Açúcar

Sim, por favor
Porque não vem colocá-lo em mim?
Estou bem aqui, pois eu preciso
De um pouquinho de amor e simpatia
Sim, você me mostrou um bom amor
Faz tudo ficar bem
Preciso adoçar um pouco a minha vida

Sugar - Marron 5

Continuo analisando sua foto. Ela estava com um sorriso que parecia ter acabo de conquistar o mundo. Também sorri ao ver o quão feliz ela estava.

Sinto sua falta, bebê.

Eu preciso de você. Do seu sorriso, abraços e beijos. Preciso do seu doce.

- Tudo bem, Sam?

- É ela... Ela tá ali, Dean - Digo animado mas ao mesmo tempo confuso.

- Essa é a sua garota?

- Sim - Minhas bochechas ficam quentes com o "Sua garota" - Eu não entendo. Eu preciso entender o que tá acontecendo, Dean.

- Você terá tempo para isso, mas acabei de receber uma ligação da Ártemis do Brendon, eles falaram que temos que ir logo. Analisaram a foto e têm certeza de que é um intoxicating beetle procurando comida para seus filhotes. Se não agirmos logo a corrida açucarada vai desmoronar.

- Como? Não havia nada lá.

- Eles disseram que como lá o açúcar é em alta quantidade os besouros acabaram retardando o processo de procriação, mas que agora eles estão vindo em massa.

- Vamos logo então.

Havíamos nos encontrado com Ártemis, Brendon e alguns soldados da dedetização implacável, depois de conversamos um pouco na conexão de rede, entramos no jogo.

Olhei bem para aquele lugar, ele parecia igual, mas para mim era um vazio imenso em estar ali novamente. Eu precisava ajudá-la, confiei no rei caramelo uma vez, mas como poderia acreditar que ele não ia a machucar. Também precisava descobrir o que estava acontecendo, por que ela estava estampada no fliperama sendo que ela é apenas um bug.

- Pessoal - Dean chama a atenção de todos - eu e meu irmão precisamos resolver uma coisa, se importam em procurará sem nós?

- Tudo bem. Manteremos contato, se virem qualquer coisa nos avisem.

- Pode deixar - Ele diz me tirando dali - Vamos salvar sua garota - Dei um sorriso bobo.

Fomos caminhando pelo lugar de doces, que agora eu já conhecia bem, usando as explicações que S/n havia me dado eu fui sendo meio que um guia turístico de Dean nessa aventura açucarada. Para ele foi fantástico já que estava no paraíso.

- Vai passar mal, Dean - Digo ao ver ele comendo tudo que havia pela frente.

- Não é todo dia que vemos um lugar assim - Ele diz colocando para dentro outro doce, o que me faz rir.

Olho para frente e vejo bubble green-apple, o fiel escudeiro do Rei, dando ordem para outro docinho. Faço sinal para Dean ficar em silêncio. Ela ele quem iria passar informações para nós, seja por bem ou por mal.

- Vejo que está cumprindo bem seu trabalho, green-apple.

- Irmãos Winchester? O que fazem aqui novamente?

- Apenas curiosos para saber de umas coisinhas - Vou me aproximando dele - S/n Vandercandy é um bug, certo?

- Não poderia estar mais certo.

- Então me explique o por que de ela estar na cabine do seu jogo.

- Eu... Eu não sei do que está falando - Em um gesto rápido pego a goma de mascar verde flutuante em mãos.

- É melhor começar a falar, meu irmão ali ama doces e não se importaria em comer você - Entrego o bubble green-apple nas mãos de Dean e ele vai levando-o até a boca.

- Eu falo, eu falo - Ele diz desesperado - S/n era uma corredor, mas o rei caramelo acabou mexendo nas configurações dela a fazendo virar um bug, e a única forma de desfazer isso é ela cruzando a linda de chegada, assim suas programações voltaram fazer parte do jogo.

- Por isso ele não queria que você deixasse-a correr.

- Por que ele fez isso?

- Eu não sei, ele apagou a memória de todos essas são as únicas coisas que eu me lembro.

- Me de a chave da cela dela. AGORA! - Ele rapidamente me entrega.

Antes de ir até o calabouço do castelo, nós ligamos para o brendon e perguntamos sua localização, o lugar onde ele se encontrava era perto de onde eu havia destruído o carro da S/n, então pedimos para ela nos encontrar lá.

- Nossa você fez o carro de gato e sapato - Dean brinca ao analisar a cena.

Meu coração estava apertado e doendo aí ver aquilo tudo de novo, e me lembro de toda a cena dolorosa de S/n chorando aos pés dos destroços do carro. Eu vou consertar tudo, bebê.

- Brendon pode conserta-lo? É importante.

- Tudo bem, Dean já me contou a história.

- Nossa vocês viraram bem amigos mesmo.

- E continuaremos assim até que ela tente roubar minha noiva - Ele brinca e nós rimos.

Retirando seus martelo dourado do bolso, o mesmo que usava para consertar as coisas em seu jogo, ele com um click conserta k carro que eu e "minha garota", como diz o Dean, roubamos. Todos os detalhes estavam lá, inclusive as balas de goma de ela havia colocado.

O caminho até o castelo até que foi bem divertido, eu deixei o Dean dirigir o carro da S/n, desde que ele não estragasse. Até que ele dirigiu bem, não tão bem quanto S/n. Ninguém se compara a ela.

Entramos sorrateiramente no castelo, nos escondendo sempre que ouvimos passos ou conversas, até chegarmos no calabouço.

Assim que achamos sua cela - Não foi difícil, ela era a única prisioneira - Ela chorava no chão e seus lindos cabelos tampavam a visão de seu doce rosto. Pude notar que ela havia hematomas pelo corpo, o que me fez querer tirar ela muito mais rápido de lá.

Chorava compulsivamente no chão gelado da prisão. Meus sonhos foram destruídos por quem eu amava e agora eu estava presa apenas por... Existir.

Mesmo depois de tudo, eu quero que ele estivesse aqui. Rei caramelo deve ter dito algo para ele ter feito aqui. Eu não conseguia acertar o fato de que depois de tudo o que vivemos ele não me amava do mesmo jeito que eu o amava.

Eu ouvi um barulho de chaves, então olhei para a tranca da cela. Meus olhos encharcados de lágrimas não acreditaram quando vi uma figura alta, que eu conhecia muito bem, abrir a cela e olhar com carinho e preocupação para mim.

- Sam? - Sussurro tentando levantar mas falho miseravelmente.

- Calma, eu tô aqui - Ele vem correndo para mim e me ajuda a ficar sentada. Passo as minhas mãos pelo seus rosto, apenas para ter certeza de que não estava sonhando. Era real.

- Você voltou - Lhe dou um forte abraço, usando as poucas forças que tinha.

- Não posso ficar longe de você.

- Eles me machucaram tanto, Sam - Falo em seus braços chorando ainda mais.

- É a última vez que eu encosta um dedo em você, não vou deixar te machucarem.

- Você já disse isso uma vez e não cumpriu.

- A pior coisa que fiz foi ter mentido para você, e eu garanto que isso nunca mais vai acontecer. Tudo o que vivemos foi real e foi foi sim especial para mim.

- Isso quer dizer que você ainda me ama?

- Nunca deixei de te amar - Ele se aproxima do meu rosto e me beija calmamente. Nos separamos ao ouvir um coçar de garanta e só aí percebo que não estávamos sozinhos. Vejo um rapaz mais baixo do que Sam e com os cabelos loiros nos olhar com ternura.

- Quem é? - Pergunto enquanto Sam me ajuda a levantar.

- S/n esse é meu irmão Dean, Dean essa é a S/n.

- Prazer em finalmente conhecer o rapaz mais falado por todas as meninas.

- Então a fofoca já chegou aqui?

- A muito tempo. Quem não te conhece é por que tá morto.

- Já fiz uma visitinha para eles também - Ele se aproxima e estende a mão - Sam falou muito bem de você.

- Digo o mesmo - Aperto sua mão.

- Obrigada por cuidar dele enquanto não estava perto, mas a corrida já vai começar e não queremos que você chegue atrasada.

- Eu queria participar, mas... Meu carro meio que foi destruído.

- Temos uma surpresa, Pequena - Sam diz cobrindo meus olhos com suas mãos. Ele vai me guiando pelo lugar. Deduzi que estamos do lado de fora quando senti o doce cheiro do ar em meu olfato - Eu vou conserta tudo o que eu fiz - Ele sussurra em meu ouvido tirando as mãos dos meus olhos.

- Santo docinho, meu carro! - Vou em direção a ele, que estava novinho em folha - Como fez isso?

- Usando a ferramenta que você usou para mobiliar sua casa.

- O martelo do Brendon? Você roubou?

- Eii eu não sou você! - Rimos. E eu vou direto para ele lhe dar um abraço apertado, seguindo de um longo beijo.