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🌻08🌻


Sabe quando você acha que o dia vai terminar legal, porque ele foi razoavelmente bom.

Tipo, a minha manhã na escola foi um pouco nova e eu quase morri do coração em nervosismo, mas foi boa. A tarde foi calma, fiz minhas atividades de casa na companhia adormecida do Gabo, depois que o mesmo me ajudou com as coisas mais básicas do funcionamento de um celular.

Então chega o jantar e até eu me sentar estava tudo normal, mas eu percebo que algo mudou quando dou boa noite a Karen que não responde de volta, certo que me convenci rapidamente que a mesma não está em um dia bom.

Então depois dela nos servir, e comemos em silêncio não deixei de perceber os olhares sugestivos da senhora Borges sobre mim. Assim que me dou por satisfeita, Karen volta, mas dessa vez com a sobremesa, a primeira sobremesa que estão servindo desde que cheguei, o que significa que não posso comê-la.

Foi aí que caiu a minha ficha, finalmente as regras dadas pela Virgínia estavam em vigor.

- Lola. - Levanto o meu olhar para a mulher loira que mesmo em casa sempre está bem vestida. - Lembra das regras, não? Então querida adicione mais duas na planilha que lhe dei.

- Quais seriam? - Questiono sentido o olhar de Gabo queimar em mim.

- Bom, a biblioteca também está proibida para você e a outra e que a regra número 10 foi modificada de não fale com os funcionários para os funcionários não iram falar com você então não seja inconveniente.

- Como? - A pergunta com o tom indignado não veio de mim, mas do Gabo.

Não que eu não estivesse com o queixo caído e me sentindo péssima com essas regras.

Eu queria fazer amizade com as meninas, ter alguém para conversar quando estivesse sem nada para fazer, ajudá-las quando tivesse muito trabalho para as mesmas.

Mas não, elas estão sendo proibidas de falar comigo!

- Não seja enxerido Gabo. - Ela ralha com o filho que tem os olhos escuros arregalados. - Lola você entendeu não é? Agora pode ser recolher. - Mesmo a mesma não me fitando eu assinto ficando de pé.

- Mas e a sobremesa? - Gabo questiona.

- Regra número 8, nada de sobremesas. - Dito já em pé.

Vou para o meu quarto, visto um pijama confortável ligo para minha mãe até chego a falar um pouco com meu avô, e é depois disso que me permito chorar ao menos um pouco.

Eu não queria estar nesse lugar, queria estar com eles, queria aproveitar ao máximo a companhia do homem que me criou.

🌻🌻🌻

Depois da noite de ontem eu resolvi que me manter quieta, pelo menos por hoje seria o melhor, e agora estou aqui saindo do carro dos Borges para entrar na escola.

Rapidamente encontramos Haru, vestida em uma calça cargo jeans azul, um tênis branco com detalhes marrons,  um croped marrom, uma jaqueta um tom mais claro da blusa e uma bandana também marrom clara com detalhes escuros.

Enquanto eu estou vestida em uma jardineira vermelha com um suéter gola alta branco por dentro, meu tênis all star preto e uma boina branca.

O meu estilo e o da minha possível melhor amiga são bem diferentes, mas eu sinto que a nossa amizade deva durar por muito tempo.

Antes que eu chegue até ela sou segurada por Gabo, o mesmo está vestido totalmente de preto com mais uma jaqueta colegial com detalhes em branco.

- Nós precisamos conversar sobre o que aconteceu ontem no jantar. - Ele diz ainda segurando o pulso.

- Não temos nada para conversar e se me der licença vou falar com a Haru ela vai me explicar algumas coisas sobre o celular. - Me solto dele percebendo que algumas pessoas nos observavam e que a regra de não falar com ele em público acabou de morrer, coitada.

Sem esperar que ele fale mais alguma coisa, vou até a minha amiga.

🌻🌻🌻

As primeiras aulas como ontem ocorreram bem, antes delas Haru me explicou sobre as redes sociais que ela usa, parecem ser legais em alguns pontos.

Bom nesse momento de intervalo a coreana enquanto lanchamos não para de falar dos filtros que ela gosta de usar em alguns vídeos.

- Esse daqui... - No momento que ela iria me mostrar mais um, Valentina e July se aproximam de nós duas.

A loira veste um vestidinho preto de bolinhas brancas, uma tiara na cabeça com tecido também preto e pérolas, já sua amiga veste um conjunto monocromático verde abacate, uma calça flare e um blazer com laço na lateral do corpo.

- Oi meninas. - Ambas nos comprimenta em uníssono.

- Oi. - Eu digo, mas Haru não abre a boca as observando com os olhos cerrados.

- Eu soube que você é pobre. - Valentina diz, me fazendo abrir a boca em surpresa.

É a minha impressão ou pessoas que tem dinheiro adora humilhar assim de graça?

- Tenho quase certeza que foi isso que Pedro Álvares Cabral disse aos índios quando supostamente descobriu o Brasil. - Digo usando do meu sarcasmo para não usar da violência.

Eu posso ter vindo do fim do mundo, mas não sou idiota e estou parcialmente irritadiça desde a noite anterior.

- Você mora na casa do Gabo de favor? - A loira continua usando seu tom de desdém.

- Mas é claro, assim como todos os outros pobres na cabeça de vocês ricos. - Ok, eu estou muito irritada.

- Olha aqui... - Valentina se aproxima de mim tendo o braço segurado pela amiga, enquanto Haru entra em minha frente.

- Não se preocupa Valentina o Gabo sente esse mesmo ranço que você está sentindo agora, o que significa que você ainda tem chances nesse amor platônico que existe nessa sua cabecinha. - Digo me pondo do lado de Haru. - Aliás por que ele iria querer alguém como eu? Quando tem você com a conta bancária maior que essa escola, e nem conta bancária eu tenho. - Vejo a mesma ficar vermelha de raiva.

Me sinto cansada, preciso do mesmo buraco que a Alice usou.

Pelo menos a regra de não ser amiga dos amigos dele vai permanecer em pé.

E como nem tudo é girassóis, Gabo chega para completar a minha falta de paz e é claro que o Nick vem logo atrás.

- O que está acontecendo aqui? - O moreno pergunta.

Uma bomba chamada Lola está prestes a explodir.

- Gabo. - Valentina força uma voz chorosa. - A Lola está sendo grosseira comigo, e eu não fiz nada, ela... - Não deixo que a Valentina termine de falar ou melhor deixo sim, mas sem a minha presença.

Puxo Haru comigo para voltar para dentro da escola.

🌻🌻🌻

Eu ignorei as tentativas de Gabo em falar comigo pelo resto dia, até no jantar antes da mãe dele aparecer, o que é raro a mesma chegar depois de nós dois, ele tentou falar comigo.

Mas eu não fui rápida o suficiente para tentar escapar dele ao ir para o meu quarto dormir.

- Posso falar com você agora? - Ele cruza os braços ficando em frente a porta.

- Não, pode me dar licença? - Tento tirá-lo, mas o mesmo parece estar colado no chão.

- Lola, a Valentina me contou o que você disse a ela. - Como se eu realmente me importasse.

Mas assim que percebo que ele não vai sair, resolvo perguntar: - Sério, e como ela te contou?

- Disse que você foi grossa ao dizer que ela tem uma conta bancária maior que escola e que a mesma e eu nos achamos superiores por termos dinheiro. - Como se eu tivesse falado assim, nem pra passar a desinformação direito.

- Ok, ela modificou algumas coisas, mas não mentiu, só faltou a parte que eu disse que ela tem uma paixão platônica por você. - Quase dou uma risada ao lembrar de como ela ficou vermelha.

- Você não me conhece para dizer essas coisas de mim. - Ele descruza os braços se curvando para ficar na minha altura.

- Assim como você não me conhece para chegar na primeira vez que nos vemos e dizer que me odeia, mas tá tudo bem, quem liga não é mesmo? Agora se me der licença. - Falei tudo entre dentes.

- Lola... - Faço um gesto de mão para que ele se cale.

- Outra hora Gabriel, estou cansada. - Digo querendo realmente sumi

- Essa conversa ainda não acabou. - Ele diz finalmente saindo da minha frente e da porta.

Sem falar mais nada, entro no quarto fechando a porta atrás de mim.

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