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20 - O que você quer de aniversário? (não reescrito)

Quando despertei na manhã seguinte meu maior medo era abrir os olhos e descobrir que tudo o que aconteceu nos dois dias anteriores não havia passado de um sonho. Na verdade eu sentia que teria esse medo sempre que acordasse dali para frente.

Eu custei em abrir os olhos. Despertei, mas permaneci com eles fechados. Não fazia ideia de que horas eram, se tinha acordado antes ou depois do despertador; afinal, era segunda-feira e nós tínhamos aula. Mas não era a aula que me preocupava.

Eu só não queria estar sonhando.

O braço de Jungkook rodeava minha costela, me mantendo junto ao corpo dele. O peitoral estava colado nas minhas costas. A respiração na minha nuca. E o fato de ela estar calma me fez crer que ele ainda estava dormindo.

Suspirei e mordi o lábio inferior, tentado a virar. Ao mesmo tempo que eu queria saber, eu não queria.

— Você ainda é você, dengo?

Acho que ele também não quis abrir os olhos, mas o medo que eu estava foi transformado em alívio ao escutar, mesmo que rouco e baixinho, sua voz perto da minha orelha.

Sua voz.

Eu sorri quase instantaneamente e segurei sua mão sobre a minha barriga, acariciando o dorso dela.

— Bom dia. — Eu sabia que gaguejaria a palavra amor então resolvi nem dizer.

— Caralho. — Me abraçou com mais força. — Nunca fiquei tão feliz por ser eu mesmo.

Umedeci os lábios e, ainda sem abrir os olhos, comecei a me virar devagar até estar totalmente de frente para Jungkook. Sua mão alisou minha cintura suavemente, escorregando para a minha bunda logo em seguida. Tudo isso por baixo do cobertor.

Então eu lembrei que havíamos ido dormir sem roupa na noite anterior.

Socorro, chupamos um ao outro.

E foi gostoso pra caralho.

Engoli em seco e enfim ergui as pálpebras, mirando seu rosto aos poucos. Jungkook me olhava e parecia estar fazendo isso desde que eu virei, diferente de mim que ficou de olhos fechados por um tempo.

— Atrevido — soltei, fazendo-o sorrir e apertar a minha bunda.

— Bom dia — foi a resposta dele.

— Abusado. — Me puxou para mais perto, me fazendo afundar o rosto em seu peito nu.

— Você já acorda me xingando? Não acredito.

— Faz parte de mim. Eu não consigo evitar — me defendi. — E eu não menti.

— Ah, então eu sou atrevido e abusado? — Jogou a perna sobre o meu quadril.

— E folgado — acrescentei. — Seu brother está roçando na minha coxa. É estranho.

— Para de ser chato. — Subiu a mão pelas minhas costas. — Que horas são?

— Não faço ideia.

Ele se esticou por cima de mim, provavelmente para ver a maldita hora, e xingou baixinho.

— Perdemos a primeira aula — falou quando voltou a deitar direito e me abraçou mais contra ele.

— E vamos perder a segunda porque eu não estou a fim de ir para a escola hoje. — Riu.

Depois disso nós ficamos em silêncio. Ele fazia um carinho gostoso nas minhas costas e eu deslizava meus dedos pelo seu abdômen, costela e coxa; já que ele ainda tinha a perna jogada sobre mim.

— Tô' com fome — quebrou o silêncio ao revelar.

— E eu quero fazer xixi. — Me afastei, coçando os olhos.

Me sentei e afastei a coberta quando coloquei as pernas para fora da cama.

— Amor — me arrepiei todo quando ele me chamou.

Contendo um sorriso idiota, olhei por cima do ombro.

— Você tem uma boca gostosa. — Eu sabia que vinha merda.

Quem era Jungkook sem falar abobrinha?

Peguei o travesseiro e joguei nele. Ele ainda ria quando me levantei da cama, peladão mesmo porque já havíamos passado a parte de sentir vergonha em ficar sem roupas na frente um do outro. Na verdade, pulamos essa parte. Nunca tivemos.

— Eu estava esperando um elogio de volta — o escutei dizer quando entrei no banheiro. — Cacete de garoto gostoso.

Essa última parte eu simplesmente ignorei.

— E o que te faz pensar que foi bom o suficiente para receber um elogio? — provoquei, levantando a tampa da privada.

— Eu sei te tocar, príncipe. — Segurei a vontade de revirar os olhos; afinal, eu estava concentrado em fazer xixi sem molhar fora.

Eu era meio lesado quando acabava de levantar.

— Além do mais, você não parava de gemer meu nome. Já até sabe dizer ele de trás pra frente, certeza.

Então Jungkook entrou no banheiro também.

— São oito da manhã, pelo amor de deus. — Dei descarga.

Enquanto ele escovava os dentes, eu lavei a mão e passei a escovar os meus. E aí nós fomos para o banho juntos.

— Como é ser mais baixo de novo? — Puxei seu cabelo, já que eu estava lavando ele. — Ai!

— Me respeita que eu sou o mais velho. — Ele abriu os olhos, sorrindo. — E eu senti falta do meu corpinho pequeno, ok?

— Também, com um corpinho gostoso desse... até eu sinto falta. — O olhei incrédulo.

— Não repita isso. Vai que o universo te escuta. — Belisquei seu mamilo. — Pode lavar.

Trocamos de lugar e ele se enfiou embaixo do chuveiro.

— Onde você vai? — Me segurou o pela cintura quando lhe dei as costas para abrir o box.

— Eu já terminei. — Me fez colar as costas em seu peito.

— Calma. Volta aqui. Você não me deu nem um beijinho ainda. — Arqueei uma das sobrancelhas e me virei para ele.

— Você ficou a tarde inteira ontem sem me beijar.

— Você gastou todas as minhas moedas! E quando você pediu, eu dei.

— Depois de várias tentativas. — Revirou os olhos.

— Isso não vem ao caso. — Jogou os braços por cima dos meus ombros. — Só sai se me beijar.

Me inclinei e selei rápido a sua boca. Minha intenção era sair depois disso, mas Jungkook apertou mais os braços em volta do meu pescoço e não deixou eu me afastar. Nem meu corpo do seu, nem minha boca da sua.

E eu nem resisti quando aprofundou para um beijo de língua. Qual é, o beijo de Jungkook era surreal de gostoso. Quem era eu para negá-lo.

Minhas mãos foram para sua cintura e nosso beijo durou mais do que eu esperei. Não que eu estivesse contando os minutos, mas foi longo.

Apenas fazendo uma observação: Jungkook tem uma cintura que, caralho... É assustadoramente gostosa de tocar e apertar.

— Ok. Estamos gastando água — falei contra a sua boca. Rindo quando ele deixou uma sequência de selinhos rápidos na minha boca.

Depois Jungkook enfim me soltou e terminou de enxaguar o cabelo. Já eu puxei a toalha e saí do banheiro para vestir algo.

Eu estava sorrindo. Igualzinho a um idiota. Eu odiava aquele garoto por me deixar assim.

Eu era completamente idiota por Jungkook.

O dito cujo apareceu pouco tempo depois e também vestiu alguma coisa decente que escondesse a constelação roxa em sua clavícula feita por mim.

— Da próxima vez eu vou te marcar inteirinho — resmungou no que parecia mais uma promessa do que qualquer outra coisa. — Agora vamos descer logo que eu estou com fome.

Minha mãe estava assistindo TV quando descemos, meu pai já havia ido trabalhar e eu sabia que a mesa do café já não estava mais posta. Já passavam das oito da manhã.

— Bom dia, sogra — Jungkook quem desejou primeiro, deixando um beijo na bochecha dela.

Eu revirei os olhos como todas as outras vezes que ele a chamou assim na minha frente.

— Bom dia, querido — minha mãe desejou de volta, franzindo o cenho ao nos olhar. — Agora eu preciso me acostumar... — Jungkook riu. — Bom dia, amor.

— Bom dia. — Também a beijei no rosto.

— Dormiram mais que a cama, não foi?

— Uhum — confirmei e me sentei no outro sofá, diferente de Jungkook que foi direto para a cozinha.

Ela olhou por cima do encosto e checou se Jeon estava longe o suficiente para não escutar o que iria dizer.

— A noite foi boa? — Suspirei, afundando no estofado.

— Não sei. Eu estava dormindo. — Eu sabia que não era isso que ela queria escutar. — Não transamos se é isso que você quer saber.

Diferente da minha mãe, eu disse em tom normal.

— Mastubarçao também é sexo e a culpa foi dele que nao passou disso, sogra! — Jungkook gritou da cozinha.

— Seu rabo, Jungkook! Você que disse que não iria ser ontem.

— Ah... — Se apoiou no balcão. — Então você realmente queria trepar comigo ontem?

— Não disse isso... — Ele espremeu os olhos na minha direção.

— Estou de olho em você, Park Jimin — falou de lá, apontando a coroa do abacaxi para mim antes de voltar a fazer o que estava fazendo.

— Eu só queria saber se você tinha dormido bem — minha mãe murmurou.

— Aham. Me engana que eu gosto, Park Shinhye. — Tirei meu celular do bolso da bermuda, mordendo o lábio inferior. — Já volto.

Me levantei e abri a porta de correr que dava acesso ao quintal, fechando-a quando saí da casa. Enfiei a mão livre no bolso e, apenas com a outra, entrei na lista de contatos, procurando por Choi Eunhye.

Eu hesitei algumas vezes antes de, de fato, discar o número. Eunhye havia me passado seu número pessoal justamente para caso eu precisasse falar com ela sem precisar passar pela recepção do seu consultório.

Jimin?

Engoli em seco.

— Oi, Dra. Choi. — Me afastei mais da porta da sala, sentando em um dos banquinhos que tinha no quintal.

Olá! Quanto tempo! — Ela era sempre muito calorosa. — Como você está?

Suspirei.

— Bem. — Não menti.

Mesmo?

— Mesmo. Eu me sinto realmente bem.

Isso é ótimo, Jimin. — Cocei a nuca. — E o que devo a honra da sua ligação?

— Então... — Arrastei o pé no chão. — Eu queria te ver. Conversar pessoalmente com você sobre... uma parada que não acontecia desde que eu era pequeno e... e voltou. E sobre outras coisas também. Pode ser?

É claro! Só um segundo. — Mordisquei o lábio inferior e apoiei o cotovelo na coxa enquanto esperava. — Eu até pediria para você vir hoje, mas minha agenda está lotada. Pode ser amanhã?

— Tem que ser à tarde. Eu estudo de manhã. — Mordi o canto do dedo.

Tenho um horário às... — Caramba, por que eu estava tão nervoso? — Às quinze horas. Tudo bem?

— Perfeito! — soltei, talvez mais alto do que pretendia.

Beleza. Amanhã, às quinze. Vou te esperar ansiosamente, Jimin. — Suspirei aliviado.

— Obrigado. — Sorri para o nada. — Te vejo amanhã.

Sim. Até amanhã. — Ela desligou depois que a desejei bom trabalho.

Eu me sentia estranho. Não sei dizer ao certo, mas não era ruim. A cada passo que eu dava, sentia que era uma coisa a menos nas minhas costas.

Primeiro: aceitar meus sentimentos por Jungkook.

Segundo: falar abertamente sobre Minhyuk. Não tão abertamente assim, mas já era alguma coisa.

E por último: tentar resolver o resto dos conflitos internos.

Eu entrava em pane quando sentia medo demais. Tipo quando discuti com Jungkook. Ou quando eu tive que jogar pela primeira vez na frente de várias pessoas. Ou todas as outras vezes que tive ataques de pânico antes disso. E eu me sentia um pouco mais leve apenas por saber que estava tentando melhorar. Que estava me permitindo sentir de novo.

Eu me sentia realmente bem e esperava que Jungkook também.

— Tudo bem? — minha mãe perguntou quando voltei para dentro. Desta vez Jungkook também estava sentado na sala.

— Uhum. Estava resolvendo uma coisa. — Fechei a porta de vidro. — Mas só vou contar quando o papai chegar.

Eles se entreolharam e Jungkook enfiou um pedaço enorme, e inteiro, de bolo na boca, arrancando risadas da minha mãe já que ele tinha uma mania estranha de arregalar os olhos enquanto comia.

Era fofo. Muito fofo.

— Você pode trazer seus amigos para cá — ela disse ao garoto, que a olhou confuso. Já eu me sentei na poltrona que tinha ao lado do sofá. Tipo aquela do Julius de "Todo mundo odeia o Chris". — Tem a minha permissão para comemorar seu aniversário aqui. Hyungsik e eu podemos ir para a casa da minha mãe sem problema.

Jungkook ergueu a mão aberta, como se a pedisse para esperar, e passou quase um minuto inteiro mastigando e tentando engolir o que colocou na boca.

Enquanto isso, eu ria dele.

— Posso mesmo? — Ela assentiu. — Obrigada, sogrinha. Você é incrível. E quero vocês dois aqui também. São meus amigos, afinal. — Eu juro que vi os olhos da minha mãe brilharem. — E a vovó também.

Jungkook chamou tanto ela de vovó que só a chamava assim, mesmo depois de voltar ao seu corpinho original. E, obviamente, minha avó não sabia que durante os últimos meses o neto dela não era o neto dela. Ela teria um treco e nos mandaria para a igreja.

Mas ela tem um carinho enorme pelo Jungkook. Que, na verdade, fui eu.

Enfim, foi um período bem confuso.

— A vovó vai ficar muito feliz — minha mãe disse.

— Eu também — ele completou e, porra... certeza que eu estava olhando para ele igual a um idiota. Jungkook sem jeito era muito mais fofo que eu.

Os dois continuaram conversando, provavelmente sobre o que teria na festa. Acho que a minha mãe se ofereceu para ajudar a comprar comida e essas coisas, mas eu não sabia ao certo porque minha mente parou de funcionar. Eu estava caidinho por aquele garoto e, por mais que eu tentasse focar em algo além dele, não conseguia.

Eu nunca me senti tão bem em ver o rosto dele.

— Disfarça mais, sonho. — Eu só parei, de fato, de babar nele quando ouvi sua voz mais perto. — Está a meia hora viajando em mim.

Foi só aí que eu percebi que era apenas nós dois na sala.

— Cadê ela? — perguntei, varrendo os olhos pela sala e cozinha, não encontrando minha mãe.

— Subiu. Foi ligar para a sua vó. — Sentou de lado em meu colo e jogou as pernas por cima do braço da poltrona.

— Por que você não senta no sofá? — Deitei a cabeça para trás, mantendo os olhos no garoto.

— Hm... — Chegou o rosto mais perto do meu. — Eu quero ficar aqui.

Minha atenção caiu para sua boca e eu umedeci meus próprios lábios ao sentir vontade de beijá-lo.

— O que... você quer de aniversário? — questionei sem tirar os olhos dali, sendo agraciado com seu sorriso bonito.

— Quer me presentear?

Pisquei e me forcei a olhar em seus olhos.

— Depende do que você quer — falei. Jungkook soprou um riso e chegou ainda mais perto, colando seus lábios nos meus num selo suave antes de beijar minha bochecha, para só então colar a boca na minha orelha.

Você — sussurrou, fazendo eu me arrepiar inteiro e fechar os olhos. — Quero você, amor.

Deslizei minha mão do seu joelho a coxa e a apertei com certa força, desejando ainda mais ter nossas bocas unidas.

— Tá. Você me terá no seu aniversário — garanti. Jungkook selou o lóbulo da minha orelha.

— Não quero só no meu aniversário. — Senti sua mão tocar meu pescoço. — Quero você inteiro todos os dias.

Subi ainda mais a mão, agora tocando sua cintura.

— Por que temos que esperar até sexta? — Virei o rosto, colando minha boca na bochecha dele. — Por que você não pode me ter agora?

Sexta-feira daquela mesma semana era o aniversário dele. Jungkook enfim teria dezoito anos. Ele, enfim, se veria livre de Seunghyun.

Assim como seria, naquela mesma sexta-feira, nossa apresentação. O que indicava que o ano estava acabando. Estávamos no final de outubro. Novembro, basicamente, era inteiramente dedicado aos alunos desesperados que tentavam arrumar pontos para não ficar de recuperação. Não era o meu caso, tampouco o de Jungkook, então não faríamos muita coisa durante aquele mês até sermos liberados.

De qualquer forma, ainda tinha a prova do capeta. Nós havíamos conseguido carta de recomendação, o que não significava que iríamos conseguir uma vaga numa faculdade. As chances aumentavam, de fato, mas ainda precisávamos do resultado daquele maldito exame.

Contudo, o foco não era esse no momento. O foco era Jungkook e eu dividindo uma única poltrona com ele bem sentadinho no meu colo.

— Você está de castigo — foi a resposta dele. Me afastei e o olhei com o cenho franzido.

— Por causa das porras das moedas ainda? Porra.

Jungkook riu e negou.

— Eu esperei três anos para conseguir um beijinho seu. Acho que você pode esperar quatro dias por uma transa. — Espremi os olhos para ele. — Além do mais, quero preparar tudo antes. Vai ser A transa.

Só eu que estava curioso para saber o quanto a gente fode bem? Porque eu já sabia que iria ser gostoso, só não tinha noção do quanto ainda.

— Preparar o quê? — curioso, questionei.

— Você não quer fazer romântico?

— Eu quero? — Foi sua vez de espremer os olhos para mim.

— Se você não faz questão então vamos foder agora. — Fiquei arrepiado.

Era óbvio que eu queria que fosse especial. Queria muito.

— Não. Agora eu quero romântico. — Jungkook gargalhou.

— Então aguenta. — Beijou minha boca. — Eu também estou curioso para saber o tamanho do estrago que nossos corpos pelados se movendo juntos podem fazer, mas tenha paciência.

Eu senti meu corpo todinho esquentar. Jungkook disse aquilo próximo a minha boca, mas longe o suficiente para eu ver seus lábios com clareza. Eu estava olhando para eles quando falou aquilo.

E eu tinha que concordar com ele.

Eu só não sabia que a minha mãe tinha escutado também.

— Jungkook, pelo amor de Deus.

O garoto se afastou e olhou para a minha mãe, gargalhando. Eu revirei os olhos e abanei a cabeça de um lado para o outro, rindo junto.

— Usem camisinha, por favor — ela completou.

— Relaxa, sogrinha. — Levantou do meu colo. — Tudo sob controle.

— Cuida do meu garoto. — Me levantei também, já sem paciência para aguentar os dois.

— Deixa comigo. — Fui em direção a escada. — Ei! Nananinanão! Volta aqui, gato. — Mas ele me impediu. — Você não tomou café da manhã ainda.

Choraminguei.

Por que você acha que meus pais amavam o Jungkook? Porque ele era o único que podia me dobrar daquele jeito. O único que conseguia me convencer a fazer as coisas.

🌶️ི꙰͝꧖๋໋༉🌶️

— Vai ter treino hoje? — questionei.

Já era meio de tarde daquela mesma segunda-feira. Depois do episódio na poltrona, Jungkook e eu decidimos estudar para a prova enquanto minha mãe trabalhava no escritório. Isso até a hora do almoço. Depois dele, minha mãe foi dormir antes de voltar a trabalhar e Jungkook e eu ficamos no quarto.

Ele sempre me roubava um beijo.

Naquele momento nós estávamos jogados na cama, fazendo absolutamente nada.

— Nem. E não vai ter mais. Mas ele disse que era para aparecer amanhã. Disse que seria o último dia antes de acabar definitivamente, como uma despedida. — Ele suspirou e eu concordei, olhando para o meu guarda-roupa.

Estava ali dentro, eu só precisava tomar coragem para abrir.

— Amor — baixinho e ainda fitando a porta do móvel, eu o chamei. Jungkook murmurou alguma coisa em resposta. — Coloca uma música.

— O que você quer escutar?

— Qualquer coisa. Apenas coloque. — Deitado de barriga para cima, passei a brincar com os dedos sobre ela, ainda olhando para o guarda-roupa.

Eu conseguia ver a caixa através da porta. Eu sabia exatamente onde ela estava e a posição em que estava. Eu nunca tirei desde que a coloquei ali, há dois anos.

Jungkook estava deitado do meu lado direito, eu estava olhando para o lado esquerdo. Eu não conseguia ver, mas soube que, de fato, havia feito o que pedi quando a melodia tocou em volume mediano no celular.

Era a música dele.

Jungkook sabia que eu amava aquela música.

Soprei um riso e olhei para o garoto, enfim quebrando o contato visual com o móvel.

— Uma vez você me disse que tinha feito essa música pensando em algo, mas não disse o quê. — Ele umedeceu os lábios e apoiou o rosto na mão e o cotovelo no colchão, deitando de bruços. — No que estava pensando quando escreveu ela?

Ele não respondeu de imediato. Ficou me encarando por um tempão até dizer.

— Em Park Jimin — soou como um sussurro. — Eu estava pensando em você quando escrevi.

Meu coração ele... ele ficava agitado pelo Jungkook tanto quanto eu.

Engoli em seco e nós ficamos nos olhando por um tempo. Ele estava muito sem graça. E eu muito nervoso.

— Você... — Pensei no que dizer. — Jungkook, há quanto tempo... — Hesitei. — Há quanto tempo é apaixonado por mim?

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