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Capítulo 24: Não Somos Nada

Eu nunca fui muito fã de eventos escolares. Mas não tive escolha quando Jennifer apareceu no meu quarto e me arrastou até a escola. Ela garantiu que pelo menos as músicas seriam boas.

- E que evento é esse afinal? - perguntou.

Estávamos na quadra e como já estava de noite, só conseguia ver os outros alunos por causa das luzes coloridas que piscavam no teto.

- A escola está fazendo 20 anos. - Jennifer, contou. - Todo ano eles fazem essa festa para comemorar.

Me encostei na parede e olhei em volta procurando o Bruno.

A gente tinha saído juntos de casa, porém, ele acabou encontrando um grupo de amigos e nos deixou.

- Vou procurar alguma coisa para beber. Você quer? - perguntei, já ficando cansada de ficar parada.

Jennifer balançou a cabeça de forma negativa.

- Eu não confio em nada que estão servindo aqui. - falou, me fazendo sorrir.

- Tem garrafinha de água e elas estão lacradas, serve?

- Isso eu quero.

Me afastei dela e comecei a andar em direção as mesas que estavam as bebidas e comidas. No entanto, quando eu estava passando por um corredor que levava aos banheiros, braços me puxaram. Um grito de supresa escapou dos meus lábios e então eu estava encostada na parede.

- Por que eu não deveria te bater por ter me assustado? - perguntei, sabendo que era o Bruno.

Ele usava uma máscara que com certeza fazia parte de um conjunto de fantasia. A única coisa que eu conseguia ver eram seus olhos e sua boca.

O corredor estava escuro e éramos os únicos no local.

- Como sabe que era eu? - ele questionou, e tirou a máscara.

Eu sorri.

Eu reconheceria os olhos dele em qualquer lugar, mas óbvio que aquela não foi minha resposta.

- Você é o único idiota no momento que eu dei liberdade o suficiente para me agarrar. - respondi.

Ele ergueu uma sobrancelha.

- Então eu tenho liberdade para te agarrar? - perguntou, e se aproximou mais encostando seu corpo no meu.

Coloquei as mãos em seu peito quando ele inclinou o rosto na minha direção. Mas, antes que seus lábios pudessem encostar nos meus, um garoto entrou no corredor chamando o loiro.

Bruno ficou na minha frente sabendo que eu não gostaria que ninguém nos visse juntos.

- O que foi? - Bruno, perguntou.

A única coisa que eu conseguia ver eram suas costas e eu cruzei meus braços me impedindo de toca-lo.

- Léo subiu no palco e vai cantar. - contou, o garoto.

- Léo não sabe cantar. - ele respondeu, com humor na voz.

- Exatamente por isso que vai ser divertido assistir. - explicou. - Você vem?

- Já estou indo.

O garoto saiu e quando ficamos sozinhos, Bruno se virou na minha direção.

- A gente se vê mais tarde? - perguntou, e voltou a colocar a máscara me fazendo sorrir.

- Moramos na mesma casa, obvio que vamos nos ver mais tarde. - brinquei.

- Você entendeu o que eu quis dizer. - exclamou. - A gente se vê?

Apesar de saber que nossos pais estariam em casa, eu assenti. Não tinha melhor sensação do que ouvir sua batida na porta do meu quarto no meio da noite. E, mais difícil do que ficar só nos beijos, era manter nossas roupas. Sei que ele estava se segurando tanto quanto eu.

- Tudo bem. - cedi, sabendo que ele sempre vencia.

Eu nem mesmo tentava ganhar.

Ele pareceu satisfeito e me deu um rápido selinho antes de sair me deixando no corredor

- Ei, você demorou para voltar. - Jennifer disse, quando voltei para a quadra.

Vi que em cima do palco improvisado tinha um garoto e em volta várias pessoas estavam reunidas para ver ele cantar.

E, realmente, ele não cantava bem.

- Não achei as mesas com as comidas. - menti.

- Estão bem ali. - Jennifer contou, e apontou para o outro lado da quadra.

Agora que os alunos estavam reunidos em volta do palco dava para ver as mesas e a porta da saída.

- Nossa... não vi.

Ela sorriu.

- Sei.

Paramos atrás de umas meninas e começamos a assistir o show do Léo.

- Mas ele e a Fanny terminaram... - ouvi umas das meninas que estavam na minha frente dizer.

Foi impossível não prestar atenção na conversa. Eu sabia que o assunto era o Bruno.

- Eu não vi ele com mais nenhuma garota então acho que está solteiro. - outra exclamou.

Eu não conseguia ver seus rostos, só seus cabelos e costas.

- Então eu vou lá. - uma disse, decidida. - O máximo que vai acontecer é eu levar um não.

Olhei para o outro lado da quadra e vi que o Bruno estava um pouco mais perto do palco. Ele conversava de forma animada com um garoto e eles estavam se divertindo com o Léo tentando cantar.

Eu sabia o que a garota na minha frente ia fazer, e eu não podia impedir. Bruno não era meu namorado, a gente só ficava de vez em quando. No entanto, o pensamento dele ficando com outra garota me incomodou.

- Tudo bem? - Jennifer perguntou, notando minha expressão.

- Tudo. - respondi. - Vamos voltar para o lugar que a gente estava. Aqui tem muita gente.

Ela assentiu, mas eu voltei minha atenção para a garota quando ela andou na direção do Bruno.

Não veja.

Não se importe.

Ele não é nada seu.

Vocês não são nada um do outro.

Mas eu não consegui desviar meus olhos.

A menina parou ao lado do Bruno e tocou seu braço como se os dois fossem amigos íntimos.

- Helena. - Jennifer me chamou. - Não disse que queria sair daqui?

- Só um segundo. - pedi, com minha atenção na cena que acontecia do outro lado da quadra.

Bruno se inclinou um pouco na direção da garota para conseguir ouvir o que ela dizia, e ela sorriu ainda mais.

- Acho que ele está interessado. - a amiga dela disse, na minha frente.

- Ou está só sendo educado. - outra, falou.

A garota foi mais ousada e aproveitou a posição que o Bruno estava para colocar a mão em seu pescoço.

Eu engoli em seco e voltei a olhar a Jennifer.

- Vamos. - falei, e quando olhei uma última vez para o Bruno, vi que a garota não estava mais tocando ele.

E, agora Bruno me encarava.

Desviei meus olhos dele e comecei a caminhar com a Jennifer.

No entanto, Bruno não pareceu gostar da forma que eu olhei ele e começou a andar na nossa direção.

- Helena. - ele chamou.

Tentei manter minha expressão limpa quando me virei para encarar seu rosto.

- O que?

Ele não usava mais máscara e parecia preocupado.

- Posso falar com você? - disse, e olhou a Jennifer. - Em particular.

- Estou vendo que estou sobrando. - ela disse. - Vou aproveitar e pegar minha própria água.

Ela se afastou e Bruno voltou a me olhar.

- O que você viu...

- Não precisa me explicar nada. - falei, mesmo que no fundo eu estivesse satisfeita com o fato dele tentar se explicar.

- Não? - questionou, com o cenho franzido. - Eu vi como você ficou.

Eu sorri querendo parecer despreocupada.

- Bruno... - falei, e olhei para ele como se suas palavras fossem ridículas. - A gente fica de vez em quando, mas não somos nada. Sério, não fique achando que eu me importo se você fica com outras garotas.

Sabia que mesmo que fosse verdade, assim que as palavras saíram da minha boca, me senti mal.

- É assim que você pensa? - ele estava sério, bem diferente de quando tentou me beijar mais cedo.

- Você não?

Ele ficou alguns segundos me olhando até que deu um passo para trás com a intenção de se afastar.

- Esquece. Foi um erro ter vindo falar com você.

Então, ele voltou para perto dos nossos colegas me deixando com um embrulho no estômago.

Jennifer se aproximou e eu vi uma garrafa na sua mão.

- Está tudo bem?

Eu sorri forçado.

- Acho que acabei falando demais. - exclamei, na verdade sem saber como me sentir.

- Como assim? - questionou, confusa.

Suspirei.

- Nada. - não quis mais tocar no assunto. - Eu vou embora.

- Espera, a gente chegou agora.

- Essa festa perdeu a graça.

Me afastei dela e sem coragem para encontrar o Bruno de novo, voltei sozinha para a mansão.

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