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🌺Capítulo 6 - Ligações perigosas - Parte 1 🌺

__ Fico feliz que finalmente tenha saído do quarto, senhorita Adrielle. Não pode ficar o dia todo trancada. Precisa respirar ar puro.__ Aiyra comenta enquanto faz uma pequena trança lateral em meu cabelo.

Estamos em um dos jardins internos do palácio. Acredito que a intenção foi reproduzir um pequeno oásis no local. Há pequenas palmeiras, folhagens e flores em vasos por toda a parte. Uma tela no teto protege o ambiente dos raios solares deixando o clima mais agradável.

__ Me chame só de Adrielle, Aiyra, por favor. Esse negócio de senhorita é chato e ultrapassado. E não saí do quarto antes, porque seu "bondoso" Sultão ontem me escorraçou do jantar feito um verme. Ordenou que eu permanecesse lá enquanto investiga o que aconteceu. Ficou óbvio que não acredita em minha versão.

__ Nosso Sultão é um homem justo. Quer apenas ter certeza do que aconteceu antes de tomar qualquer decisão.

É impressionante como ela o idolatra.

__ Não me importo se acredita ou não em mim. Só quero ir embora logo desse lugar.

__ Por que odeia tanto estar conosco?__ Aiyra me lança um olhar ofendido.

__ Não me leve a mal, Aiyra. Não tenho nada contra você, seu povo e o palácio. __ Seguro sua mão. __ A questão é que este não é o meu lugar. Tenho uma casa, família e emprego. Além do mais fui trazida para cá contra a minha vontade. Isso é crime sabia?

__ Sinto muito.__ Aiyra abaixa a cabeça. __ Sentirei sua falta quando partir. As pessoas não costumam conversar muito comigo no Palácio.

__ Por que isso?__ Franzo a testa.

__ Não sei o que fiz.__ A garota ergue os ombros.__ As outras apenas me desprezam.

Me pergunto se as outras não sentem ciúmes de Aiyra por ser jovem e bonita.

__ Aiyra, tire-me uma dúvida...__ Desço da fonte onde estava sentada e caminho pelo jardim.__ Existe um aparelho de telefone no Palácio?

__ Claro! Fica no escritório do Sultão. __ Aiyra responde distraída enquanto serve o suco de uma jarra em dois copos.

__ Poderia me mostrar onde fica?

A garota ergue a cabeça alerta.

__ O que está pensando em fazer, senhorita?__ Sacode a cabeça. __Quer dizer, Adrielle.

__ Nada demais! Apenas uma ligação para minha irmã. Estou sumida há três dias, Aiyra. Quando não apareci para a sessão de fotos, minha agente deve ter ligado para minha irmã. A essas alturas Abigail deve ter surtado e acionado até a Interpol para me achar.

__ Não acha mais fácil pedir ao nosso Sultão autorização para entrar no escritório e usar o telefone?

__ Não acho, não. Seu Sultão não foi nada educado e compreensivo comigo ontem. Talvez reserve para poucos esse lado gentil que tanto fala.

__ Por favor Adrielle, tenha paciência e espere uma posição do Sultão.

__ Aiyra, só precisa me dizer onde fica. Prometo que não envolverei seu nome se for pega. Mas se não quiser me ajudar também entenderei. Encontrarei sozinha.

Aiyra me observa com expressão preocupada. Suspira pesado e me entrega um dos copos com uma limonada gelada.

__ Fica na ala oeste do palácio. Ao lado da biblioteca. Pegue o corredor oeste. É a terceira porta à direita.__ Aiyra quase sussurra.

Seguro seu rosto e beijo sua face deixando a garota atordoada.

__ Você é uma ótima amiga, Aiyra.__ Bebo a limonada com vontade.

__ Senhorita Adrielle, só tome cuidado, por amor a Allah!

__ Deixe comigo.__ Pisco um olho e começo a arquitetar um plano...

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Após o jantar, desejo uma boa noite à Aiyra como de costume. Vou para meu quarto. O plano é esperar que todos se recolham em seus aposentos e o movimento no Palácio diminua. Acabo cochilando entre as almofadas coloridas. Acordo sobressaltada. O único movimento no cômodo são as cortinas tremulando com a brisa fria que vem do deserto.

Levanto, visto uma capa de seda sobre a camisola. Abro com cautela a porta dupla do quarto. Não há sinal dos seguranças no salão. Cubro a cabeça com o capuz de tecido fino e me esgueiro pelas sombras.

Tenho certeza que Khan e os funcionários do palácio estão dormindo por já ser madrugada. Porém tenho consciência de que deve haver soldados em sentinela a noite inteira, por isso caminho devagar e atenta a qualquer movimento.

Finalmente alcanço a ala oeste. Desço um pequeno lance de escada e entro no longo corredor que me levará ao escritório do Sultão.

Suspiro satisfeita.

Não foi tão difícil como imaginei!

A parede voltada para o lado oeste é inteiramente decorada com vitrais coloridos. Me deslumbro com a beleza das cores e dos desenhos projetados no chão pela luz que vem de fora. Movimento os braços e sorrio com o colorido em meu corpo. A longa camisola branca fica parecida com uma obra de arte em mosaicos.

Ouço um farfalhar que pode estar vindo de qualquer lado do corredor. Corro e me escondo entre um dos vãos da parede. Espero, mas ninguém aparece e não ouço mais nada. Saio do esconderijo e sigo mais cuidadosa pelo corredor.

Na certa foi uma das aves que vivem no jardim do palácio ou alguma cortina sacudindo com a ventania que se formou fora.

Passo pela porta que deve ser a biblioteca e me dirijo a próxima, que segundo Aiyra é o escritório de Khan. Testo a maçaneta. Um sorriso de satisfação se forma em meu rosto quando a porta desliza.

O cômodo está vazio como o esperado. Entro, fecho a porta e circulo pelo escritório luxuoso iluminado por uma luz âmbar que vem de um lustre de cristais pendendo do teto. Como nos outros ambientes do palácio, prevalecem as cores douradas, vermelhas e vários tons amadeirados. As paredes são cobertas por livros. O chão é do mesmo piso vitrificado. Somente no centro do cômodo há um tapete tipo persa abrigando uma grande mesa de madeira nobre. A cadeira é no mesmo estilo imperial.

Sinto-me desconfortável ao invadir um ambiente tão pessoal como esse, mas preciso avisar Abigail que estou bem. Caminho até a mesa onde repousa um aparelho telefônico antigo e luxuoso.

Nossa, parece que estou em uma daquelas excursões do colégio. Sinto-me em um museu. Inacreditável que exista gente que ainda vive assim ostentando tanto luxo e antiguidades.

De costas para a porta e pronta para cumprir meu objetivo, estendo a mão para o aparelho quando um aroma adocicado invade minhas narinas. Uma mistura almiscarada e envolvente. Meu braço congela no ar quando a voz áspera alcança meus ouvidos.

__ Sabia que pretendia aprontar alguma coisa quando a vi dançando sozinha no corredor...

Todos os pelos de meu corpo se arrepiam como se a voz dele arranhasse minha pele.

Giro o corpo devagar.

__ O que quer em meu escritório, Adrielle? __ Ele entra no cômodo e sua presença parece ocupar todo o ambiente.

__ Apenas usar o telefone...__ Minha voz sai arfante.

Sinto-me sufocar.

O que está havendo comigo?

__ Ia ligar para quem?__ Avança mais do que acho seguro.

__ Minha irmã. Preciso avisá-la que estou bem e que estarei de volta logo.

Khan para a minha frente e me observa com seu olhar intenso. Noto que tem os cabelos úmidos como de quem acabou de sair do banho e usa uma túnica longa preta por cima da calça jeans. Está descalço.

Será está vindo de uma noite de orgias com suas concubinas?

__ Não acha que teria sido mais digno se me pedisse para usar o telefone do que ficar se esgueirando pelo palácio feito uma cobra?__ Khan se aproxima mais deixando-me completamente constrangida com seu olhar insistente.

__ Por- por favor, afaste-se um pouco.__ Ergo a mão e tento empurrar seu peito.

Nossos olhos se encontram após o toque. Khan tem o olhar cor de safira vidrado. Certamente os meus estão arregalados. Minha mão parece queimar e eu começo a transpirar.

__ Desculpe. __ Abaixo a mão apressada.

__ Está se sentindo bem, Adrielle? __ Tomba a cabeça de lado daquele jeito assustador.

__ Não. Acho que tenho alergia a esse seu perfume.__ Desvio o olhar.__ O que é isso que está usando? Algum tipo de erva alucinógena?

Khan me analisa ainda por alguns segundos. Logo depois noto um dos cantos de seus lábios se erguer de forma quase imperceptível. Dá dois passos para trás.

__ Faça sua ligação. Mas não espere que eu saia de meu escritório...

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Khan

Adrielle

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