Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

26 - É guerra que ele quer? É guerra que ele vai ter (não reescrito)

— Oi — falei, sem forças nem para abrir os olhos.

Boa tarde, bela adormecida. — Franzi o cenho. — Estão dormindo ainda? — Eu só resmunguei alguma coisa, incapacitado intelectualmente para pensar numa resposta para aquilo por ter acabado de acordar.

Com o cacete do celular tocando.

Eu só queria saber se vocês estão bem — continuou. — Já são quase uma da tarde e não deram sinal.

Passei a língua entre os lábios e abrir os olhos devagar, notando que ainda estávamos sob as estrelas da cabana que o Jeon fez.

— Estamos bem, mãe — respondi, contendo o sorriso ao lembrar tudo o que aconteceu para eu estar ali; deitado com o corpo nu de Jungkook grudado no meu, já que ele ainda me abraçava. Provavelmente dormindo ainda. — Só... dormimos demais.

Voltei a fechar os olhos.

Tudo bem. Eu vou deixar você voltar a dormir. — Soprou um riso. — Só não demorem tanto para voltar para casa. E tomem cuidado.

— Ok — respondi apenas, escutando um "tá, tchau" antes de ela mesma desligar.

Joguei o celular de volta onde peguei e suspirei, passando as costas da mão nos olhos ao mesmo tempo que bocejava.

Me mexi demais quando tentei me soltar dele para ir fazer xixi e acabou que, em vez de soltar, ele me prendeu mais em seu braço.

— Onde vai? — rouco e próximo a minha orelha, ele questionou. Me arrepiei todo.

— Ao banheiro. — Joguei minha mão para trás, acariciando quando toquei seus cabelos. — Bom dia.

Murmurou alguma coisa e beijou minhas costas na altura do ombro, fazendo um carinho suave no meu abdômen.

— Dormiu bem? — questionou depois de um tempo.

— Divinamente. — Senti seu sorriso contra a minha pele. — E você?

— Lembro que me perguntou isso uma vez. Logo que minha mãe morreu — comentou e eu havia lembrado da mesma coisa.

— Sua resposta havia sido não — pontuei. — E agora?

— Eu dormi assustadoramente bem. — Sorri e senti seu beijo no vão entre meu pescoço e ombro. — Já faz um tempo, na verdade. Desde que começamos a nos dar bem. E hoje foi... melhor ainda que os dias anteriores. — Me forcei a virar de frente para ele. — Sabe por quê? — Suspeitava, mas neguei. — Porque eu acordei ao lado do meu namorado. — Arrepiei, aleluia. — Sabe quantas pessoas conseguem namorar o crush? É muita sorte.

— Você é muito besta, amor — sorrindo, falei. — Eu quero... — Passei a ponta dos dedos em sua testa, tirando os fios dali e os colocando atrás da orelha. — quero escutar isso todas as manhãs. — Acariciei a lateral do seu rosto amassado super fofo. — Que você dormiu bem. Todos os dias. E quando não dormir, quero saber o porquê.

— Pode deixar. — Beijou minha testa, me abraçando mais.

— Eu preciso mesmo ir ao banheiro — falei e ele riu, me soltando, mas só me deixou levantar depois de um selinho.

— Nossa... — Soltou quando me sentei. — Que corpo maravilhoso. Ainda mais por estar todo marcadinho.

Ignorei, né? Claro.

— Sabe que horas são? — Negou e me ajoelhei, me livrando da coberta. — Uma da tarde. Dormimos demais.

— Ainda bem que é sábado. — Suspirei ao fitar seu corpo na mesma intensidade que ele fitava o meu.

Ele tinha o corpo coberto até a cintura pelo cobertor, o que o deixava ainda mais sexy. O cabelo esparramado na almofada. Deitadinho de barriga para cima. Me olhando. A pele clara totalmente marcada, seja pelos desenhos ou pelos vestígios de sexo.

Enquanto isso, eu estava completamente nu visto que até da coberta eu já havia me livrado.

— Vem tomar banho comigo — o chamei, segurando a barra do tecido na cintura que o cobria até ali e puxando lentamente, revelando completamente sua nudez para mim.

Meu suspiro foi inevitável.

E eu estava feliz por ele não ter tentado se esconder ou se cobrir como da vez que admirei seu corpo nu.

— Vou — enfim me respondeu.

Depois disso, nos levantamos. Saímos da cabana pelados mesmo, indo até o banheiro. Poucas coisas do Jeon ainda estavam ali visto que a maioria já estava no nosso banheiro ou no nosso guarda-roupa, o resto da casa ainda estava intocado. Com isso, conseguimos tomar banho e nos secar, e escovar os dentes.

Nós esfregamos, mas aquele cacete de tinta não saiu completamente da nossa pele. Estava mais fraco que antes, mas ainda visível.

Ah, Jungkook... Espertão.

— Tem álcool? — questionei.

— Sei lá. — Deu de ombro e eu o olhei com uma das sobrancelhas arqueadas. — A última vez que eu vim aqui foi para te apresentar a minha casa. Cinco meses atrás. — Suspirei. — Costumava ficar aqui no banheiro.

Enfim. Nós achamos o maldito álcool e conseguimos sumir com os desenhos e eu sorri ao ver a frase na minha mão. Com pena e pesar, como aconteceu com todos os outros desenhos espalhados pelo meu corpo, eu passei o algodão, apagando-o aos poucos.

Jungkook fez o mesmo com os deles e resolvemos jogar mais um pouco de água no corpo só para tirar os resíduos de álcool antes de, de fato, voltar para a sala e vestir nossas roupas.

— Me preparando psicologicamente para escutar minha mãe zoando a gente por causa desses chupões — comentei, abotoando minha calça e vestindo a camisa em seguida.

— E seu pai? Está de marcação comigo. — Eu ri. — Ele era assim com Minhyuk?

— Era pior. — Riu comigo e eu vesti a jaqueta preta. — Era meu primeiro namorado. Você deu sorte.

— Guerreiro. — Vestiu a camisa dele. — Não queria, mas... — Suspirou, olhando para a cabana. — Vou ter que desmanchar.

— Ficou tão bonitinha. — Fiz bico e ele concordou.

Juntos, nós juntamos e dobramos todas as cobertas, enrolando o pisca-pisca e as extensões, deixando tudo isso no quarto dele. E depois, voltamos com os móveis para o lugar.

— Estou com fome — soltou aleatoriamente depois de colocar o último no lugar.

— Vamos então — peguei meu celular. — Também estou.

Ele pegou o violão, esse que já estava dentro da capa preta, e colocou nas costas depois de calçar o sapato, abrindo a porta. E depois de fechar a casa, de mãos dadas dentro do bolso da jaqueta, nós fomos para a nossa casa.


🌶️ི꙰͝꧖๋໋༉🌶️


Não havia ninguém no andar de baixo quando nós chegamos. Ainda havia uma pequena bagunça da noite anterior.

Nos livramos dos sapatos e, depois de deixar o violão no sofá, fomos direto para a cozinha.

— Cacete — soltei. — Minha torta fez sucesso.

— Acabou? — Assenti e o escutei choramingar. — Eu nem comi.

Olhei a tempo de ver um bico enorme na boca dele que me fez rir.

— Eu faço uma só para você. — E aí ele sorriu. — Mas... — Levantei um dedo. — Não se acostume que eu não vou ficar cozinhando para você sempre.

— Nem quando a gente casar?

— Muito menos. — Tirei um pedaço de bolo para mim.

— Isso quer dizer que existe uma possibilidade de nos casarmos um dia? — Ergui o olhar para ele.

— Você não estava com fome? — perguntei e mordi um pedaço, me escorando no balcão. — Nossa... Minha mãe leva jeito para bolo, puta merda.

— Aí... — Escorou ao meu lado, também com um pedaço em mãos. — Você já... pensou no que quer fazer? — Olhei para ele. — Faculdade, digo.

— Não — sincero, respondi. — E nem faço ideia. — Soprei um riso. — E você?

Deu de ombros.

— Estou em dúvida. — Sortudo. Eu não pensei em nada. — Algo que tenha a ver com desenho ou... — Desceu a atenção para o bolo que estava em suas mãos.

— Ou? — O incentivei já que sua fala morreu ali.

— Ou psicologia. — Manteve o olhar baixo. — Acha que eu levaria jeito?

— Você é bom em, absolutamente, tudo. — Soprou um riso.

— É sério.

— Eu já vi um desenho seu. Você manda muito bem. — Enfim me olhou. — E... você é minha terapia, Jungkook. Você é um psicólogo sem nem perceber. Ou percebe?

— Não sei. Eu ajo por instinto. — Cheguei mais pertinho.

— Então seu instinto é psicólogo porque você leva jeito. — Trombei meu ombro no dele. — Você até que iria ficar sexy usando aquelas roupas formais.

— Seu assanhado! — Gargalhei. — Qual é, amor... Eu sou sexy até sem roupa.

— Principalmente sem roupa. — Foi a vez dele rir.

— Que pouca vergonha — escutei minha mãe dizer, só então notando ela ali.

— Sogrinha — Jungkook deu a volta no balcão e a abraçou. — Você acredita que agora você é, oficialmente, minha sogra?

Revirei os olhos, mordendo mais um pedaço do meu bolo.

— Só vira sogra depois do casamento — murmurei de boca cheia.

— Você é muito desmancha prazeres, viu, Jimin? Puta que pariu — minha mãe soltou e eu cobri a boca para rir. — Então quer dizer que você pediu ele em namoro? Estou muito feliz! — Jungkook negou.

— Foi ele quem pediu. — Ela me olhou surpresa.

— Eu não tenho culpa se seu marido é um frouxo. Eu não puxei a ele — me defendi, fazendo os dois rirem.

— Claro que não. Você puxou a mim. — Arqueei uma das sobrancelhas.

— Agora eu puxei você, né? Estou de olho em você, Park Shinhye. — Vi Jungkook tirar e o braço dos ombros dela e volta para ao balcão, onde deixou seu bolo.

— A noite foi boa, não foi? — A olhei e resisti à vontade de revirar os olhos quando ela apontou para o próprio pescoço.

— Foi tipo... — Jungkook começou, levando a mão ao peito ao mesmo tempo que suspirava e deixava um sorriso idiota dançar na boca dele. — mágico.

— Meu deus... Para de ser gay. — Ele gargalhou quando disse aquilo e deixei um tapa fraco em seu ombro.

— Vocês usaram camisinha? — ela questiona.

Começou...

— Sim, mas — Jungkook respondeu e coçou a nuca. — A gente já tinha feito... — Fez um gesto obsceno próximo à boca que me fez soprar um riso, quase incrédulo. — Oral sem. Mais de uma vez. Então...

— Vocês sabem que... basta isso transmitirem ou pegarem doença, não sabem? — minha mãe questiona.

Concordei e Jungkook murmurou algo em concordância ao meu lado, e nós ficamos um tempinho em silêncio, olhando para o nada.

— Podemos... resolver... — palpitei meio incerto. — Por precaução.

— Eu conheço um laboratório que faz esse tipo de exame — ela disse.

— Perfeito — Jungkook soltou. — Eu realmente não me importo em continuar fazendo sem.

O olhei com uma das sobrancelhas erguidas.

— Vai confiar em mim nível "sexo sem camisinha"? — questionei e ele me olhou como se perguntasse "por que não?".

— Eu sei que não temos nada. Você vai me trair? — Dei de ombros. — Pelo menos use camisinha com a outra pessoa, tá? — Soprei um riso. — Eu tenho que confiar em você. E eu confio — foi sua resposta.

Eu sei disso... mas é bom escutar as vezes.

— De qualquer forma, eu não sou muito fã de fazer sexo anal sem camisinha. Não apenas pelas DSTs, mas... Enfim.

— O oral já está de bom tamanho. — Safado.

— Eu ainda estou aqui — minha mãe disse, divertida.

— Ok. Vamos conversar sobre isso mais tarde — sugeri. — Eu vou trocar de roupa.

Fui em direção a escada escutando minha mãe dizer que eu deveria tomar cuidado porque minha avó estava descansando no nosso quarto. Então eu só entrei para pegar uma muda de roupa mais confortável e me troquei no banheiro do corredor.

Depois de vestido, eu fui para o escritório da minha mãe e me joguei no colchão que estava exatamente no mesmo lugar.

Suspirei, deitado de barriga para cima e coloquei os dois braços embaixo da cabeça e por cima do travesseiro, passando os próximos minutos olhando para o teto. Acho que eu sorria, mas não me importava com isso porque várias coisas se passavam na minha cabeça naquele momento.

Como, por exemplo, os detalhes frescos do dia anterior que se estenderam até aquela tarde. Desde a apresentação até quando acordamos naquela tarde, de conchinha, depois de horas de sexo e palavras bonitas. Ao lado do meu namorado.

Pausa para o surto.

Viajei também pelos últimos meses. Desde que tudo aquilo começou. Todas as nossas brigas, nossas reconciliações, quando choramos juntos, rimos juntos. E eu acabei por perceber que não havia um único dia – desde que viramos um ao outro – que eu não tenha saído de casa sem ter Jungkook ao meu lado. E mesmo que isso tenha voltado ao normal, nós ainda continuamos juntos.

E eu gosto disso.

— Está sorrindo... — Desviei os olhos do teto para pegá-lo parado ali na porta com um sorrisinho pequeno na boca. — Está pensando em mim, não está?

Eu, definitivamente, odeio ele.

— Não. — Fechou a porta e veio até mim, deitando de bruços ao meu lado, com os braços cruzados em meu peito para ficar mais pertinho. — Estou pensando no...

— Amor da sua vida? Sou eu, moreno. — Revirei os olhos. — Sabe... — começou, atraindo minha atenção de novo. — Colchão no chão não faz barulho... — Franzi o cenho, vendo-o sorrir safado e beijar meu peito por cima da camisa. — Se a gente gemer baixinho, dá para fazer gostoso.

Misericórdia.

— Daqui a pouco seremos igual ao casal trepa-trepa. — Ele riu.

— Jamais. Aqueles dois ali são um caso perdido. — Fechei os olhos, tirando uma das mãos de debaixo da cabeça para acariciar seus cabelos que eu tanto amava. — Vai perder a oportunidade de me ver rebolando para você?

Sigh... Desgraçado.

— Você joga sujo, amor. Sério. — Ele riu alto.

— Eu adoraria te ver rebolando para mim. — Engoli em seco, apertando sem muita força seus cabelos entre meus dedos.

Abri os olhos e o peguei me olhando.

— Sobre o que estávamos falando lá embaixo... Eu não te trairia, tá? — Ele riu baixinho. — Você pode confiar em mim. Em qualquer coisa e em qualquer situação.

— Eu sei, amor. Eu estava tirando com você. — Descansou o queixo em meu peito. — Você me adora. Não tem olhos para outro a não ser eu.

Droga... Ele sabe.

— Ainda bem que você sabe. — Ele riu e fechou os olhos.

E aí nós ficamos em silêncio. Eu fazia um carinho suave em seus cabelos enquanto viajava em seu rostinho bonito e ele mantinha-se com os braços cruzados em meu peito, o usando de apoio.

Tsc... Impossível que alguém seja tão bonito como ele, sinceramente.

— Benzinho — me chamou baixinho ainda de olhos fechados.

— Uhm?

— Eu tenho uma pergunta completamente aleatória...

— Faça. — Contornei sua orelha com a ponta dos dedos, acariciando o lóbulo por fim.

— Sabe... Eu sempre tive curiosidade em saber o que Deus significa pra você. — E põe aleatória nisso. — Não apenas Deus, mas deuses e religiões num geral. Acho que sempre quis saber isso numa visão ateísta.

Acho que posso assimilar facilmente Jungkook a uma criança. Ele é curioso igual.

— Quer mesmo saber? — Abriu os olhos, finalmente me olhando.

— Quero. — Assenti e suspirei.

E demorei um pouco para responder.

— Nada. — Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha. — Não significa nada para mim. — Permaneceu calado e me olhando. — Eu não falo isso tão abertamente assim porque sei que o seu deus é muito importante para você ou para qualquer outra pessoa que acredite em algum e escutar alguém dizendo que ele não significa nada não é legal, mas é isso que representa para mim. — Acariciei sua bochecha. — É como... Histórias para crianças levadas. Um jeito de por medo nelas. Se você for uma boa pessoa, como diz aqui nesse livro, você irá para o paraíso quando morrer. Se você for uma pessoa ruim, como também está escrito aqui, você vai para um lugar horrível quando morrer — exemplifiquei. — Mas isso, é claro, é o jeito que eu penso. Eu jamais vou dizer para alguém deixar de acreditar no deus dele ou insultar qualquer religião. Só que se perguntar minha opinião eu vou dizer. E não sou daqueles ateus chatos que ficam tentando provar que não existe.

Soprou um riso.

— É zoado pensar nisso. — Mordiscou o canto da boca. — Que o jeito que eu vejo meu deus, como algo extremamente importante e essencial, pode significar nada para outro alguém. Uma história infantil.

Sorri.

— Eu sei. Vai por mim, levei anos para formar uma opinião própria sobre isso e não foi fácil. Em algum momento, lá na minha infância, Deus também significou algo para mim. Meus pais acreditam e me ensinaram a acreditar também, afinal. — Suspirei. — As vezes sinto que as religiões são extremamente importantes, sabe? De verdade. As pessoas precisam disso. Se apoiam nela. — Dei de ombros. — E tem outros momentos que eu sinto que ela simplesmente não deveria existir. Tem umas coisas bem tóxicas e as pessoas podem ridiculamente matar umas às outras por causa do que seguem e pregam. É zoado e muito bizarro. São completamente hipócritas. Pregam uma coisa e praticam exatamente o contrário.

— É. Intolerância religiosa. Eu também não gosto dessa parte. — Concordei.

— Amor... Isso é como eu, em particular e individualmente, penso. Ateísmo não é uma religião. Não segue regras e nem dogmas. Não tem um padrão. Nenhum ateísta pensa do mesmo jeito. Cada um defende sua ideia. A única coisa que um ateu tem em comum com outro é a falta de crença em deuses. De resto, não temos nada em comum. O jeito que eu penso é meu jeito de pensar. Se você perguntar para outro ateu, a resposta vai ser diferente. Ao Yoongi, por exemplo.

Franziu o cenho.

— Ele não é satânico? — Assenti.

— Mas satanismo laveyano é ateu. Não acreditam em Deus e nem no diabo como forças divinas. Satã tem outro significado para os laveyanos. Pergunta a ele que ele vai te explicar melhor. — Concordou, espremendo os olhos como se estivesse formulando outra pergunta.

— E por que você não segue se também é ateu? — Sorri.

Stonks.

— Por preguiça. — Gargalhou alto, me fazendo rir também. — Na verdade, eu não tenho paciência para seguir dogmas e nem nada do tipo. Satanistas tem bíblia e seguem mandamentos, não é pra mim. Mas gosto bastante da filosofia laveyana e como eles enxergam as coisas que os rodeiam. É interessante.

— Sabe... — Passou a língua entre os lábios. — Gosto de caras com opinião.

— Gosta?

— Uhum. É excitante. Atraente. — Arqueei uma das sobrancelhas, inconformado com o quão rápido ele pode mudar o tom de voz.

— Você é pervertido. — Sorriu e desmanchou a expressão fofa que tinha antes, sorrindo de modo safado.

Como se não tivéssemos acabado de conversar sobre deuses e religiões.

— Tá, mas você já viu como a gente se encaixa? — Tentei controlar a vontade de morder o lábio inferior. Ele conseguia ir da água para o vinho em segundos. — Ah, jagi... Parece que estamos dançando. É tão... — Fechou os olhos e suspirou. — perfeitamente sincronizado. Seja lento. — Os abriu de novo e fitou os meus de forma intensa. — Seja selvagem. — O vi sair daquela posição e pairar por cima de mim, entre minhas pernas, perto o suficiente para quase fazer nossos narizes se tocarem. — Somos perfeitos. Eu quero te sentir de novo... E de novo... E de novo — Esfregou suavemente a ponta do nariz no meu, fechando os olhinhos devagar. — Até eu não ter mais forças para tal.

Como consegue mudar assim tão rápido?

Joguei minha cabeça para cima e relei meus lábios nos seus, já totalmente grogue por ele.

Ele sorriu sobre minha boca quando tirei o outro braço de debaixo da cabeça e levei ambas as mãos até suas costelas.

— Você provoca... Vai ter que aguentar até o final — murmurei.

— Você sabe que eu aguento. — Enroucou a voz. — Agora me beija, vai? Tira a minha roupa.

— Uhn-uhm. — Choramingou e eu, só para provocar, enfiei as mãos por dentro da camisa dele e as subi até o alto das costas musculosas, puxando o tecido até em cima, porém, não o tirando completamente do seu corpo. — Agora não. — Senti alguns selinhos serem depositados suavemente em meu lábio inferior. — Horário livre, nochu. Só depois das oito.

— Ah, não, príncipe. — Desceu uma das mãos para a minha coxa, erguendo-a contra ol seu corpo e pressionando seu quadril no meu numa estocada lenta. — São duas da tarde. Não vou aguentar até lá.

— Vai sim. — Raspei suavemente as unhas pela sua pele. — Aumenta o prazer quando acontecer.

— Ah é, né? — riu sapeca. — Ok. Resolvemos isso mais tarde — escorregou a boca pelo meu maxilar até a orelha, sussurrando: — Mas eu vou te provocar a tarde inteirinha, amor. Para aumentar o prazer.

Uhm... isso vai ser divertido.

— Ok. Mas eu também vou ter o direito de provocar você — aproveitei aquela posição para também sussurrar em seu ouvido. E sorri ao vê-lo vacilar. — Fechado? — provoquei, escorregando minhas mãos para dentro da sua bermuda para apertar diretamente sua bunda.

— Fechado — firme, respondeu, jogando mais uma vez seu quadril contra o meu. — E começa agora.

Ele foi rápido em tirar o rosto dali e voltar a colar nossas bocas, porém, agora num beijo afoito e cheio de línguas. Já eu, continuei apertando sua bunda e arranhando suas costas sem força de vez em quando, adorando como as duas se contraiam quando simulava uma estocada em mim.

Deixei minha língua ser sugada ao mesmo tempo em que eu descia as mãos para a sua cintura nua – já que a inquietação das minhas mãos fizeram a camisa subir quase até o ombro – para, logo em seguida, forçar o corpo para o lado e me deitar por cima do dele.

Agora sentado em seu colo, suas estocadas foram trocadas por reboladas da minha parte; lentas, porém, firmes.

Suas mãos desceram para a minha cintura, mas eu fui rápido em tirá-las dali com as minhas e apertá-las contra o colchão, sorrindo entre o ósculo obsceno onde nossas línguas ficavam mais fora de nossas boca do que dentro.

— Nossa... — Findei o beijo de repente, ainda apertando seus pulsos e o imobilizando embaixo de mim. Parei de mexer o quadril em seu pau já duro e sorri ao notar seu estado bagunçado: boca vermelha, respiração agitada, roupa completamente amarrotada. Estávamos um completo caos. — Que vontade de... — Me inclinei sobre ele de novo e toquei a pintinha embaixo da sua boca com a ponta da língua, arrastando o músculo lentamente por ali até o lábio superior, molhando-os mais. — de assistir TV.

E aí eu saí de cima dele, me apressando em catar meu celular e ir até a porta.

— Jimin. — Mordi a boca — Não faz isso.

— Até mais, amorzinho. — Mandei um beijo no ar antes de sair e fechar a porta comigo para o lado de fora. — Isso vai ser muito divertido — falei comigo mesmo, descendo os degraus ajeitando o cabelo e a roupa. — Acordou, vovó?

Pergunta idiota. Se ela estava ali, é porque acordou. Mas ninguém liga.

Me sentei na poltrona fofa e troquei algumas palavras com a mais velha antes prestar "atenção" no que passava na TV.

Entre aspas porque eu estava pensando em Jungkook enquanto olhava para a tela grande. E, como se soubesse disso, senti meu celular vibrar no bolso.


Mor:

|Não sabia que podia pegar tão pesado

[14h02|√√Visto]


Eu não peguei pesado|

Só provoquei|

[14h03|√√Visto]

|Você me deixou com vontade

[14h03|√√Visto]

Você também|

[14h03|√√Visto]

|Rebolar em mim é covardia, neném

|Ainda mais de roupa

|É como tirar doce de criança quando ela está quase colocando na boca 😫

[14h04|√√Visto]

Claro|

Porque te sentir me fodendo por cima da roupa é menos pior|

Você provocou primeiro, gracinha|

[14h05|√√Visto]

|🖕🏻

[14h06|√√Visto]

🍑|

Vai ficar aí?|

[14h06|√√Visto]

|Estou com um probleminha

|Vem aqui me ajudar

[14h07|√√Visto]

Depende|

Que probleminha?|

[14h08|√√Visto]


A resposta depois daquilo demorou para vir. Achei até que tinha desistido.

Até chegar uma foto.

Ah, meus caros... torçam comigo para que a noite chegue logo porque se continuar naquele mesmo caminho eu não vou aguentar até lá.


Mor:

[Mídia]

|Sua responsabilidade

[14h12|√√Visto]


Foi a mensagem que seguiu depois da foto.

Ergui o olhar só para ter certeza de que minha avó estava concentrada na televisão e minha mãe na cozinha – comendo alguma coisa. Ela tem comido bastante nas últimas semanas.

Conferido, cliquei na foto e é ÓBVIO que eu dei zoom. A camisa ainda estava erguida até a altura do peito, deixando todo o abdômen à mostra. Ele puxou a bermuda para o meio das coxas e deixou apenas a cueca branca cobrindo seu... Ah ele quer me matar. Claro que quer. O pau dele marcou direitinho na peça íntima. Deliciosamente duro e esticado para a esquerda.


Mor:

|Sumiu pq?

[14h15|√√Visto]

Porra|

[14h16|√√Visto]


Eu estava meio desnorteado.


Se vira sozinho|

[14h16|√√Visto]

|Amor

|É rapidinho

[14h17|√√Visto]

Nãoooo|

Para|

[14h18|√√Visto]

|Se você continuar pegando pesado

|Eu também vou

[14h17|√√Visto]

Você já está pegando|

[14h18|√√Visto]

|Não. Ainda não

[14h18|√√Visto]

Você que deu a ideia|

Agora aguenta|

[14h19|√√Visto]

|Beleza, Park Jimin.

|S U A V E.

[14h19|√√Visto]

O que você vai fazer?|

Não usa ponto. Dá medo|

Ainda mais com meu nome completo|

Jungkook?|

Amor|

Tá aprontando, não tá?|

[14h21|√√Visto]

|Calma, bebê

[14h21|√√Visto]

Jungkook...|

[14h22|√√Visto]

[vídeo] 0:34

|É uma pena pq eu poderia estar gozando em outro lugar

[14h24|√√Visto]

Você só pode tá brincando|

Não vou ver|

[14h25|√√Visto]

|Vai sim

|Vai assistir tudinho

|Sabe por quê?

[14h26|√√Visto]

???|

[14h26|√√Visto]

|Porque você não perderia eu gemendo seu nome enquanto bato uma pra você por nada

|Vai por mim

[14h27|√√Visto]

Eu te odeio|

[14h27|√√Visto]

|Que os jogos comecem

|Agora deixa eu me limpar

|byebye ❤️

[14h28|√√Visto]


Suspirei e bloqueei o aparelho ainda sem olhar o madito vídeo, deixando o celular em meu colo ao fitar a televisão ligada. Sabe quando você olha, mas não vê? Era exatamente eu naquele momento. Eu olhava para lá, mas não prestava atenção em nada que passava. A única coisa que se passava na minha cabeça naquele momento era: eu preciso assistir aquele vídeo.

Mas eu estava num lugar totalmente inadequado.

E aí, quando eu decidi levantar dali para resolver isso, Jungkook entrou no meu campo de visão ao descer a escada.

Como se nada tivesse acontecido, ele jogou os fios pretos e longos para trás, mandou uma piscadela para mim e foi direto para a cozinha.

Desgraçado.

Suspirei e aproveitei que estava todo mundo distraído para sair dali, subindo os degraus correndo para ir até o nosso quarto. Vovó não estava ali então eu poderia usá-lo.

Me certifiquei de que a porta estava fechada antes de entrar no banheiro e fazer o mesmo, só então voltando no vídeo que havia recebido.

Mordisquei a boca e sentei na tampa da privada, enfim dando play.

Logo de cara já era possível escutar o som molhado que saía do atrito entre a palma dele com o pau duro. A cabeça rosada e inchada brilhava por conta da lubrificação. A extensão veiuda e úmida, seja de saliva ou do próprio pré-gozo. A mão fechada em volta do mastro não parava quieta, subindo e descendo numa velocidade considerável até o meio, concentrando-se mais na glande.

E os gemidos.

Oh, Jimin — soltou entre uma lufada de ar e outra, aumentando a velocidade da punheta. — Sua boquinha faria um ótimo trabalho aqui, não? — Engoli em seco, esquentando em segundos. — Ou o seu rabinho? Ah, bebê... daria tudo pra comer você agora... Porra! — A imagem do celular tremeu. Eu só não sei se era o dele ou o meu. — E-eu vou gozar, amor. Só p-pra você...

E gozou. Muito. E com força. Melando a mão e a barriga enquanto soltava gemidinhos baixinhos e o meu nome manhoso.

— Ah, filho da puta — praguejei, apertando meu celular nos dedos ao notar a semi-ereção de antes agora totalmente dura entre as minhas pernas. — É guerra que ele quer. — Fiquei de pé, guardando o aparelho no bolso. — É guerra que ele vai ter.

Eu saí do banheiro daquele mesmo jeito: de barraca armada.

Mas nem dava para notaram já que a camisa que eu estava era grande. Cobria bem.

Quando voltei para o andar de baixo, tudo estava exatamente como quando subi, afinal, não havia ficado tanto tempo lá em cima. O fato era que Jungkook estar escorado no balcão conversando com a minha mãe – que estava dentro da cozinha –, me deu uma ideia.

Prendi o lábio inferior nos dentes e cheguei mais perto, adorando o fato de ele estar de costas e não ter me notado ali. Minha mãe também estava de costas para nós, mexendo em alguma coisa na pia.

Ele se assustou e me olhou por cima do ombro quando toquei sua cintura, mas voltou a olhar para frente e conversar com ela. Enquanto isso, eu colava minha pélvis totalmente em seus glúteos, fazendo pressão nos dois.

— Garoto — o escutei sussurrar, segurando o pulso de uma das minhas mãos que o segurava pela cintura.

Ah, amor... Daria tudo pra comer você agora — sussurrei de volta para ele, ainda mais baixo, dizendo o mesmo que ele disse no maldito vídeo. E me senti satisfeito ao ver todos os seus pelinhos subirem.

Pressionei mais minha ereção contra sua bunda, conseguindo encaixá-la certinho entre as bandas mesmo que os tecidos me atrapalhassem sentí-lo completamente.

— E se eu fodesse seu rabinho aqui, uhm? — Me inclinei um pouco sobre ele apenas para conseguir sussurrar aquilo perto de sua orelha.

Claro que eu não faria aquilo. Por mais que eu quisesse aquela insanidade... Minha avó ainda estava ali assistindo TV. Bastava ela olhar por cima do encosto para conseguir ver aquela pouca vergonha.

— É verdade, n-noona — o escutei dizer a mais velha, concordando com algo que ela havia dito que, na real? Eu não fazia ideia do que era.

— Vai gaguejar assim quando eu te comer? — provoquei mais, ondulando o quadril contra ele. — Ou quando me comer? Uhm?

Ele não respondeu, mas arrebitou um pouco mais a bunda para mim, me fazendo morder a boca.

Tsc. Safado.

— Opa — soltei quando vi minha mãe virar, me inclinando ainda mais sobre o Jeon para pegar algo e disfarçar. — Aqui está...

E me afastei como se nada tivesse acontecido.

— O que vai fazer com esse pote de pimenta? — ela questionou e só então notei o que era aquilo que eu havia pegado.

— Ér... Skin care — inventei. — Vi na barra de explorar do Insta. Vou testar. — Pisquei de um olhos só quando ele me olhou por cima do ombro. — Quer me ajudar? Quero ver o quanto de pimenta você aguenta. — Ele engoliu em seco, o que me fez soprar um riso, mas gargalhar internamente. — Na verdade... Você tem cara de gostar de pimenta.

O sorrisinho safado que ele deu depois daquilo me quebrou todo. E eu vi seu olhar cair para a minha ereção, essa que era coberta pela camisa e nem dava para ver.

— Depende de qual — foi o que ele disse, me arrepiando inteirinho. — Mas acho melhor não. Melhor... Melhor eu ficar aqui.

— Tem certeza, amor?Passou a língua entre os lábios.

— Absoluta — respondeu. — Mais tarde a gente conversa sobre isso.

E voltou a olhar para a minha mãe, que futucava os armários.

— Por que eu sinto que vocês não estão falando de pimenta? — foi a última coisa que eu escutei da minha mãe antes de sumir escada acima.

Eu tinha duas opções:

A primeira era bater punheta e me livrar logo daquilo;

E a segunda era aguentar mais um pouco e deixar Jungkook resolver. Apesar de doloroso, vai me causar um puta prazer e tesão quando gozar para ele. Com ele.

O ruim da segunda, além de aguentar o incômodo, era ter que aguentar o jantar inteiro. E eu sei que não vai abaixar porque, com toda a certeza do mundo, Jungkook vai continuar me provocando.

E se eu bater uma, certeza que até lá eu vou ficar duro de novo.

Suspirei e coloquei o pote de pimenta em cima da mesinha de cabeceira antes de me jogar na cama – aproveitando que minha avó não estava ali.

De barriga para cima e com os pés ainda no chão, eu fechei os olhos, tentando não imaginar o que teria acontecido se não tivesse mais ninguém em casa além de nós dois.

Uhm... Certeza que a gente foderia em todos os cômodos da casa.

Enfim... Esse não era o foco. Quem sabe futuramente...

Catei meu celular no bolso da bermuda e disquei o número do meu amigo, torcendo para que ele não fizesse o mesmo que da última vez que liguei para ele: atender enquanto está fodendo.

É nojento.

— Hyung... você não está transando, está? — foi a primeira coisas que eu perguntei quando ele atendeu, o que o fez rir.

Infelizmente, não. — Amém. — Hoseok não está aqui comigo — manhou a voz.

— Graças a deus. — Ele riu.

E por quê me ligou, uhm? Jungkook não quer te dar atenção?

— Nem é. Ele está me dando atenção demais hoje inclusive. — Suspirei. — É que... Eu tenho coisas para te falar.

Ahhh é verdade! — Quase gritou. — Como é que foi a noite brega de vocês naquela casinha? Jungkook passou um tempão fazendo aquilo.

Meu sorriso foi quase instantâneo. E o suspiro também.

— Ficou uma gracinha — soltei, completamente brisado.

Vocês combinam, pelo amor... — Soprei um riso. — Vai! Me conta! Como foi?

— Ahn... Foi muito romântico. — Engoli em seco e senti meu rosto inteiro arder em vergonha. Fazia tempo que eu não falava e demonstrava aquelas coisas a alguém. — Ele tocou e cantou para mim. — Fechei os olhos. — E... Aí fizemos um montão de desenhos no corpo um do outro com canetinha — meu tom de voz se assemelha a de uma criança. — Eu nem percebi que já não tínhamos mais nenhuma roupa. — Suspirei, o escutando dar uma risadinha do outro lado e me chamar de boiola. — E aí nós fodemos tipo... bem lento. Ah, hyung, foi perfeito! — Me remexi na cama, inquieto. — E fodemos selvagem depois. Mas... Foi tããããão bom.

Eu não lembro da última vez que te vi assim — o escutei dizer.

— Assim como? Apaixonado?

Uhum. Apaixonado, bobo, feliz, meloso pra caralho. — Ri com ele. — E eu gosto, saeng. Eu gosto muito de te ver assim.

— Eu pedi ele em namoro — soltei de repente.

O quê?! — Afastei o aparelho da orelha com o grito. — Não. Repete. Acho que brisei.

— Ele é meu namorado agora. — Sorri. — Somos namorados, hyung. Tem noção disso?!

Calma lá! — Ri da euforia dele. Euforia. Jeon Jungkook, o cara mais pegador de toda a escola, e fora dela também, está namorando com Park Jimin, o cara que dava fora em todo mundo da escola, e fora dela também? Ahhhh cacete! Sempre shippei!

— Calma lá. Ele ser pegador e eu não ser pegador tem todo um contexto emocional por trás — expliquei. — Mas, em suma, é isso mesmo.

Eu lembro do dia em que você disse que arrancaria sua pele se transasse com ele — falou e riu. — É tão gostoso quando as coisas acontecem exatamente o contrário...

— Me erra, vai? Se foder — Gargalhou. — Eu detestava ele e você sabe.

— Destestava mesmo? Certeza? — Suspirei.

— Eu detestava o fato de não detestar ele — corrigi.

E foi quando eu abri os olhos que eu vi: Jungkook estava sentado na beiradinha da cama sorrindo todo idiota para mim.

— Porra! — soltei, levando a mão ao peito. — Que susto, desgraça!

— Eu nem sou tão feio assim. — Fez bico, esse que não ficou na boca porque ele estava sorrindo demais.

— Está aqui há quanto tempo? — resolvi questionar, o vendo deitar ao meu lado.

— Desde que começou a falar que nossa noite havia sido romântica. — Agora o sorriso idiota dele faz sentido.

Ô, caralho. Eu ainda estou aqui. — Ri.

— Desculpa, hyung. — Voltei minha atenção para o mais velho, mas continuei olhando o Jeon, esse que havia acabado de deitar com a cabeça em meu peito, mas deitou do outro lado só para poder escutar meu coração.

Acabei rindo baixinho, começando um cafuné suave em seus cabelos.

Yoongi e eu conversamos por mais um tempinho sobre várias coisas. E, nesse meio tempo, Jungkook lembrou que eu ainda estava de pau duro.

E ele decidiu brincar.

Eu o repreendi na primeira tentativa de tocar ali por cima da minha bermuda. Mas ele era insistente e não sossegou até conseguir o que queria. E foi então que ele escorregou a mão para dentro dos tecidos, tocando diretamente meu pênis.

— Mas, sei lá, não a-acho que direito seja para mim — respondi a Yoongi, vendo Jungkook me olhar e sorrir enquanto passava o polegar pela minha glande. — N-nem engenharia. Nem história. Nem matemática. Nem... Sei lá. Qualquer outra.

Assim fica difícil, meu filho. — Eu teria rido, mas mordi o lábio inferior ao mesmo tempo que Jungkook mordeu o dele ao apertar um pouco mais os dedos à minha volta.

— Eu já tinha pensado em psicologia como o Jungkook. — Engoli em seco por querer gemer o nome dele. — Assim como pensei em enfermagem e design gráfico. Como meus pais.

Jungkook sorriu safado e se inclinou, deixando um selinho silencioso antes de levantar da cama e tirar a mão de dentro da minha cueca.

Suspirei aliviado ao vê-lo ir em direção a porta, acreditando que ele tinha desistido e iria embora.

Mas não.

Ele trancou a porta.

E voltou.

Mas é isso mesmo que você quer ou... só está cogitando por causa deles? — Quase nem entendi o que ele havia dito quando Jungkook tirou meu pau todo para fora, se ajoelhando no chão entre as minhas pernas.

— Jungkook... Não faz isso — quase implorei.

— Fala com o Yoongi, hyung — foi o que ele disse, quase num sussurro, antes de arrastar a língua pela minha glande.

— Eu não sei. E-eu preciso ter referência de alguma coisa — respondi o mais velho, sem saber que o que eu estava falando fazia sentido. — Eu não sou criativo. Não sou muito bom em cuidar de pessoas. E como vou ajudar alguém com o psicológico fodido se eu tenho o psicológico fodido?

E o que o cu tem a ver com a calça? — Abri a boca num gemido mudo ao que Jungkook chupou com força, enfiando mais que a metade do meu pênis na própria boca.

Ai papai...

Você vai aprender a lidar consigo mesmo e com as pessoas — ele continuou. — Isso não vai atrapalhar em nada.

Sem me segurar, eu levei a mão livre até seus cabelos, tirando-o todo da frente do seu rosto e o jogando para trás antes de agarrar os fios com força.

— Olha só... Você me dando conselhos sobre o futuro — soltei quase que irônico, sem tirar os olhos da boca do Jeon que me engolia como se estivesse com fome.

Eu não vou resolver o meu, tenho que ajudar o do meu amigo pelo menos — disse divertido.

Mordi a boca e apoiei um dos pés na cama para que eu tivesse uma base mais firme para conseguir jogar o quadril para cima e foder a boca dele.

E que boca, meu deus...

— Obrigado, eu acho. — Ele riu do outro lado. — Tão gostoso...

Oi? — Engoli em seco.

— Nada. É que... — Contive o gemido. — Jungkook está me... me fazendo uma massagem no... nos pés.

Ai... O Hoseok manda muito bem nisso. Quando ele resolve fazer, é claro. Já que ele morre na preguiça. Mas é muito gostoso. — Arqueei as costas ao que ele passou a acariciar meus testículos.

— É. O Jungkook também. — Joguei o quadril com um pouco mais de força e empurrei sua cabeça para baixo, forçando-o a ficar com quase meu pau inteiro dentro da boca por alguns segundos. — Ah, isso, amor — isso, com certeza, foi um gemido. — Mais para baixo... Isso.

E aí eu o soltei e o deixei recuperar o fôlego, mas não demorou tanto para ele voltar a me chupar. Agora eu não forcei. Até mesmo tirei a mão dos seus cabelos.

— Hyung, eu... — Cobri a boca. — Preciso desligar. Conversamos mais tarde. Amo você.

E desliguei.

Ah, caralho... — Joguei a cabeça para trás.

— Vai gozar, amor? — Tirou a boca dali, mas começou uma punheta rápida, me arrancando espasmos sinistros.

— Uhum. — Choraminguei. — Deixa eu gozar na sua carinha, amor. Igual aquele dia, vai?

Voltei a olhar para ele a tempo de vê-lo negar. Deixou um selinho na cabecinha inchada da minha rola e se distanciou completamente dali.

— Você não vai gozar. — Segurou meus pulsos quando ameacei me tocar. — Nem na minha cara. — Levantou do chão e ajoelhou na cama, pairando por cima de mim ao pressionar meus pulsos contra o colchão. — Nem em lugar nenhum.

— Você nem brinca com isso, garoto. Eu vou infernizar a sua vida. — Trinquei o maxilar. — Me solta. — Negou com a cabeça.

— Você só vai gozar mais tarde. — Chegou mais perto, a ponta do seu nariz tocar o meu. — Comigo — sussurrou. — Sua porra vai ser para mim, jagiya. E eu vou ficar de olho.

— Cancela, Jungkook. Não quero mais brincar disso. — Ele gargalhou.

— E o lema da família Park, uhm? Um Park nunca desiste... — Beijou o canto da minha boca, soltando meus pulsos e saindo de cima de mim.

— Você vai mesmo me deixar assim? — com o meu clássico olhar de cachorrinho pidão, perguntei. Manhando um pouco a voz.

— Ah, não, hyung — ele choramingou.

— Olha pra ele. — Olhei para o meu pênis que ainda estava para fora da bermuda, caído sobre a base da minha barriga. — Por favor.

— Amor... Você é muito filho da puta mesmo. — Eu ri.

— Qual é. — Segurei meu pau pela base, gemendo baixinho pela sensibilidade, e apontei para ele. — Vem. — Balancei, atraindo a atenção dele para lá. — Cai de boca.

Sorriu ladino e safado e ergueu apenas os olhos para mim.

— Você não sabe brincar, coração, na moral. Essa carinha de cachorrinho é sacanagem. — Aumentei o bico.

— Você fazia comigo quando queria as coisas. — Espremeu os olhos. — Estou me vingando. Agora... Vai me chupar ou não? — uma última vez, perguntei.

Ele demorou para responder, intercalando o olhar entre mim e meu pau. Eu sabia que ele queria, mas eu sou um cara impaciente e odeio ficar repetindo as coisas mais de uma vez.

— Tá — falei e coloquei meu precioso de volta na casinha, vestindo adequadamente a roupa de novo.

— Amor — choramingou.

— Não quero mais. — Me sentei, aproximando nossos rostos. — Você gosta de me ver sofrendo, não é? Sabe que isso dói. — Desviei meus olhos dos seus e encarei sua boca. — Agora você vai ter que aguentar até a hora de deitar.

Selei sua boca e levantei, o escutando resmungar e tentar me puxar de volta pela barra da camisa que eu usava.

— Se eu soubesse que seria tão torturante esperar para te ter, nós nem teríamos voltado para casa. — Ficou de pé também, bem na minha frente, e começou a enroscar o dedo no tecido da minha camiseta. — Agora que eu provei você, hyung... — Olhou para a minha boca. — Quero te sentir todos os dias.

Sabe o limite? Então... Jungkook não tem.

— Tem certeza que não somos o próximo casal trepa-trepa? — Ele riu.

— Talvez — Se aproximou mais e selou demoradamente a minha boca.

— Melhor a gente descer — falei contra seus lábios.

Senti sua língua tocar embaixo do meu lábio inferior e se arrastar para cima lentamente, molhando ao arrastar o músculo até o superior. Exatamente como eu fiz com ele mais cedo.

— Melhor mesmo — sussurrou, com a boca ainda colada na minha.

— Vamos então — soltei, ainda sentindo seus dedos repuxarem a minha camisa.

— Vamos — concordou.

E só então ele se afastou. Soltou minha roupa e descolou a boca da minha. Eu abri os olhos e o peguei sorrindo. E aí, quando ameaçou passar por mim e seguir até a porta, eu agarrei sua camisa na altura do peito e o puxei por ali para mais perto, colando minha boca na sua de novo.

Só que num beijo de língua desta vez.

Juro que nós descemos depois daquilo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro