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Capítulo 22

Chegou o grande dia: a formatura. Como era esperado Arthur estava ansioso. Agora era para valer. Teria que caminhar com seus próprios pés. E para piorar sua agonia teria de ter uma conversa com sua mãe. Sabia que essa parte não seria nada fácil.

— Fica calmo está tudo em perfeita ordem. — Ana tentava em vão acalmar a ansiedade em Arthur.

— Não é por eles... É por mim. — sentou ao seu lado no sofá — Acabou a brincadeira. Agora é para valer.

— Eu sei que é isso. Já falou com eles?

— Sobre ficar aqui? Só com a Lilian quero falar isso pessoalmente.

— Acho melhor ir e deixar vocês sozinhos.

— Não precisa. Você é parte da minha vida agora.

— Eu sei, mas não quero estar aqui quando tiver essa conversa com ela. Sei que disse para não me preocupar. Ela vai me olhar feio... Sei que não vou me controlar. Sua mãe sabe ser bem incisiva às vezes.

— Às vezes? Ela é sempre assim. Se não quer ficar não faz mal é até melhor, não quero ver vocês duas brigando.

— Por isso me controlo e sei que ela também. Ela é mãe tem ciúmes de você, estou levando o seu filho embora.

— Ela podia pensar que está ganhando uma filha.

— Talvez se eu fosse parecida com Elizabeth ela pensasse assim.

— Nunca mais fala isso! — Arthur segurou a sua mão — É justamente isso que mais amo em você o fato de você ser totalmente diferente dela.

O som estridente do interfone interrompeu a conversa do casal. Ana se assustou. Não era seu desejo ver os pais de Arthur naquele momento. Arthur respirou fundo. O momento que adiou estava ali lhe confrontando. Não tinha mais escapatória.

— Chegaram.

— Vou cumprimentá-los e irei. Quero estar bem bonita.

— Como se isso fosse difícil. — Ana lhe mostrou a língua e depositou um beijo suave em seus lábios.

Alguns minutos depois Ellen e Wesley enfim conheceriam o local em que o filho passou esses anos. Quem os receberia seria Ana com um lindo sorriso em seus lábios.

— Olá! Sejam bem-vindos!

—Ana! Que bom poder vê-la! — Wesley que vinha à frente a abraçou assim que passou pela porta.

— Senhora Shaller. — Ana cumprimentou a mãe de Arthur ainda com receio.

— Ana! Surpresa em vê-la aqui. — Ellen fez uma pausa olhando para todos lados, medindo cada pedacinho daquela sala —Você mora aqui também?

— Não. Porém passo mais tempo aqui do em meu alojamento.

— Cadê Arthur? — Ellen prosseguiu.

— Engraçado. Estava aqui. Esperem, vou chamá-lo.

Ana saiu em seu encalço tentando se controlar. Por que raios ele teria deixado sozinha para recepcionar os seus pais? Essa função era dele e não dela. Ao entrar em seu quarto percebeu que Arthur trocava pela quarta vez naquele dia de roupa.

— Qual a necessidade disso? Seus pais estão te esperando na sala. Vem logo! — Ana estava visivelmente brava naquele momento.

— Bonito aqui. — Ellen fez a primeira observação assim que Ana retornou — É limpo e organizado.

— Não é? Nem parece que dois homens moram aqui. — Ana respondeu sentando no braço do sofá ao lado de Wesley.

— Cadê o outro rapaz? — Wesley questionou olhando a menina do seu lado.

— Chris? Deve estar chegando. Até que enfim! — Arthur entrou na sala — Eu preciso ir, mas tarde nos veremos.

Ana ainda contraria deu um beijo rápido em Arthur e saiu apressada pela porta. Agora estavam apenas os Shaller naquela sala de estar pequena. Wesley voltou a sentar ao lado da esposa, percebeu que o filho estava diferente. Ellen o media com o seu olhar penetrante. Arthur sabia o que aquele olhar significa e nunca gostou dele.

— Agora que Ana foi. Diga o que está acontecendo? Porque suas coisas não estão sendo encaixotadas? — Ellen não perdeu tempo e já despejou as suas impressões.

— Porque não precisam ser. — Arthur sentou na cadeira da escrivaninha ao lado da porta da entrada. Local que passou boa parte do seu tempo estudando.

— Não precisam? Não estou entendendo, você irá doar seus livros?

— Não precisam por que não irei me mudar, vou permanecer aqui.

— E como vai fazer isso? Seus estudos acabaram e sabemos que não irá fazer um mestrado ou mudou de ideia?

— Não vou fazer mestrado, mas vou ficar morando aqui. A mãe do Chris vai alugar o apartamento para que continue morando.

— Como acha que vai pagar o aluguel? Não está pensando que vamos arcar com essa despesa só para você poder ficar perto da moça. — Ellen falava a sério usando um tom mais alto que o normal a última vez que falou assim com Arthur havia sido há três anos, quando ele também informou que ao invés de seguir na profissão do pai faria algo diferente — Você já mudou a sua vida antes por uma menina não vou permitir que faça novamente.

— Vamos com calma Ellen... — Wesley finalmente se intrometeu — Primeiro vamos ouvir o que Arthur tem a nos dizer.

— Culpa sua dele ter ficado assim sem perspectiva e fazendo o que essas meninas querem.

— Qual o problema que a senhora tem com a Ana?

— Apenas acho que ela não serve para você.

— E o que faz a senhora pensar que sou melhor que ela? Na verdade não quero nem saber! Apenas coloca na sua cabeça que é ela quem eu amo e vou fazer de tudo para estar ao seu lado. — Arthur não se segurou e acabou sendo rude com a mãe.

— Olha como fala com sua mãe. — Wesley elevou o tom de sua voz.

— Mas pai...

— Não existe "mas" e você Ellen já deu. Ana não é o assunto e sim a permanência dele aqui. — Wesley se voltou para o filho que no começo da conversa estava encolhido como um animal assustado e agora estava alerta e se mostrando de forma firme e decida, gostou de ver o filho naquela postura — O que pretende fazer?

— Arrumei um emprego como professor em um colégio daqui. Fiz estágio lá no semestre anterior e pedi para meu professor me recomendar. Mesmo ainda não tendo experiência irão dar-me essa chance.

— Pronto, Ellen, satisfeita? Ele não irá ficar aqui de brincadeira.

— Mas só vai ficar por causa da garota. — Ellen permanecia irredutível.

— Já era de se esperar que isso fosse acontecer. Também gostaria que voltasse para casa, mas sabe estou orgulhoso de verdade por você meu filho quebrar esse vínculo e seguir por suas próprias pernas e você Ellen deveria estar também. — Arthur sorriu para o pai que lhe devolveu o mesmo sorriso.

— Meu filho eu só quero o melhor para você, tem certeza que é isso que quer? — Ellen levantou e foi até o filho colocando o rosto do mesmo entre as suas mãos.

— Eu sei que não é isso que quer mãe, desculpa pela forma como falei. É o que eu quero e se você não me deixar tentar não tenho como saber se é o melhor. — pegou uma das mãos dela e a beijou em sinal de respeito.

Ellen puxou o rosto de Arthur contra seu corpo e o abraçou depositando alguns beijos no topo de sua cabeça. Arthur por sua vez retribuiu a abraçando apertado, já haviam lágrimas que ele tentava conter em seus olhos.

— Gostei! — Ellen o afastou de novo passando a mão ajeitando o seu cabelo recentemente cortado — Fica mais bonito e podemos ver seu rosto.

— Depois de três anos usando aquela barba; confesso que estou estranhando olhar-me no espelho. — passou a mão pelo rosto da mesma forma que fazia quando tinha a barba — Posso pedir uma coisa? — Arthur olhou direto nos olhos azuis de sua mãe.

— Sempre. — finalmente o semblante de Ellen estava amigável.

— Não implica com ela. Ana é muito importante e não é legal ver essa barreira que vocês colocaram. Se a deixar passar, verá que é uma moça incrível, ela não é menos que do eu é apenas diferente de nós.

— Acredito que seja, senão não teria se apaixonado por ela. O que sinto é medo de ver você sofrer como antes.

— Talvez eu sofra. Como saber?

— Tem razão, como saber!

xXx

Estavam todos no anfiteatro da Universidade. Formandos sentados mais à frente do palco já com suas vestes características e os convidados posicionados mais atrás aguardando os discursos que seriam feitos para depois poder ver seus filhos e filhas, namorados e namoradas, amigos e amigas passando para uma nova fase em suas vidas.

E sentadas lado a lado sem nenhuma diferença ou empecilhos estavam Ana e Ellen emocionadas esperando ver um rapaz loiro, baixo e de olhos azuis iluminados pegar seu diploma. Mas quem deixou que as lágrimas rolassem no momento em que Arthur recebeu o canudo foi um senhor de cabelos grisalhos com os mesmos olhos e com aquela sensação de missão cumprida. O filho estava pronto. Depois veio os momentos constrangedores às infinitas fotos para deixar aquele momento imortalizado.

— Estão bem acomodados? — Arthur perguntava aos seus pais.

— Estamos, não se preocupe, vai se divertir com seus amigos. — Ellen passava novamente a mão sobre os cabelos cortados de Arthur ajeitando-os.

— Amanhã passo no hotel e tomo café da manhã com vocês antes de partirem.

— Vamos esperar os dois. — Ellen olhou para Ana que ficou sem jeito não esperava o convite — Está tão lindo!

— Para com isso mãe. — Arthur responde afastando suas mãos.

— Para nada, Ellen. Ele está mesmo! — Ana sorria — Apesar de que ainda sinto saudades daquela barba. — agora foi à vez de Ana passar carinhosamente a mão sobre as bochechas de Arthur.

— Vamos, Ellen. Deixem que comemorem. — Wesley interrompeu a esposa antes que ela dê inícios as comparações que andava fazendo entre Ana e Elizabeth.

Arthur foi até a mãe e a abraçou e em seguida o seu pai. Ana também receberia um abraço dos dois.

— Sua mãe está muito diferente comigo hoje. Não me fez sentir que sou uma intrusa e que irei roubar você dela. Estava bem agradável, em alguns momentos até segurou a minha mão. — fez uma pausa olhando séria para ele que sorria de volta — Você contou que vai ficar?

— Contei.

— Juro que pensei que ela fosse ficar muito brava.

— Ela ficou.

— Não estou entendendo. — Ana retribuiu um olhar confuso para Arthur.

— Conversamos muito e ela acabou entendendo que não sou mais uma criança que ela não tem que proteger todo momento. Ela vai parar de implicar tanto com você, não muito, mas vai deixar você respirar.

— Sabe acho que sentiria falta se ela parasse em definitivo.

— Nunca vou entender vocês! — ambos caíram na gargalhada.

Chegaram ao bar onde a maioria dos formados já estavam. Ana conseguiria fazer-se de cupido e Chris e Camila finalmente conseguiram a brecha necessária para se conhecerem Não tinham nessa comemoração Lizzie e Eric para atrapalhar. Em um determinado momento daquela noite já não veriam mais Chris e Camila e Ana e Arthur estavam passando dos limites no canto escuro daquele bar.

— Vem comigo. — Ana puxava Arthur para a saída dos fundos próxima aos banheiros — Vamos fazer uma loucura como fizemos na praia?

— Você tá louca? Vamos embora.

— Não! Quero fazer loucuras é seu último dia aqui Arthur deixa de ser certinho e vamos aproveitar o momento. Não vai ter mais essa oportunidade, bom se depender de mim sempre terá.

— Alguém pode nos ver.

— Toma mais esse copo e vamos! Esqueça-se dos outros.

Arthur viraria o copo em um gole e a seguiu até a saída dos fundos. Ana estava de vestido, ótima escolha de roupa para o que pretendiam fazer. Sem perder tempo Ana retirou sua calcinha e colocando dentro do bolso da camisa que Arthur. Esse gesto foi suficiente para que ficasse excitado. Puxou para perto imprensando contra a parede beijando calorosamente.

As mãos de Ana desciam da nuca de Arthur em direção ao cós de suas calças onde passou suavemente seus dedos sob a pele de sua barriga. Apenas uma lâmpada os impediam de estar na penumbra.

A cabeça embriaga pela bebida e desejo fazia todo o resto e Arthur roçava seu corpo preparado contra ao de Ana que aguardava ansiosa. Arthur segurou uma das pernas dela mais elevado e veio para dentro de Ana com apenas uma estocada. Ana se agarrou como pode nos braços dele buscando apoio. Suas costas estavam sendo empurradas contra a parede. A adrenalina que a dominava a impedia de sentir dor ou qualquer desconforto, apenas queria que ele a levasse até seu extremo e aquela sensação de ser pegos a alimentava ainda mais.

— Quero você gemendo alto Ana. — Arthur surpreendeu Ana com esse pedido.

— Enlouqueceu! — Ana ofegava.

— Se vamos ser pegos, vamos cometer loucuras inteira e não pela metade.

— Tem certeza? Ah! — Ana não resistiu e deixa um suspiro sair mais alto.

— Toda certeza. Grite se quiser, chame meu nome!

— Arthur! – Ana chamou.

— Não escutei.

— Arthur! — Ana respondeu mais alto.

— É assim que queria? — Arthur se aprofundava mais dentro de Ana.

— Sim!

— Não escutei — e estocou com mais força.

— Sim! É isso, isso! Arthur!

— Ana! Ah!

Aconteceu o inevitável. Seus corpos se jogando ao extremo e depois ficando pesados e moles.

xXx

O despertador tocava insistente. Ana ao tentar conter aquele barulho infernal caiu da cama. Ouve risos após sua queda e logo o quarto era tomado por gargalhadas incontroláveis de ambos.

— Machucou? —Arthur após o acesso de riso ter passado ajudou Ana levantar do chão.

— Depois que ri vem me ajudar! Não vai ganhar beijo de bom dia.

— Desculpa, mas foi muito engraçado, você caiu em câmera lenta.

— Levei um susto com esse barulho horroroso. Não lembrei de você colocar para despertar.

— Você já estava desmaiada quando coloquei, e falando nisso vamos nos arrumar temos compromissos com meus pais.

— Eu sei. Precisamos dar um tempo nessas festanças por que não estou aguentando. Bebemos essa semana toda! Estou estragada.

— Ana Jones! Quem diria, jogando a toalha.

— Tudo culpa sua que me consome por completo! — Ana beijou suavemente os seus lábios — Levanta logo! Estamos atrasados e precisamos estar apresentáveis sem cara de ressaca.

— Algo praticamente impossível.

— Levanta homem! — Ana correu para o banheiro logo em seguida Arthur a acompanharia.

Assim que estavam quase saindo Ana reconheceu uma pessoa saindo do quarto do final do corredor e dá uma risada baixa empurrando Arthur para fora e fechando a porta rápido.

— O que foi?

— Camila e Chris passaram a noite juntos! Acabei de vê-la saindo cambaleando do quarto dele.

— Está feliz agora? — Arthur dá de ombros.

— Por que a pergunta?

— Por que você sabe que não vai rolar mais que isso. Chris está indo embora semana que vem.

— Falando nisso temos que achar um lugar para você ficar.

— Esqueci-me de contar. Irei ficar aqui no apartamento do Chris. — Arthur chegou até o balcão da recepção do hotel — Por favor, Sr. Shaller. Avisa que é Arthur. — falava com o recepcionista e voltou novamente para a Ana — Eu gostaria de conversa com você melhor sobre isso, tudo bem?

— Sr. Shaller pediu para que aguarde. — a recepcionista transmitiu o recado.

— Obrigado. — Arthur pegou na mão de Ana e sentando no sofá da recepção.

— O que você tem em mente?

— Tenho um pedido para lhe fazer, mas agora não vamos conseguir conversar direito mais tarde te falo.

— Sempre me matando de curiosidade, mas se for para me chamar para morarmos juntos eu topo.

Arthur não conseguira responder. Seus pais chegariam até seu encontro. Abraçaram-se e vão para a sala de café da manhã do hotel. E ali naquele momento pela primeira vez Ana e Ellen teriam uma conversa amigável sem estarem na defensiva. Ellen querendo ou não tinha que aceitar de que a garota agora era parte da vida do filho e que ela estava fazendo feliz. Assim que terminam a refeição se despediram. Arthur e Ana voltam ao apartamento enquanto que Wesley e Ellen regressavam até seu lar cada vez mais vazio.

— Então era isso? Quer que venha morar com você?

— Sim, só que quero fazer isso direito, comunicando seus pais.

— Sabe que sou maior de idade e que posso fazer o que quero?

— Eu sei que pode, mas isso é uma questão de respeito, pelo menos eu acho.

— Você é quem sabe, se quer pode comunicar, porque eu venho mesmo assim.

— Eu vou estar me sentindo responsável por você de agora em diante. Preciso que eles sabiam que está tudo bem.

— Pode parar por ai! Não é responsável por mim e nunca será! Que conversa é essa? Se pensa assim, já aviso isso não vai dar certo.

— É que iremos morar juntos como um casal...

— Que transa, fode, faz sexo? O que você acha que eles acham que fazemos? Assistimos desenho animado? — Ana andava de um lado para outro.

— Há horas que não consigo conversar com você direito. — Arthur passava a mão pelo cabelo em sinal de nervosismo — Eu sei que eles sabem que fazemos sexo e só para constar, eu não fodo com você, detesto quando refere o que fazemos dessa forma.

— Eu sei que não, mas você consegue me enlouquecer com esse jeito certinho para tudo.

— Sou assim. Nunca escondi isso de você.

— Omite muitas coisas.

— Não vai voltar naquele assunto. Já contei e achei que estava tudo resolvido.

— Incomoda saber o quanto ela representou sim! Sei que é passado, mas incomoda.

— Isso é ciúme, Ana?

— Se não for não sei o que pode ser. Quer falar com meus pais, faremos isso no próximo final de semana.

— Combinado.

— Acho que agora você vai conseguir conhecer Owen.

— Quer muito que eu conheça.

— Quero por que acho que ficarão amigos, Kevin e Liam irão te perturbar sempre! Owen não. Vocês dois irão conseguir manter um diálogo.

— Eu posso fazer amizade com seus outros irmãos.

— Eu sei que pode. Sabe o que queria agora?

— O que?

— Dormir e depois quando acordar fazer... — Ana foi bem próximo a Arthur e sussurra em seu ouvido — amor bem gostoso com você, o que acha?

— Podíamos fazer amor, dormir e fazer amor de novo, o que você acha?

— Que você tem sempre as melhores ideias.

E foi o que Ana e Arthur fizeram se amaram como sempre faziam com carinho e dedicação sem pressa, atentos a todos os seus sentidos. Os beijos se alternavam. As unhas arranham as costas um do outro. Gemidos e sussurros eram emitidos. E uma área até não explorada por Arthur faria Ana se contorcer.

— Quer que pare? — Arthur ficou preocupado com a reação dela.

— Não! — Ana respondeu ofegando — Não! Continua! Achei que nunca fosse me tocar ai.

— Não sabia se gostava e eu... — Arthur faz uma pausa pensando se devia continuar.

— Você nunca fez, Arthur? — Ana abriu os olhos olhando diretamente para Arthur.

— O que? — Arthur afastou.

— Sexo anal?

— Pois é... Nunca fiz. — respondeu um pouco envergonhado.

— Quer fazer?

— Você faria?

— Faz muito tempo que não que não faço... — Ana segurava o rosto dele com uma de suas mãos — E com você é lógico que faria! Seria gentil. Sei que não vai me machucar.

— Dói? Porque se doer... Não quero fazer você passar por isso.

— Se for com brutalidade, aí doí sim. Você jamais seria assim comigo, no começo é desconfortável. Apenas no começo depois fica muito bom. E aí, quer tentar?

— Como assim com brutalidade? — Arthur abandonou o meio das pernas de Ana e ficanco ajoelhado na cama — Quem fez algo assim com você?

— Como te falei antes, nunca fiz sexo com outra pessoa da forma como você faz comigo. E eu só fiz sexo anal com John... Bom foi com ele que eu aprendi muitas coisas e às vezes ele passava dos limites.

— Conforme fico sabendo às coisas que esse cara fez com você... Fico com mais raiva acho que se um dia o ver na minha frente... Vou acabar socando a sua cara.

— Faria isso? Bateria nele?

Com a quebra do clima, Ana também sentou ajoelhada na cama ficando de frente para Arthur que demostrava irritação. Quanto mais Arthur descobria sobre o passado abusivo que Ana teve, sentia mais raiva e impotência. Perdera o sono muitas vezes pensando no que poderia ter acontecido com ela.

— Lógico que bateria! Ana você era uma menina quando se relacionou com essa coisa. Não consigo chamar de outra forma... Ele já era um homem adulto sabia o que fazia. Me diga. Ele te obrigava a fazer sexo quando você não queria? — os punhos de Arthur fecharam só de imaginar essa possibilidade.

— Obrigar não. Às vezes era insistente e eu acabava cedendo. Era nesses dias que ele acabava sendo mais brutal e me machucava, mas era porque estava bêbado também.

— Não arruma desculpas para ele! Não coloque a culpa na bebida porque ela apenas potencializa o que as pessoas são! As pessoas sabem muito bem o que estão fazendo e o que ele fez com você é errado. — Arthur bufou e ficou vermelho de raiva — Não quero nem dizer o que acho que ele pode ter feito com você... Não sei se é bom ou ruim você não ter entendido o que ele fez.

— Não! — Ana falou alto e se afastou — Ele não fez isso comigo, foi mais firme, porém não chegou a esse extremo. — Ana ficaria pensativa e confusa será que ele tinha chego a isso e ela sendo tão jovem e confusa não entendeu o que acontecia.

— A culpa é minha. Não devia ter tocado nesse assunto e te feito lembrar-se dessas coisas dolorosas que eu sei que quer esquecer. — Arthur foi até Ana com cautela. Sabia que essa conversa havia aberto feridas.

— Já disse que não é culpa sua. Não precisa se desculpar. Droga! Acabei com o clima e estava tão bom, íamos fazer algo você que nunca tinha feito com outra garota.

— Viu como esse cara destruiu a sua mente? Está preocupada que o clima acabou quando deveria se preocupar com o que você passou. — Arthur apertou contra si tentando conter a raiva lhe consumia.

— Eu sei. Bloquei... Decidi não pensar. — Ana se deixou encaixar no conforto que lhe era oferecido e assim permanecem agora em silêncio.

Os dois passariam um bom tempo olhando silenciosos para o teto. Apenas ouviam algumas risadas abafadas que vinha do quarto no fundo corredor. Camila e Chris se divertiam enquanto que Arthur e Ana ficavam ali envoltos em pensamentos tristes. A cama antes agitada agora ficaria quieta e melancólica.

xXx

Obrigada a todos que estão acompanhando é por vocês que continuo com as postagens. 

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