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Dante Bernadi

Estou sentado em uma das poltronas pensando na garota do bar de ontem a noite, não deu para ver muito por causa das luzes, mas aquela garota era incrível.

Não tinha conversado muito com ela, estava falando da aparência, o rosto e o corpo eram sensacionais, e pelo pouco que conversei ela parecia ser uma garota bem inteligente.

Meu pai passa por mim batendo no meu ombro para me acordar e senta na cadeira dele, então abre uma pasta e oferece uma folha para mim.

-O que é isso?- falo distraído.

-É a entrega que você vai ter que pegar amanhã de noite.- ele explica.- Vai ser entregue pelo mar e precisam colocar tudo no caminhão.

-Ok.- ainda estou distraído.

-Dante.- meu pai fica sério.- Você não parece animado.

-Mas estou.- guardo o papel.

-No que você está pensando, filho?- pergunta calmo.

-Eu estava de barmen lá na boate, ontem a noite.- passo a mão pela barba.- E eu vi uma garota.

-Uma garota?- ele parece mais animado.

-Sim, mas não descobri nada que pudesse me dar uma luz, só o primeiro nome.- reviro os olhos.- Ela ficou assustada e foi embora.

-Qual é o nome?- ele pega o celular e sorrio.

-Parece mais interessado que eu.- o observo.

-Você está na idade de casar, Dante.- ele explica.- Seria ótimo para nossa família e o fortalecimento em frente as outras máfias.

-Kate, o nome dela é Kate.- falo e ele começa a digitar.- Ela tem o cabelo escuro e meio ondulado, também tem os olhos azuis claros.

-Vou ver o que posso fazer.- ele me encara.- Se a menina interessou você....

-Obrigado, pai.- me levanto.- Me mande algo se conseguir achar.

-Claro. Addio.- ele parece ocupado.

Meu pai está tentando fazer eu me casar há três anos, já tinha vinte e sete e ainda não tinha encontrado a pessoa que tinha me interessado o bastante. Mas Kate....

Respiro fundo e abro a porta, ouço a risada das crianças e a empregada correndo atrás delas, meu pai casou de novo depois que minha mãe morreu e teve duas meninas.

-Sara!- a empregada grita.- Non andare lassù!

Vejo Sara em cima da varanda de casa e caminho até ela, Sara era a mais danada entre as duas, Liana já era a mais quietinha, mas seguia Sara por onde fosse.

-Ok, desça daí!- pego ela no colo e a coloco no chão.- Já falei para não fazer isso.

-Ah, mas é tão legal!- ela faz bico e os cabelos pretos em cachos balançam.

-Mesmo assim.- olho para a babá já cansada.- Leve elas para comer algo.

-Podemos comer doce?- Liana pergunta fininho.

-Só um pouquinho.- meu celular treme.- Um pouquinho, marmocchi!

Pego meu celular e vou mais para perto da sacada, observo a praia enquanto percebo que a ligação não é de quem esperava, vejo que é Bianca quem está ligando.

"-Você não imagina o que acabou de acontecer!- ela fala alto demais.

-O que?- apoio meu corpo no parapeito.

-Um cara acabou de se matar por que eu e Pietro batemos na porta dele.- Bianca parece surpresa.- A gente nem ia cobrar nada!

-Eles ficam com medo, provavelmente fizeram algo errado.- suspiro massageando a têmpora.- Passa pro Pietro.

-Que?- ele fala com raiva.

-Por que levou Bianca?- pergunto.

-Ela ficou pedindo...

-Não pode levar sua namorada para falar com os fornecedores!- grito.

-Ela se jogou no carro, o que eu podia fazer?- ele pergunta baixo, como se tivesse com medo de falar alto ao lado dela.

-Olha, da próxima vez que ela me ligar dizendo que alguém se matou....

-Bianca precisa começar a ver isso! Ela vai casar comigo, Dante.- ele bufa.

-E é assim que vai deixar ela protegida, levando ela para ver os rostos das pessoas e ser vista por outros?- fico com raiva, se fosse com a minha namorada...- Da próxima vez, Pietro...

-Não vai ter próxima vez.- ele admite.

-Ótimo.- olho para meu pai se aproximando.- Tenho que ir, vejo você mais tarde."

Guardo o celular ele se aproximar com calma e me dar um papel pequeno, vejo o nome de uma cidadezinha no interior, nem sabia que ela existia até agora.

-Foi tudo que consegui.- ele fala baixo.- O que é estranho, normalmente consigo a localização muito fácil.

-Mas nessa cidadezinha...

-Pode ser, mas primeiro você vai pegar minha carga.- ele começa a se afastar.- Onde estão as pequenas?

-Cozinha.- abaixo os olhos para o nome daquela cidadezinha

Guardo o papelzinho dentro do bolso e começo a ir até a saída, checo a arma embaixo do blazer e abro a porta indo até meu carro. O dia vai ser longo.

♧︎︎︎

Dante Bernadi

O frio da noite faz minha respiração doer a cada inspirada profunda, estava esperando o barco com a carga chegar e já estava vendo ele se aproximar.

O cheiro da água era podre por estarmos perto do mercado, meus homens abrem as portas do caminhão enquanto os outros começam a pegar as caixas.

-Bernadi.- um homem mais velho vem na minha direção.- Como estamos?

-Bem até agora.- mexo a cabeça.- Vamos ver se fez tudo certo.

Um dos meus trás uma caixa para mim e pego uma faca, abri lentamente e abro as abas vendo que tem os sacos de droga, parece tudo certo.

Se mais tarde alguém descobrir que tem algo errado, ele vai estar morto muito antes de poder pensar em fugir. Ele sabia que não podia nos enganar.

-Parece certo.- mexo a cabeça e eles levam.

-Você não conversa muito, não?- ele sorri tentando puxar assunto.

-Eu trato os negócios e vou embora.- o encaro.- É o que eu vim fazer.

-Claro, capo.- ele curva a cabeça.

Vou até o carro e entro rapidamente, o caminhão vai na frente enquanto meu motorista começa a dirigir atrás. Não gosto de falar muito com eles, são asquerosos, ainda mais os de droga.

Aquela droga ia para todos os traficantes de Salerno, eles vendiam e davam oitenta porcento dos dinheiro para nós, ficaria impressionado com quantos turistas gostavam da droga daqui.

-Depois que terminamos de escoltar a carga, pode ir, eu vou pegar o meu carro.- falo sério.

-Seu pai sabe disso, Dante?- Bruno pergunta e eu o encaro pelo retrovisor.

-Ele sabe que eu vou alguma hora.- o observo.- O que você tem, hein, Bruno?

-Sou seu segurança, preciso saber onde está o tempo todo...

-Sei me cuidar, mas atualizo você.- encosto meu corpo no assento.

-É uma garota?- ele sorri.

-Meu pai já contou para todos?- pergunto.

-Está até vendo onde vão casar.- Bruno murmura e bufo.- Non preoccuparti. Ele só está animado, você não fica interessado assim desde...

-Eu sei.- o interrompo.- Mas primeiro tenho que encontrá-la e descobrir mais sobre ela...saber sobre ela...

Olho para a janela e penso na noite em que a vi, não consigo parar de imaginar seus olhos azuis me observando com surpresa e medo ao mesmo tempo.

Kate não sabia o que estava por vir, ela provavelmente não tinha ideia do que ia começar a acontecer assim que eu a encontrasse.

Kate iria ser minha.

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