Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 88: Mau Humor

Na manhã seguinte, eu estava conversando com a Beatriz pelo computador quando Alfredo pulou no meu colo.

- Quem é esse? - minha amiga perguntou, do outro lado da tela parecendo curiosa.

Deixei minha xícara com café em cima da mesa e olhei o gato.

- É o Alfredo. - contei.

A ruiva franziu o cenho.

- Esse nome não é muito estranho para um gato?

Tirei o filhote do Fofo do meu colo ganhando em troca um rosnado nada amigável.

- Ele não merece um nome bonitinho. - falei. - Esse animal é a reencarnação do mal.

Bruno, que estava de frente para o fogão fazendo panquecas, me olhou.

- Reencarnação do mal? - perguntou, com um sorriso fraco nos lábios.

- Óbvio que ele é. Te falei o que ele fez ontem. - exclamei.

- Ah, eu lembro muito bem de ontem. - meu namorado disse.

Desviei meus olhos dele tentando não ficar constrangida na frente da Beatriz.

- O que ele fez ontem? - ela voltou a perguntar.

Nesse momento, atrás da minha amiga, seu irmão passou correndo.

- Garoto, se você cair e quebrar um dente eu juro que vou te deixar chorando no chão. - Beatriz disse.

Eu sorri vendo a cena.

Isso me fez lembrar do Jonh. Eu precisava ligar para a Camila para saber como ele estava.

- Voltando ao assunto... - a ruiva falou, quando seu irmão saiu da sala. - O que o Alfredo fez?

- Mijou no chão. - contei, escondendo a outra parte da história. - Eu sai ontem com a Ângela e compramos uma caixa de areia...

- Pera ai, você saiu com essa garota? - perguntou. - Vocês estão muito próximas?

Eu assenti.

- Sim, ela é legal. - afirmei, estranhando seu tom de voz. - Não sei qual é seu problema com ela.

- Problema nenhum. - respondeu, e suspirou. - Vou enfiar meu irmão no chuveiro. Aquele garoto anda fingindo que está tomando banho.

Depois de me despedir, fechei o notebook. Bruno se aproximou e colocou um prato cheio de panquecas na minha frente junto com um pote de mel.

- Quando você terminar a gente pode sair. - falou.

- Tudo bem.

Peguei um pedaço da panqueca para sentir o gosto e meu estômago deu pulos de alegria.

- Você cozinha muito bem. - falei. - Eu me mato para aprender a mexer nesse fogão.

Ele sentou na minha frente e cruzou os braços se inclinando na minha direção.

- Eu estava querendo falar sobre isso com você.

Terminei de mastigar a panqueca e encarei seus olhos azuis.

- Pode falar.

- Quando o bebê nascer você pode precisar de alguém para te ajudar. - começou. - Como a Lúcia ajuda na mansão.

- Quer contratar alguém para cuidar da casa? - perguntei.

Nunca pensei nisso, mas seria bom. Eu planejava voltar a trabalhar depois de ter o bebê, e alguém para cuidar da casa será uma ótima ideia.

- Sim. - respondeu.

Derrubei mel nas minhas panquecas e sorri adorando o resultado.

- A gente conversa sobre isso quando o Oliver nascer.

Ele ergueu uma sobrancelha na minha direção.

- Oliver? Você quis dizer Sophie.

- Eu vou ser a mãe, e nós sentimos quando vai ser menino ou menina. - falei.

Ele levantou e parou atrás da minha cadeira para me dar um beijo no pescoço.

- Ou pode ser o dois. - falou, perto do meu ouvido.

Se eu tivesse com uma panqueca na boca, teria engasgado.

- O segundo quem tá gerando é você né? - exclamei, fazendo ele rir.

- De qualquer forma, vamos descobrir se são gêmeos semana que vem no ultrassom. - disse, e se afastou.

Gêmeos.

Só essa palavra me fazia ter um frio na barriga.

Assim que entramos na loja de bebês, eu comecei a olhar os berços. Todos eram bonitos e eu já podia imaginar como cada um ficaria no comodo que mostrei ontem para a Ângela.

- Olha esse. - Bruno disse, me fazendo caminhar até ele.

Olhei o berço que ele estava falando e toquei na madeira vendo que ela parecia resistente. Na parte de baixo eu vi que tinham duas gavetas bem grandes.

Mas então vi o preço do berço.

Quase mil reais.

- Bruno... - chamei.

Meu namorado me olhou e franziu o cenho quando viu que eu parecia nervosa.

- O que?

- Já viu o preço disso?

Ele olhou o preço e então deu de ombros.

- Razoável.

Quando eu ia abrir a boca para retrucar, uma mulher se aproximou com um sorriso no rosto.

Seus cabelos eram pretos e na sua blusa tinha o nome "Amber" costurado.

- Precisam de ajuda?

- Claro que sim. - exclamei. - Poderia me mostrar um berço que não custe o mesmo que um rim?

Bruno passou o braço pelos meus ombros me trazendo para perto do seu corpo.

- Estamos bem, obrigado. - ele disse, olhando para a Amber.

A garota assentiu e se afastou.

- Não se preocupe com o dinheiro. - ele pediu, quando ficamos sozinhos no corredor.

- Vou tentar. - falei.

Ele me deu um selinho e voltamos a andar pela loja. Só que não aguentei manter minha boca fechada quando o Bruno se interessou por uma mesinha que era mais cara que o berço.

- Talvez você devesse comprar uma casa para ele. Tá valendo a mesma coisa que os produtos dessa loja. - exclamei.

Sem tirar os olhos da mesinha, ele falou:

- Você está com fome.

- Fome?

- Sim. Esse mau humor é fome. - afirmou, e dessa vez me olhou. - Vai comer alguma coisa. Eu vou ficar.

Suspirei sabendo que ele estava certo. Eu estava com fome, e nesse estado, e ainda grávida, eu ficava emburrada.

- Preciso de dinheiro. - avisei.

Se os produtos daquele shopping eram caros, eu não queria nem imaginar a comida.

Bruno tirou a carteira do bolso e pegou seu cartão para me entregar. Depois de me falar a senha, eu saí da loja e caminhei um pouco pelo shopping até achar um lugar que vendia comida.

No final, eu tinha comido um hambúrguer gigante e tomado um copo cheio de suco de maracujá. Quando paguei a comida usando o cartão do Bruno, voltei para a loja de bebês.

- Melhor? - meu namorado perguntou, quando me viu.

- Ótima. - falei, e sorri. - Já escolheu o berço?

Ele assentiu.

- Vai ser aquele que te mostrei mesmo. - disse.

- Ok, só espero que sobre dinheiro para a faculdade dele.

Bruno me puxou para seus braços e começou a beijar meu rosto me fazendo segurar um sorriso.

- Você fica linda rabugenta, sabia? - exclamou, depois de deixar um último beijo na minha bochecha. - Eu posso pensar em vários formas de trazer seu bom humor de volta.

- Me diz uma. - perguntei, interessada.

Mas antes que ele pudesse falar, seu celular começou a tocar. Ele se afastou e pegou o aparelho do bolso.

- Meu pai quer me encontrar. - contou, depois de ler a mensagem.

- Você não vai, né? - perguntei, não gostando nada do convite. - Você disse que era só meu hoje.

Ele digitou alguma coisa no aparelho e voltou a me olhar.

- Eu respondi que eu vou falar com ele amanhã. - disse, e guardou o celular.

Eu sorri satisfeita.

- Vamos dar mais uma olhada nos berços. Quem sabe a gente acha um que não foi usado pela princesa Isabel.

Porque só aquilo explicaria os preços.

No final, Bruno acabou me convencendo a levar o berço que ele me mostrou, e a mesinha.

Quando ele sorria e começava a me beijar eu não conseguia dizer não.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro