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Capítulo 25

O último período de estudos de Ana chegaria e com ele o entendimento sobre a pressão que seu namorado enfrentou nesse processo. O estágio tomava a maior parte de seu tempo e ainda tinha que se preparar para a apresentação da sua tese final.

Quando não estava nas aulas ficava a maior parte do tempo concentrada nele. De certa forma, Arthur sentiu alivio, por que assim podia se concentrar melhor na preparação de suas aulas. Quando começou não gostava, mas agora indo para o seu segundo ano havia sido cativado pelas crianças. Arthur era o professor favorito mesmo sendo o de matemática.

A família dos dois aumentaram. Kevin e Elisa estavam esperando o segundo filho e Lilian havia dado uma sobrinha linda para Arthur. Liam finalmente tomou coragem de sair da casa do pai e cuidar da sua própria vida, pediu Myrella em casamento e agora vivia com ela e o seu filho em uma casa bem próxima a de Colin. Saiu debaixo do mesmo teto, mas não conseguiu deixa-lo por completo. Ana ficava aflita queria estar perto dos seus sobrinhos e não podia se ausentar e isso a irritava o pobre do Arthur diversas vezes acabava sendo o seu alvo. O egoísmo de Ana chegaria ao seu extremo faltando alguns dias de sua formatura. Estava tão cega que não conseguia ver o quanto Arthur estava cansado e abandonado.

A rotina de Arthur perto do final do semestre sempre ficava mais exaustiva com o acúmulo de aulas. O único dia que tinha mais livre era nas quintas-feiras. E nesse dia veio acompanhado de um princípio de resfriado. Seu corpo doía, queria descanso. Deu graças a Deus que suas aulas acabavam mais cedo e foi direto para o banho e depois preparou um chá. Não queria ficar doente naquela semana, sabia que Ana iria querer participar de todas as festividades com seus amigos e com isso teria que ter disposição para acompanhá-la. O que nos últimos tempos estava difícil devido ao excesso de trabalho. Tinha dia que Arthur dava aulas nos três períodos e não era de hoje que Ana ficava reclamando de sua ausência e cansaço. Pegou o chá e alguns biscoitos e sentou à frente da televisão quando ligou estava passando o seu filme favorito, se aninhou ali como pode e relaxou até que um furacão que atendia pelo nome de Ana chegou.

— Oie! Nada de preguiça hoje! — Ana passou a mão sobre os seus cabelos e seguiu em direção ao quarto — Levanta daí e se arruma. Iremos sair! Acabou tudo! Finalmente estamos dando início as nossas despedidas!

Ana estava mais que feliz, estava radiante e diante disso queria comemorar. Arthur apenas se ajeitou no sofá suspirando. Não tinha intenção alguma de deixá-lo.

— Porque ainda não levantou? — Ana voltava indo em direção à cozinha.

— Estou muito cansado hoje e não estou me sentindo muito bem.

— O que você tem? — Ana voltava da cozinha com um copo de suco na mão e sentou no braço do sofá perto do seu rosto tocando para sentir sua temperatura. — Febre você não tem.

— Acho que vou ficar gripado e para não piorar prefiro ficar aqui quieto.

— Poxa Arthur! Todos os meus amigos estarão lá. — Ana falou com desânimo.

— Eu sei. Me desculpa. — Arthur voltou a prestar a atenção no filme.

Arthur não sairia dali. Contrariada Ana foi tomar banho. Assim que terminou juntou-se a ele no sofá. Arthur estava quase pegando no sono quando abriu espaço e Ana deitou colada em suas costas e ficou ali cheirando o seu pescoço acariciando por cima da camiseta seu peito largo que recebendo esse carinho quase dormiu. O que lhe impediu foi à mão de Ana invadindo suas calças a busca de um pouco de diversão. Já que não poderia fazer o que tinha planejado, que fizesse então aquilo que mais gostava.

— Ana, por favor, não. — Arthur impediu que ela avançasse. Naquele momento o que mais queria era ficar quieto.

— Mas que droga! — Ana saiu de onde estava passando por cima dele apressada — Não quer sair comigo e não quer transar! O que você quer fazer?

— Ficar aqui quietinho. — Arthur voltou a se ajeitar no sofá — Eu te falei que não estou me sentindo bem.

— Você está sendo injusto comigo. Podia se esforçar mais não acha? Essa é a minha última semana e sabe como é importante. Mas já teve a sua e a minha que se foda! — Ana saiu correndo em direção do quarto batendo a porta com força.

— Me esforçar mais? Sendo injusto? —Arthur questionava irritado — Eu só estou pedindo um dia de paz! Trabalhei essa semana igual um escravo. Isso você não vê. É muito mimada mesmo. — Arthur estava em frente à porta fechada — Sempre tem tudo o que quer e na hora que quer... Eu sou culpado já que faço todas as suas vontades e quando eu peço um momento de paz sou injusto.

Nesse momento a porta abriu. De lá sairia uma garota toda produzida com um dos seus melhores vestidos e um detalhe importante o uso de saltos altos em seus pés. Desde que começou namorar Arthur nunca mais usou sapatos de salto alto.

— Aonde você vai? — Arthur olhou com desconfiança.

— Não é óbvio? — Ana respondia com rispidez.

— Vestida assim?

— E o que tem de errado com minha roupa?

— Um pouco demais para quem vai a um bar.

— Não acho que seja. Fica ai descansando, se recuperando que eu vou na "minha" despedida com os "meus" amigos. É até melhor. Nós o entediamos e assim não irá atrapalhar a minha alegria.

— Então é isso? Eu atrapalho a sua alegria?

— Entendeu o que eu quis dizer.

— Não entendi nada.

— Não vou conversar com você agora. Camila já deve estar me esperando. — passou por ele pegando sua bolsa — Agora vai poder ficar em paz. Não era isso que queria, paz? Pois é irei te dar. — Ana fechou a porta antes que ele pudesse argumentar e desceu as escadas apressada.

Arthur do apartamento e correu para a janela e observou Ana entrando no carro de Camila. Andou de um lado para o outro naquele apartamento e seu peito foi ficando em brasa, a raiva o queimava, o ardia. Não aguentaria ficar ali até que ela voltasse. Jamais teria a paz e o descanso que buscou quando finalmente colocou os pés em seu lar. Agora o que o dominava era a sua inquietação e desconfiança. Passava várias coisas ruins em sua mente e então enfiou a primeira roupa que viu e foi atrás dela.

Tinha que ter colocado aquela roupa... — Arthur bufava e falava alto pelo caminho andando a passos largos — E aqueles sapatos? Qual a necessidade de colocar aqueles sapatos? — sua cara fechava a cada passo que dava se antes não estava com febre agora provavelmente estaria — Nunca sai assim e agora resolveu sair. Lógico seu idiota! Ela fez isso para te provocar... — segui com seu monólogo — E conseguiu.

Arthur chegou até o bar com a testa suada. Semicerrou os olhos e tentou avistar Ana. Conforme avançava e se misturava com as pessoas pode ver o grupo de amigos dela, porém seus olhos ficaram fixos em uma pessoa em particular que tinha um dos seus braços envolto ao pescoço de sua namorada que ria como se tivesse ouvido uma piada. Foi o que bastou para o seu sangue ferver.

— Solta ela.

O rapaz ouviu uma voz macia, porém firme vindo de suas costas e inclinou a cabeça para o lado e assim poder ver quem era e um sorriso sarcástico nasceu em seus lábios.

— Solta ela. — Arthur repetiu a mesma frase agora pausadamente.

— Se não soltar, o que você vai fazer?

— Tem duas opções aqui: — mostrou o número dois com sua mão — Primeiro você a solta e nada acontece ou a segunda você não solta e leva um soco na cara. Faça a sua escolha.

— É sério isso? — James não sabia se ria ou se enfrentava Arthur.

Ana tentava se soltar de James que a mantinha presa. James sempre foi interessado em Ana desde que iniciaram a faculdade, porém ela nunca lhe deu muita abertura. Ana sabia que ele tinha interesse e muita vez jogou com isso e hoje estava fazendo um dos seus jogos. Não iria longe, apenas queria atenção e isso ele sempre a dava e no fundo sabia que Arthur acabaria indo atrás dela e a intenção era de causar ciúmes.

— Se enxerga! — James gritou — Olha o seu tamanho! Quem vai levar um soco na cara é você seu nanico idiota!

— Para com isso, James! — Ana gritou com ele.

Antes que ela conseguisse se soltar de James, este acabou levando um soco no meio do rosto. James quase levou Ana junto em sua queda se não fosse Arthur a segurar.

As pessoas que estavam em volta ficaram um instante sem ação observando James estatelado no chão ainda sem rumo e Arthur tornando a deixar o corpo em forma defensiva.

— O que você fez?

Ana olhava assustada. Arthur não responderia. Apenas lançou um olhar de decepção para Ana e fez o caminho de volta.

— Você está bem? Machucou-se? — Camila finalmente conseguiu alcançar Ana.

— Eu? Sim, estou... — Ana olhava ao seu redor.

— Cadê aquele filho da puta? — James esbraveja.

— Para com isso! — Ana gritou com James.

— Foi ele quem me bateu.

— Porque você provocou.

— Escuta aqui sua dissimulada... — James chegou perto de Ana ainda limpando o sangue no canto da boca — Veio aqui hoje me dando mole e agora fala que fui eu quem o provocou? Por favor!

— Idiota!

— Faz um favor, some!

— James! Já deu! Vai se limpar no banheiro, tomar uma dose do que quiser, mas sai de perto. — Camila interfere — E você Ana... — agora falava olhando direto para amiga — Acho bom ir atrás do Arthur. Convenhamos houve exageros aqui, mas o seu, uau! Até eu fiquei impressionada achei que fosse mesmo beijar o cara e na hora que vi Arthur bem atrás de vocês gelei que nem consegui avisar e então... James já estava no chão.

— Não sei se quero falar com o Arthur.

— Ah! Mas vai. O que ele fez não está certo, mas não tiro a sua razão.

— Isso é culpa dele. Se tivesse levantado a bunda daquele sofá quando pedi nada disso teria acontecido, mas ficou com "frescura" falando que estava cansado e doente. Mentira ele queria ficar vendo as porcarias dos seus filmes.

— Presta a atenção! É uma amiga que está falando e por isso não irei passar a mão na sua cabeça. — Camila pegou Ana pelo braço a puxou para um canto — Se tem uma coisa que esse homem faz é te amar incondicionalmente, o que ele não tem é "frescura" ou mesmo egoísmo, ele faz tudo por você e se ele realmente não quis vir hoje é porque estava se sentindo cansado ou até mesmo doente.

— Camila...

— Cala a boca e escuta! — Camila interrompeu brava — Parou para observar que ele está trabalhando demais e mal tem tempo para si? O que ele faz quando não está trabalhando? — esperou um pouco a amiga responder que apenas olhava — Não sabe responder. Sabe por quê? Você é mimada demais para observar. Então vou dizer por que estou de fora e consigo enxergar. Quando ele não está se matando de trabalhar fica atrás de fazer tudo o que você quer. Só vão onde e quando você quer ir. Nunca mais vi com nenhum amigo ou mesmo colega de trabalho, só está com você. Tem que parar com isso agora! Vai até lá pedir desculpas e torce para que ele aceite.

— Não é culpa minha que ele desistiu da vida e fica...

— Para! Achei que agora finalmente você saberia o que era amar outra pessoa, mas pelo visto acho que não aprendeu nada. Ele errou muito em te amar demais isso está muito claro agora. Tenho pena de você Ana vai perder o amor desse homem e pode nunca mais encontrar outro assim. A vida é sua faça o que achar melhor.

Camila decepcionada deixou Ana que ficou algum tempo ali naquele canto sozinha observando as pessoas à sua volta que já haviam retomado as suas atividades como se não houvesse acontecido nada. Respirou fundo e tomou a mesma direção que seu namorado irritado havia seguido alguns minutos antes.

Não havia sinal de Arthur na rua. Ana seguiu na direção que ele provavelmente tomou rumo ao lar que dividiam. Começou andando normal e os pensamentos misturando com a consciência pesada vão tomando forma. Seus passos aumentando gradativamente à medida que consegue perceber seu erro. Estava quase correndo e os sapatos de saltos se tornaram um obstáculo. Não pensaria duas vezes. Retirou e correu, até que uma silhueta conhecida andando com a cabeça baixa entrou no seu campo de visão. Ainda estava ofegante quando parou do seu lado e tentou segurar em suas mãos.

— Desculpa. — a palavra saiu quase inaudível da boca de Ana.

Arthur apenas olhou para aquela mão miúda segurando a sua e manteve o passo. Ela prosseguiu:

— Não devia ter feito aquilo. Você me deixou com tanta raiva que não pude evitar.

Arthur pararia. Em um reflexo apertou com força a mão de Ana. A garota gemeu. Ao perceber que machucara desvencilhou daquele toque. Seus olhos estavam pesados, seus ombros para dentro. O corpo todo indicava desconforto. A tristeza invadia e dominava. Era uma sensação já conhecida, passou por ela quando Elizabeth disse que não o amava mais, só que dessa vez a sensação estava em uma escala maior.

— O que você quer de mim? — Arthur perguntou.

— Como assim não entendi?

— Não sei mais o que te oferecer. Talvez as pessoas tenham razão. Você é demais para mim. Jamais conseguirei te acompanhar. Seu pai me alertou disso e eu achei que fossem apenas ciúmes de pai essas coisas. Mas não, ele tinha razão. Nunca vou conseguir estar no mesmo nível que você.

— Claro que consegue se não conseguisse não estaríamos juntos por tanto tempo.

— Então o que é?

— Sou eu. — Ana abaixou a cabeça — Quero tudo do meu jeito e na minha hora e quando isso não acontece faço essas merdas. Eu tinha que ter entendido que estava cansado, mas meu egoísmo não permitiu. Achei que não queria vir e fiquei com raiva. Você também exagerou não precisava bater nele.

— Eu não precisava fazer muita coisa das quais eu faço. — Arthur voltou a caminhar — Ver aquele idiota indo te beijar e você dando risada. Não esperava te ver naquela situação, de novo... — Arthur parou novamente — Sabia que estaria se divertindo com seus amigos, não pensei que fosse capaz daquilo.

— Daquilo o que?

— Está de brincadeira? — Arthur aumentou a voz e deu um passo de volta em sua direção — Estava quase beijando! Me traindo ali na frente de todo mundo!

— Eu não ia beijar... Quantas vezes vou ter que dizer que não irei te trair? Porque não consegue acreditar?

— Talvez não consiga.

— Lógico nunca confiou em mim.

— Não é questão de confiança...

— É questão do que então? Sempre foi de confiança! Você nunca se sentiu seguro comigo não importa o quanto eu diga que nunca trairia, não acredita. Sabe isso me sufoca às vezes. Tenho que ficar medindo tudo o que faço.

— Desculpa por isso!

— Eu exagerei hoje quis lhe provocar ciúmes e antes que você fale, sei que precisava, porque sei que gosta de mim, mas está na hora de me dar um pouco mais de crédito.

— Então novamente a culpa é minha.

— Essa conversa será interminável.

— Não será. — Arthur voltou a caminhar a deixando para trás.

— Vai me deixar aqui?

— Não é isso que quer? Espaço. Faz o que quiser. Eu preciso deitar não estou me sentindo bem e você devia colocar os sapatos de volta ou seus pés irão congelar ou pior ao invés de um serão dois doentes naquela maldita casa e essa semana é a sua formatura.

— Está tornando impossível conversar com você. — Ana tomou a frente e assim permanecem até a chegada ao apartamento.

— Devia tomar um banho quente. — apesar de triste Arthur ainda tinha preocupação com ela.

— Não precisa se preocupar comigo.

— Ok.

xXx

Os dias que seguiram não foram dos melhores. Arthur estava de fato muito doente, com febre e dores por todo o corpo. Ana se sentia ainda mais culpada, afinal ele só piorou porque foi atrás dela.

— Como você está hoje? Preparei uma sopa! — Ana foi até Arthur assim que chegou e se acomodou no sofá.

— O cheiro está bom. Receita do seu pai? — Arthur respondia mais por educação a magoa sentida ainda era latente.

— Sim! É minha sopa favorita, espero que goste. Quando você terminar o banho vai estar pronto.

— Como foi sua apresentação? Desculpa não ter ido. A reunião em que estava durou mais que o necessário.

— Foi maravilhosa! — Ana sentaria ao seu lado no sofá — Havia várias pessoas para me assistirem, fizeram também várias perguntas e no final... — Chegou mais perto dele segurando uma de suas mãos — Meu professor pediu para eu me inscrever na turma dele de mestrado. Ele adorou meu trabalho.

— Fico feliz por você. Sabia que ia conseguir, é muito inteligente e talentosa. E então vai se inscrever? — Arthur queria demonstrar mais entusiasmo, mas ainda não conseguia.

— Acho que sim. Estou animada com essa possibilidade.

— Espero que consiga. — Arthur levantou lhe deu um beijo na testa o primeiro beijo que lhe deu depois de tudo que havia acontecido — Devia te levar para comemorar e o que vamos fazer: tomar sopa.

— É toda a comemoração que preciso ficar aqui com você tomando sopa e se você quiser podemos assistir um filme.

Arthur não sabia o que responder e seguiu para o seu sonhado banho quente. Ana ficou sentada esperando por uma palavra que não veio. Suspirou, sabia que ainda estava magoado. Voltou para cozinha e terminou de preparar a sopa.

A espera estava matando Ana. Arthur não saía daquele banheiro. A sopa esfriava. Não se conteve e foi até seu encontro. Abriu a porta do banheiro com cuidado e lá estava ele imerso com os olhos fechados parecia que estava adormecido.

— Arthur? — Ana agachou ao seu lado tocando eu sua mão e depois em seu rosto.

— Sim! — Arthur saiu do transe um pouco assustado.

— Está tudo bem?

— É acho que está... — passando a mão sobre os olhos — Nossa! Acho que dormi.

— Estou preocupada com você.

— Não precisa ficar. Estou bem melhor. Amanhã é seu grande dia e vamos comemorar como se deve. — Arthur levantou, pegou a toalha e começou a se enxugar.

— Está bem. Vou esquentar a sopa.

— Verdade a sopa. — sorriu para ela — estou indo jantar com você.

E cada um foi para um lado. Ana em direção à cozinha esquentar a sopa que havia feito e Arthur em direção ao quarto para colocar uma roupa confortável. O que ele queria na verdade é poder ficar por lá e dormir. Era o que vinha fazendo esses dias, dormindo para poder fugir de tudo.

— Seus pais virão? — Arthur questionou ao sentar-se a mesa.

— Sim.

— Acho que vai ser a primeira vez que vejo os dois juntos.

— É. Espero que não briguem.

— Eles não irão. Fica tranquila. Amanhã será um dia inesquecível para você. – Arthur passou a mão por cima da dela e começou a tomar a sopa – Isso realmente está muito bom.

— Fiz com muito amor para você.

— Eu sei. — tornou a pegar na mão de Ana e depositou nela um beijo.

— Queria que estivesse lá amanhã.

— E quem disse que não vou estar? — Arthur puxou Ana para si fazendo com que ficasse sentada em seu colo — É um dos dias mais importantes para você e sendo uma das pessoas mais importantes para mim como ficaria de fora?

— E o seu trabalho? A colação de grau vai ser bem na hora de sua aula.

— Conversei com o diretor e ele arrumou outro professor para ficar no meu lugar amanhã.

— Não estou acreditando nisso! Você vai estar lá e meus pais também! Todos que mais amo! – o beijou sem perceber que ainda havia ressentimentos entre eles.

xXx

O dia seguinte começaria muito cedo para o casal. E o primeiro convidado daquele dia seria Colin. Os olhos da filha brilhou ao constatar que o pai havia cortado o cabelo e usava roupas novas, bem passadas. Kelly por outro lado chegaria em cima da hora quando os três já estavam indo para o anfiteatro da faculdade.

— Mãe que susto! Achei que não viria. — Ana foi até o encontro da mãe.

— Desculpa filha... — Kelly lhe deu um beijo — Acabei perdendo o primeiro trem e tive que esperar o próximo.

— Tudo bem, vamos, senão irei chegar atrasada.

Ana pegou na mão do Arthur e foram caminhando na frente enquanto seus pais vinham logo atrás.

— Que papelão, Kelly! Nem na formatura de sua filha consegue ser mãe. — Colin repreendeu a ex-mulher.

— Ei olha como fala comigo! Até parece que é um pai exemplar! Ou será que se esqueceu do que deixou acontecer com ela quando a mesma estava sobre os seus cuidados? Porque eu não esqueci.

— Isso joga na minha cara que a culpa foi só minha! Sei que tive culpa, mas você também teve, afinal ela só foi morar comigo por causa do idiota do seu namorado na época...

Ana e Arthur conseguiam escutar a discussão mais a frente. Ana apertava com força a mão de Arthur como se aquilo a fizesse para de ouvir. Era sempre isso quando os dois se encontravam um jogando a culpa por tudo que faziam para o outro.

— Pelo amor de Deus! Será que dá para vocês dois pararem com essa discussão? Se querem conversar sobre quem tem mais culpa que outro façam depois da formatura da filha de vocês. — Arthur não aguentou mais ver Ana daquela forma e explodiu.

— Escuta aqui rapaz...

— Não Colin, ele tem razão, hoje tem que ser um dia de alegria para a nossa filha. — Kelly interrompeu Colin

— Finalmente alguém entendeu. — Arthur falou aliviado.

— Mãe e pai, só por hoje. Por mim. — Ana suplicou.

Os dois puderam ver aqueles olhos verdes se encheram de lágrimas e buscar o conforto dos braços do rapaz que vinha ao seu lado. Perceberam que a filha se sentia mais protegida ali com aquele jovem homem do que com quem deveria ser seu porto seguro; eles.

Choraram os três ao ver o belo discurso que Ana como oradora da turma havia feito. A comemoração se estendeu para um coquetel, foi quando conheceram parte dos amigos que a filha fez e os professores fizeram inúmeros elogios. Até Andrew se comportou como um cavalheiro deixando Ana em paz. No final da tarde se despediu dos pais depois de passar com eles horas incríveis.

— Pronta? — Arthur com o semblante mais animado chegou até Ana.

— Para o que?

— Para ir para a sua festa!

— Sério?

— É a sua formatura, claro que é sério, como estou? Parecendo um professor né? É só com que pareço nesses últimos dois anos a droga de um professor. — Arthur se olhava no espelho com desânimo.

— Não tem nada de droga ai! É um professor muito do gostoso e eu só fico aliviada em saber que seus alunos têm no máximo dez anos, porque se tivessem mais eu já iria começa a ficar preocupada... Sabe como são as garotas, tão assanhadas.

— Então eu sou gostoso? — Arthur achou graça daquilo.

— Demais! — Ana mordeu os lábios — Deixa ver... — Ana apertou os olhos e lhe bagunçando o cabelo — Pronto assim está bem melhor, agora se livra desse cinto e coloca a camisa para fora da calça... — correu até ao guarda-roupa e pegou uma jaqueta mais desgastada que ele tinha a mesma que ele usava quando se conheceram — Agora coloca isso... — Ana ficou observando e seus olhos voltam a encher de lágrimas — Oi! Prazer meu nome é Ana e o seu é...

— Arthur!

Encaixaria Ana em seus braços. Também veio em sua mente à mesma lembrança de Ana: a do dia em que se conheceram naquele canto escuro do bar Pitagóricos.

xXx

Oi amores! Podem falar Ana já está dando nos nervos! E vocês devem estar se perguntando quando é que essa casal vai se separar??? Taram!!!! Muito em breve saberemos o que vai levar nosso casal a se separar...e não é spoiler, lembram do primeiro capítulo, né? Arthur indo ao seu encontro na estação de Londres. Beijos e obrigada por estarem aqui comigo. 

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