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Capítulo 87: Amo Esse Cheiro Em Você

- É espaçoso. - Ângela exclamou, assim que entramos no cômodo que seria o quarto do bebê.

- Eu já estou planejando comprar o berço. - contei, e andei até o meio do quarto já imaginando onde os móveis ficariam. - Sei que é cedo e minha barriga ainda não cresceu muito, mas quero ter algo para ele logo.

Eu li que a barriga costuma crescer no quinto mês e eu estava ansiosa. Minhas roupas iam ter que mudar e nada de calças jeans que eu tanto amava.

Ângela ficou perto da janela e fez uma careta.

- Aquele seu vizinho está fazendo aquilo de novo. - comentou.

Depois de parar ao lado dela, eu olhei pela janela e vi o vizinho perto do carro tomando banho de mangueira.

- Ele só quer uma namorada. - falei, e sorri. - Você não disse que pularia em cima de qualquer homem que aparecesse na sua frente? Então...

- Helena, por favor. - ela disse, e se afastou da janela. - Não vai rolar.

- O que? Ele é bonito. - insisti.

- Bonito ele até pode ser. Mas a forma que ele força para parecer sexy acaba me fazendo perder todo o interesse. - falou.

- É, não posso te culpar. - falei.

- E você não deveria se interessar tanto pela minha vida sexual. Não quando a sua está ativa. Nunca vi uma grávida transar tanto. Daqui a pouco vocês colocam outro bebê aí dentro.

Eu senti vontade de rir, então lembrei de hoje mais cedo.

- Não está tão ativa assim. - murmurei.

Ela me olhou com um sorriso nos lábios.

- Não vai me dizer que agora o lance do baralho está funcionando? - estava curiosa.

- Não, só joguei dinheiro fora comprando aquilo. - contei. - Depois que sai do hospital Bruno não está mais me tocando. Parece que tem medo de me machucar. Eu entendo ele, mas...

- Seus hormônios estão gritando. - completou, me entendendo. - Daqui a pouco o medo passa. Pelo que percebi, Bruno se preocupa demais com você, então não esperava outra reação dele.

Nesse momento, Alfredo entrou no quarto e começou a cheirar a parede.

- Pelo que conheço de gatos, ele quer mijar. - Ângela, disse.

Eu me afastei da janela e andei até o Alfredo pegando ele no colo.

- Eu comprei uma caixa de areia para você. - exclamei, e sai do quarto levando ele.

Depois que saímos do quarto e descemos às escadas, andamos até o banheiro do primeiro andar, e eu coloquei meu gato no chão.

- Aqui está. - falei, e apontei para a caixa de areia que estava perto do vaso.

Aquele banheiro era pouco utilizado então seria um bom lugar para o Alfredo fazer suas necessidades.

- Ele não parece ter gostado muito. - Ângela, comentou do meu lado.

O gato cheirou a caixa de areia e então mijou no chão ao lado dela.

- Olha só, ele é rebelde. - minha amiga, exclamou. - Ou só está emburrado porque não gostou do nome.

- Pois vai ficar com ele mesmo. - falei, e sai do banheiro pensando em limpar aquela bagunça depois.

O celular da Ângela começou a tocar quando entramos na sala.

- Preciso ir. Minha mãe está me mandando mensagem, ela precisa da minha ajuda. - falou, depois de pegar o celular. - A gente se vê depois?

- Claro. - exclamei, e ela se aproximou para me dar um beijo.

- Qualquer coisa me liga.

Quando concordei, ela saiu da minha casa e eu olhei em volta já caçando algo para fazer.

Eu odiava ficar parada.

Depois de limpar o chão do banheiro onde meu gato tinha mijado, eu subi às escadas e fui até o quarto.

O guarda roupa estava uma bagunça e era tudo culpa do Bruno.

Era incrível como aquele homem era bagunceiro.

Alfredo entrou no quarto e sentou no tapete enquanto me observava parecendo curioso.

Sorri quando achei o perfume que a Ângela me deu semanas atrás. Ele estava dentro de uma caixinha na gaveta das minhas roupas íntimas.

- Isso tem um cheiro tão bom. - comentei, e olhei o gato. - Quando você arrumar uma namorada eu deixo você passar um pouco.

Não resistindo, eu espirrei um pouco do perfume no meu pescoço e depois coloquei ele de volta na caixa.

Tirei minhas roupas do guarda-roupa e coloquei tudo em cima da cama. Bruno tinha me falado que quando ele estivesse em casa, a gente poderia passar todas nossas coisas para o closet. No entanto, como eu estava entediada, faria tudo sozinha.

Depois de também colocar as calças do Bruno na cama, eu peguei suas camisas sociais que estavam nos cabides e entrei no closet para pendurar elas de novo. Fiz o mesmo com os paletós, e depois com seus sapatos. Então, foi a vez das minhas coisas.

Quando tudo estava pronto, eu fechei o closet e sentei na cama ficando satisfeita.

O guarda-roupa estava vazio e eu ia pedir para o Bruno colocar ele no quarto de hóspedes.

Olhei para o Alfredo quando percebi que ele estava brincando com alguma coisa no chão.

Levantei da cama e me aproximei dele.

O gato estava cutucando as correntes das algemas que a Beatriz me deu no aniversário dela.

- Ei, você não pode brincar com isso. - falei, e me agachei para pegar as algemas.

Ele me olhou não parecendo muito feliz por sua brincadeira ter sido interrompida.

Encarei as algemas e comecei a puxar elas. Estava curiosa para saber como o Bruno tinha conseguido quebrar as primeiras que comprei.

A chave estava na fechadura e eu girei ela abrindo as algemas.

- Na primeira vez que usei com o Bruno ele quebrou... Por que estou te contando isso? Você é só um bebê. - falei, enquanto Alfredo ainda me encarava.

Sentei na cama e coloquei a chave das algemas no meu colo.

- Vamos testar... - falei, e prendi uma das algemas na barra da cama.

Quando prendi a outra algema no meu pulso, comecei a puxar testando a força.

- Por isso o Bruno não conseguiu quebrar essas. - falei, e o Alfredo subiu na cama. - Ei, área proibida.

Eu tinha medo dele se acostumar na cama e querer dormir com a gente. Bruno já não tinha gostado da ideia dele ficar aqui, dormir com o gato não era algo que ele ia gostar.

Mas, quando fui expulsar o gato, Alfredo pegou a chave no meu colo com a boca e deu um pulo da cama.

- Devolve isso. - pedi, e puxei meu pulso preso na algema com mais força dessa vez tentando me soltar.

Alfredo soltou a chave no tapete e começou a brincar com ela.

Não, isso não estava acontecendo.

- Psiu, vem cá gatinho. - falei, tentando chamar sua atenção. - Por favor, devolve isso.

Olhei em direção a porta quando ouvi um barulho no andar de baixo. Mesmo sem ouvir sua voz, eu sabia que era o Bruno.

Ele falou que ia voltar cedo.

Seria vergonhoso demais se ele me encontrasse assim.

- Alfredo, vem aqui. - falei, e o gato pegou a chave com a boca de novo. - Quer mudar de nome? Eu mudo. Geraldo, talvez?

Ele continuou me olhando com a chave na boca.

- Helena? - Bruno, chamou, confirmando minhas suspeitas.

Merda.

Puxei mais uma vez meu pulso e odiei pela primeira vez aquelas algemas serem tão boas.

Eu estava pensando em uma desculpa para contar para o Bruno quando ele me encontrasse assim, quando lembrei de um doce que eu tinha guardado na gaveta ao lado da cama.

Abri a gaveta com a mão que não estava presa e peguei o doce. Eu não achava que o gato fosse comer aquilo, mas poderia chamar a atenção dele. Assim ele ia se aproximar para saber o que era.

E deu certo.

Quando balancei o doce, Alfredo começou a se aproximar.

- Helena. - Bruno chamou de novo, e dessa vez estava mais perto.

Ele estava subindo às escadas.

- Pega, é seu. - falei, ainda balançando o pacote do doce.

Assim que o gato subiu na cama, eu peguei a chave da boca dele e abri a algema que estava presa na barra da cama. Quando fui abrir a que estava no meu pulso, ouvi o Bruno se aproximar do quarto.

Levantei da cama e cruzei meus braços atrás das costas escondendo meu pulso ainda preso na algema.

Meu namorado entrou no quarto e me olhou com o cenho franzido.

- Achei que não estivesse em casa. - ele disse, e se aproximou. - Não ouviu eu te chamar?

- Não... - respondi, e percebi que o gato tinha descido da cama com o pacote de doce na boca.

Mas ele largou o doce no tapete e começou a brincar.

- Está tudo bem? Você parece nervosa. - ele disse, e quando foi me tocar, eu dei um passo para trás.

- É melhor você tomar banho primeiro. Está com a sujeira da rua no seu terno. - falei, e tentei sorrir.

Ainda achando estranho meu comportamento, Bruno abriu seu paletó revelando sua camisa social branca.

- Não quer ir comigo? - perguntou.

- Eu já tomei banho.

Bruno me olhou como se não estivesse me entendendo. Hoje, eu quase ataquei ele para sentir seu toque, e agora, estava negando tomar banho com ele. Um banho que eu sabia que levaria para outra coisa, e eu podia ver isso nos olhos azuis do meu namorado.

- Tudo bem então. - falou, e se afastou.

Quando ele entrou no banheiro, eu fui abrir a outra algema, no entanto, Alfredo pulou nas minhas pernas tentando pegar a algema que estava pendurada, e eu acabei deixando a chave cair com o susto.

Eu estava pagando meus pecados com aquele gato. Não era possível.

Agora entendia porque a Heloísa tinha me entregado ele com tanta pressa.

Estava é se livrando.

- A gente podia ir na loja de bebês amanhã. - Bruno comentou, e eu ouvi o barulho do chuveiro. - Seria bom já comprar o berço.

- Eu estava falando com a Ângela sobre isso. - falei, depois de me agachar para procurar a chave.

Mas como o tapete era peludo e a chave pequena, eu não tive sucesso.

- Podemos ir bem cedo já que vou ficar em casa. - ele disse.

- Seria bom... - levantei do chão e passei pelo banheiro com as mãos atrás das costas já que a porta estava aperta. - Eu vou tomar água.

Sai do quarto e quando desci às escadas. Entrei na cozinha e abri a gaveta pegando uma faca.

Aquele gato me paga.

Alfredo seria seu nome e não importava se ele não estava de acordo.

Coloquei minha mão com a algema em cima do balcão e tentei abrir a fechadura com a faca.

Eu estava tão focada em tentar abrir aquilo que só percebi que o Bruno estava na cozinha quando ele falou:

- Está difícil aí?

Larguei a faca em cima do balcão e encarei meu namorado. Ele estava encostado no batente da porta com os braços cruzados.

Bruno tinha uma toalha pendurada em seu quadril, seu peito estava molhado, assim como seu cabelo que pingava.

Por um momento, esqueci das algemas e fiquei pensando em como ele era bonito.

- Não pensa besteira. - pedi, não tentando mais esconder as algemas. - Eu só estava querendo testar elas e o Alfredo...

- Alfredo? - perguntou, e andou na minha direção.

- É o nome do gato.

Ele parou na minha frente e pegou a algema que não estava presa no meu pulso.

- Você não percebe que quando fala o nome dele parece que temos uma relação á três?

Pensando por aquele lado, até parecia mesmo.

- Não sou boa com nomes. - falei, e meu namorado andou até parar atrás de mim. - O que está fazendo?

Quando tentei virar, ele segurou minha cintura me mantendo no lugar.

- Fica quieta. - pediu, e puxou minhas mãos para trás. - Eu só quero...

E então, ele prendeu meu outro pulso na algema.

Sentindo um frio na barriga que acelerou meu coração, eu vi quando sua toalha caiu no chão.

- Eu posso te colocar sentada na mesa... - ele falou com a boca perto do meu ouvido. - Ou te encostar na parede.

- Eu... - tentei falar.

- Eu decido então. - falou, e segurando meus braços, ele me tirou de perto do balcão e me encostou na parede me fazendo sentir seu peito nas minhas costas.

Encostei minha testa na parede gelada e fechei os olhos quando seus lábios tocaram meu pescoço.

- Como eu amo esse cheiro em você. - ele disse, sentindo o perfume que passei mais cedo.

Suas mãos foram para frente abrindo o zíper da minha calça, e querendo tocar seu corpo, tentei mexer meus braços.

Sua risada deixou cada parte do meu corpo arrepiada.

- Você quer se soltar, Helena? - perguntou, e desceu minha calça junto com minha calcinha. - É assim que eu me senti quando você me prendeu na cama. Nas duas vezes.

Eu não consegui mais falar porque ele abriu minhas pernas e então sua mão estava me tocando.

Bom.

Joguei minha cabeça para trás quando ele pressionou meu clitóris me fazendo gemer.

Bom demais.

Sentindo sua ereção nas minhas costas, eu virei o rosto e beijei seus lábios que estavam perto dos meus.

Bruno acelerou o movimento que estava fazendo entre minhas pernas e me segurou quando o orgasmo me bateu.

Ainda tentando controlar minha respiração, ele afastou a mão que estava entre as minhas pernas e segurou minha cintura puxando ela em sua direção. Voltei a encostar meu rosto na parede quando Bruno colocou seu membro dentro do meu corpo sem aviso.

Isso me fez soltar um som pela boca, e foi tão alto que obriguei meus lábios a ficarem fechados.

- Não faça isso, eu quero ouvir sua voz. - meu namorado disse, e começou a se movimentar entrando e saindo do meu corpo.

E eu fiz isso.

Gemi mais alto quando o prazer aumentou me deixando com as pernas bambas.

E ele me deu exatamente o que eu tinha pedido no café da manhã.

Perdi a noção do tempo e quando o orgasmo nos atingiu, eu deitei minha cabeça em seu peito sentindo seu corpo suado.

- Eu aceito aquele banho. - falei.

Deixando minhas roupas e sua toalha na cozinha, nós subimos as escadas. Entramos no banheiro e meu namorado pegou a chave das algemas que estava na mesinha.

- Eu estava indo atrás de você para saber o que estava acontecendo quando achei ela no chão.

Fiquei aliviada quando ele abriu as algemas me deixando livre.

Entramos no banheiro e assim que ele entrou de baixo no chuveiro, eu empurrei levemente seu ombro.

- Você não cansa de pegar a água do chuveiro só para você? - perguntei.

- Meu corpo é maior que o seu, portanto, mereço mais água.

- Só por que você quer. - falei, e empurrei ele mais uma vez quando tentou se aproximar de novo.

Bruno se afastou e andou até a banheira. Ele ligou a torneira e enquanto a banheira enchia, ele me olhou.

- Aqui cabe nós dois. - disse.

Eu sorri adorando a ideia.

Ele se aproximou e segurou meu pulso.

- Está vermelho. - comentou.

- Foi quando tentei me soltar na cama. - contei. - Daqui a pouco some. O seu sumiu, lembra?

Ele assentiu.

Quando a banheira encheu, nós entramos nela e eu sentei na frente dele para encostar minhas costas em seu peito.

Ficamos alguns minutos naquela posição até que pensei no dia que conversamos sobre o nome do nosso bebê.

- Por que, Sophie? - perguntei.

Ele tocou minha barriga e deu um beijo suave no meu pescoço.

- Por que é um nome, bonito. - falou, e senti no seu tom de voz que tinha mais alguma coisa. - E por que, Oliver?

- Era Oliver ou Edenilson. - exclamei, e ouvi ele rir. - Não zomba da sua namorada grávida.

- Eu acho uma graça essas suas escolhas de nomes. - confessou.

Relaxei em seus braços e conversamos sobre outras coisas enquanto o sol sumia lá fora sendo substituído pela lua.

Cap não revisado então desculpem pelos erros.

200 votos ainda valendo.

Até a próxima.

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