Capítulo 14
Chegariam até Dublin com a noite pronunciada e ainda enfrentariam meia hora de viagem até o vilarejo onde ficava a casa em que o pai de Ana vivia. Casa grande e muito antiga, fora uma das primeiras construções daquele local. Os primeiros Jones foram os responsáveis pela a sua construção e agora Colin tentava a todo custo manter em pé.
Ana tinha muitas recordações desse aglomerado de pedras. Algumas que ela deseja esquecer, porém as felizes que passou ao lado dos irmãos e primos compensava. Quando seus pais separam Ana viria viver com ele e seu Liam. A menina se foi e agora apenas aqueles dois homens preenchiam o vazio que ali se instalou.
— Finalmente chegamos! — Ana se voltou satisfeita para Arthur.
— Parece que não tem ninguém. — Arthur demonstrou preocupação.
— Eu sei. Meu pai deve chegar só pela manhã. Ele tem um pub lá em Dublin às vezes até dorme por lá e Liam deve estar na namorada, a casa é só nossa. — abriu a porta e lhe deu uma piscadinha maliciosa.
Ao entrarem Arthur já percebeu que ali não havia muita ordem. Logo no hall encontrou algumas botas sujas de lama, um casaco com manhas de graxa, e as correspondências acumuladas no canto do chão.
Entregou o casaco à Ana mais por força do hábito, sentiu-se arrependido, imaginou que nunca mais o encontraria quando Ana abriu o armário e ali depositou seu velho escudeiro. Com mais alguns passos agora em direção à sala, a visão daquela desordem só piorava. Eram revistas, jornais, latas de cerveja brigando por espaço entre algumas louças sujas sobre a mesinha de centro.
— Dois homens bem bagunceiros moram aqui então não repara, por favor! – Ana dava risinhos, conseguia imaginar o que passava em sua cabeça, ainda mais depois de ter conhecido a casa em que viveu com os seus pais. A casa de Colin era o verdadeiro inferno comparada a de Ellen. — Acho melhor nem entrarmos na cozinha. — Ana fez uma careta e segurou a sua mão levando em direção à escada.
— Eu não sou tão chato assim como você pensa. Apenas gosto das minhas coisas organizadas. — a todo custo tentava disfarça o seu desconforto, algo que jamais conseguiria evitar. Arthur era metódico, por mais que tentasse relaxar ter sido criado por Ellen fora decisivo, jamais conseguiria viver em uma casa como essa.
— Aham! – Ana continuou sorrindo — Vamos lá para cima aqui está frio.
A escada não era bem o local para se acomodar camisetas, camisas ou mesmo calças, porém naquele lugar era exatamente o que adornava aquela estreita escada de madeira. Ana seguia à frente com Arthur querendo dar meia volta logo atrás.
"Relaxa! Respira!" — essas palavras eram ditas apenas na mente do rapaz, porém Ana tinha um dom e lia a sua mente e estava achando graça de tudo aquilo. Viu o esforço que Arthur fez durante a viagem toda. Ele lhe confidenciou que quando pequeno sempre passava muito mal e de certa forma balsas era o equivalente para ele um bicho papão. Ana sentiu seu tremor e o suor de suas mãos durante esse momento, não disse nada apenas deixou que ele apertasse seus dedos até o alívio lhe acalentou.
— Esse aqui é quarto de Kevin e Owen quando raramente aparecem. — apontou para a primeira porta assim que sobem as escadas — Banheiro! — continuaram em direção ao final do corredor estreito — Esse é o meu e o do lado é do Liam. Subindo é o do meu pai. Fecha os olhos! Deixa ver se está transitável!
— Para com isso! Assim parece que sou muito chato.
— Adoro encher o seu saco por cauda disso. É divertido.
— Que bom que te divirto.
— Voilá! — abriu a porta num rompante — Até que está em arrumado.
— Interessante. — sorriu — Não é tão bagunceira como estava imaginando. — agora foi a sua vez dele fazer graça.
— Está assim porque não estou mais morando aqui!
— Achava que morava com sua mãe.
— Longa história! — Ana suspirou colocando sua mochila de qualquer jeito pelo quarto.
De fato o quarto estava arrumado comparado a quando morava ali. Um quarto relativamente grande com aquelas janelas que ficam no telhado. Era ali que Ana deixava a sua cama, um pouco mais larga do que uma de solteiro. Havia vários desenhos espalhados pelas paredes competindo com alguns pôsteres de suas bandas favoritas. Porém um espaço vazio com marcas do tempo chamou atenção de Arthur, algum pôster havia sido removido recentemente daquele lugar. Próximo da entrada tinha uma penteadeira muito antiga ainda com alguns adornos e bijuterias que devem ter ficado ali esquecidas quando Ana foi para universidade. O guarda roupa era um objeto muito bonito, percebia que era uma antiguidade daquelas de madeira maciça difíceis de se encontrar nos dias de hoje. Do outro lado de frente para ele havia uma estante, nela continha uma vitrola velha e alguns discos de vinil e mais material de pintura. Arthur estava vendo Ana em toda a sua essência.
— Vim morar com meu pai quando minha mãe deixou que um dos rolos dela fosse morar conosco. Nunca gostei desse, ainda bem que não durou muito tempo. — seus olhos ficaram tristes por um breve momento — Dessa forma preferi ficar aqui com meu pai. Passei minha adolescência aqui nesse quarto, como pode notar. Foi quando conheci a minha melhor amiga, Camila, lembra-se dela?
— Aquela moça que estava com você no bar? — Arthur seguiu para dentro do quarto depositando sua mochila encostada perto da penteadeira. Ana sorrii com aquele gesto e recolheu a sua do meio do caminho.
— A própria! Não fique sem jeito, venha até aqui. — sentou na cama e o aguardou.
— Eles se separam quando vocês ainda eram criança? — sentado do seu lado Ana entrelaçou seus dedos nos dele.
— Não estava prestando a atenção em mim seu peste! — se desvencilhou lhe beliscando e correu até o aquecedor livrando em seguida dos seus sapatos.
— Tento, mas esse seu sorriso me distrai.
— E agora como ficar brava com você?
— Não fique, apenas me beije.
— Não! Você vem até aqui e me beija. Aproveita Arthur, que estamos sozinhos sem ninguém para interferir.
Não precisaria pedir duas vezes. Arthur colou seus lábios nos dela assim que encaixou aquele corpo no seu.
— Finalmente. – Arthur suspirou.
— Finalmente! Você disse a palavra certa!
Tornou a envolver os seus lábios. Foi um beijo demorado e delicado, agora tinham todo o tempo do mundo para enfim ficarem como quisessem sem serem interrompidos. Ana passeou com suas mãos até o bolso de trás da calça de Arthur. De lá retirou seu celular.
Arthur olhou aquele gesto e entendeu o que ela queria dizer. Pegou de suas mãos e desligou. A garota também fez o mesmo com o dela. Não seriam interrompidos, pelo menos não dessa forma. A porta foi trancada, os sapatos nos pés dele retirados e agora estavam os dois aninhados naquela cama que tanto esperava por aqueles corpos.
— Posso te confessar uma coisa? — Ana olhava dentro daqueles olhos azuis.
— Tudo que quiser!
— O mundo pode desmoronar que eu não te solto! — abraçou muito apertado.
— Quem disse que vou deixar? Eu que nunca mais irei te soltar. — dizendo isso inverteu as posições deixando Ana embaixo do seu corpo.
— Hum! Gostei! Decidido!
— Shiu! — a silenciou com seus lábios.
E os beijos ficariam mais íntimos. Arthur a beijava suavemente e passava a sua língua com cuidado identificando cada pedaço daquela boca cor de cereja, ás vezes ele prendia os lábios dela com seus dentes e isso a fazia suspirar baixo. Ana ficou o tempo todo com os olhos fechados. Quis apenas sentir enquanto que Arthur a observava atentamente. Estudava e guardava em seu celebro tudo aquilo que fazia com ela reagisse se uma forma boa.
— Como eu gosto dos seus beijos! — Ana murmurou — Gosto ainda mais quando sinto o roçar de sua barba na minha pele.
— Geralmente as garotas reclamam disso.
— Porque são tolas — abriu os olhos e viu os deles ali tão próximos — Como são lindos!
Ana acariciou todo o rosto dele fazendo com as pontas de seus dedos um contorno em cada detalhe. Passou pela linha que separava os seus cabelos da testa desceu e encontrou a sobrancelhas bem claras, porém marcadas. Brincou suavemente com seus cílios longos e loiros, contornou seu nariz, passou seu polegar sobre seus lábios e então o torna a beijar, agora com mais urgência. Se remexeram para se acomodarem melhor um no outro e assim Arthur ficou entre as suas pernas.
— Porque não tiramos essa sua camiseta? — Ana veio erguendo a sua camiseta — Como você é branquinho e não tem pelos!
— Achou que eu tivesse?
— Sim! Sei lá, por causa da sua barba, mas sabe gostei mais assim. — passou a mão sobre o seu peito — Porque parou de me beijar?
Apesar de terem esperado por esse momento praticamente desde o dia em que se conheceram não estavam com pressa. Era isso queriam. Conhecer cada pedacinho um do outro. Era outro fator em comum: detalhistas e queria se conhecer em cada detalhe.
Voltaram a se beijar. Ana passava a suas unhas com carinho pelas suas costas largas que por sua vez vinha afastando a blusa dela, buscando caminho para os seus seios. Arthur acariciava ainda por cima do sutiã, mas conseguia sentir já o seu mamilo enrijecendo com o contato de sua mão.
— Agora é minha vez de se livrar disso aqui! Eu quero te ver. — subiu a blusa dela até a metade deixando apenas a barriga exposta e lhe beijou.
— Ah! Isso é bom! — Ana inclinou seu corpo para trás.
Arthur ficou intrigado quando ela se mexeu e ele pode ver algo de relance nas suas costas.
— Vamos tirar tudo isso? Quero ver uma coisa.
— O que você quer ver? — Ana segurou a blusa impedindo de avançar.
— Desde daquele dia que nos conhecemos fiquei intrigado com um desenho em seu pescoço.
— Ah! As minhas tatuagens. — Arthur havia escutado direito? Era isso mesmo? Tatuagens no plural. — Vai lá! Tire e as veja. — Ana ergueu os braços para que ele termine de tirar a sua blusa.
— Como você é linda! — os olhos dele brilharam ao ver ela ali apenas de sutiã.
— Não te decepcionei?
— E porque decepcionaria?
— Meus peitos, são tão pequenos.
Arthur sorriu carinhosamente balançando a cabeça de forma negativa e pousou suas mãos sobre eles.
— Tamanhos perfeitos! Cabem na minha mão, preciso apenas ver se cabem dentro da minha boca.
— Então veja! — Ana estava transbordando de ansiedade naquele momento finalmente a boca dele a tocaria ali.
Arthur sorriu satisfeito. Percebeu a ansiedade de sua parceira. A sua também estava alta, mas ainda conseguia disfarçar. Desceu a cabeça lentamente o que a fez bufar. Divertia-se com tudo aquilo. Escorregou seu corpo mais para baixo e ficou ali da altura dos seios miúdos. Não retirou o sutiã de imediato brincou com sua língua dessa forma. As mãos pequenas dela acariciavam a sua vasta cabeleira. Arthur alternava seus lábios, ponta de sua língua e seus dedos, brincou um tempo e então encaixou suas mãos nas costas dela para lhe retirar o sutiã.
— Está difícil ai? — Ana perguntou achando graça que ele não conseguia abrir o fecho.
— Um pouquinho. — fez uma careta.
— Espera. — Ana levantou na cama retirou lhe entregando o sutiã. — O que você fez com aquele que coloquei na sua mochila?
— Está muito bem guardado.
Seus olhos não conseguiam enxergar mais nada, apenas viam aquele seio rosado e firme em sua frente. Primeiro os envolveu em sua mão. Acariciou com todo o cuidado. Tinha medo de machuca-la. Ana não demonstrava resistência, suspirava de prazer isso sim. Com mais confiança pressionou os seus mamilos. Ana gemeu alto. E assim finalmente colocou um dentro de sua boca.
— Ah! — Ana suspirou e apoiou nos cotovelos jogando a cabeça para trás.
Arthur sugava com suavidade e ao mesmo tempo acariciava o outro e então invertia dando atenção ao que foi deixado momentaneamente de lado.
— Ah! — Ana suspirou mais fundo. — Faz isso de novo!
— O que?
— Isso que você fez com a barba. — Arthur havia passado o queixo envolta do seu mamilo e aquilo a deixou louca.
— Assim?
— Isso! Assim mesmo! — puxou os seus cabelos com um pouco mais de força — Não para! Continua! É muito bom!
Arthur descobriu uma utilidade para a barba e se aproveitou disso. Ele roçou nos seus seios com todo o cuidado para não irritar aquela pele alva. Ficaria lá até ver que o local estava ficando rosado e então foi descendo em direção ao seu quadril.
— Hora de tirar essa calça.
— Passou da hora de tirar isso sim! — Ana voltou a se inclinar e o observava.
Arthur a fitava e vinha afrouxando seu cinto e depois abrindo o botão da calça seguido pelo zíper. Foi até os pés da cama, puxando suas calças jeans justas. Eram tão justas que quase sua calcinha saiu junto, mas Ana a segurou.
— Podia ter deixando vir junto.
— E tirar o seu prazer de removê-la, nunca! — Ana terminou de ajudar a tirar a calça que ficou presa em seu pé. E nesse momento Arthur teria a visão de todas as suas tatuagens.
— Fica assim!
— O que foi? — Ana se assustou.
— Como são lindas! — passou a mão pelas suas costas.
— Ah! – Ana sorriu e olhou de rabo de olho — Gostou do desenho?
— Muito bonito e colorido. É enorme não pensei que fosse tão grande assim.
— Obra minha! Um amigo do meu irmão mais velho que tatuou, mas não está completa ainda.
— Vai ser maior?
— Aham! O que você acha?
— Achei um pouco grande, mas é linda. — fez uma pausa — Tem mais?
— Vamos lá! A do meu tornozelo foi onde tudo começou. — apontou para o local — Depois veio à flor de lótus aqui na minha nuca. Foi essa que você viu. Essa no meu braço... — mostrava desenho por desenho para Arthur — Amo borboletas! E depois esse pássaro ai na minha costa... — suspirou — enfim serão muitas! Depois eu te mostro o desenho completo que vai até embaixo. – apontou para o final das costas próximo a suas nádegas.
— Nossa! — Arthur abriu bem os olhos.
— Você provavelmente não tem nenhuma.
— Nenhuma.
— Minha tela em branco! — lhe beijou — Assim que é bom, vou poder criar em cima de você. — passou a mão pela barba dele — E aí desistiu?
— Claro que não! Mal comecei. — puxou as pernas dela fazendo deitar novamente na cama.
— Uhu! Adoro quando você fica assim!
— Onde parei? Aqui! — levantou o olhar para ela e deu uma piscadinha — Nem acredito que vou poder te sentir novamente.
Arthur é daquelas pessoas que podemos dizer que são: retardatárias de prazer. O normal era ter deixando completamente nua ali na sua frente e desfrutar do que ela lhe oferecia, mas não, preferiu prolongar essa espera. O estomago dos dois tinham borboletas voando, estavam muito próximos e distantes ao mesmo tempo de se fundirem em um só. Ana sentia a respiração dele ofegante em sua barriga então os dedos dele massageavam sobre sua calcinha. Arthur a beijava ali no início de sua pélvis e descia por entre as suas pernas apertando com o seu polegar o seu clitóris.
— Porque me tortura desse jeito? O que fiz para você?
— Não é tortura. Não pense assim. Temos tempo não temos?
— Sim! Temos.
Vendo toda ansiedade da moça resolveu atender seus apelos. Removeu com todo o cuidado a sua calcinha e finalmente ele a vê: completamente nua na sua frente. Ficou com um sorri bobo na cara e voltou com todo cuidado para entre aquelas pernas. A barriga de Ana se contraiu, os músculos de suas pernas também. Ficaria inteira tensa à espera dos lábios dele em contato com o seu ponto mais sensível. E sutilmente a língua dele entrou em contato com aquele pedaço úmido e quente dela.
— Ah! — Ana fechou os olhos e soltou o seu corpo na cama.
Arthur ao escutar introduziu a sua língua mais fundo e mais fundo, cada vez mais. A respiração dela era visível e audível e ele ia intensificando cada vez mais. Ana não aguentou e geme muito alto. O polegar dele pressionava o seu clitóris com ímpeto parando apenas quando a boca dele o suga com força à fazendo gemer alto novamente.
— Assim eu vou gozar!
— Por favor!
Moviou seus dedos para frente e para trás. Lembrou-se do que a barba causou nos seus seios e resolveu fazer o mesmo ali em seu clitóris. Ana não aguentou o contato e gozou com vontade pressionado a cabeça do Arthur com suas pernas, só afrouxou quando toda a sensação de prazer que sentiu se esvaiu.
— Quase me sufocou! — Arthur veio ao seu encontro na cabeceira da cama quando conseguiu se soltar.
— Desculpa, te machuquei?
— Claro não. — passava a mão pela barba ainda úmida — Você está toda aqui.
— Eca!
— Que isso! — a puxa para perto — Tem um cheiro e gosto maravilhoso isso sim. Acho que vou voltar para lá.
— Não! Agora é a minha vez de te deixar peladinho! — Ana fez uma cara de reprovação — Como fui deixar isso acontecer?
Ana diferente de Arthur veio com urgência. Precisava tê-lo a todo custo, sentia que poderia escapar por entre seus dedos. Um era retardatário de prazer enquanto que outro era afoito. Em um movimento rápido, Arthur estaria ali na sua frente completamente nu. Jogou suas vestes para bem longe e veio com suas unhas subindo pela pele de suas pernas. Arthur arrepioucom esse toque.
Sem ter a mesma delicadeza que Arthur ofereceu quando foi a sua vez, Ana envolveu o membro em suas mãos e o movimentou até que seus lábios fizessem todo o resto. E então aconteceu. Ana colocou inteiro em sua boca.
— Nossa! — Arthur arqueou — Vai com calma. Assim eu não consigo segurar.
— Não me decepcione homem! — e voltou a repetir o mesmo gesto.
— Como? Eu estou me segurando a mais de um mês!
Ana provocou ainda mais depois dessa revelação. Brincou da forma que sempre imaginou quando aquele maldito celular tocou trazendo aquela trágica notícia que culminou no afastamento entre eles. Arthur deixou as sensações lhe dominar e com os olhos fechados se permitiu sentir tudo que lhe era oferecido.
— É assim que você gosta?
— É — com muita dificuldade Arthur conseguiu responder.
— Está sem voz?
Estava sem voz, estava sem ação. A informação que seu cérebro enviou, o corpo não fez. Ondas de prazer é que estavam no comando de seu corpo, sua única reação foi segurar aqueles cabelos castanhos claros. E Ana continuou. Ávida, faminta por ele. Novamente introduziu inteiro em sua boca, Arthur em um movimento rápido afastou Ana. Não conseguiu segurar e gozou.
— Porque fez isso? — Ana estava intrigada com aquele gesto.
— Desculpa! — Arthur ainda recebia choques pelo corpo — Quando você faz isso... — respirou fundo — Fica impossível de segurar.
— Não é isso. Por que me afastou?
— Ué! Eu ia gozar dentro da sua boca se não fizesse isso.
— E qual o problema? E gozei na sua.
— Ana, é diferente. Não sei explicar como, mas é.
— O primeiro que vejo que não gosta assim! Se você não gosta não tem importância, mas saiba que não me importo, eu gosto. — Ana levantou da cama se esticando – E ai?
— O que?
— Não acabou, né?
— Claro que não! Volta aqui, você quem saiu da cama. Aproveita então e abre aquele zíper na minha mochila e pega a camisinha que tem lá.
Ana foi até onde ele havia indicado e pegou o pacote de camisinhas jogando de volta para ele.
— Quer que eu te chupe de novo? – perguntou assim que retornou para a cama.
— Não! Vem cá basta você me beijar que a magia acontece novamente.
— Meus beijos tem tanto poder assim! — Ana veio como uma gata se aninhando por entre as suas pernas.
— Não imagina o quanto! — Arthur a tomou em seus braços a fazendo deitar sobre seu corpo.
Tinha razão. Os beijos entre eles fazia com que o corpo de Arthur reagisse quase que instantaneamente, tinha também a vantagem da idade, mas quem é que está ligando para esse detalhe. O que queria era se preencherem e estava muito próximo de concretizar aquilo que vinha sendo adiado por muito tempo.
— Arthur! Se você não vir logo dentro de mim, não respondo pelos meus atos! — Ana falou brava com ele — Faz quanto tempo que estamos nisso? De dois a três meses!
— Não chega a tanto.
— Para! E vem!
— Mulher apressada!
Ana apertou os olhos e segurou o membro entre as suas mãos posicionando quando Arthur inverteu de posição. Afastou as suas pernas e veio pincelando em sua entrada movendo para cima e para baixo massageando novamente o seu clitóris. Ana voltaria a gemer alto e a resmungar.
— Agora vai me torturar assim! Você é terrível!
— Passa uma para mim. — apontou para a camisinha ao seu lado.
— Toma!
— Você é muito afoita! Calma! Assim não aproveita.
— Onde você vive? Como consegue se controlar assim! Não me responda!
Arthur vestiu a camisinha e veio. Não dava mais para segurar aquela sua agonia de não ser bom, de não saber como a satisfazer. Teve de deixar o medo de decepcioná-la de lado e atender aqueles apelos que há muito tempo queria ter sanado. Pedia mentalmente que conseguisse segurar o seu máximo e não deixar que a excitação tomasse conta de seu corpo. Autocontrole era o que pedia internamente.
— Não se mexe! Fica assim parado. Me deixa te sentir inteiro. — Ana pediu.
— Ok! — Arthur mesmo confuso obedeceu, foi quando Ana moveu os músculos internos e aquilo foi mágico — Como você faz isso? Ah! — ofegou — Isso é... Nossa! É bom!
— Muito! — pressionou com mais força umas duas vezes seguidas fazendo que ele gemesse mais alto — Vem pode mexer agora quero ver como você faz.
— Isso que você fez é bom para um dia de cansaço.
— Que preguiçoso! — deu um tapa em seu braço.
— Mas é verdade! — ambos riram.
O riso não durou muito e Arthur voltou a ter o controle. Entrava e saia devagar olhando diretamente naqueles olhos verdes que brilhavam. Foi amentando seu ritmo gradativamente.
— Pode ir mais rápido. — e Ana novamente precisava da urgência.
— Se eu for não vou aguentar por muito tempo.
— E quem disse que eu não!
Ana mexia junto com ele. Arthur enfim decidiu se entregar. Que se dane tudo! Precisava se jogar de corpo alma aquilo que estava sentindo. E assim aumentou, e aumentou, e amentou suas investidas. Indo e vindo dentro dela. Em momentos suspendia seu corpo vendo o seu próprio membro entrar e sair em outras ele se apertava contra o seu peito. Ana murmurava em seu ouvido coisas que às vezes lhe ficavam inaudíveis. Ana gemeu muito alto quando Arthur finalmente intensificou as suas investidas e o ritmo seguiu assim até que ambos urraram alto e ele caiu sobre ela totalmente sem forças e exausto.
— Oficialmente... — fez uma pausa longa – Morto!
— Bobo! Deixa ver esses olhos, abre! — Arthur abriu com relutância — Como podem ser assim tão lindos? Nem parece que são de verdade! E olha que meu pai tem olhos azuis, mas não como o seu.
— Os seus que são fascinantes, não tem nada de especial no meu, exceto o seu reflexo. Espera! Preciso ir ao banheiro.
— Lembra onde é?
— Acho que sim! — olhou ao seu redor procurando por sua cueca e calça.
— O que você está procurando?
— Minhas roupas!
— Vai assim mesmo.
— Isso foi incrível! — apontou para Ana em sua cama — Mas pretendo viver para quem sabe se a garota aqui na minha frente querer se arriscar e fazer mais e saindo pelado pelo corredor da casa do pai dela acredito que não seja muito saudável! Creio em mortes horríveis e não pretendo ter uma.
— Depois do escândalo que nós fizemos querido! Se ele estivesse em casa acha que estaria como?
— Nunca brinque com isso! Até agora não sei onde estava com a cabeça!
— Ele caça, sabia? — Ana fazia graça.
— Muito engraçada.
— Relaxa! Se alguém chegou enquanto estávamos fazendo "ópera" foi Liam e não meu pai. E se por acaso ele esteja aqui deve ter achado que era o Liam e não eu. Só vai saber que éramos nós amanhã no café.
— Para! — Arthur tapou os ouvidos e terminou de colocar a calça e saiu do quarto olhando para todos os lados escutando se havia algum movimento suspeito.
Ana ficaria ali deitada satisfeita olhando pela janela da qual conseguia ver as estrelas daquela noite escura. Uma sensação de nostalgia a invadiu. Suspirou e pegou a camiseta dele jogada no chão próxima à sua cama. Cheirou e ao fazer isso sentiu aquele cheiro gostoso de amaciante que as roupas dele possuíam. Vestiu. Quis ficar com ele ali em seu corpo apesar de ainda sentir pulsando dentro de si. Estava feliz. Foi melhor do que esperava. Tinha sido perfeito. Não recordou de ter tido outra transa assim tão acolhedora, talvez não tenha transado, talvez tenha feito isso que chamam de fazer amor. Foi o que pensou antes de cair no sono.
— Ana... — Arthur retornava ainda em alerta para o quarto quando a viu adormecida. Admirou em toda sua plenitude. — Como você pode ficar mais bonita assim dormindo?
Algo dentro dele ficou apertado e uma lágrima caiu teimosa. Pegou outra camiseta de dentro de sua mochila, retirou a calça e acomodou-se como conseguiu do seu lado na cama. Também não demorou a ser levado pelos seus sonhos.
xXx
Meus amores me desculpem por essa capítulo gigante, mas a primeira vez deles não poderia ser algo rápido, tinha que ser imenso! Espero que tenham gostado! Eu amei escrever esse capítulo. Aguardando ansiosa os comentários! Beijos e um bom final de domingos para nós!
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