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Capítulo 33: Expor Meus Sentimentos

Quando o sinal tocou anunciando o final da última aula, eu levantei e me despedi da Jennifer antes de sair da sala.

O corredor estava cheio de alunos e isso fez o espaço ficar pequeno. Fiquei contente quando vi o Caio no meio da multidão. Para chegar até ele tive que empurrar algumas pessoas.

- Você viu o Bruno? - perguntei, assim que me aproximei.

Caio se virou e me encarou.

- Oi pra você também, Helena. - debochou. - Como está?

- Bem, e você?

Ele sorriu satisfeito.

- Estou ótimo.

- Agora me fala onde o Bruno está. - ele ergueu uma sobrancelha. - Por favor?

- Eu acho que ele ainda está na sala. Não tenho certeza. - deu de ombros.

Uma morena de olhos verdes se aproximou e colocou um braço em volta da cintura dele.

- Vamos? - perguntou a recém chegada com a voz baixa. - Eu aceito aquela sua carona.

Caio abriu ainda mais seu sorriso quando olhou a garota.

- Vamos sim, Isa. - falou.

Ele se afastou com a menina me ignorando completamente.

- Tchau para você também, Caio. - murmurei, quando o mesmo já não podia me ouvir.

Me encostei na parede e peguei meu celular. Fiquei frustrada quando vi que meu pai não tinha respondido nenhuma das minhas mensagens. Disquei seu número e esperei.

- Alô. - uma voz irritante murmurou do outro lado da linha.

Minha felicidade morreu assim que eu reconheci aquela voz.

Paciência.

- Quero falar com o meu pai. Ele está? - perguntei, direta.

Não iria dar corda para a Camila começar a me encher.

- Ah, é você. - ela disse nada animada.

- Ele está ou não? - perguntei novamente.

- Talvez, mas eu não sei se ele vai querer falar com você.

- Por que você não passa o telefone pra ele e descobre?

- Seu pai está muito melhor sem você. Não precisa mais voltar.

Eu até podia imaginar ela encarando suas unhas enquanto falava.

- Escolha outra pessoa para despejar seu veneno, Camila. Passa logo o telefone.

Ela suspirou como se tivesse entediada.

- Não vai ser possível, Heleninha, meu marido está ocupadíssimo. E eu também tenho um compromisso. Tchau.

- Você não... - parei de falar quando a linha ficou muda.

Segurei a vontade de gritar e resolvi voltar a procurar logo o Bruno. A Camila não iria me tirar do sério, não hoje. Mas era impossível não pensar no que ela tinha me falado.

" - Seu pai está muito melhor sem você. Não precisa mais voltar"

Será?

Balancei a cabeça de forma negativa decidindo parar de pensar nisso. Meu pai só estava ocupado por isso não estava atendendo minhas ligações. A Camila só falou aquilo para me tirar do sério. E ela quase conseguiu. Quase.

Entrei na sala que o Bruno estava e vi o mesmo estava sentado na cadeira com o braços cruzados em cima da mesa. Seus olhos estavam distantes parecendo pensativos.

- O que fez sozinho aqui? - perguntei chamando sua atenção.

Ele olhou em volta da sala parecendo surpreso.

- Nem notei.

Fechei a porta e me aproximei dele calmamente.

- Estava pensando em que? Parecia longe quando cheguei.

- Nada de mais. - respondeu, e pelo seu tom de voz, sabia que ele estava mentindo.

Resolvi não pressionar, ele não precisava me contar exatamente tudo.

Bruno arrastou sua mesa para longe do seu corpo e deu um tapa na sua perna direita me chamando.

- Vem cá. - pediu.

- Até parece que eu vou sentar no seu colo. Estamos no colégio, Bruno. - dei um passo para trás quando ele tentou segurar minha perna.

Seus olhos brilharam de um jeito que fez minha pulsação acelerar.

- Então por que você fechou a porta? - perguntou, estreitando os olhos.

- Costume. Sempre quando estamos sozinhos as portas ficam fechadas. Foi automático.

- Você que sabe, linda. - deu de ombros.

Sentei em cima da mesa que ele tinha arrastado e comecei a balançar meus pés conforme minha cabeça se enchia de perguntas.

Eu sei que gostava do Bruno. Gostava muito. Mas será que eu conseguiria dizer? Para ele parecia tão fácil falar o que estava sentindo.

- Eu quero te perguntar uma coisa. - avisei voltando a encarar seus olhos azuis.

Ele assentiu e esperou.

- Eu só queria saber como você faz... Parece tão fácil quando você fala que...

Bruno sorriu compreensivo parecendo entender onde eu queria chegar.

- Que eu te amo? - e lá estava ele novamente falando com a maior naturalidade. - Eu sempre fui assim. Falar o que estou sentindo sempre me deixou mais leve.

Mordi meus lábios ainda me sentindo nervosa.

- Queria agir como você quando o assunto é expor meus sentimentos. - confessei hesitante.

O loiro levantou e se aproximou, meu coração deu um pulo dentro do peito quando ele se apoiou na mesa que eu estava colocando uma mão de cada lado da minha cintura.

- Por que, Helena? - ele aproximou seu rosto do meu encostando sua testa na minha. - Quer me dizer alguma coisa?

Coloquei minhas mãos no seu pescoço e acariciei aquela região tentando me distrair.

- Quando se odeia uma pessoa é muito mais fácil dizer.

Eu não gostava da Camila, na verdade, eu acharia maravilhoso jogar isso na cara dela. Assim como ela vivia jogando na minha.

- Mas você não me odeia, né? - ele tinha um fraco sorriso em seus belos lábios.

- Não, Bruno, eu não te odeio. - exclamei. - É completamente o oposto.

Ele acariciou seus lábios sobre os meus com a promessa de um beijo. Fechei os olhos sentindo sua respiração bater no meu rosto enquanto seu cheiro me cercava.

- Quando você estiver segura para me dizer o que sente, eu vou ficar imensamente feliz. Mas enquanto isso não acontece, eu não vou te pressionar, Helena.

- Não vai?

- Não. Entrar nesse seu coração cheio de marra não é para qualquer um, então se eu consegui pode ter certeza que vai ser o melhor dia da minha vida.

Sorri me sentindo mais leve. Ficar com ele me deixava mais leve, mas eu ainda não conseguia parar de pensar na cobra que meu pai chamava de esposa.

- Te vi falando com uma garota no refeitório hoje. - mudei de assunto.

- Era a Sofía, ela estava me perguntando como funciona nosso colégio.

- Ela é bem bonita... - comentei lembrando do rosto da garota.

Bruno subiu uma de suas mãos até meu pescoço e me encarou profundamente parecendo notar meu desconforto.

- Não precisa ficar com ciúmes, Helena. A Sofía é legal, mas ela não é você.

Ele estava tão perto que eu não resisti e colei seus lábios nos meus sentindo aquela calor gostoso que se espalhou por todo meu corpo. Beijar ele era meu momento preferido do dia.

Alguns minutos depois, ele se afastou e eu sai de cima da mesa para logo em seguida tentar arrumar meu cabelo.

Bruno passou a mão em volta da minha cintura me pegando de surpresa e sussurrou perto do meu ouvido:

- Não acho que arrumar seu cabelo vai ajudar. Você está com cara te quem foi beijada.

Coloquei minhas mãos sobre meus lábios e olhei em direção à porta.

- Então eu vou sair primeiro. - falei me afastando. - Te vejo no estacionamento.

Parei de andar quando ouvi sua risada.

- Qual a graça? - perguntei confusa.

Ele pegou sua mochila antes de responder:

- Você está agindo como se tivesse acabado de cometer um crime.

- Se você não ficar quieto aí, sim, eu vou cometer um crime.

Ele parou de rir quase que imediatamente.

- Como minha garota quiser.

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