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Capítulo 38: Eu Quero Você

- Isso tudo é muito complicado. - Jennifer disse depois que eu terminei de contar o que aconteceu nos últimos dias.

Não tinha ninguém na mansão e isso me deu liberdade para conversar com ela.

Minha mãe estava na casa de alguma amiga e o Damon no trabalho. O Bruno eu não sabia onde estava, depois do colégio ele sumiu.

- Quando eu disse que não queria ficar com ele é porque achei que fosse a coisa certa. Só que não parece certo a gente ficar longe um do outro. Ele nem tá falando comigo direito.

Não tinha porque negar o que eu estava sentindo.

- Você disse que vocês só deveriam ter sido uma diversão. Isso machucou ele.

- Eu sei, mas se eu falei isso é porque fiquei assustada com a profundidade dos sentimentos dele.

Jennifer levantou do sofá e caminhou até uma das janelas.

- Eu não sei o que te dizer. - suspirou. - Vocês são meus amigos e tudo que eu quero é que fiquem juntos. - me olhou como se tivesse tido uma grande ideia. - Já sei, vou trancar os dois no banheiro. E só vão sair quando tiverem se resolvido.

Sorri mesmo sentindo meu coração apertado.

- Mesmo que a gente se resolva, eu ainda vou embora. Nunca daria certo, isso só serviu para machucar mais ele.

Daqui alguns dias eu estaria voltando para casa, isso era algo que eu não poderia mudar.

- Já parou para pensar que talvez seja você que não queira que dê certo? - ela disse me deixando surpresa. - Porque pelo que deu para perceber você sempre tenta colocar um obstáculo entre vocês.

- Claro que não...

- Eu não estou te julgando, amiga. - esclareceu. - Mas tenta entender meu raciocínio. Primeiro você disse que tem medo de falar seus sentimentos, depois falou que sua mãe não aprovaria, agora diz que não daria certo por conta da distância.

Eu nunca tinha pensado por esse lado.

- Então a verdadeira complicada da história sou eu.

Jennifer se aproximou e voltou a sentar do meu lado.

- Eu te entendo. O Bruno sempre foi muito intenso. Com ele é tudo ou nada. - ela me olhou com sinceridade. - Mas se ele tem o direito de querer, você tem o direito de não querer. Não se culpe por isso.

Jennifer estava enganada.

Eu queria...

Queria muito.

- Eu quero que ele seja meu. - falei em voz alta aquilo que meu coração estava gritando. - Mas então eu começo a pensar na minha mãe e reprovo esse sentimento. Ele quer mais e eu não tenho coragem para enfrentar tudo.

- Então deixa acontecer, Helena.

- Você fala como ele... - exclamei. - Sempre fazendo tudo parecer fácil.

- Eu sei que não é fácil, mas pelo menos tente aproveitar o tempo que ainda tem aqui. Fala com ele.

- E vou falar o que? - perguntei me sentindo perdida.

- Diga como se sente. - pegou seu celular quando o aparelho começou a tocar. - Abra seu coração, não tenha medo de contar seus sentimentos.

Era a segunda vez que ela me dava esse conselho.

Será que chegou a hora de segui-lo?

Ela foi até a cozinha atender a ligação e eu fiquei na sala pensando no nossa conversa.

A porta da frente abriu e o Bruno apareceu, ele tirou seu casaco preto que estava molhada e eu reparei que seu cabelo pingava.

Lúcia me disse que viu no jornal que hoje iria chover, mas pelo jeito não avisou o loiro.

Ele não viu que eu estava na sala e isso me deu liberdade para observá-lo.

Bruno era tão bonito.

Eu poderia passar a tarde toda olhando para ele.

- Era a minha mãe. - Jennifer disse voltando para sala. - Ela quer que eu volte pra casa antes que a chuva fique mais forte.

Quando o Bruno olhou na nossa direção eu desviei meus olhos e fingi estar assistindo tv.

- Não sabia que estava aqui. - ouvi ele falar.

- Eu apareci de surpresa mesmo. - Jennifer contou sorrindo. - Mas eu já estou de saída.

- Você quer que eu te leve? - Bruno perguntou. - Sua mãe tem razão em se preocupar, vai cair uma tempestade.

- Não precisa. Eu vim com o carro do meu pai.

Jennifer estava mentindo, ela me disse que chamou um táxi para vir até aqui.

A morena estava querendo que eu ficasse sozinha com o Bruno. Era a única explicação.

Jennifer deu um beijo na bochecha dele e antes de sair, me olhou firme.

- Não esquece daquilo que eu te falei.

- Não vou. - prometi. - Cuidado lá fora.

Ela foi embora deixando a sala silenciosa. Quando Bruno subiu as escadas, comecei a pensar no que a Jennifer me falou.

Ela tinha razão.

Eu tinha que falar com ele.

Levantei decidindo fazer exatamente isso.

Eu não podia ir embora e deixar essa situação como estava.

Subi às escadas e quando parei em frente a porta do quarto dele, respirei fundo.

Você consegue.

Bati na porta depois que criei coragem e esperei.

Você consegue.

Bruno abriu a porta e pareceu surpreso quando me viu.

Reparei que ele tinha trocado de roupa, mas seu cabelo ainda estava bastante molhado.

Mordi o lado de dentro da minha boca sentindo um nervosismo começar a tomar conta de mim.

- Preciso falar com você. - finalmente disse.

Ele ficou só me olhando pelo que pareceu horas e eu estava quase desistindo quando ele pediu:

- Entra.

Ok, então ele iria me ouvir.

Entrei no quarto e olhei em volta notando como tudo estava organizado, Lúcia deu uma passada aqui.

Bruno fechou a porta e eu me aproximei da cama criando um espaço entre nós.

Ele se encostou na parede e ficou esperando que eu começasse a falar.

"Diga como você se sente." ouvi a voz da Jennifer na minha cabeça.

- Lembra da primeira vez que a gente se viu? - perguntei falando a primeira coisa que me veio na cabeça.

Bruno franziu o cenho.

- Sim.

- Você perguntou quem eu era e logo depois me proibiu de entrar no seu quarto. - comentei lembrando com clareza.

As coisas tinham mudado tanto que eu tinha quase certeza que passei mais tempo no quarto dele do que no meu.

Ele suspirou.

- O que você quer, Helena?

Me aproximei dele decidindo fazer o que eu sempre tive medo.

Eu iria me abrir.

- Você... - falei. - Eu quero você, Bruno.

Eu finalmente disse.

Ele me olhou como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir e eu continuei:

- Eu sei que eu te falei todas aquelas coisas quando você quis contar para os nossos pais sobre nós, acontece que fiquei com medo de onde tudo estava indo. Eu sinceramente não sei se vou conseguir retribuir tudo que você sente por mim, mas eu não aguento mais sentir sua falta.

Ele continuou calado e eu já estava perdendo a coragem de continuar lá.

- Fala alguma coisa. - pedi.

- Eu não consigo te entender.

Ele se afastou e foi para o outro lado do quarto.

- Bruno... - tentei me aproximar mas ele não deixou.

- Não. Meu Deus, você vai me enlouquecer.

- Eu sei...

- Não, você não sabe. - me interrompeu. - Primeiro fala que não quer ficar comigo porque nós só deveríamos ter sido uma diversão, agora quando está prestes a ir embora você fala que me quer. Eu definitivamente não te entendo.

- Eu sei que tudo isso é confuso. - falei e dessa vez ele deixou que eu me aproximasse. - Mas eu estou aqui tentando te falar como me sinto. Era o que você queria.

- O que eu queria era que você parasse de sentir medo do que sente por mim.

Segurei seu braço e puxei seu corpo para perto do meu.

- Quando eu for embora a gente ainda pode continuar se falando. Depois até tentar se encontrar. - exclamei esperançosa. - Eu sei que vai ser difícil, mas eu tenho certeza que se a gente planejar direitinho pode dar certo.

Eu sabia que a ideia era louca, mas eu não estava ligando.

- Helena...

- Não, você não pode desistir da gente. Isso pode funcionar. - falei. - Podemos tentar, Bruno.

Ele colocou sua mão no meu rosto e me olhou decidido.

- Você fez certo quando não quis assumir nossa relação.

Suas palavras me deixaram com medo do que vinha pela frente.

- Eu fiz? - perguntei, sentindo minha garganta seca.

- Sim, mas só agora eu consegui perceber isso.

- Então você quer dizer que...

- Você vai voltar para sua casa, mas sem sentir que me deve alguma coisa. - dizia seriamente. - Nós não sabemos o que pode acontecer amanhã e te prender em uma relação que pode não ter futuro seria muito egoísta da minha parte. E eu te amo demais para fazer isso.

Eu sabia que ele tinha razão, mas isso não ajudava a diminuir a dor que eu sentia dentro do peito.

Estava doendo tanto.

- A gente pode terminar essa conversa depois? - pedi sentindo meus olhos arderem.

- Espero que você entenda o que estou fazendo. Te prometer algo que pode não acontecer vai acabar comigo. Não seria justo com você.

- Eu entendo, Bruno. - caminhei até a porta. - Só não é fácil de aceitar.

Sai do quarto dele sentindo meu coração em pedaços.

Para piorar ainda mais a situação, dei de cara com o Damon no meio do corredor.

- Vou querer saber o que você estava fazendo no quarto do meu filho? - ele perguntou me fazendo engolir em seco.

Esse dia só estava piorando.

CONTINUA...

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