Houve um outro toque e faíscas pareceram percorrer meu corpo, me deixando completamente arrepiado. Quando dei por mim, meu dedinho estava enroscado em algo. Era o dedo de Finn.

Não trocamos nenhuma palavra até então, afinal acho que estávamos tão imersos em nossos pensamentos, talvez em nossas próprias angústias. Só que ao mesmo tempo, a nossa timidez aos poucos parecia ganhar uma outra faceta. Me senti um tanto quanto corajoso, e então quando percebi, já estávamos de mãos dadas.

Tomei um pouco da coragem que me invadia e ousei olhar na direção dele. Ao que parece ele tinha feito o mesmo.

— Me desculpe —Finn disse, já ficando corado. — Acho que fui muito precipitado — Ele então soltou minha mão.

— Que fofo! — falei olhando-o nos olhos, mas não conseguindo evitar de sorrir. — Não achei ruim...

— Não?

— Não — Soltei uma risada um pouco anasalada — Gostei e muito! — acrescentei e segurei a mão dele, que estava um pouco gelada.

Paramos em frente a um quadro de uma menina que parecia estar segurando um guarda-chuva cor-de-rosa e todo rendado nas pontas. Ela estava de olhos fechados, dando a impressão de que estava se abrindo para algo novo. Algo estava prestes a acontecer.

Olhei ao nosso redor por um instante, e não parecia ter ninguém ao nosso lado ou prestando atenção na gente. Apertei um pouco a mão dele e acariciei com meu polegar a mão dele, fazendo-o olhar para mim e oferecer aquele sorriso caloroso que ele tem.

Sai de seu lado, ainda segurando-o pela mão, apenas para parar de frente para ele, e olhá-lo nos olhos. 

Aqueles olhos que me cativaram desde o momento em que nos encontramos pela primeira vez.

— O que foi? — Finn me perguntou sorrindo tímido.

— Você confia em mim?

— Claro! Por quê?

— Porque estou prestes a fazer algo que venho desejando há tempos... — Finalmente falei soltando a mão dele, e segurando-o pelo colarinho da camisa azul.

Em seguida, fechei meus olhos e aproximei meu rosto do dele. Pude sentir sua respiração sobre a minha pele, meu coração batendo mais forte e meu rosto ficando extremamente quente. Eu o puxei para mais perto de mim, de forma delicada e então nos beijamos.

Foi um beijo tímido, e talvez para ele, um pouco inesperado. Só que para mim, era o momento que eu mais aguardei desde o Festival em Glastonbury. 

Finn retribuiu o beijo, mas não o senti me segurar, no entanto, ele se deixou ser guiado e aquela experiência foi tão mágica, ao ponto de que em minha cabeça, eu tinha certeza de que as luzes do salão naquele momento deveriam estar recaindo sobre a gente, tornando-nos a verdadeira atração daquela tarde.

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