ele esta com medo...
Daryl estava inquieto, com a cabeça cheia enquanto tentava encontrar uma solução para a situação. Carol esperava por uma resposta, mas ele já sabia o que fazer. Não iria tirar Maria e James da cabana para se envolver com Hilltop, mas poderia passar as manhãs lá, cuidando de Henry e fazendo sua parte. Isso parecia o mais sensato. Afinal, ele tinha Maria e James para cuidar e alimentar, e nada importava mais do que isso.
Quando voltou para a cabana, encontrou Maria colocando James para dormir. Ela viu o semblante tenso dele e se mudou, tocando levemente o ombro do homem.
- O que foi, Daryl?" – Ela disse, a voz suave e preocupada.
Ele suspirou profundamente, o olhar perdido.
- Tava pensando... como vou fazer pra vocês não passarem fome." – Ele resmungou, cruzando os braços, uma frustração evidente.
Maria deu um sorriso pequeno, aproximando-se mais e passando os braços ao redor dele.
- Calma... lembra que eu tenho uma plantação?" – Ela disse, tentando confortá-lo.
Daryl balançou a cabeça, ainda insatisfeito.
- Você e ele precisa de carne..." – Ele rebateu, a voz grave, quase irritada consigo mesmo.
Maria segurou o rosto dele com delicadeza, fazendo-o olhar para ela.
- Não precisa ser todo dia. Vamos ficar bem. Preciso que fique em paz."
Ela se inclinou e beijou a testa dele, um gesto cheio de ternura. Daryl fechou os olhos por um momento, absorvendo o toque dela. Ele sabia que ela tinha razão, mas a responsabilidade pesava demais.
- Você vai fazer funcionar." – Ele murmurou, quase como uma promessa para si mesmo.
Maria pediu novamente e encostou a testa na dele.
- Já faz, Daryl. Você nos protege. Isso é tudo o que importa."
Naquele momento, ele se permitiu relaxar, mesmo que apenas um pouco. Ela sempre soube o que dizer para rir o turbilhão dentro dele. E, enquanto ele estava ali com ela e James, sabia que encontraria um jeito de cuidar deles, não importa o quanto fosse difícil.
algumas semanas depois...
Maria ficou sozinha com James na cabana, aproveitando o silêncio enquanto organizava algumas coisas. Tudo parecia normal, até que ela começou a notar algo estranho. Olhando pela janela, vi os errantes. Não era incomum que eles aparecessem na floresta, mas dessa vez... eles andavam em círculos.
Ela franziu a testa, tentando entender. Isso era incomum. Muito incomum.
- Estou imaginando coisas..." – inventou, tentando se convencer.
Mas então, algo mais chamou sua atenção. Um barulho. Fraco, quase imperceptível. Não era o som típico de errantes. Era algo... diferente. Parecia que algo – ou alguém – estava tentando entrar na cabana.
Maria sentiu um arrepio subir pela espinha. Ela tentou ignorar, dizendo a si mesma que era paranoia. Mas os filhos continuaram: gemidos, sussurrantes baixos que se alteram com o vento. Agora não havia como negar. Algo estava muito errado.
Com o coração disparado, ela decidiu não esperar para descobrir o que era. Pegou James, agora com cinco meses, e o vestido com o macacão mais quente que tinha. Amarrando-o bem firme contra si em um suporte improvisado, Maria começou a se preparar.
Ela encontrou rapidamente o que poderia – algumas roupas, comida, uma garrafa de água. Cada segundo parecia mais longo, cada som mais alto.
Foi então que ela ouviu. Os gemidos ficaram mais altos, e os sussurros sugeridos... mais próximos.
Maria não podia esperar mais. Ela sabia o caminho até Hilltop. Não estava tão longe, e, se fosse necessário, poderia correr.
Pegando sua arma e uma pequena faca, ela abriu os fundos da cabana. A porta rangeu levemente, mas nada além do vento respondeu. Com um último olhar para o interior da cabana, Maria saiu, o pequeno James seguro contra ela.
Enquanto corria pela floresta, o som dos gemidos parecia segui-la, mas ela não olhou para trás. Tudo o que Maria sabia era que eu precisava encontrar Daryl.
É rápido.
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