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Capítulo 10

Se Arthur enfrentou um interrogatório fraterno de sua irmã o que Ana enfrentaria estava longe de ser confortável. Ellen é uma mulher extremamente protetora, muito da insegurança do filho veio por conta dessa educação que recebeu.

Ana sentiu já nas primeiras palavras que saíram da boca de Ellen que não seria nada fácil adquirir sua confiança, estava apreensiva em estar ali sozinha com ela. Sabia também que não demoraria muito para lhe ser perguntado sobre o relacionamento que mantinham. O maior problema estava justamente ali. Ana não sabia ainda o que tinha com Arthur.

— Quero agradecer por ter trazido meu filho, deve estar cansada. — Ellen se deixava afundar no acento do carro.

— Não precisa agradecer, acredito que ele faria o mesmo por mim. — Ana tenta sorri.

— Arthur é a pessoa mais generosa que existe no mundo, mas não é bobo.

— Claro que não! — Ana ficou surpresa com aquele comentário — Arthur é muito inteligente e educado.

— Temos muito orgulho dele. — Ellen olhava Ana com muita frieza.

— E devem ter mesmo. — Ana retribui o olhar, mas logo desvia prestando atenção no caminho que lhe era indicado.

— Vocês não são namorados?

— Não, Ellen. — Ana não quis mentir não tinha necessidade de fazer isso.

— Logo imaginei. Arthur teria me contado. Mas gosta de você. Pode pegar a próxima saída. — Ellen faz sinal para que Ana siga em frente na próxima curva.

— Também gosto muito dele. — Ana se remexia no banco carro.

— Você entendeu o que quis dizer, só não o magoe, por favor.

— Não pretendo magoa-lo, longe disso. — Ana desviou o olhar por uns instantes encontrando os de Ellen fixos nela.

— O que sente por ele?

— Não sei responder essa pergunta. — Ana vinha séria e tentava responder Ellen sem ser ríspida. — Conheci seu filho há pouco tempo. Nossa amizade ainda é muito recente para saber o que sentimos um pelo outro.

— É aquela casa ali... — Ellen apontou na direção de sua casa — Arthur é daquelas pessoas que já no primeiro momento entende o que sente. Apenas peço que não o magoe.

Ellen desceu do carro sem esperar que Ana pudesse argumentar sobre o seu ultimo comentário. A garota via aquela mulher se afastando segurando ao máximo o grito que mantinha preso em sua garganta. Parecia que os seus sentimentos não valiam de nada e que os deles eram tudo. Ana respirou fundo e seguiu a mulher até a casa.

A preocupação de Ellen para com o filho vinha do relacionamento anterior que Arthur manteve. Quando tudo terminou o filho saiu despedaçado. Não queria ver o filho daquela forma outra vez. Por esse motivo estava atenta. Aquela garota em nada se parecia com o jeito de seu filho. Não conseguia ver um futuro entre eles.

— Vou fazer um café. — Ellen anuncia assim que entrou na casa.

— Tudo bem, aceito. Mas depois tente descansar terá uma noite exaustiva pela frente. — Ana evitava olhar Ellen nos olhos, ainda estava se segurando para não lhe dizer poucas e boas, só se mantinha assim por conta do estado do marido no hospital. — Pensando melhor, eu faço. A senhora precisa de um banho e assim que terminar terá um café quentinho lhe esperando.

Foi o que Ellen acabou fazendo. Primeiro tomou um banho, deixou que a água levasse ralo abaixo um pouco da tensão que acumulou nessas ultimas horas e assim que colocou a cabeça no travesseiro o cansaço fez o resto.

Ana ajeitou-se como conseguiu no sofá da sala de estar. Local minuciosamente arrumado. Nem a poeira praticamente inexistente dali teria um lugar certo. Já havia percebido isso na cozinha. Tudo no devido lugar, tanto que até para quem não morasse ali seria fácil de encontrar o que quer que seja. Dormiriam assim as duas a tarde toda.

Com o sono restaurado e com a barriga preenchida estavam prontas para retornar ao hospital dessa vez fizeram o trajeto no mais completo silêncio. Ana agradecia internamente por isso.

— Como ele está? — Ellen vinha aflita de encontro aos seus filhos.

— Está no quarto, venha vou te levar até lá — Lilian pegou a mãe pelas as mãos e a acompanhou.

— Que alívio! Seu pai está bem. — Ana correu ao encontro de Arthur.

— Aparentemente sim. — Arthur suspirou. Era visível o seu cansaço — Agora é ver o andamento de sua recuperação, o pior já passou. E você conseguiu descansar?

— Sim dormimos praticamente a tarde inteira... — Ana faz uma pausa e sorri — Vi seu quarto.

— Dormiu nele?

— Não, dormi na sala, apenas fui lá sorrateiramente ver como era. Que sua mãe não fique sabendo! — sem perceber Ana revira os olhos — Nosso gosto musical é parecido. — Ana falava baixinho como se aquilo fosse um segredo.

— Enfim algo em comum. — novamente Arthur lança um suspiro.

— Acredito que temos diversas coisas em comum só temos que descobrir.

— Ela te amolou muito?

— Sua mãe? Não! — Ana mentiu — Ela quis saber sobre nós.

— E o que você falou? — Arthur arregalou os olhos e ficou aguardando resposta.

— Que estávamos nos conhecendo ainda, não é isso? — Ana devolveu a pergunta quase que instantaneamente.

— Sim. — Arthur responde desanimado — Preciso conversar com você, vamos até o refeitório, estou com fome.

Algo no tom de voz de Arthur deixou Ana com a pulga atrás da orelha. Estava diferente e não era apenas pelo cansaço algo havia mudado. Não a abraçou e nem pegou em sua mão. Estava distante.

— Vou ter que ficar aqui por alguns dias. Como você está? Consegue voltar dirigindo? Não quero que perca mais um dia de aula. — pegou dois pedaços de torta e foi com ela até a mesa mais próxima.

— Meu deus! Andrew! — Ana lembrou que estava com as chaves do ateliê. — Ele deve estar louco da vida!

— Quem é Andrew? — fazia algum tempo que Arthur queria saber quem era essa pessoa que vira e mexe Ana mencionava.

— Meu professor! Não falei dele para você? — Ana mexia dentro da sua bolsa procurando por seu celular.

— Você chama seu professor pelo primeiro nome?

— Sim. Preciso ligar para ele. Droga! A bateria do meu celular acabou. Por isso que não tocou o dia inteiro. Deus! Deve ter umas quinze mil mensagens.

— Toma usa o meu.

— Obrigada, agora você que me salvou. Já volto. — Ana levanta e vai até a saída mais próxima.

Arthur ficou intrigado por dois motivos. Primeiro achou muito estanho a forma como Ana se dirige ao professor usando o primeiro nome e segundo o motivo dela ter feito aquela ligação longe dele.

— Nossa! Levei uma bronca que vai perseguir minhas futuras gerações. —Ana voltou uns minutos depois com a cara desanimada.

— Espero que tudo isso não te prejudique.

— Não irá, relaxa! Hum! Parece que está gostoso. — Ana come um pedaço da sua torta.

— Conseguiu descansar? Consegue voltar sozinha? Senão eu volto com você e...

— Descansei sim, não se preocupe. — Ana pensou "quanta insistência e saber se posso voltar" e não gostou. — Devia ir para casa. Eu levo você e sua irmã...

— Não precisa. Iremos de metrô.

— Ei! Dá para parar de ser idiota! Sei que você está passando por um momento complicado, mas não precisa ficar assim. — Ana finalmente explodiu.

— Calma, Ana! Eu só não quero te dar mais trabalho. Apenas isso.

— Veja se sua mãe não está precisando de alguma que vou esperar vocês dois no carro. — Ana levantou da mesa largando Arthur para trás.

Quinze minutos depois, estavam os três dentro daquele carro minúsculo em completo silêncio. Lilian observando a tensão no ar puxava conversa e logo o silêncio voltava. Depois de um tempo até ela desistiu.

— Ana, muito obrigada por tudo, pena ter te conhecido assim. Espero te ver novamente. — Lilian desceu do carro o mais rápido que conseguiu deixando os dois sozinhos.

Agora estavam os dois naquele carro lado a lado, mas parecia que havia um abismo imenso entre eles.

— Não precisa dizer nada... — Ana começou — Essa situação é muito esquisita. Estamos todos meio que perdidos, fiquei chateada com você querendo me mandar para longe. Mas compreendo que é um momento de família.

— Não é isso... — Arthur também ganhou coragem — queria muito que ficasse só que tem a sua vida e não quero atrapalhar... — gaguejava, parecia que as palavras lhe faltavam — A recuperação dele vai ser lenta, terei que ficar aqui por algum tempo.

— Eu poderia ir embora amanhã, por exemplo. — Ana olhou direto nos olhos de Arthur.

— Desculpa, não quis ser rude. — Arthur desviou o olhar, estava envergonhado.

— Não, é melhor eu ir, você precisa de espaço e eu também.

Ficaram ali ainda em silêncio olhando para frente por um bom tempo.

— Preciso ir, Arthur. Não quero chegar muito tarde. — Ana quebrou o silêncio.

— Tudo bem. — Arthur ficou sem jeito. Não sabia se a abraçava ou a beijava, acabou não fazendo uma coisa nem outra, apenas saiu do carro. — Por favor, me mande uma mensagem quando chegar.

— Mandarei.

Arthur ficaria ali parado vendo o carro sumir no horizonte. Seu peito apertava à medida que se distanciava. Ficou com medo de tê-la perdido. Ana seguiu a viagem inteira decepcionada com a atitude do rapaz. Sentiu-se excluída e deixada de lado, ela que havia feito tudo aquilo para lhe ajudar estar perto dos pais.

Quando chegou até seu alojamento apenas digitou a mensagem: "cheguei". Arthur que mal conseguiu dormir aquela noite sem ter nenhuma resposta de Ana responde de forma mais amável: "fiquei preocupado com a sua demora, senti sua falta, desculpa". Ana devolveu apenas com um: "Ok". Arthur durante a semana ainda lhe enviaria algumas mensagens, todas sem resposta. Desistiu. Entendeu que a moça não queria mais contato e seguiria com sua atenção exclusiva para o pai.

xXx

Amores! A Volta ficará em hiatus por um semana. Essa pessoa aqui que escreve está a quase dois anos sem férias e finalmente ela conseguiu e vai viajar para recarregar a energia! Por favor não me abandonem que logo eu volto para descobrir o que irá acontecer com esse casal fofo. A viagem não acabou como o planejado para nenhum dos dois :( 

Beijos e muita diversão para vocês!!!

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