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Capítulo 21

Domingo amanheceu. Ana radiante. Arthur inseguro. Iria conhecer uma pessoa importante na vida de sua namorada. Tomaram o café da manhã ainda na casa dos Shaller e seguiram.

— Apesar da cara de insatisfação da sua mãe, queria agradecer por entender e vir conhecer a minha.

— Uma troca mais do que justa. Passamos muito mais tempo com meus pais do que passaremos com a sua mãe. — a cabeça de Ana pendia no ombro do Arthur dentro do vagão do metrô.

— Não tem problemas. Já adianto minha mãe é totalmente diferente da sua, ok? Ela nem parece uma mãe ao contrário da sua. Ela irá fazer o almoço, por favor! Finge que gosta tudo bem? — Ana observava atenta a reação de Arthur.

— Não precisa se preocupar com isso.

— Preciso sim, ela é horrível na cozinha e depois de comer as maravilhas que sua mãe fez esses dias fico até com vergonha. Ela vai fazer um esforço para esse almoço por isso que estou pedindo.

— Você sempre fica nervosa assim de apresentar seus namorados para ela? Com seu pai foi mais tranquilo.

— Eu tenho medo de você achar ela mais bonita do que eu. — Ana fala em tom de brincadeira, sabia que com ele isso não iria acontecer agora se fosse um mais velho sabia que corria o risco por isso quase nunca apresentava ninguém.

— Olha aqui... — Arthur puxou o rosto dela para si — Será difícil se livrar de mim.

— Maravilha! Era tudo que precisava saber.

— E esse seu irmão que estará lá é o bravo segundo Liam.

— Kevin? É o mais velho acaba sendo o mais protetor, então podemos dizer que sim. — Ana achou graça da pergunta dele e gargalhou.

— Do que está rindo.

— Estou lembrando a sua cara quando meu pai falou que te virava do avesso.

— Muito obrigado por me lembrar daquele diálogo constrangedor.

— De nada, estou aqui para isso para te constranger e te entreter ao mesmo tempo. Te prometo dias sem tédio. — beijou-o na bochecha.

— Por favor! É tudo do que preciso! Dias sem tédios.

— E noites de sexo! — Ana diz deixando o vagão do metrô.

Arthur olhou para todo lado um pouco constrangido. Será que alguém escutou o que ela havia dito?

— Não vejo mesmo a hora de poder te levar para o meu quarto essa noite e então poder ouvir você gritar. — Arthur chegou sussurrando no ouvido de Ana.

— Vamos ter que comprar fones de ouvido para Chris.

— Chris que foda-se! Que se foda todo o prédio.

— Que é isso? — Ana olhou toda empolgada para ele — Acho que vou dar meia volta e pegarmos o trem e assim voltamos para o seu apartamento o mais depressa possível.

— Estou pensando nisso desde ontem à noite lá meu quarto quando vi você abafando seu prazer.

— O que não adiantou muito, viu cara da sua mãe quando nós descemos?

— Procurei não olhar.

— Pois é! Eu olhei e fiquei com medo, muito medo! Só que hoje de manhã ela me surpreendeu, achei que fosse falar um monte de coisa e não disse nada. Falou com você?

— Sobre isso nenhuma palavra. Ia falar o que? Já tínhamos feito mesmo.

— Isso é verdade. Bom é aqui. Pronto? — Ana lança um olhar atrevido.

— Sim.

O toque do interfone ecoou. Alguns segundos e então a voz doce de sua mãe responde do outro lado ficando cada vez mais animada quando escuta o da filha de volta. Os dois entraram de mãos dadas com as mochilas nas costas.

— Minha bonequinha linda! — Kelly abraçou a filha.

— Mãe! — Ana se deixou afundar naquele abraço.

Arthur tinha um sorriso bobo no rosto vendo as duas se abraçarem. Ana estava certa. Kelly era lindíssima e muito diferente das mães que ele estava acostumado. Ainda havia jovialidade na forma de se vestir pareciam ter a mesma idade. A casa de Kelly a refletia. Não havia tanta organização como na casa dos Shaller, mas também não era uma completa desordem como na do Colin.

O que chamou a atenção foram às cores. Tudo muito colorido e vivo. Continham ali diversos arranjos de flores pela casa e muitos artefatos de várias culturas. Ana já tinha dito que a mãe havia conhecido vários lugares remotos e interessantes. Era o que Kelly gostava de fazer: viagens. Seja para onde for, detestava ficar presa em um lugar, um dos motivos do casamento com Colin não ter ido para frente foram os ciúmes exagerado de ambos. Nenhum dos dois havia sido fiel no período em que estiveram juntos, tanto que ainda há uma desconfiança em Colin a respeito de Owen. Porém isso não foi um empecilho para amá-lo igual aos outros. O fato é que Colin nunca deixou de amar Kelly e vice versa. Só não conseguiam viver juntos, por isso viviam o mais afastado que podiam um do outro.

— Então mãe esse aqui é Arthur. — puxando para perto de si.

— Prazer Senhora...

— Não me chame de senhora pelo amor de Deus! — interrompendo o rapaz — Me chame de Kelly, adoro o meu nome.

— Kevin vem? — Ana os atravessa.

— Já está ai. — Kelly apontou para a cozinha.

Ana se soltou da mãe e correu para o encontro do irmão. Kelly e Arthur ficaram se olhando atentamente ouvindo os gritos de Ana e Kevin. O sorriso de Kelly falava por si. Estava feliz.

— Então esse é o rapaz que Liam me falou. — Kevin vinha para próximo do Arthur com uma sobrancelha levantada querendo intimidar. — Sou o irmão mais velho caso ainda não saiba.

— Vocês têm que parar com isso. Toda vez é isso! — Ana interrompe um pouco brava.

— Veja pelo lado bom, agora só falta um. — Arthur rebateu.

Kevin e Ana caíram na gargalhada com o que Arthur havia acabado de falar, Kelly os observa com os olhos cheios d'água.

— Não entendi o motivo do riso. — Arthur se virou para Kelly.

— Owen jamais lhe intimidaria. Tem o seu tamanho, na verdade tem o seu jeito, Kevin e Liam fazem isso porque puxaram o tamanho do pai. — Kelly fechou os olhos por um segundo e então os abriu e ao fazer isso estavam mais verdes que antes — Colin sempre intimidou quem quer seja por onde passou. — Kelly suspirava, recordações vieram em sua mente.

— Pena que Owen não esteja aqui. — Ana foi até seu Arthur e o abraçou — Kevin, cadê a Elisa?

— Trabalhando infelizmente. Mas te mandou um abraço, senta aqui... — Kevin sentou no sofá e Ana foi até ele — Você também Arthur pode sentar não vou te morder.

Kelly apontou para a poltrona em que estava apoiada e o fez sentar ali perto dela. Mesmo sem graça, Arthur acomodou-se e ela passou a mão carinhosamente por seus cabelos.

— Tenho novidades! — os olhos azuis de Kevin brilhavam — Vou ser papai, eh!

— Está de brincadeira? — Ana olhava espantada — Meu Deus! Eu vou ser tia! Mãe você vai ser avó!

— Essa parte é que está doendo, alguém me chamar de vó! — Kelly levantou e foi em direção à cozinha — Querem uma cerveja?

— Sim! — Ana e Kevin respondem juntos.

Kelly ficou esperando a resposta do Arthur que depois de algum tempo percebeu que ela aguardava.

— Quero sim, por favor.

Após esse momento de estrema euforia que estavam tendo e de tomarem a cerveja Kelly serviu o almoço que seria o único prato decente que conseguia fazer: lasanha.

— Uma pena terem que ir. — Kelly fez uma cara triste para a filha — Da próxima vez que vierem vocês fica aqui, viu! — agora olhando direto para Arthur.

— Sim ficaremos. — Ana voltou-se para Arthur e falando baixinho: — Pelo menos aqui poderemos dormir juntos.

— O que foi filha?

— Nada mãe. Pode deixar. Da próxima vez ficamos mais tempo com você e quem sabe Owen também não esteja aqui.

— Difícil isso, mas espero que sim.

— Obrigada pela recepção Kelly. — Arthur agradeceu.

— Ele é educado demais, onde o encontrou minha filha?

— Faço essa pergunta todos os dias. — as duas olhavam para ele sorrindo.

— Não deixe que ela te estrague. Façam boa viagem.

Todos se abraçam e Kelly finalmente deixou que as lágrimas que evitou o tempo todo caírem. Entrou e se trancou no quarto.

— Isso é normal Arthur, nossa mãe é chorona. — Kevin explicava.

— Um alívio por que eu também sou. — Arthur respondeu.

— Desculpas as brincadeiras. — Kevin continuou.

— Eu entendo também tenho uma irmã.

— Então sabe como funciona.

— E como.

— Vamos, senão nos atrasamos e não quero chegar muito tarde. – Arthur entendeu o que aquele olhar de Ana significava e partiram.

Foram às quatros horas mais longas que passariam. Essa urgência de estar um nos braços do outro os estavam enlouquecendo que nem conseguiam ficar perto dentro do trem. Ana tentava se distrair desenhando enquanto que Arthur andava de um lado para outro e quando sentava colocava seus fones de ouvido e tentava ouvir suas músicas, mas não conseguia se distrair por muito tempo e logo seu olhar caia em cima daquela garota linda de lábios vermelhos e bochecha rosada e um frio em sua espinha vinha incontrolável. A cama, o quarto, o apartamento foram pequenos para saciar os desejos dos amantes. E assim seguiram as semanas e os meses.

Ana perdia o medo que vinha sentindo a cada nova palavra de carinho, incentivo e admiração que Arthur trazia. Ela teria um pouco mais de trabalho para conseguir derrubar a muralha da insegurança que Arthur havia erguido, tinha agora as ruínas para serem retiradas e com o tempo estavam sendo removidas.

Arthur se dividiu em mil nesses últimos meses. Tinha que terminar de preparar o seu projeto de conclusão de curso, estágios. O tempo era escasso. E mesmo assim conseguia dar atenção Ana sempre que precisava. Parava o que estava fazendo e ia ao seu encontro onde quer que fosse. Ana ainda tinha que amadurecer mais esse seu lado egoísta, às vezes não enxergava os sacrifícios que ele fazia o que trazia novamente a sua insegurança à tona.

— E então te deram um retorno? — Chris questionava Arthur.

— Ficaram de me dar até amanhã, mas sabe como é ainda não me formei, não sei se me contrariam.

— O bom é que você estagiou com eles então há uma vantagem.

— Estou me agarrando a ela. Se não arrumar um emprego não terei como me manter aqui — suspirou — Não sei se aguento ficar longe dela. — passou a mão pelos cabelos, o velho gesto de sua insegurança e incerteza.

— Eu já falei que indo trabalhar com seu pai é a melhor opção. A empresa em que ele trabalha lhe daria um bom currículo e é algo que você gosta e se identifica. Cara! Não consigo ver você dentro de uma sala de aula, apesar de ser um bom professor isso é inquestionável.

— Eu gosto de dar aulas, lógico que preferia ir trabalhar com meu pai, mas agora tem a Ana.

— Tenho medo disso, você se anular por ela. E se tudo acabar como foi com sua ex? — Arthur o olhou com a cara feia — Pensa um pouco sobre isso.

— Eu sei faz meses que é só nisso que penso. — Arthur se espreguiçou na cadeira da mesa da cozinha — Bom hoje é minha apresentação tenho que me concentrar. Amanhã eu penso no resto e ainda tenho que achar um lugar para morar.

— Por quê? Achei que fosse ficar aqui no apartamento.

— Chris esse apartamento é seu.

— Dos meus pais. Olha você pode ficar aqui se quiser ninguém mais vai usar; meus irmãos já estão formados eu era o último e estou me mudando para os Estados Unidos... Consegui! — vibrou de felicidade.

— Sério te aceitaram!

— Sim! Lógico que começo como estagiário e olha quando tudo estiver como eu planejo você vem trabalhar comigo.

— Vou cobrar.

— E pode. Então eu falo com minha mãe ela vai até gostar de saber que é você quem vai ficar aqui.

— Eu não posso pagar o aluguel que é cobrado nesse bairro.

— Não se preocupa com o valor do aluguel, você é meu amigo, relaxa. Eu não devia facilitar porque acho que não deveria ficar, mas não ia adiantar já colocou isso em sua cabeça teimosa, só espero que Ana valha tudo isso que está fazendo por ela.

— Só vou saber se tentar.

— Tem razão.

— E eu também posso não ser o que ela espera.

— Nenhum dos dois é o que o outro espera, talvez por isso esteja dando certo.

— Preciso ir. Daqui a pouco apresento minha tese e pronto, acabou. — Arthur pegou a mochila e saiu indo rumo ao seu futuro agora não mais como um rapaz, mas sim como homem que terá que se virar sozinho.

xXx

Sala preparada, banca pronta, alguns ouvintes espalhados. Todos aguardando Arthur para defender seu trabalho de conclusão de curso. Chris estava entre os ouvintes, Ana preferiu ficar do lado de fora estava nervosa demais a ponto de explodir parecia que era ela quem ia fazer a apresentação. Nesses últimos meses acompanhou os esforços e a dedicação de Arthur sabia que estava mais do que preparado, quem não estava era ela, afinal depois de hoje seria decisivo. Ou ele ficava ou partia.

— E aí? Como foi? — Ana correu ao encontro de Chris que vinha da sala.

— Horrível. Não acredito no que aconteceu. — Chris abaixou a cabeça fazendo cara de triste Ana ficou ali o olhando sem reação e então escuta as risadas de Chris.

— Seu idiota! — esbravejou — Quase me matou agora.

— Tinha alguma dúvida de que ele não sairia bem? — ainda rindo — Ele basicamente respirou isso nesses três últimos meses, não sei como você o aguentou, porque o cara estava insuportável.

— Estava mesmo. Eu acho que quando chegar a minha vez vai ser pior, afinal ele é mais organizado, centrado e estudioso, eu sou exatamente o oposto os dias me levam sem planejamento algum.

— Lá vem ele. — Chris apontou para o amigo que vinha com um sorriso largo no rosto. — Esse é o homem! Finalmente teremos nosso velho Arthur de volta.

— Finalmente! — Ana correu ao encontro dele se jogando em seus braços e o enchendo de beijos.

— Sabe do que preciso agora? — falou assim que Ana lhe deu espaço para respirar.

— DE SEXO! — Ana e Chris gritam juntos e caíram na gargalhada.

— Também. — Arthur ficaria um pouco sem jeito pela indiscrição dos dois — Agora eu quero é tomar uma caneca bem cheia de cerveja.

— E depois sexo? — Chris insistiu.

— Isso vai depender se eu conseguir levar aquela garota linda para casa. — apontou para a Ana — O que você acha dela?

— Acho que ela não vai querer ir para casa com você, se olha no espelho cara! Garotas assim não ficam com caras como você.

Os três caíram na risada e foram em direção ao bar em que tudo começou.

— Sabe de uma coisa? Garotas assim como eu mal sabem o que estão perdendo ao sair com garotos como você! — Ana sussurrava no seu ouvido — Ainda bem que eu descobri.

— Isso é algo que sempre irá me intrigar o que você enxergou em mim naquela noite nesse canto escuro e olha que nem bêbeda estava. — Arthur encostou no balcão e pediu para o barman: — Uma jarra de cerveja. — voltou-se para Ana — E eu sei que não sou muito receptivo.

— Seus olhos Arthur e isso aqui... — passou a mão sobre a junção das sobrancelhas dele que nesse momento não estavam flexionadas — Você franzi ela. Adoro quando faz isso, ou quando arregala os olhos — o barman entregou a jarra a Arthur.

— Interessante. — Arthur faz uma pausa — Achei que tinha sido o meu corpo. — piscou para ela que caíu em uma gargalhada incontrolável — Sério que não foi isso? — agora Arthur que ria incontrolavelmente e foi a conduzindo para a mesa em que Chris os aguardava.

— O que aconteceu? — Chris ficou intrigado com os risos.

— Ana estava me contando o que lhe atraiu em mim.

— E o que foi?

— Não foi o meu corpo isso ela acabou de deixar claro.

— Que corpo? Para ter um tem que crescer mais um metro.

— Justamente. — Ana seguiu rindo.

E a noite seguiria assim com os três se provocando e dando muitas risadas. Sairiam de lá tarde e com as pernas tranchando de tão bêbados.

xXx

O telefone celular tocava insistentemente dentro da calça ainda vestida de Arthur o sono era tanto que dormiu assim. A ressaca ainda o mantinha embriagado e desorientado não sabia direito onde estava e de onde vinha aquele barulho infernal só entendeu quando sentiu a vibração em sua coxa.

— Atende, por favor! — Ana se remexia ao seu lado naquela cama apertada colocando os travesseiros no rosto.

— Alô? — atendeu com a voz rouca — Sim! — dando um salto da cama e coçando os olhos os deixando ainda mais vermelhos do que já estavam — Claro que posso, às 14 horas? — fez uma pausa para escutar o que a pessoa do outro lado da linha falava — Estarei ai.

— Aconteceu alguma coisa? — Ana questionou ainda com os travesseiros sobre o rosto.

— Provavelmente sim.

— Ruim? — Ana se mexeu na cama e tentou olhar para Arthur com um olho aberto e outro fechado.

— Não.

— Para com isso e me fala o que é. — Ana resmungou mais alto, indicando impaciência.

— Só mais tarde. Preciso tomar um banho e me arrumar. — Arthur não deu muita atenção para a curiosidade dela e deixou o quarto ainda cambaleando.

— Tem horas que te odeio Arthur Shaller! — diz aos berros e voltando a colocar os travesseiros sobre o rosto.

Algum tempo depois Arthur voltou do banheiro já de banho tomado e com a aparência um pouco melhor seus olhos não estavam mais tão vermelhos e o rosto começava a desinchar. Ana havia voltado a dormir e Arthur com todo o carinho que possuía tentou acordá-la.

— Ana! Não diga que me odeia, diga que me ama! — beijou suavemente seus cabelos castanhos que estavam bagunçados — Eu preciso ir, e você ainda tem aula, precisa acordar.

— Não estou em condições de acordar, bebemos demais, como você consegue?

— Necessidade. — voltou a lhe beijar — No final do dia eu te encontro e espero trazer uma boa notícia para nós dois.

— Não vai me contar mesmo o que está acontecendo? — não tinha outra opção então sentou na cama e o olhou direto em seus olhos, aqueles olhos que ela tanto amava.

— Depois eu conto tudo. — levantou e pegou sua mochila — Tem café pronto que eu fiz, não vai tomar aquele troço horroroso que Chris faz. Se tiver dor de cabeça toma um chá... — fez uma pausa e pensa — Melhor não tomar, ele dá sono. — pegou de dentro da gaveta da cômoda alguns comprimidos — Melhor tomar isso, só toma o chá se vomitar.

Arthur já estava deixando o quarto então parou no corredor e voltou, Ana levantava com os olhos ainda meios fechados a claridade a incomodava e a cabeça rodava. Realmente iria precisar daqueles comprimidos. Da porta com um sorriso no rosto Arthur a observava atento.

— Eu te amo Ana Jones!

Ana instantaneamente arregalou os olhos. Sabia que ele a amava, mas era a primeira vez que ele falava essas palavras mágicas. Ana sempre achou que palavras ditas não eram tão importantes como as ações e naquele instante mudou de ideia. Arthur não esperou a resposta, sabia que não viria em seguida e foi rumo ao seu futuro torcendo para que tudo saísse como esperava.

xXx

— Nos encontramos mais tarde. — Ana se despedia de alguns amigos — Levarei os petiscos. — voltou toda animada para o lado oposto e de repente parou incrédula com o que via. — Por que diabos você fez isso?

— Sabia que não ia gostar, mas foi necessário. — Arthur passava a mão atrás da nuca.

— Cortar o cabelo tudo bem, mas a barba, Arthur! — suspirou — Por que tirou a barba?

— Aquela ligação de hoje cedo era sobre uma entrevista de emprego. Lembro-me do período em que estagiei por lá todos os professores anda sempre muito alinhados, cabelo cortados e barba feita. Precisava desse emprego... É isso Ana terá que se acostumar com um Arthur sem a barba porque ele conseguiu o trabalho.

— Sério? — Arthur fez que sim com a cabeça — Vai ficar aqui? É isso? Vamos ficar juntos você não vai embora?

— Vou ficar aqui com você o tempo que for necessário só parto se você não quiser ficar comigo. Então é bom me dizer isso agora.

— Como eu ia querer que você fosse embora seu bobo! — o abraçou bem apertado — Ainda mais depois do que você me disse pela manhã, eu também te amo – voltou a olhar na imensidão azul de seus olhos — Só que vou sentir falta da sua barba macia por todo o meu corpo, vai ter que caprichar mais agora, só para compensar a falta dela já vou avisando. — passou a mão em seu rosto como fazia quando ele tinha a barba só que agora sentia o calor da sua pele.

— Será um prazer imenso!

— Deixa te olhar direito. — Ana analisava cada pedacinho do seu rosto — Nada mal! É só questão de me acostumar. Me beija novamente deixa sentir como é a sensação sem a barba.

— Não precisa pedir duas vezes. — a tornou beijar mais profundo e demorado as pessoas passavam por eles, algumas com olhar de reprovação e outras com aquela invejinha de ver duas pessoas apaixonadas tendo aquele momento único e singelo juntos. — O que achou? — perguntou quando o beijo termina.

— Maravilhoso como sempre!

— Vem vamos estou com fome.

— Novidade, sempre está. — Ana riu — Já falou com sua mãe sobre isso?

— Ainda não. Queria que você fosse a primeira saber. — iam andando de mãos dadas até a lanchonete mais próxima.

— Ela não vai gostar nada dessa história.

— Ana... — Arthur fez uma pausa no caminho e a observa — Você tem que para de dar crédito a ela.

— Não estou dando. Só acho que ela não vai gostar e você também sabe disso, lembro-me dela fazendo planos para você na mesa do jantar no dia do noivado de Lilian.

— Ela sempre faz. Você vai querer o que? — interrompeu o assunto assim que chegam ao balcão da lanchonete.

— Apenas um hambúrguer e um refrigerante. Vou sentar-me essa bolsa está pesada.

— Tudo bem. — terminou de fazer os pedidos e assim que ficam prontos foi ao encontro de Ana que já havia aberto seu caderno de desenhos e se distraia. — Não perde tempo! — ficou admirado de ver que ela já havia começado a fazer um esboço dele sem a barba.

— É muito fácil desenhar você, te conheço melhor do que a mim. — pegou o refrigerante e guardou o caderno na bolsa. — Mas voltando ao assunto da sua mãe, ela vai surtar.

— Que ache ruim. Não posso fazer nada, essa é a minha vida e não a dela. Ela vai acabar entendendo mesmo não gostando.

— Ela vai me culpar.

— As pessoas normalmente fazem isso, não é? Culpam os outros por algo que não saem como foi planejado. — pegou na mão dela — Eu estou ficando aqui porque eu quero ficar e porque posso, ela pode ficar decepcionada, mas vai acabar aceitando.

— Você não me falou o que exatamente vai fazer, nem me disse que estava procurando um emprego.

— Não quis criar expectativas. Achei que não ia rolar nada. Estava achando que iria ter uma conversa exatamente ao contrário do que tivemos.

— Que bom que não foi como você pensou. Mas o que vai fazer? Irá dar aulas?

— Sim, por sorte quando fiz estágio nessa área me sai muito bem. Isso foi antes de te conhecer. Não é o meu foco, mas é o que tenho para agora e quando você se formar e formos embora daqui e então seguirei para aquilo que realmente quero.

— Obrigada por ficar. — Ana ficou um pouco sem graça sabia que ele estava fazendo aquilo por ela.

— Não precisa agradecer, estou fazendo por mim.

— Só me prometa uma coisa.

— O que?

— Se você estiver odiando o que está fazendo larga tudo e vai atrás do que quer? Não quero você ao meu lado frustrado ou pior infeliz, por que eu não vou desistir de nada e não quero que faça o mesmo.

— Combinado.

— Mesmo Arthur?

— Sim.

— Vamos comemorar hoje com a minha turma. Chama Chris, assim você não fica tão deslocado. — apertou os olhos para ele já que a olhava com cara de poucos amigos, Arthur não gostava muito dos amigos de Ana —– Se você não fosse tão ranzinza iria ficar amigo deles também.

— Não sou ranzinza, sou? É que me sinto um peixe fora d'água quando estou com eles... Assuntos diferentes.

— Eu sei como é, somos egocêntricos e queremos toda a atenção! — Ana revirava os olhos — Por isso leva Chris queria que ele Camila se entendessem.

— Por quê?

— Ambos precisam se afastar de dois encostos. A última daquela Lizzie semana retrasada quase me tirou do sério, juro que estava ao ponto de lhe bater.

— Todos nós sempre estamos ao ponto de bater nela.

— Não entendo isso nele, é rico, inteligente e bonito e fica se sujeitando a isso.

— Acha ele bonito?

— Sério? Não vai ficar encanado com isso agora.

— Não entendo porque ele a deixa fazer o que faz. O bom é que ele se formando vai para muito longe dela e não vou ficar encanado com o seu comentário todo mundo acha ele bonito mesmo.

— Já ficou. Eu e minha boca grande. Mudar de assunto, vamos que preciso comprar umas coisas para levar até a república do James e...

— Vai ser na república desse cara?

— Sei que você não gosta dele, mas não vai ter só ele lá e eu também não o suporto então para com isso.

— Ele só falta te agarrar na minha frente.

— Ele não é idiota de fazer isso.

— Não mesmo por que se fizer não vai nem ver de onde veio o soco que vou lhe dar.

— Como é bravo! — Ana foi até ele e beijou a sua bochecha — Vamos? Meus amigos vão estar todos lá. Sinto falta de sair com eles também.

— Tudo bem! Só queria poder trocar de roupa estou muito... — olhou para a roupa e depois para ela que sorria achando graça — Está rindo de mim? Pois é por isso preciso trocar de roupa.

— Eu vou comprar as coisas e você vai se trocar. E tenta convencer Chris de ir também. Encontraremos lá pode ser?

— Tenho outra opção?

— Não tem.

— Então assunto encerrado.

— Te recompenso mais tarde.

— Como me recompensou ontem?

— Sem graça, você também desmaiou.

— Eu sei.

— Hoje de noite te pego menino rabugento.

— Sou eu quem vai pegar você menina levada.

Despediram-se na saída da lanchonete; e cada um seguiu o seu caminho. Arthur não encontrou muitas dificuldades em convencer Chris de ir com ele até a festa. Falou em festa Chris estava sempre pronto. Trocou as roupas mais formais que usava por algo mais comum e casual, bagunçou o cabelo e foram os dois se divertir com os "artistas" como diziam.

Chris se enturmaria logo de cara, era de sua natureza ser extrovertido e engraçado e sua aparência ajudava como Ana havia dito Chris era muito bonito. Alto com os cabelos castanhos escuros que deixavam mais em evidência seus olhos esverdeados. Sua voz era grave parecia de um locutor de rádio. Arthur não saia um minuto do lado de Ana.

Camila e Chris finalmente conversariam durante um bom tempo. Não o quanto Ana planejou, mais uma vez Eric estragaria seus planos e levaria Camila para longe dali e Chris ficaria com outra moça na festa pelo menos não era a Lizzie foi o que Arthur disse para Ana.

E como o prometido, Ana recompensaria Arthur pela noite anterior. A cama de Arthur estava ficando pequena para o amor que era feito sobre ela. Cada vez que faziam só melhorava, se conheciam cada vez mais e já sabiam até medir as intensidades para que não fossem urgentes ou lentos demais. Ana sentiu a falta da barba de Arthur roçando pelo seu corpo, mas também pode sentir melhor o contado da pele que ficava por baixo dela. Ele também cumpriu o que lhe prometeu caprichando ainda mais com suas carícias. E a noite terminaria novamente com os dois exaustos entrelaçados imersos em seus sonhos.

xXx

Domingo chegou e mais capítulo saindo do forno! Um beijão meus amores! Até quarta-feira!

Lembrando que se gostaram do capítulo não esqueçam de dar estrelinhas e comentar! 

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