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Capítulo 11: Não Estava Blefando

Eu não sabia como reagir aos acontecimentos da noite de sábado, então fiz meu melhor para fingir que nada aconteceu.

Tudo não passou de um delírio.

Bruno não me beijou, e eu com certeza não chorei igual uma doida enquanto esperava o ônibus em uma rua deserta.

Nem ferrando.

Além do que, agora eu tenho um novo amigo. Sabendo que minha mãe vai desaprovar o fato deu ter pegado um gato de rua, resolvi deixar o animal dentro do meu quarto.

Improvisei seu pote de ração e água usando duas tupperwares da cozinha.

- Você precisa se comportar enquanto eu estiver fora. - pedi, enquanto ele me olhava da cama. - É só não miar muito e eu volto rápido.

Hoje era segunda-feira e eu gostaria de voltar da escola e encontrar ele seguro no meu quarto.

Peguei minha bolsa e antes de sair, conferi para ver se ele teria comida suficiente até o final do dia. Satisfeita, sai do quarto e tranquei a porta.

Engoli em seco quando olhei para o lado e vi Bruno saindo também do seu quarto.

Existem duas opções quando estou a ponto de surtar após chegar no meu limite.

1: Eu entro no modo guerra e tento bater em qualquer um que atravesse meu caminho.

2: Eu simplesmente me desestabilizo e choro sem parar.

Infelizmente, sábado, aconteceu a segunda opção. E eu não estava orgulhosa disso.

Mas... tudo bem, eu tinha resolvido apagar tudo da minha cabeça e seguir em frente.

Ignorando sua presença, desci às escadas ouvindo seus passos atrás de mim.

Incomodada por minha saia estar subindo a cada passo que estava dando, segurei ela e entrei na cozinha. Minha mãe e Damon já estavam lá. Deixei minha mochila encostada na cadeira e sentei ao lado da porta. Bruno escolheu sentar na minha frente e foi impossível não olhar seu rosto... sua boca.

Ainda conseguia sentir suas mãos em mim e a sensação tinha sido boa. Porém, também me recordei de suas palavras grosseiras que eu não fiz nada para merecer.

- Helena? - ouvi minha mãe chamar. - Você quer suco?

- Ah... sim. Quero sim. - tentei firmar minha voz. - Obrigado.

Ela me passou a jarra e eu enchi o copo que estava na minha frente.

- Tudo bem se você levar a Helena para a escola, filho? Katherine vai precisar do motorista o dia inteiro. - meu padrasto perguntou.

Passar quase uma hora dentro do mesmo veículo com ele não me parecia uma escolha muito sábia.

Diz que não.

Diz que não.

- Eu levo sim. - Bruno respondeu indiferente.

Na verdade, para ele, parecia um dia como qualquer outro. Não estava afetado pela noite de sábado e isso me irritou.

Depois do café da manhã, segui o Bruno até seu carro e ficamos em silêncio enquanto ele dirigia para fora da propriedade. Encostei minhas costas no banco e apoiei minhas mãos em meu colo.

- Vou ter que pegar o Caio e a Jennifer no caminho. - ele avisou, e eu vi a entrada do condomínio. - Eles moram perto.

Eu assenti sem encarar seu rosto.

Os amigos dele realmente não moravam longe e, assim que entraram no carro, começou a bagunça. No fundo, agradeci por aquilo.

Aquele silêncio entre Bruno e eu estava desconfortável.

- Bruno, fala para o Caio que ele quebrou a perna no natal passado. Ele está insistindo que foi na Páscoa. - Jennifer, disse do banco de trás.

- No natal eu quase me afoguei, não quebrei a perna. Os acidentes foram comigo, claro que vou saber das datas. - Caio disse quase bravo.

- Eu me lembro bem que foi minha mãe quem te levou para o hospital deixando nossa ceia esfriar. - a morena insistiu.

Os dois estavam um ao lado do outro e pareciam prestes a se baterem.

- Na verdade... - Bruno disse chamando minha atenção. - Vocês estão errados. Caio quebrou sim a perna, mas foi no Halloween. No natal passado, vocês só se pegaram mesmo.

Jennifer e Caio ficaram tão quietos que eu jurei que eles tinham pulado pela janela.

Encostei minha cabeça na janela achando graça da história.

- Nunca. - Jenny, disse incrédula. - Você está viajando.

- Por que eu mentira? Lembro de quando fui procurar vocês 20 minutos antes dos fogos e achei os dois quase se comendo.

O carro ficou em silêncio por quase um minuto antes de Caio erguer os braços como se tivesse ganhado algum prêmio.

- Imbatível. - disse, animado.

- Deixa de ser imbecil. - ela socou seu braço. - Eu com certeza estava muito bêbada para aceitar ficar com você.

Caio também, porque ele lembrava tão pouco do acontecimento quanto a Jennifer.

Assim que chegamos no colégio, os dois pularam do veículo em uma intensa discussão.

Ainda incomodada com minha saia, ajeitei ela antes de abrir a porta do carro. Eu emagreci demais nas últimas semanas e meu uniforme acabou ficando folgado. Para resolver, eu tinha dobrado a parte de cima da saia e isso me deixou mais exposta que gostaria.

Peguei minha mochila e comecei a andar em direção a entrada da escola. Bruno seguiu ao meu lado me surpreendendo.

Muito perto.

- O que está fazendo? - questionei.

Mal trocamos uma palavra hoje e agora ele estava quase se fundindo comigo.

- A cada passo você fica mais perto de ficar pelada. - ele disse, e eu sentia todo calor de seu corpo. - Achei que não quisesse mais ser o centro das atenções.

- E eu achei que gostasse de meninas assim. Sua ex anda do mesmo jeito. - falei lembrando da Fanny.

- Quando estávamos juntos ela não andava. - respondeu.

Nesse momento, um garoto passou para cumprimentar o Bruno e ele não teve vergonha nenhuma de encarar minhas pernas. Ficando desconfortável, quase voltei para o carro.

Bruno segurou meu braço e começou a me puxar em direção a um grupo de árvores estacionamento. Quando me encostei em uma, ele parou na minha frente e tirou seu sobretudo que fazia parte do uniforme.

- Vesti isso. - pediu, e ergueu a roupa na minha direção. - Vai cobrir suas pernas.

Claro que vai, ele era muito maior que eu.

- Eu tenho meu próprio.

Ele respirou fundo parecendo sem paciência.

- Por favor, faz o que estou pedindo ou vou te levar de volta para casa.

Sabendo que ele não estava blefando, tirei meu sobretudo e vesti o dele. Fiz isso de forma agressiva para mostrar meu descontentamento.

- Satisfeito?

Ele se afastou e me encarou dos pés a cabeça.

- Não tira isso até a hora da saída. Depois do jogo eu te levo embora.

Ah, verdade, hoje o time da escola jogaria contra um rival e a animação por esse evento ocorreu a semana passada toda. Não se falava de outra coisa pelos corredores.

- Se você demorar eu vou embora sozinha.

- Então terei que te caçar pelas ruas e te arrastar até meu carro. - falou, sério. - Espero que seja paciente e me espere.

O sinal tocou nesse momento e ele se afastou me deixando sozinha.

Lutando contra a vontade de levar a manga do sobretudo até meu nariz para sentir seu cheiro, me forcei a seguir meu próprio caminho.

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