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Demora

Chris Reed

Estávamos a três horas nisso. Ella parecia querer me matar toda vez que tinha uma contração e a obstetra já tinha dito que ia ser um parto demorado.

Se eu pudesse pegar a dor pra mim, eu com certeza pegaria, mas o pior era que Ella não me deixava ajudar em nada. Eu tentava falar e ela me cortava.

Mulheres em trabalho de parto podiam ser.muito raivosas, então decidi fazer tudo que ela quisesse, nada mais que isso.

-Respire fundo, meu amor.- esfrego as costas dela.

-Eu estou fazendo isso!- ela fala com raiva.

-Ok, se acalme.- beijo a cabeça dela.

-Como você quer que eu me acalme....Doutora!- ela sorri quando a obstetra chega.

-Por que você é legal com ela?- pergunto com raiva.

-Porque é ela quem vai fazer o parto!- Ella me encara.

Mexo a cabeça concordando e olho para a médica, ela começa a colocar as luvas e vou para o outro lado da cama segurar as mãos de Ella.

-Olha, eu acho que chegamos em um ponto que eu não aguento mais.- Ella fala calma.

-Ah, querida.- a obstetra toca o ombro de Ella enquanto com a mão com a luva a checa.

-Não posso fazer uma cesária?- Ella choraminga.

-Você falou que só queria uma cesária se o bebê estivesse em perigo.- a obstetra fala calma.

-Eu sei.- Ella passa a mão com o acesso pelo rosto.- Que merda.

-Por que não pede para Chris fazer uma massagem na sua lombar?- a médica olha para mim e logo fico atrás de ella.- Melhora muito a dor.

-Quantos centímetros?- pergunta Ella.

-As grávidas de primeira viagem demoram um intervalo de oito horas para alcançar o segundo centímetro.- ela explica e ela bufa.- Mas você está indo bem.

-Eu nem cheguei no segundo centímetro!- Ella arregala os olhos.

-Você vai chegar lá.- a médica sorri.- Qualquer coisa me chamem.

A obstetra sai e eu respiro fundo, acaricio as costas de Ella e continuo fazendo a massagem na lombar, aprendi isso nas aulas de parto.

Ainda não tinha pedido Ella em casamento, o anel estava guardado no meu casaco, não sabia qual era o momento certo para fazer isso. Agora com certeza não era.

-Desculpa.- Ella fala baixo.

-Como?- franzo as sobrancelhas confuso.

-Eu pedi desculpas!- ela fala mais alto e sorrio.- Eu sei que estou sendo uma idiota.

-Você está com dor, está em trabalho de parto.- beijo a bochecha dela.- Pode fritar o quanto quiser.

-Chris, eu acho que não vou aguentar.- ela limpa uma lágrima.

-Vai sim.- minhas mãos continuam massageando a lombar dela.- Imagina a Kate aqui com a gente. Ela abrindo os olhinhos...

-Eu juro por Deus que se passar de vinte e quatro horas, eu arrumo alguma coisa para ela fazer a cesárea.- Ella fala e fico com medo de estar falando a verdade.

-Por favor, não faça nada.- falo calmo.- Vamos esperar, ok?

-Olha, eu quero conhecer ela tanto quanto você, vai ser bem mais fácil se ela sair logo!- Ella vira para mim.

-Calma.- beijo sua testa.

-Já avisou seus pais?- ela pergunta.

-Sim, eles estão vindo.- toco a barriga de Ella.

-Ainda bem que eu falei pra sua mãe que não ia parir em casa.- ela fala aliviado.

-Ela é maluca.- sorrio e Ella ri.- Eu prometo pra você que até amanhecer vamos conhecer Kate.

-Promete mesmo?- ela me encara esperançosa.

-Sim.- tento sorrir.

Kate tinha que colaborar comigo, ela tinha que nascer antes do amanhecer ou Ella iria me matar com as próprias mãos. Mas pelo menos agora ela está mais calma com isso.

Ella deita a cabeça no meu peito e acaricio seus cabelos, beijo o topo de sua cabeça e sinto a barriga dela. Kate precisa mesmo me ajudar nisso.

☘︎

Ella Johnson

Eu odiava estar em trabalho de parto.

A obstetra estava jogando praga em mim e até agora eu só estava dilatada três centímetros em dez horas! Dez horas de parto e três centímetros de dilatação!

-Aqui, querida.- Chris oferece o copinho de gelo.

-Obrigada.- falo andando pelo quarto e comendo o gelo.

Não podia comer nada durante o trabalho de parto, então para fazer alguma coisa e meu estômago achar que eu estava comendo, eu mastigava o gelo.

Mordo o lábio e vejo uma sombra na porta, sorrio quando a mão de Chris começa a vir na minha direção e me abraça. Sinto uma boa energia vindo dela.

-Você está linda, querida.- ela toca minha barriga.

-Não exagera, Elise.- falo rindo.

-Como estamos?- o pai de Chris pergunta.

-Três centímetros.- suspiro.- Kate quer fazer hora extra aqui dentro.

-Chris demorou vinte horas para nascer.- Elise fala e encaro Chris.

-Mas Kate vai nascer antes de amanhecer.- ele me assegura.- Já combinei com ela.

-Ah, você não podia fazer isso.- o pai dele balança a cabeça.

-Ah, meu Deus!- arregalo os olhos.

-Contração.- a mãe de Chris começa a massagear minhas costas.- Respire, Ella.

Agarro a borda da cama e aperto em meus dedos enquanto sinto a dor em minhas costas e toda a região inferior do meu corpo, é uma dor terrível.

Lágrimas caem pelas minhas bochechas e Chris limpa o suor da minha testa enquanto a contração demora para passar, respiro fundo várias vezes.

-Mãe, eu cuido disso.- Chris a observa.- Pode ir pra sala de espera.

-Ah, eu queria ver.- ela faz bico.

-Ninguém vai ver.- balanço a cabeça.- Nem Chris vai ver.

-Vocês dois são chatos.- a mãe dele começa a ir embora.- Minha netinha...

Sorrio quando ela começa a falar de Kate para uma enfermeira e olho para Chris percebendo que ele está sorrindo. Observo seu rosto e acho que nunca vi ele tão sorridente.

-Se ela não nascer antes de amanhecer, eu mato você.- aponto para ele.

-Vamos todos respirar fundo.- começa a esfregar meus braços.- Não se estresse a toa.

-Eu estou parindo, vou me estressar o quanto quiser.- começo a andar pelo quarto.- Não sei por que transei com você.

-Porque você me ama.- ele sorri.

-Nessa momento não!- aperto a colcha.

-No fundo, sim.- ele beija minha testa.

☘︎

Chris Reed

15 horas de parto. Ella estava há quinze horas sentindo aquela dor insuportável, e o por é que faltava uma hora para amanhecer e não tinha nem sinal de bebê.

Da última vez que a médica veio, Ella estava com quatro centímetros, o que era bom, porque a médica falou que depois dos quatro acelerava mais, porém Ella sentiria mais dor.

E ela estava certa.

Tirei até o vaso de flores de uma cômoda, ela ameaçou tacar em mim e não quis arriscar, ela estava com muita dor de verdade, então eu nem ficava com raiva.

-Eu quero uma cesária.- ela fala andando na minha frente.

-Meu amor...

-Meu amor nada!- Ella está com as bochechas vermelhas.- Eu quero uma cesária!

-Respire comigo.- faço a respiração das aulas de parto.- Vamos.

Ela me imita e suas sobrancelhas se franzem enquanto lágrimas correm por suas bochechas. Odeio ver Ella assim, se pudesse já estaríamos na sala de parto.

-Feche os olhos.- peço e ela faz.- Imagine o quartinho de Kate.

-Estou com raiva dela no momento.- Ella fala séria.

-Não pode ficar com raiva da coitada.- sorrio.- Imagine o quarto dela.

-Tá.- ela comprime os lábios.

-Imagina que você está entrando e tem um bebezinho lindo no berço.- falo sorrindo e ela dá um sorriso fraco.- Imagina o quanto você vai ficar feliz...

Ella abre os olhos e agarra meus braços enquanto tem outra contração, seu gemido de dor é tão alto que eu penso seriamente em chamar a médica para aliviar um pouco.

-Eu já aguentei demais.- ela fala mole.- Eu não consigo...

-Consegue sim...

-Eu sou uma péssima mãe...

-Não é.- seguro seu queixo e faço ela me encarar.

-Eu não consigo nem ter minha filha direito!- ela fala chorando.

-Ella.- acaricio seus cabelos.- Você vai conseguir, todo mundo tem o seu tempo, você vai conseguir.

-Não...

-Você é a mulher mais forte que eu conheço.- faço ela me encarar.- Se tem alguém que consegue fazer isso, é você.

-Não é pra mentir...

-Não estou mentindo, acredito nisso.- sorrio.- Você é linda, forte, inteligente e vai ter a minha filha. Nunca mentiria para você, Ella.

-Ok.- ela me observa sem coragem.- Mais algumas horas.

-Isso.- sorrio beijando a cabeça dela.

-Se eu não conseguir em algumas horas você tem que fazer alguma coisa.- ela fala e rio.- Sério, Chris, dá dinheiro para eles ou alguma coisa...

-Ok.- falo rindo e ela sorri me batendo.

-Você tá rindo da mulher que vai ter a sua filha?- ela levanta as sobrancelhas.

-Nunca.- fico sério e ela sorri.- Que tal você deitar um pouco e eu pego mais uns travesseiros.

-Ok.- ela vai na direção da cama de hospital.

Estamos coordenando muito bem a situação, eu estou conseguindo acalmar ela e Ella está conseguindo manter a calma o tanto quanto pode.

Estamos "bem".

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