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Capítulo 30

Arthur andava de um lado para o outro. Os passos erram pesados e duros, suas mãos suavam. A agonia tomava conta daquele homem pequeno. Logo atrás pezinhos miúdos tentavam acompanhar e repetir os mesmo gestos daquele que era o seu exemplo. Ao dar meia volta Arthur não conseguiria evitar e acabaria esbarrando na criança que o seguia.

— Tudo bem filho? Machucou? — correu para acudir o menino que ficou caindo no chão.

— Sim papai! — os olhinhos azuis de Eric começaram a encher de lágrimas.

— Desculpa meu amor! — pegou o menino em seu colo e lhe deu um beijo na testa — Papai está preocupado com a mamãe.

— Cadê a mamãe? Quero ver a mamãe! — o garoto tão loiro quanto ele agora se agarrava como podia em volta de seu pescoço.

— Mamãe está dentro daquela sala... — apontou para o final do corredor – Com a vovó. Seu irmão está sendo teimoso e não quer nascer, diferente de você que veio tão rápido.

Ana havia entrado em trabalho de parto pela segunda vez após três anos desde o nascimento de Eric. Só que diferente do primogênito o segundo estava demorando demais para vir ao mundo e isso estava deixando Arthur extremamente preocupado. Não conseguia e nem poderia entender que cada parto tem o seu ritmo. Por esse motivo saiu um pouco para tomar ar. Sua presença estava conseguindo deixar Ana nervosa, dessa forma trocou de posto com a sogra ficando com Eric no corredor na ilusão de tentar se acalmar, mas a cada gemido mais alto que Ana dava seu coração quase saltava pela boca.

Após a reconciliação naquela noite fria, perdidos dentro do quarto do hotel naquele vilarejo remoto, o casamento aconteceria com apenas um mês de planejamento. O casamento foi realizado na vila em que o pai de Ana vivia. A mãe de Arthur quase teve um troço quando soube que o casamento seria realizado por lá.

— Todos os Shaller se casaram nessa paróquia, porque isso agora? Ela nunca pode fazer nada igual ao que fazemos?

Querida mãe! — Arthur abraçou com carinho Ellen que olhava desconfiada — Ana só aceitou em se casar na igreja porque insisti muito.

Então, justamente...

Me deixa terminar? — olhou sério para mãe — Ana não é religiosa como nós e nunca será e tem que aceitar isso. Ela me pediu que fosse lá porque é o local da sua infância. Foi onde seus pais se casaram e porque não fazer essa vontade sendo que posso?

Pode dar azar.

Não acredito! Dona Ellen acreditando em superstições! É bom saber que quer nossa felicidade, sei que não gosta dela.

Eu gosto dela. Que bobagem é essa? — Ellen encarou o filho indignada — É lógico que desejo a sua felicidade. Depois do que aconteceu entre você e Elizabeth não quis criar tanto vínculo. Pois é, me culpe por ser uma mãe protetora que só quer apenas o bem do filho.

Sabe que é ela quem me faz feliz?

Eu sei.

Por favor, pare de implicar! Logo ela será a mãe dos seus netos. Escutou bem? Netos. Vou ter vários filhos com ela.

Vai com calma! — Ellen finalmente deixa a sua expressão dura de lado — Na verdade não vá! Terão filhos lindos e quero ver essa casa triste ser preenchida com barulhos de felicidade. E não demorem. Seu pai precisa conhecer esses netos.

Ele irá. É o que mais quero. Poder ver meus filhos em seu colo.

xXx

O pai de Ana fecharia o restaurante. Lá que seria montada a recepção após a cerimônia que aconteceu em baixo de uma chuva forte. Ana estava linda. Usou um vestido totalmente o oposto ao de Lilian. Era simples sem exageros, totalmente ao seu estilo despojado, porém delicado. Na cabeça usou apenas uma tiara que havia pertencido a sua mãe sem o véu. Arthur também estava elegante e um sorriso que não conseguia tirar do rosto. Segurou o tempo todo o choro até que não aguentou mais e no momento do sim as lágrimas rolaram.

— Essa chuva para atrapalhar — Arthur tentava proteger Ana ao entrarem no restaurante de Colin.

— É para abençoar ainda mais a nossa união! — Ana disse toda emocionada deixando que algumas gotas molhassem seu rosto.

— Já fomos quando você me disse sim! Afinal depois de tudo que dizia sobre os casamentos tinha receio de não aceitar.

— Que bom que mesmo assim pediu. Eu era uma tola. Quanto à parte de que já me sentia sua mulher essa ainda continua sendo verdade.

Estavam lá todas as pessoas importantes na vida daquele casal, tão diferentes e tão complementares. Chris veio da América para o casamento daquele que ainda considerava como seu melhor amigo. Apesar de ido embora assim que terminou a faculdade a amizade dos dois permaneceu intacta. Toda vez que Chris vinha até a Inglaterra dava um jeito na sua agenda apertada para encontrar com o seu amigo. E dessa vez era um motivo especial, finalmente estava vendo Arthur casar com o seu grande amor e também trazia uma grande novidade que poderia alterar o rumo da vida de todos.

— Sei que este não é o melhor momento, mas preciso te fazer essa proposta, vai para a sua lua de mel e quando voltar me responda. Quero que venha trabalhar comigo na minha empresa. — assim que teve uma brecha Chris levou Arthur até um canto e fez o pedido.

— Está falando sério?

— Nunca falei tão sério. Como te disse no passado se tudo corresse bem iria precisar de você para poder expandir e agora é o momento propício para isso e não vejo ninguém melhor que você para me ajudar.

— Vou precisa falar com Ana a respeito. Ainda mais agora que ela acabou de começar a trabalhar em um emprego novo.

— Claro que precisa. Agora mais do que nunca! Essa decisão tem que ser tomada em conjunto, até porque terão que mudar de país.

— Verdade, não tinha visualizado isso.

— Pois é. — Chris achou graça da cara de espanto de Arthur quando percebeu que teria que mudar de país — Pense com carinho, sei que se preocupa com o seu pai. Mas pense. Irá ganhar melhor e assim poderá lhe ajudar. Aqui tem a sua irmã para amparar, ou seja, sua mãe não estará sozinha. Não se preocupe, poderá vir visitá-lo na hora que quiser. — o segurou com uma mão em seu ombro olhando fixamente dentro dos seus olhos — Agora vamos nos divertir. Cara é o seu casamento! E com Ana!

— Nem acredito que isso aconteceu! — olhou de volta para o amigo depois de buscar a sua linda noiva pelo olhar — Me dê um abraço.

— Hum! Estou ficando com ciúmes! — Ana percebeu o olhar de Arthur e foi ao encontro dos dois.

— Não consigo evitar! Seu marido é gostoso demais! — Chris e Ana caem em uma gargalhada alta chamando a atenção de todos o que deixou Arthur muito sem graça.

— Quero um abraço também! Amigos como você e Camila são raros. — Chris vai até Ana e a abraça.

— E falando na Camila, continua linda.

— Ei ai ai!

— Ela continua solteira?

— Está sim e você?

— Sempre solteiro, porém nunca sozinho.

— Olha lá! Só não promete algo que não possa cumprir depois.

— Isso jamais! Sempre jogo limpo.

— Assim espero.

A Lua de Mel acabou sendo em uma pousada na Escócia que foi dado por Colin. Apenas na volta foi que Arthur mencionou a proposta que Chris havia lhe feito e a resposta de Ana não poderia ter sido outra sendo ela como é: "Quando é que faremos as malas?".

Após um ano instalados nos Estados Unidos, Ana ficaria grávida de Eric. Combinaram dessa forma já que estavam loucos para aumentar a família, apenas esperaram o tempo necessário para se adaptarem a nova vida. Ana agora era professora de artes com especialização em restauro em uma Universidade e Arthur era praticamente o braço direito de Chris.

E depois de três anos estava prestes a nascer o segundo e como estava sendo agonizante para Arthur. Patrick demorou em vir. E assim que saiu puderam ver aqueles olhos verdes. Arthur não conseguiu conter suas lágrimas que escorriam com aquele pequeno e frágil bebê de cabelos castanhos em seus braços.

— Agora temos um mini Arthur e um mini Ana — Ana sorria feliz para o seu marido.

— Amo você demais, sabia? — as lágrimas ainda escorriam pelo seu rosto — Como você é forte, corajosa, não sei o que seria sem você.

— Amo você também e sabe disso! Minha força vem de você. Está mais calmo? — Arthur afirma com a cabeça não conseguia tirar os olhos do filho em seus braços — Está segurando ai nos seus braços mais uma prova desse nosso amor, mais um menino! Só que vê se dessa vez deixa esse ficar agarrado comigo. Mentiram para mim. Disseram que os meninos são agarrados com a mãe e não foi bem assim que aconteceu com Eric.

— Quanta bobagem! Você é a nossa rainha, todos giramos ao seu redor. Você é e sempre será nosso sol.

Arthur tinha razão Ana era o centro de tudo naquela família que construíram. Sempre foi a mais forte e decidida, apesar dos seus egoísmos na juventude hoje estava diferente, a maternidade havia modificado e transformado em uma mulher mais sábia e madura que alavancava Arthur para voos maiores. Conquistaram muitas coisas desde que se casaram, aprenderam a se aceitar. O diferencial deles era a confiança. Arthur aprendeu a confiar, as brigas por esse motivo acabaram. Isso não quer dizer que não haveria mais discussões e desentendimentos durante o seu trajeto, mas a desconfiança essa ficou para trás.

— Venha aqui Eric. Deite do lado da mamãe. — Ana estendia os braços para que o mais velho se aninhasse.

— Estou indo mãe! — corria ligeiro todo animado deitando com seu rosto colado ao dela na grama verde do quintal.

— Conta papai! Conta! — Patrick aguardava ansioso que seu pai lhe contasse novamente às historias que inventava sobre as estrelas.

Arthur adorava fazer isso. Repetia o que fazia na época de namoro em cima do terraço no primeiro apartamento que viveram juntos. Passavam a maior parte das noites de verão lá deitados com ele contando sobre as estrelas. Agora repetia com os filhos de uma forma bem mais fantasiosa. Patrick com seus quatros anos vibrava, até Eric apesar de saber de cor sempre gostava de ouvir tudo de novo. Era o momento dos Jones-Shaller. Momentos únicos que jamais sairiam de suas memórias.

— Preparados? — Arthur abraçou o menor e beijou Ana na testa.

— Sim! — os três gritam com entusiasmo.

— Não escutei!

— Sim! — o grito veio mais alto e estridente por parte dos garotos e Ana ria.

— Agora sim, vamos lá...

— Espera! — Ana interrompeu — Antes que comece tenho algo a dizer para todos vocês. — apertou a mão de Arthur com força — Acho que logo teremos que abrir espaço para mais um ou uma Jones-Shaller. — havia um sorriso maroto em seu rosto e Ana mantinha seus olhos fixos na estrela mais brilhante daquela noite.

— É sério isso? — Arthur que estava deitado agora havia ficado apoiado em seu cotovelo olhando diretamente Ana já com lágrimas nos olhos.

— Seriíssimo! — Ana agora tinha outro ponto brilhante para fixar o seu olhar. Lá estavam àqueles olhos azuis intensos cheios de lágrimas.

Nesse momento Arthur a beijou com todo amor. Todos os seus sonhos estavam se realizando, não conseguia acreditar em tamanha felicidade. Após aquela notícia incrível de que em breve seriam cinco contou para aquelas pessoas mais importante de sua vida a história mais bonita que conseguiu imaginar. E seguiria dessa forma até ficar bem velho rodeado por seus netos.

Fim.

xXx

A autora também pode chorar? 

Meus amores, chegamos a mais um final. Queria agradecer a todos que estiveram aqui comigo nessa jornada do encontro com o amor. Arthur Shaller um rapaz ansioso, tímido, meigo, dono de um coração capaz de compartilhar e ensinar sentimentos. E Ana Jones uma moça destemida, extrovertida, sem medos e cheia de vida, mas que precisa apreender como conduzir um dos mais belos sentimentos que nós humanos possuímos o amor. E é sobre isso que A Volta fala. De trocas, ensinamentos, convivência, tolerância e muita paciência. Fala acima de tudo sobre a vida à dois. Era o que eu tinha em mente e espero que tenha conseguido passar tudo isso nesses 30 capítulos. 

Obrigada pelos votos e comentários, só quem recebe sabe como são importantes para continuar nessa trajetória torta que é contar história e emocionar pessoas. Ainda estou em processo de avaliação se continuo ou não compartilhando minhas histórias no wattpad, porém as que estão no meu perfil permanecerão e quem chegou até aqui e ficou curioso por mais, sintam-se a vontade de incluírem minhas outras obras. As outras não tem essa pegada tão romântica, são mais voltado para o drama. Bom é isso. 

Quem quiser me adicionar no facebook não tenham medo eu não mordo é só procurar pela Roberta Sell e tem também a minha página por lá: Devaneios da Sell, nela posto sempre alguma novidade sobre o que estou planejando fazer. Beijokas! 

Comentem por favor!!! É o fim! Deixem essa autora mais feliz! 

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