Capítulo 7
O barulho do telefone invadia o ambiente. Arthur mal terminou de engolir seu cereal e saiu em disparada de encontro com aquele som irritante. Estava assim afoito por que tinha certeza que era ela que estava retornando a sua chamada alguns minutos antes.
— Alô! — Arthur atendeu ofegante.
— Está tão ofegante! Só espero não ter interrompido você fazendo sabe o quê. — Ana ria do outro lado.
— Antes fosse isso... Vim correndo da cozinha... — então pensou: "porque dar tanta informação".
— Fiquei feliz que você tenha me ligado.
— Falei que ligaria.
— Disse! E como foi sua volta para casa? — Ana fez uma pausa e escuta a respiração dele voltar ao normal — Fiquei preocupada.
— Foi tranquila. — quem Arthur queria enganar voltou para casa cheio de tesão isso sim.
— Que decepção, Arthur! Pensei que falaria que foi uma droga que queria voltar e me pegar em seus braços, me jogar no chão para transarmos feitos loucos selvagens!
— Era isso mesmo que queria só não achei legal te falar. – se Ana pudesse ver Arthur nesse momento veria tão vermelho igual ao um pimentão.
— Você é muito diferente sabia? É um cavalheiro.
— Isso é ruim? – Arthur não gostou muito dessa observação não se considerava um cavalheiro.
— Não sei, não tenho com o que comparar eu sempre saio com cafajestes, talvez por você ser assim, eu tenha gostado.
— Fico feliz em saber, mas não sou um cavalheiro.
— Mas não é um cafajeste.
— Como você pode saber?
— Você não é, acredita em mim. Mudando de assunto tem planos para hoje?
— Você tem?
— De ficar mais um pouco com você, sim lógico!
— Uau! Também quero muito ficar com você.
— Preciso desligar agora senão chego atrasada novamente e se chegar Andrew me mata. Vou ficar de novo o dia inteiro no atelier você podia me pegar lá no final da tarde o que acha?
— Onde fica?
— Tarefa de casa, descobrir onde! Não me decepcione Arthur... Nossa nem sei seu sobrenome.
—– Então essa é a sua tarefa de casa.
— Muito justo, até, beijos!
— Tchau!
Ficaram ainda uns instantes esperando que outro desligasse. Atitude tomada por Ana. E assim Arthur voltaria a respirar da forma correta.
E assim o dia seguiu com Arthur aguentando o mau humor de Brandon e Ana tendo de encarar a arrogância de seu professor. Mas nada disso atrapalhou a felicidade que invadia essas duas pessoas. Apenas queriam que o fim do dia chegasse logo e assim estarem um no braços do outro.
— Ana? Vou ter que sair mais cedo hoje, então é responsabilidade sua deixar tudo em ordem e fechar o ateliê. — Andrew chegou bem próximo a ela pelas suas costas retirando seus fones de ouvido.
— Tudo bem! Organizo e fecho tudo.
— Não sei o que faço com você garota? Simplesmente não sei!
Ana mexia com Andrew de uma forma inexplicável, talvez fosse pela rejeição ou por tudo que ela era. Ainda não sabia definir.
— Sr. Pearce... — Andrew faz uma careta para ela — Andrew! Preciso me desculpar por ontem. Eu estou muito confusa essa é a verdade.
— Não quero que faça nada que não queira também... — Andrew puxou um banco e sentou ao seu lado. — Confesso que você é especial e deliciosa... — passando atrevidamente uma de sua mão sobre o braço dela que a fez arrepiar com o contato.
— Eu também gostei muito do que rolou... — Ana fez uma pausa e observando a sala — Podemos sair outras vezes, primeiro preciso resolver umas coisas.
— Não quero que se desfaça de namorados se é isso que tem que fazer. Não posso te prometer nada além do que aconteceu antes.
— Eu sei que não e nem tenho pretensão. Também não tenho namorado é só algo meu... Até o final dessa semana já devo saber.
— Vou deixar você terminar. Está ficando muito bom.
— Muito bom? Está ótimo!
— Vamos ser um pouco mais humilde! Não quero que cometa os mesmos erros que eu.
Ao escutar aquilo de Ana um filme passou diante dos olhos de Andrew. Lembrou que inúmeras vezes havia dito tal coisa e agora sabia o peso dessas palavras. Gostava da menina não queria que tivesse o mesmo fim. Ana sabia que ele tinha sido um grande artista e que por conta de seu ego acabou sendo deixado de lado, mas o ar arrogante ainda estava lá, certos hábitos são difíceis de perder.
Assim que o último aluno a deixou sala, Ana começou organizar os materiais para o dia seguinte. Enviou uma mensagem de texto para Arthur falando para ele subir direto para sala. Arthur chegou em silêncio na hora marcada e ficou ali da porta a observando atentamente enquanto Ana organizava e reclamava ao mesmo tempo.
— Nossa que susto! O que aconteceu com você? – Ana largou as tintas sob a mesa e foi ao seu encontro.
— Nada! Estou gostando de ver você toda brava.
— Não é isso, está tão vermelho. – Ana passa a mão sob a testa dele como se fosse ver se ele estava com febre.
— Ah! Isso. Eu andei muito até chegar aqui, estamos realmente em lados totalmente opostos, parece que tudo está contra nós.
— Assim fica mais interessante não acha?
— Totalmente.
— Entre. Preciso terminar de arrumar tudo e nós iremos.
— Quer ajuda?
— Não precisa já estou terminando. — Arthur passou por ela e foi observando as telas — Aquela lá no final da sala é a minha, lembro que você queria ver o que faço. — Ana fechou a porta trancando. Teve uma ideia sobre ficarem ali sozinhos.
— Posso mesmo ver? – Arthur hesita.
— Claro que pode, e devo a você.
— A mim? Por quê?
— Porque depois que te conheci a minha inspiração voltou com força. — Ana pegou Arthur pela mão e levou até a sua tela — E aí, o que achou?
Arthur ficou olhando para tela pensando no que falar. Havia achado tudo muito lindo, mas não sabia se era isso que ela queria ouvir.
— Eu não sei o que te falar não entendo. — novamente faz o seu gesto costumeiro de insegurança.
— Só diga se gostou ou não. — Ana olhava ansiosa.
— Eu achei muito bonito, mas acho que não é isso que queria ouvir.
— Era exatamente isso que eu queria ouvir!
Ana não resistiu mais e beijou Arthur. E como era de esperar os beijos entre os dois intensificam-se. As mãos começam a brigar por espaço e elas foram percorrendo o corpo um do outro. A excitação de Arthur é mais visível e sentida por Ana enquanto a sua fica escondida para que seja descoberta; a roupa que vestia ajudaria Arthur a verificar quão excitada à moça estava. Ana usava saia e Arthur não pensou duas vezes em colocar suas mãos por debaixo. Queria e precisava fazer o mesmo que ela fez com ele no dia anterior. Tinha que senti-la tão íntima como fora sentido.
— Ah! — Ana geme quando o contato dos dedos deles chega até seu corpo e lhe chupa os lábios com força.
— Ai! — Arthur resmunga, porém não se afasta e aprofunda mais seus dedos dentro da garota.
— Você é surpreendente sabia? — Ana ainda de olhos fechados inclina a cabeça para trás liberando seu pescoço.
— Eu sou previsível até o último fio do meu cabelo! Você faz com que haja impulsivamente. — Arthur atendo o seu apelo veio descendo seus beijos pelo seu pescoço sem deixar de tocá-la.
— Então, por favor, continua assim! — Ana segurou Arthur fortemente pelos cabelos quando o polegar dele a pressionou mais.
Arthur a faria gozar ali em pé com a tela os observando. Ele sentia Ana se esvaindo pelos seus dedos. Ana segurava os seus braços com força, era o seu apoio para não cair no chão. Colou a sua testa na dele e observa aqueles olhos cintilantes a observando de volta.
— Agora é a minha vez de terminar o que comecei ontem. — Ana com urgência e o fôlego recuperado, começa a desfazer o cinto que prendia as calças de Arthur.
— Mais eu ainda não terminei... — Ana pousa a sua mão sobre a boca dele.
—– Eu sei que não, mas agora é a minha vez. Ontem fomos interrompidos e você poderá fazer depois o que quiser! Sabe você engana bem.
— Como assim?
— É mais do que eu esperava — Ana lança um olhar para o que estava em sua frente.
— Que bom! — Arthur sentiu o primeiro toque dos lábios dela — Deus! — suspirou e colocou uma de suas mãos contra a parede a sua frente e com a outra afastou os cabelos dela, precisava ver seu rosto.
— É assim que você gosta? — Ana provocou olhando para cima e o colocando inteiro em sua boca.
— É! Ah! — Arthur não resiste e inclina seu corpo para frente e fechando os olhos. Agora era vez de Ana ficar satisfeita.
A língua dela começa a explorar toda a extensão da sua excitação com movimentos leves e constantes; o que fazia Arthur arfar mais ainda. Ana voltaria a introduzir ele novamente inteiro na sua boca e vinha soltando devagar ajudando os movimentos com suas mãos Arthur em breve também chegaria ao seu ápice se não fosse o toque insistente que vinha do seu celular.
Vibrava e tocava alto na parte de trás de sua calça. Com muita dificuldade Arthur alcançou quase deixando cair no chão. Sua vista estava embaçada por conta do prazer que sentia e quando finalmente o foco voltou conseguiu ver no visor um número conhecido. Um número que não podia deixar de atender.
xXx
Quem é que está atrapalhando esses dois agora???? Será que nunca vai acontecer?
Por favor não matem a autora!
Sara_Teixeira_ não poderia dedicar esse capítulo a outra pessoa senão você que não perde um capítulo ou deixa de comentar. Olha estou continuando essa história por você!
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