alguém apareceu
A tarde estava tranquila, como costumava ser na cabana, até que o som de rodas de uma carroça interrompeu a calmaria. Daryl, sentado na varanda com James no colo, estreitando os olhos ao considerar a figura que se aproximava. Carol. E Henry estava com ela.
Assim que a carroça parou, Carol desceu com um salto ágil e foi direto para Maria, sem cerimônias.
- Passa meu neto. – ela pediu, as mãos contínuas com um sorriso que não aceitava recusas.
Maria hesitou, mas entregou James para Carol, que o segurou com um cuidado inesperado. Ela riu baixinho ao encarar o menino, os olhos brilhando de um jeito que Maria relatou via.
Enquanto isso, Henry aparece mais distante, descendo da carroça sem dizer uma palavra. Maria se mudou para cumprimentá-lo, mas ele apenas deu um aceno educado antes de se afastar um pouco mais, observando a floresta ao redor. Maria sentiu um aperto no coração, mas decidiu não insistir.
Daryl, por sua vez, não se moveu. Continuava sentada na varanda, o olhar fixo em Carol e em James, claramente desconfiado. Carol nunca veio sem motivo, e ele sabia disso melhor do que ninguém. Maria notou a tensão no rosto dele, mas antes que ele pudesse abrir a boca para falar algo, ela o cortou, com um sorriso proposto:
- Por que não entra, Carol? – Maria sugeriu, tentando manter a paz.
Daryl bufou, cruzando os braços, mas não disse nada. Ele odiava sentir que sua bolha de tranquilidade estava prestes a ser estourada.
- O que tem pra janta?" – Carol disse, casualmente, enquanto embalava James nos braços.
- Sopa e carne." – Maria respondeu gentilmente, embora sua voz fosse mais baixa que o normal. Ela estava nervosa, e Daryl percebeu.
- Você vai pegar lenha." – Daryl resmungou, levantando-se com um movimento pesado e saindo sem olhar para trás.
Henry, que estava quieto até então, decidiu segui-lo, o que só fez aumentar a incômodo de Daryl. Ele olhou para o garoto por cima do ombro, mas não disse nada. A última coisa que eu queria era uma conversa forçada.
Na cabana, Carol encontra-se com Maria. James estava aninhado em seus braços, observando tudo com curiosidade.
- Ele é uma cópia do Daryl." – Carol comentou, sorrindo. – Mas esse sorriso é seu. Isso é bom. Ele vai precisar disso no futuro.
Maria forçou um sorriso, mas havia algo na presença de Carol que sempre a deixava em alerta. Talvez fosse o jeito como Carol analisava tudo, como se soubesse mais do que dizia.
- Você está bem aqui?" – Carol disse, de repente, o tom mais baixo. – Quero dizer, realmente bem?
Maria hesitou. Como responder a isso? Ela olhou para James, depois para a porta por onde Daryl havia saído, e finalmente de volta para Carol.
- Estamos bem." – ela respondeu, mantendo a voz firme, mas não conseguiu esconder completamente a dúvida que carregava.
Carol inclinou a cabeça, como se quisesse dizer algo mais, mas decidiu guardar suas palavras.
Do lado de fora, Daryl cortava lenha com movimentos duros, sua frustração escapando em cada golpe. Ele podia sentir os olhos de Henry sobre ele, mas continuava em silêncio. Não era só Carol que trazia um peso na visita Henry também. Era como se o garoto carregasse a mesma sombra que ela, algo que Daryl não sabia como lidar.
Por mais que ele tentasse proteger Maria e James, o mundo continuava se aproximando, insistindo em invadir a paz que ele havia lutado tanto para construir.
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