CAPÍTULO 4
A-ç-u-c-a-r
Pule para o seu carro de corrida
Diga corrida doce! corrida de açúcar! (Hey!)
A-ç-u-c-a-r
Pule para o seu carro de corrida
Diga corrida doce! (Hey!)
Corrida doce!
Sugar rush — AKB48
Meu corpo doía, e eu não me lembrava de nada, abro meu olhos e percebo o cenário colorido a minha volta. Minha cabeça latejava de dor, e, quando coloco a mão em minha testa, ela sangrava. Com muito esforço, consigo sair da máquina, e, enfim, lembro de tudo o que aconteceu.
— Dean? — Grito mas não obtive respostas.
O cheiro de açúcar se instalou em meu olfato e finalmente parei para analisar o local onde meu encontrava. Corrida açucarada! De todos os jogos que poderia entrar, tinha que ser justo esse?
Coloco a mão em meu peito, a procura de sentir a medalha que havia "Roubado", mas não sinto nada além da minha respiração ofegante.
— Ah não! — Entro novamente na máquina, a procura dela, mas não havia nada além de botões quebrados e cheiro de queimado. Acho melhor sair de perto dessa coisa. Suspirando em passando as mãos pelos cabelos, olho pra cima e vejo o brilho dourado da medalha refletida pelo sol, em cima de uma árvore rosa, feita de... Vai saber que coisa radioativa para saúde é essa.
A árvore ficava no meio de um rio de soda, e flutuavam algumas jujubas em cima dele. Piso na primeira jujuba, e quase caio, mas consigo pular na próxima, com um pouco mais de firmeza, consigo me manter em pé, não por muito tempo então pulo na próxima, pulei mais umas duas jujubas e consegui subir em um dos galhos da árvore. A árvore era enorme, e sabia que seria bem mais difícil do que pular em cima de algumas jujubas que flutuavam em refrigerante de limão.
— Oi — Escuto alguém falar. Tomo um susto e quase caio — Calma, não está afim de tomar um banho de refrigerante não é mesmo?
— Não mesmo — A voz era feminina, mas não quis tirar minha concentração da minha escalagem para ver quem era.
— Como é seu nome?
— Sam...Sam Winchester.
— Ui um Winchester. O que faz aqui? — Sua voz era tão doce que, como pensei que era uma criança, não vi problema em responder suas perguntas, mas com um pouco de mentira.
— Estou podando árvores.
— Olha, saiu de caçador de coisas sobrenaturais para podador de árvores de doce, parabéns você ganhou o prêmio de fodido do ano — Me assustei com suas palavras, uma em específico. Que criança falaria isso? Olho rapidamente para quem estava falando e vejo a garota que vi na noite passada.
Ela usava um moletom turquesa, que vinha até quase seu joelhos, um short quase invisível, apenas para não mostrar suas roupas íntimas, uma meia até o joelho listrada e seus tênis preto com cadarços arco íris. Seu cabelo era sedoso, estava solto e com vários acessórios de doces. Suas bochechas eram rosadas e seus olhos brilhavam mais do que a medalha que estava em cima da árvore. Mesmo com essas características, definitivamente não era uma criança.
— Você é o cara que estava me olhando na noite passada.
— E você é a garota que roubou a lata de tinta dos corredores.
— Você viu? Olha garanto que não fiz por mal.
— Claro, nenhum ladrão faz por mal.
— Como faço para para apagar sua memória? — Ela pergunta para si mesma.
— Do mesmo jeito que fazer você parar de ser irritante. Não tem como! — Subo mais um galho.
— Se fosse você não segurava aí — Ela diz se sentando em um dos galhos da árvore doce.
— Aé, por que? — Digo e quando seguro no próximo galho, ele some e eu caio de costas no que estava em baixo.
— Faixa dupla. Elas somem quando algo fica sobre ela depois de 2 segundos. Pensei que fosse mais esperto, ah é você que é o irmão garanhão que gosta de pegar as meninas do mortal Kombat.
— Não, não sou. Esse é o Dean, meu irmão mais velho. Você é uma chata sabia.
— Você é uma chata sabia — Ela diz me imitando.
— Infantil.
— Infan... Meu santo docinho, não acredito no que estou vendo — Ela diz olhando para cima — Uma moeda de ouro.
— Não...
— É de quem pegar primeiro — Ela começa a subir rapidamente.
— Há não, ela é minha.
— Pelo que sei seu jogo não tem medalha — Ela consegui passar por mim. Puxo seu pé, mas ela some e aparece no topo da árvore.
— Como?
— Não sabe nada sobre mim, meu bem... — Ela pega a medalha, some novamente e aparece no solo.
— Cuidado, faixa dupla — Ela se vira e eu caio no lago de refrigerante — Aproveite sua experiência gasosa.
Mesmo achando a moça um pouco irritante e infantil, sei que ela não tem culpa de ser assim, está tudo em sua programação e, talvez, seja isso que faça ela ser tão incrível e única.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro