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Casa

Dante Bernadi

Olho cuidadosamente para meu quarto, foi o primeiro quarto que as empregadas limparam, então eu trouxe Kate para cá e estávamos aqui desde que ela tinha dormido no carro.

Sorrio quando vejo ela dormindo encolhida e olho para mais pés apoiados na cama, não queria fazer nada, só ficar olhando Kate segura e bem. Ela estava segura e bem.

Ela consegue se mover e então abre os olhos lentamente, quando ela consegue me achar abre um sorriso para mim. Observo aquele sorrio e percebo que estou sorrindo de volta para ela.

-Deita comigo.- ela pede.

-Tem certeza?- fico preocupado.

-Sim, tenho.- mexe a cabeça.- Preciso de você para me acalmar.

Tiro meus sapatos e me enfio embaixo dos lençóis, fico deitado de frente para ela e observo seu rosto ainda sonolento. Ela só dormiu umas duas horas e parece descansada de tudo.

-O que aconteceu?- ela pergunta.

-Depois de deixar você lá em cima, achei Pietro e Bruno e mandei o segundo para ver você.- acaricio sua bochecha.- Pietro e eu achamos sua avó vasculhando pela casa.

-Você....- ela franze as sobrancelhas.

-Quis deixar ela para você.- passo o dedão por seus lábios.- Está presa e não vai sair de lá.

-Temos que ir agora?- ela me observa atentamente.

-Não, fiore, pode demorar o tempo que for.- beijo sua cabeça.- Mas tem uma festa amanhã.

-Uma festa?- ela sorri.

-Eles disseram que a gente tinha que ter uma festa de casamento.- explico e ela ri.- Então amanhã é nossa festa de casamento.

-Eu gostei.- ela mexe a cabeça.

-Ótimo.- beijo sua testa.

Ela se aproxima lentamente e eu deito de barriga para cima, Kate abraça meu corpo e deita a cabeça no meu peito. Passo o braço por seus ombros e deslizo a outra mão para a sua coxa.

-Estamos em casa.- sussurro.

-Estamos em casa.- ela repete animada.

♧︎︎︎

Kate Bernadi

Caminho até a mesa de jantar e observo a noite estrelada pela janela, vejo as luzes amareladas acesas e vejo aquela casa incrível de novo.

Acho que nunca vi direito como aquela casa era bonita, respiro fundo e Dante aparece da cozinha. Ele então vem na minha direção e afasta meus cabelos para segurar minha nuca.

-Pronta?- pergunta.

-Sim.- assinto.

-Qualquer coisa, é só me avisar.- ele aperta minha nuca e levanto a cabeça para encará-lo.- Qualquer coisa, Kate.

-Ok.- sorrio.

Ele desce a mão até a minha e me puxa para a cozinha, presto bem atenção quando entramos no que parece ser uma dispensa e logo estamos descendo por uma escada que fica atrás de uma estante.

Vai escurecendo e eu só consigo ver por causa das luzes de LED que colocaram aqui embaixo. Percebo que é um tipo de corredor cheio de portas de aço bem pesadas.

Me aproximo mais de Dante e vamos até a última, ele abre e mostra minha avó algemada na mesa e com os cabelos pretos e prateados todos bagunçados.

-Minha netinha.- ela olha para mim e sorri.- Saiba que eu nunca quis fazer isso, eles me forçaram....

-Forçaram você a me drogar?- pergunto.

-Kate....

-Forçaram você a deixar um homem estranho entrar no quarto e quase me estuprar?- levanto as sobrancelhas entrando na sala.- Que tipo de avó é você?

-Deveria ter acabado com a sua mãe quando tinha tempo.- ela me observa com raiva.- Assim evitaria tudo isso, mas achei que ia ser bom ter um filho para me fazer companhia.

-Pessoas como você não podem cuidar de outras pessoas.- apoio minhas mãos na mesa.- Eu fui caçada, obrigada a fazer coisas que nunca tinha feito, tive que dormir com medo...

-Eles vão vir atrás de você, todos eles...

-Estão todos mortos.- Dante fala atrás de mim e minha avó se cala perdendo a credibilidade.- Pegamos eles no meio de uma reunião, não sobrou um.

-Então, você está sozinha.- a observo.

-Kate, por favor, eu sou sua avó...

-E eu era sua neta.- falo com raiva.

Ela arregala os olhos e me ergo, estendo a mão para trás e sinto a arma na minha mão, abaixo a cabeça vendo a arma do meu pai na minha mão. Falei para ele que mataria ela por ele e por minha mãe, mas agora eu mataria ela por mim.

-Kate...

-Você é uma pessoa horrível.- explico apontando a arma para a cabeça dela.- Mas teve uma coisa boa que você fez na vida.- sorrio lentamente.- Ainda sim, não é o bastante.

Puxo o gatilho e a cabeça da minha avó deita para trás enquanto o sangue desce pela sua testa e pinga no chão. Coloco a arma em cima da mesa e respiro aliviada.

-Acabou.- murmuro.

-Acabou, fiore.- Dante fala atrás de mim.- Estamos seguros agora.

-Obrigada, Dante.- consigo achar a mão dele e apertar.- Por tudo.

-Obrigado você, por tudo.- ele beija minha cabeça.

-Vamos jantar?- ergo a cabeça e vejo ele sorrir.

-Sim, Bruno e Pietro estão esperando.- ele começa a me puxar.

-Ah, Bruno e Pietro.- suspiro.- Eles vão demorar a se assumir, não?

-Sim.- Dante assente.- Mas pelo menos estão juntos.

-Mas estão escondidos.- explico.

-Melhor que nada.- ele aperta minha mão.

-A gente ajuda.- ele me observa e sorrio.

Meu coração estava tão mais aliviado agora, achei que fosse me sentir culpada por matar minha avó, mas acho que ela nunca foi minha avó de verdade.

Eu estou tão aliviada que parece até que meus passos são mais leves, Dante me leva para a sala de jantar e vejo Pietro e Bruno conversando do jeito fofo que eles conversam.

-Eu queria fazer um brinde.- Bruno levanta rapidamente com o vinho.

-Você vai fazer o brinde amanhã.- Pietro puxa ele de novo e Bruno senta.- Ele já está bêbado.

-Novidade?- Dante ri e senta na ponta da mesa.

Sento do lado direito dele e observo Bruno na minha frente falando algo que faz Pietro ri, observo os três e percebi que eles são minha família. Achei que meus pais e irmãos fossem minha família.

Mas acho que encontrei uma família para mim, uma família onde não tem segredos e onde cada um cuida de cada um. E, sim, eu estava muito feliz com isso.

♧︎︎︎

Dante Bernadi

-O que a gente faz agora?- Kate pergunta depois de deitarmos.

-O que quiser.- mexo os ombros e olho para baixo.

Vejo a mão dela no meu peito e observo a aliança em seu dedo, deslizo minha mão até a dela e passo meus dedos pela pele macia até a aliança de ouro dela.

-É muita coisa.- ela fala e sorrio.

-Disse que queria ir para faculdade de moda.- falo calmo.

-Já passou o período de inscrição.- ela explica baixo.- E eu ia atrasar quase um ano.

-Melhor começar agora, então.- murmuro e ela levanta o rosto.- Tenho contatos em todos os cantos, você começa na segunda.

-É sério, Dante?- o sorriso dela ilumina seu rosto.

-Muito sério.- afasto seus cabelos e passo o dedão pela sua bochecha.

-Você é um marido excelente, sabia?- ela sobe em cima de mim beijando meus lábios.- Muito, muito bom.

-Gostei desse agradecimento.- sorrio quando ela beija meu pescoço.

-É meu sonho.- ela afasta e me observa.- Obrigada, de verdade.

-Pare de dizer obrigada.- viro a gente e fico em cima.- Tudo que eu der para você é como um agradecimento por ficar comigo ou me fazer feliz, então deveria dizer de nada.

-Eu amo você, Dante.- ela sussurra me observando e seus olhos brilham.

-Eu também amo você, fiore.- começo a descer os beijos e ela ri.- Amo muito, muito, muito...

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